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Abrir o jogo e me deparar com a frase: "alguns tipos de Pals podem ser montados" me fez ter certeza de que eu não tenho maturidade alguma e estou para sempre preso na quinta série.

Brincadeiras a parte, é assustador o sucesso que Palworld alcançou mesmo tendo sido lançado apenas em early access, os números assustam, chegando a mais de duas milhões de cópias vendidas no primeiro dia e mais de um milhão de jogadores simultâneos.

Mas o que causou tudo isso? Qual o motivo desse grande sucesso?

A resposta parte do gigantesco e até mesmo questionável trabalho de marketing feito desde seu trailer de revelação. Naturalmente, uma premissa de "Pokémon com armas" iria atrair a atenção de todo mundo, e tendo em vista tudo que foi prometido e mostrado, o jogo em si se vende dessa forma, o que pode ou não ter sido um problema.

Posso dizer que faço parte do grupo de pessoas que não esperavam uma jogabilidade tão estruturada em sobrevivência e crafting, praticamente aos moldes de ARK por exemplo, que por sinal são gêneros e um jogo que eu não consigo me prender por muito tempo, mas acabei me surpreendendo.

Acontece que Palworld tem algo que nenhum outro jogo no estilo tem, "pokémons", e a progressão de aprender a construir novos itens que interagem diretamente ou indiretamente com os monstros que você captura pelo mundo, que por sinal são muito bem desenhados, é muito divertida.

Jogar em cooperativo torna a experiência ainda melhor, principalmente se jogado com uma pessoa com a mesma mentalidade que você.

- "Ei, Herbert, olha esse Pal gigantesco."

- "A gente precisa de mais fluido de Pal."

- "Meu Deus! Dá pra fazer carinho no Pal!"

Por estar em early access, era de se esperar que haveriam muitos problemas de desempenho e otimização principalmente, mas o conteúdo presente nesse lançamento é muito positivo pro futuro do jogo. Palworld pode chegar ainda mais longe.

Eu peguei mais de 100 pals diferentes, eu montei nos pals, tirei leite dos pals, peguei ovos dos pals.
Virei o maior pegador de pal do planeta

De acordo com o próprio dicionário Aurélio:

• Genérico:

1 - Relativo a gênero.
2 - Geral.
3 - Vago; indeterminado; comum; abrangente.
4 - Redfall.

Felizmente, não fiz parte do grupo seleto e inigualável de guerreiros resilientes que suportaram a bomba atômica que tinham em mãos quando tentaram jogar Redfall em seu lançamento.

Hoje, posso dizer que o estado do jogo é muito mais agradável. Há uma boa fluidez na jogabilidade e não tive tantos problemas com bugs relevantes.

Sim, vou considerar as frequentes t-poses como alívio cômico.

Mas afinal, vale a pena jogar Redfall?

Por incrível que pareça, existe uma realidade onde a resposta dessa pergunta é positiva.

Basta usar a imaginação. Mentalize no seu subconsciente que Redfall é o melhor jogo eletrônico já feito na história da humanidade, assim como Morbius também é o melhor filme da história do cinema mundial.

Faça isso, mas com companhia de amigos, e sim, dessa forma serão dignos de experienciar uma obra atemporal dotada de genialidade.

Não. Jogue. Redfall. Sozinho.

Meu Cadillac, bi-bi
Quero consertar meu Cadillac.


Tá aí um beat n’ up que me surpreendeu muito positivamente. Sei lá sempre ouvi uma galera falando deste game então decidi dar uma chance e a supresa foi boa:

Cadillacs and Dinosaurs entrega tudo que um bom jogo beat’n up precisa. Sprites lindos, uma fluidez bacana nos golpes e na movimentação, armas legais e um roteiro maluco e divertido digno do nome do jogo.

Fora que o mundo do jogo é muito bom, meio que mistura a era dos monstros com um cenário futurista e quase cyberpunk, onde os personagens andam com um cadilaque por aí. Outra coisa bacana é que os dinossauros que aparecem pelas fases podem ser atacados ou não! A escolha é do jogador e isso pode influenciar nas batalhas.

Pra um game Arcade de 1993 isso daqui envelheceu igual vinho.

PRÓS:
- Armas do jogo divertida.
- Ótima ambientação.

CONTRAS:
- Chefes fáceis demais (Até o Boss final).

pra jogar esse jogo tem que esquecer completamente que life is strange 1 e before the storm existem.
após isso, você está pronto.
o jogo é excelente, mas do jeito dele, ele não se parece e nem tem nada a ver com os antecessores, mas nem por isso é ruim ou menos bom.
até pra mim confesso que não foi tão impactante quanto os outros, mas ainda assim foi um ótimo jogo nota 10, não consigo colocar defeito nele

Prison Break em forma de videojogo?

O enredo do jogo é de longe o maior ponto positivo. O game conta com uma história cheia de mistério, dúvidas e um plot twist final digno de um bom filme (Um filme, você parece estar jogando um filme durante vários momentos).

Agora a gameplay do jogo consegue errar e acertar em alguns momentos. Por exemplo, a mecânica de se separar para passar determinadas fases no stealth ou a mecânica de apertar os botões ao mesmo tempo abrilhantam o Co-Op do jogo. Em contrapartida a mecânica de tiro é cruel de ruim (Inimigos precisam levar mais de um tiro na cabeça pra morrer por exemplo), o mesmo pode se dizer da dirigibilidade do jogo que deixa bastante a desejar.

Outra coisa legal pouco utilizada no jogo são as opções de escolhas em determinadas abordagens de missões. São sempre duas opções: “o jeito do Vincent”, mais tranquilo e “o jeito do Leo”, mais agressivo.

Também vale ressaltar o quão bem feito é o desenvolvimento dos personagens. Você consegue notar cada vez mais as personalidades totalmente opostas dos protagonistas.

SPOILERS A PARTE ZEREI COM MINHA AMIGA E INFELIZMENTE EU ESCOLHI O PROTAGONISTA ERRADO...

PRÓS:

- Ótima narrativa.
- Personagens bem devolvidos.
- Experiência Co-Op legal.

CONTRAS:
- Mecânica de tiro muito ruim.
- Dirigibilidade caótica.


Estava com vontade de jogar um jogo de corrida, e me calhou de experimentar esse. Apesar da história bizarramente ruim e os personagens "tanto faz", a gameplay conseguiu ao menos sanar essa vontade.

Esse jogo seria muito brabo se não tivesse tanto problema, tem ideias muito boas aqui, bem melhores que as do AC Syndicate. Se tivesse 1 ano de desenvolvimento a mais seria um dos melhores acs já feitos

É bom mas não convence.

Crysis consegue ser um FPS diferente. Aqui o personagem utiliza um traje de nanotecnologia capaz de modificar a sua estrutura celular, dando a ele capacidades sobre-humanas. O traje é a grande sacada do jogo, ele que torna a gameplay divertida, variada e diferente de outros games. Com o traje você pode escolher entre ficar mais forte, mais rápido, invisível ou ter uma armadura que aguenta muito dano.

As fases do jogo são grandes e bem legais, todas diferentes umas das outras.

Além disso o jogo envelheceu super bem, os efeitos de luz e sombras enchem os olhos. Outra coisa incrível no game é o quanto o cenário é destruível, sério, TUDO NO JOGO PODE SER TOTALMENTE DESTRUIDO (Casas, arvores, objetos, tudo mesmo).

O ruim é que o jogo sofre pra entregar a narrativa que, até tem um potencial mas parece que simplesmente não convence (E também os personagens não tem um carisma tão alto assim, nem o protagonista que você controla é legal). Sendo assim o jogo não aprofunda nenhum personagem ou relações.

Pensa numa IA difícil hein?! No normal o jogo é hard.

PRÓS
- Física do jogo muito boa (Tudo pode ser destruído).
- Gráficos envelheceram bem.

CONTRAS:
- Narrativa superficial demais.
- Mira meio "dura".

Desbalanceado, como todo FIFA. Okay, é nítida a mudança de movimentação da bola e dos jogadores, realmente mais realista. Mas é absurdo como é muito mais fácil atacar do que defender.
Em contra partida não vejo nenhum "simulador de futebol" que esteja a altura do FIFA.

(Só joguei porque estava na pass, acho ABSURDO o preço desse jogo, principalmente se levarmos em consideração que tem pouquíssimas melhorias gráficas/mudanças)