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GaiBrus commented on GaiBrus's review of Dark Souls: Remastered
@Geno123
nessas férias vou tentar fazer a boa com os jogos... aguarde novidades...

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GaiBrus earned the Replay '14 badge

2 hrs ago



CDX commented on GaiBrus's review of Dark Souls: Remastered
Opa!!!!

Guardando aqui pra ler.

3 hrs ago


4 hrs ago


GaiBrus reviewed Dark Souls: Remastered
Eu, muitas vezes, me pego querendo poder compartilhar minhas experiências pessoais sobre alguma obra, muitas vezes isso é concebido por meio da fala, outras vezes, por meio da escrita, mas, muitas vezes eu sou incapaz de simplesmente começar a dissertar sobre. Você me pergunta: ''é por que é complexa demais?'' e eu até poderia responder que sim, porém, eu, mesmo compreendendo tudo em sua magnitude, não me encontro hábil para poder tecer uma narrativa capaz de transpor aquilo que experimentei.

Dark Souls é um jogo mundialmente conhecido, com jogadores de todas as partes e com inúmeras reviews e opiniões diversas sobre. Mesmo eu querendo muito falar sobre como o jogo é, literalmente, genial e astuto em tantas camadas, ainda acho que seria mais do mesmo.
Então, como prosseguir?
A comunicação entre o escritor e o leitor é algo que eu, genuinamente, me importo bastante. Eu gosto de escrever bastante, não tenho dificuldade nenhuma em sintetizar minhas experiências em palavras e, normalmente, quem está do outro lado me acompanha. Para mim, isso é prioridade.
Mas, com Dark Souls, sempre me pego em um desafio.

Naquele velho reino em ruínas, é onde a jornada se passa, nós somos um cavaleiro. Somos jogados, abruptamente, em um local totalmente desconhecido após o asilo, local este que sempre faríamos o nosso retorno, mas ainda não sabíamos disto. A Firelink Shrine é o ponto de partida, lá, assinamos um contrato com nós mesmos de enfrentar aquele ofensivo mundo. Um reino já em decadência, em destroços, cheio de amargura, tão grande, mas tão vazio, a jornada não é rápida ou muito menos simples.

Nós não temos uma meta desde o início, mas, como jogadores, somos livres para poder explorar nossas possibilidades. Em uma tentativa desesperada de podermos encontrar luz em algum lugar naquele apertado reino.
Um ponto crucial dentro do jogo são as fogueiras, pequenos vestígios de calor que são acesas por nós, os jogadores, entretanto, não fomos os únicos a acendê-las. Essas fogueiras são o savepoint do jogo e é genial o quão absurdo é a sacada delas serem, justamente, o savepoint.

Nós desde o começo somos encaminhados a enfrentar aquele reino extremamente sujo e feroz, começamos do zero e temos que continuar seguindo em frente. Passamos por uma paróquia imensa, em um burgo cheio de mortos-vivos, uma floresta escura e traiçoeira, uma catedral imensa, catacumbas, um inferno e muito mais. E, em todos esses lugares, há uma fogueira, local este, que você, se debatendo completamente, busca conforto e pode se reerguer para continuar enfrentando os desafios daquele reino. Ao sentar ao lado de sua brisa quente, é possível ver inúmeros jogadores descansando e passando por perto dela, eles são como um guia em sua jornada, por meio do caminhar de muitos, você faz o seu próprio caminho. Você é impulsionado por todos eles, todos os que vieram anteriormente a você, agora, fazem parte de você. Cada pedaço daqueles que se foram ou um dia já ousaram trilhar aquele árduo desafio, agora formam o que você é.

Há vezes que você não tem certeza do que está fazendo, você muitas vezes é obrigado a avançar no completo escuro, mesmo se opondo a ideia. Porém, após aquele desafio, há sempre uma fogueira para poder descansar. Mesmo no abismo mais denso, há uma fogueira. A chama nunca pode ser apagada, você deve acender aqueles comburentes reunidos de pequenos destroços. Não ouse em se tornar vazio.

É incrível como a Firelink Shrine passa de um local de início de jornada para a sua própria casa, o seu refúgio. Todos os locais acabam culminando em você retornar na Firelink, isso é mágico.

A grande maioria dos oponentes que você encontra nas áreas que explora, são seres vazios, seres esses que perderam a esperança e sucumbiram a perdição. Eles são um lembrete do que lhe aguardará se não ter determinação.
Essa metáfora do jogo para com a vida é muito precisa e sutilmente encaixada em cada detalhe daquele mundo brilhante. Independentemente da época em que vive, seja escola, seja faculdade, seja trabalho, você terá que enfrentar diversas adversidades no caminho. A temática dark fantasy com uma ambientação hostil é só uma representação que lhe imerge na ideia. Toda uma estética, todo um cenário, toda uma ousadia, enviesando uma construção de mundo hábil, inteligente e inacreditável.

Ao completar tudo que o jogo lhe propõe, chega a ser surreal o caminho que trilhas. Tantas áreas estupidamente emblemáticas, tantos inimigos que apunhalou, tantos bosses que teve que ultrapassar. Foram muitos desafios, foram muitas conquistas. Você encontrou muita gente no meio da jornada e muitos acabaram caindo. Mas você continuou. Você persistiu. Você almejou a vitória e a teve. Assim como outros já tiveram, Gwyn é um boss formidável, mesmo sem um único diálogo, você o conhece tão bem. ''Por quê?'' Oras, você é que nem ele. O escolhido.

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