315 reviews liked by TheBILEU


Caramba, que jogo perfeito. De verdade, esse jogo conseguiu me impressionar de um jeito que nem sei como explicar. No começo parecia apenas um jogo bom, mas conforme eu avançava e entrava no mundo do jogo, sentindo a imersão que ele passa, descobri que ele não é um simples jogo. A história desse jogo é tão bem contada, e o mais impressionante é que ele consegue fazer você entender tudo sem dizer absolutamente nada, ele só te joga ali para você mesmo descobrir, entender e se virar. Os gráficos são maravilhosos, um salto enorme do primeiro jogo. E a trilha sonora desse jogo é uma das melhores que já ouvi em toda a minha vida, passa um ar tão bom e conforta de um jeito maravilhoso, dando ainda mais emoção a gameplay. As mecânicas dos dois personagens são incríveis, ao longo do tempo me apeguei muito a eles, me preocupando e torcendo para que de tudo certo. O final... muito surpreendente e inesperado, achei maravilhoso esse plot twist, oque me fez amar ainda mais esse jogo. Com certeza um dos melhores jogos que já joguei em toda a minha vida. De verdade, não pense duas vezes em jogar essa obra prima, só jogue e aproveite!

Nossa, esse jogo é surpreendente. Para ser bem sincero, eu sempre tive vontade de joga-lo, porém acho que cometi um erro, que acabou afetando um pouco minha experiência. Como ultimamente estou gostando muito de jogar jogos mais pesados ou de terror em si, recentemente criei coragem para jogar Outlast, e com muitos sustos e após sentir muito medo, consegui zera-lo, não somente o jogo, como sua DLC. Só que o problema foi que eu joguei Little Nightmares após Outlast, oque ocasionou em esse jogo não me assustar, nem me passar medo em hora nenhuma, eu simplesmente jogava e admirava, como um jogo normal, só que macabro. Isso não tornou o jogo ruim, porém poderia ser melhor, ainda assim achei o jogo bem macabro e interessante. Me diverti bastante enquanto jogava, ele também terminou mais rápido do que eu esperava. Uma coisa que eu achei muito daora foi o final, achei incrível as últimas cenas. Fizeram um ótimo jogo, se tiver a oportunidade, eu recomendo!

O primeiro minuto é interessante, eu pensei que haviam resolvido o meu maior incômodo com o primeiro jogo: A câmera.

Outro minuto depois eu entro no combate e a câmera se posiciona de maneira absurda quase me tirando da tela.

Depois começo a ter lapsos de memória da primeira vez que joguei, como o fato de ficar 1 minuto apertando o botão de atirar em um inimigo que nem estou vendo, ou de ficar mais 5 minutos apertando o botão de atirar contra um helicóptero (umas 5 vezes na mesma fase)

Aí o jogo finalmente Crashou

Eu dei boa nota para Hellblade II , você não... Não, nós não somos iguais.


Eu considero o primeiro um 10/10. Jogos indies têm liberdade pra arriscar algo fora do ordinário e às vezes dá muito certo. O gameplay é simples, o restante não. Senua é uma das personagens mais complexas e interessantes aí fora. Se aprofundar nos traumas e seu passado enquanto lidamos com a esquizofrenia é melancólico, perturbador e artisticamente impecável. Mas o que me fez apaixonar foi a imersão na mitologia nórdica. As pedras da Sabedoria, o trabalho audiovisual e as boss fights... NENHUM jogo faz melhor que ele nesse aspecto, só vi algo semelhante na série Vikings. Aulas.

Falando da continuação, é o game mais bonito que já joguei. A qualidade técnica subiu e mantiveram muito das coisas que o tornam único (nem tudo). Ainda assim vai desagradar muita gente. Brincadeiras à parte no começo do review, eu entendo e vou explicar:

A decisão criativa de deixar tudo cinematográfico combina perfeitamente com a franquia e é bem executado. Algo que me incomoda em games com a mesma proposta é aquele engessamento na transição gameplay-cinemática. Aqui tudo flui de forma muito natural e imperceptível, inclusive no combate. Fizeram algo bem absurdo, cada recorte é lindo e realmente lembra um filme de alto orçamento (não estou falando de Marvel, e sim algo com identidade: Denis Villeneuve, Christopher Nolan... CINEMA senhores).

Isso tem um preço. É ainda mais linear, mais curto, tem menos combate, inimigos, momentos frenéticos... 80% você caminha, conversa ou simplesmente assiste o que o enredo propõe. A sensação é de estar no banco passageiro, não no volante. Isso incomoda? Me incomodou um pouco, mas por outras razões, particularmente não tenho problema com walking simulator se bem trabalhado, e a Ninja Theory sempre foi honesta pra onde iria com Senua’s Saga, achei ingenuidade da galera esperar coisa diferente.

Comparando os dois, a trama de ambos funciona muito bem, mas prefiro do primeiro pois vemos o crescimento da protagonista enquanto trava batalhas mais intensas e pessoais contra seus próprios demônios e grandes deuses nórdicos (Surtr, Fenrir, Hela). E tem as Lorestones que traz grandes contos de Loki, Odin, Ragnarok... enquanto aqui temos basicamente a história de Grettir, o desinteressante fora-da-lei.

Os “puzzles” (podemos chamá-los disso?) me incomodaram. Apesar de simples, eram criativos e tinham contexto, você resolvia enxergando o mundo por uma perspectiva diferente, resolvia como Senua enxergava o mundo. Além de ser uma sacada genial, era desafiador e satisfatório. Até voltaram com essa mecânica, mas te pegam pelas mãos e guiam direcionando sua câmera e deixando os pontos brilhantes. Você não precisa mais ver por outro ângulo, você pode até ser uma criança de 8 anos que consegue resolver kk.

Apesar de perder um pouco do charme, Hellblade 2 mantém a identidade da franquia e tem alma própria. Ideias criativas que funcionam e, apesar de curto, é uma grande experiência pra quem gostou do título de 2017. Fecha a developer não, tio Phil.

Difícil, em absolutamente todos os aspectos

finalmente zerei depois de ter dropado duas vezes kk. O maior destaque desse jogo, para mim, foi a exploração e a direção de arte. nmrl, os designs dos chefes e dos NPCs são incríveis. A história é bem interessante. O combate é bem satisfatório, com um bom nível de dificuldade. Jogo 10/10.

"𝑺𝒆𝒏𝒖𝒂.... 𝑺𝒆𝒏𝒖𝒂... 𝑺𝑬𝑵𝑼𝑨"

"𝑨𝑯𝑯𝑯𝑯𝑯𝑯𝑯"

"𝑼𝒇𝒇... 𝑰𝒕 𝒘𝒂𝒔 𝒋𝒖𝒔𝒕 𝒂 𝑫𝒓𝒆𝒂𝒎"

Senua's Saga: Hellblade II - Ninja Theory e sua Obra Prima

Cara, eu quero deixar claro uma coisa quando estou escrevendo isso aqui... Ela é baseada apenas em minha experiência com o jogo... Principalmente em minha experiência sendo fã de Cinema, e de Cinematográfia.

Sim eu sou aquele tipo de pessoa que abre o Youtube as vezes apenas pra ver vídeos tipo "This is Cinematography" ou "Cinematography by Christopher Nolan."

Eu gosto de apreciar a beleza que uma câmera pode trazer em uma obra...

E o motivo de eu ter amado Hellblade II é simples... Todo o jogo simula uma câmera de cinema em todos os momentos e conceitos aplicados nele...

E pra mim Isso é Fantástico..

A Cinematografia desse jogo é simplesmente Monumental... E pouco jogos conseguiram fazer isso.

A Parte técnica de Senua's Saga é Monumental, um Monumento mesmo... E devo dizer que, impressionantemente eu não gostei do jogo rodando a mais de 30 fps... Eu sei parece estranho e provavelmente você vai dizer que eu tô passando pano, porém. Eu joguei esse jogo no Pc rodando a caceteticos 150 Fps, e o jogo rodou muito bem...

Mas eu achei simplesmente horrível.

Já tentou assistir a um filme com fps alto ou uma animação a mais de 22? É bizarramente estranho, exatamente pois a obra não foi feita pra rodar daquela forma... E isso acontece aqui em Saga.

Tudo foi estruturado para esse desempenho o que é muito interessante, ao menos pra mim...

Mais tem outros pontos positivos que me fizeram amara
esse jogo... A Narrativa, que por enquanto é disparadamente a melhor do ano pra mim, a atuação da Melina Juerges, que é fantástica, fantástica mesmo. Melhor do que a do primeiro game que já era uma das melhores atuações da história dos jogos... Além de uma atuação específica que eu amei, mas não vou dizer pois seria Spoiler...

Além disso é indispensável citar o Áudio Design... JOGUE DE FONE DE OUVIDO... Apenas isso.

Sim o jogo é curto, não mais que o primeiro, mas isso não me incomodou em nada... Eu não queria que Senua's Saga fosse muito grande, e acredito que as boas 10 horas que passei nele, me deixaram satisfeito, e proporcionaram uma experiência preciso para aquilo que o jogo queria passar.

Também devo dizer que, os Puzzles dos Rostos são impressionantes...
Eu verdadeiramente recomendo assistir essa análise aqui do R4niere, onde ele pega muitos dos aspectos de câmera, e fala sobre partes que eu não poderia nessa análise, pois ficaria muito longo: https://youtu.be/nvXAnCT2Rqc?si=YXmy0l5aQ6K1V34b

No fim das contas, acredito que pra gostar de Hellblade II, é necessário também ter gostado do primeiro jogo, pois eles são parecidos... Mas o que me fez amar o segundo foi a sua Cinematografia simplesmente linda... Uma experiência que vou guardar com carinho... Pois se tornou uma de minhas favoritas.

Pra Senua's Saga: Hellblade II, um fantástico 9.9/10 ou 5/5


"𝑺𝒐..”

"𝑰 𝑻𝒉𝒊𝒏𝒌 𝑾𝒆 𝒈𝒐𝒕 𝒐𝒏𝒆 𝒐𝒇..."

"𝑻𝒉𝒆 𝑩𝒆𝒔𝒕 𝑰𝒏𝒅𝒊𝒆𝒔 𝒆𝒗𝒆𝒓 𝒎𝒂𝒅𝒆 𝒉𝒆𝒓𝒆..."

Animal Well: Um Monumento em forma de Jogo

Cara... Eu tenho muitas dificuldades em descrever esse jogo... Mas assim eu não vou dar nenhum spoiler dele aqui, pois acho que ele deve ser experienciado por você em primeira mão.

Então se você não jogou Animal Well, vá e jogue tendo o mínimo de conhecimento prévio sobre ele... Vai valer a pena...

Animal Well é um jogo que muitos vão considerar ser um Metroidvania... E de fato em sua base, no seu game design, ele pode ser descrito como um... Porém a algo que o diferencia dos outro... Algo que eu acho que jogos como The Last Case of Benedict Fox deveriam ter levado a frente...

Ele não tem nenhum combate.

E para essa experiência, para essa construção, isso é magnífico... O jogo em só foi feito apenas por uma pessoa, Billy Basso, que não apenas fez todo seu design, como também sua pixel art, trilha sonora e design de som...

E deixa eu afirmar... Tudos esses elementos acima citados, são MONUMENTAIS, principalmente para oq Animal Well se propõem a ser. Embora sua pixel art realmente seja simples.

Ele é um jogo de puzzles e exploração, na qual você vai progredindo no seu tempo, e principalmente diante do que você quer explorar... E tudo é extremamente bem feito.

Eu mais do que entendo as pessoas que dizem que esse aqui é um dos se não o melhor Metroidvania de todos os tempos. Ele tem muitas coisas que levam a isso.

Porém eu devo dizer que ele ainda não é o meu favorito... Acho que Aria of Sorrow, Symphony, Order of Ecclesia, e o próprio Hollow Knight ainda estão acima dele...

Mas isso não tira o mérito de um trabalho primoroso de um jogo fantástico, feito por uma única pessoa...

Para Animal Well, um fantástico 9.7/10 ou 5/5... Se tiver chance jogue, você não vai se arrepender.

Angustiante e esquisito.

Tudo parece fora de lugar nesse mundo, gritos na rua, estruturas impossíveis, uma praga consciente e costumes bizarros e inflexíveis. É com essa ambientação que é criado uma das melhores experiências opressivas que eu já presenciei em vídeo game.

De bandidos e maníacos até inocentes infectados, tudo joga contra você, dados são jogados brincando com a vida aqueles que você se importa e dependendo da sua atenção no momento ou da sua administração de recursos não existe nada que você possa fazer. E se não bastasse, o próprio tempo parece se manifestar ativamente contra você, forçando os dias passarem mais rápido e tirando completamente qualquer planinho raso e minúsculo que você tenha naquele dia.

Eu gosto de vídeo game, jogos, brinquedos digitais e utilizo eles como brincava com meus antigos brinquedos. Desmontando, batendo, jogando, fazendo roleplay, desdobrando o máximo que posso pra satisfazer minha curiosidade e gerar diversão. Pathologic 2 não quer isso, é uma peça muito bem regrada e dirigida, nos meus primeiros dias (in game) eu menosprezei essa ideia e paguei caro. Esse jogo habilmente emula bem o que é um trabalho, seja de ator, seja de médico. Nenhum trabalho que se preze tolera ineficiência. Você é punido por atrapalhar que a peça se desdobre como foi pretendida, você é punido por qualquer gracinha que você queira fazer. "3 bandidos, eu consigo, vou matar" morto e punido. "Vou pular dessa altura pra cortar caminho" morto e devidamente punido. "Vou invadir uma casa sem recurso pra me defender porque eu sou o fodão" 5 pessoas em você, morto e punido.

Metade do meu HP limitado, escassez de recursos e racionalização de alimentos é algo que eu precisei superar durante toda minha gameplay puramente pela arrogância de querer jogar o jogo como se fosse mais um, isto, somado ao ambiente opressivo e os saves muito bem localizados para que você sinta seu progresso sendo desperdiçado não importa o quanto você salve torna o jogo interessante o suficiente. Situações em que você está extremamente confiante e sua arma trava, situações que você está minimamente distraído e a praga aparece na tua frente... É interessante pensar nesse jogo na perspectiva da praga realmente ter consciência, ela brinca com você, ela ativamente parece perceber o mínimo desleixo pra jogar uma nuvem diretamente me cima de você. É um simulador de Osasco depois das 22:00.

Uma das coisas fundamentais desse jogo e que mais te envolvem é a administração de tempo. Todos os dias a cada lugar que você vai você é colocado em uma situação de resolver pequenos quebra cabeças pra proteger quem você gosta. "Como eu vou chegar lá com só isso de comida?" "Se eu farmar planta agora, será que dá tempo de curar o Abutre?" são pensamentos comuns que passaram em diversos momentos diferentes da minha gameplay. Não existe rota que te recompense mais, é tudo jogado ao acaso. Você pode dar o seu melhor e dar o azar daqueles que você tentou proteger acabarem falecendo. Eu confesso que tive mais sorte do que juízo em diversos pontos da minha playthrough, deixei de dar a devida atenção à alguns que no final eu me importava muito e mesmo assim eles sobreviveram. A morte joga dados e você provavelmente vai ser injustiçado.

Eu amei o jogo e não tenho reclamações, tudo que eu deixei de sentir eu sinto que é culpa minha, talvez não culpa, mas coisas que funcionam diferente em mim, tal qual o significado de morte. Mesmo sendo limitado e deixando minha gameplay mais miserável eu não me frustrava, não chegava nem próximo de me irritar ou de pensar, como o Mark Sugere, em desistir. Quando é me oferecido o acordo de tirar as limitações eu não pensei duas vezes em recusar, não é tentador, eu não vejo a morte em videogame como algo vergonhoso, frustrante ou que me incomode. É só algo que tá ali e que é minha culpa na maioria dos casos. Eu senti falta de algum motivo pra preservar a Estirpe além do fato deles serem criaturas mágicas e sobrenaturais, sinceramente, sinto que faltou alguma articulação ou linhas de diálogos que me convençam que eles e os seus costumes valem mais do que tirar as amarras de uma cidade que precisa evoluir e se tornar mais do que eles são, no momento. Eu nem cogitei em momento algum ficar do lado da estirpe, tive pena deles, tive dó, mas só. A decisão já havia sido tomada sem pestanejar.

Enjoei de escrever, mas esse aí são meus sentimentos para com o jogo, isso não é uma review e eu tô escrevendo no completo foda-se, deve ter erros de escrita entre outras coisas, mas senti vontade de falar o que senti com esse jogo.

Veredito: Mario 2D chegou ao ápice aqui.

Existe um motivo muito simples para este jogo ser reverenciado ao infinito e além por qualquer fã de Mario: é porque ele é bom pra cacete. A meu ver não tem nem discussão, nenhum plataforma 2D tradicional supera Super Mario World, e fim de papo. No máximo Super Mario Bros 3 consegue empatar. E olhe lá.

O nível de criatividade e de polimento em TUDO aqui é absurdo. Fases, poderes, inimigos, caminhos alternativos, visuais, músicas, mecânicas, chefes, controles, NADA neste jogo consegue ter um rival à altura em qualquer jogo do tipo. E não foi falta de tentar. Super Mario World é um dos maiores responsáveis por plataformas 2D terem sido o gênero gamístico mais popular do mundo por boa parte dos anos 1990.

Eu tenho muitas e muitas críticas ao Shigeru Miyamoto, o cara consegue ser um babaca de marca maior quando ele quer, mas é inegável o talento, dedicação e competência que ele sempre teve. Não é à toa que ele virou o maior game designer da história, não é a toa que ele está para o videogame pós-Atari assim como Fernando Pessoa está para a poesia portuguesa ou como Milton Santos está para a geografia da virada do milênio. Se Shigeru e Takashi Tezuka não formassem uma dupla tão incrível, é provável que os videogames tal como conhecemos hoje simplesmente não existissem.

Obrigado, Shigeru. Obrigado, Takashi. Obrigado, Koji Kondo e Hideki Konno e todas as outras pessoas envolvidas nesse projeto tão maravilhoso.

Obrigado, Super Mario World. O mundo gamer te saúda.