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Guilherme
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This review contains spoilers

Quando joguei Night in the Woods pela primeira vez, o jogo não me pegou. Mesmo tendo amado diversos aspectos como os visuais, a representação queer e a sensação de rebeldia, que para mim foi presente quase que exclusivamente na adolescência, não consegui terminá-lo. O tempo passou, eu cresci e recentemente decidi parar de postergar esse jogo que vem me assombrando (tal qual o fantasma de Possum Springs) e experienciá-lo de uma vez por todas. E que experiência.
Night in the Woods é sobre reconhecer que o mundo está acabando, mas não aceitá-lo enquanto ainda há algo a se fazer. Se rebelar contra as correntes que levam as coisas ao fim, levantar-se e fazer um posicionamento (que o jogo como obra também faz). Nadar contra o fluxo, quebrar tradições e não aceitar as coisas como elas são em prol ao conservadorismo, visto em peso em Possum Springs e também é razão da existência do culto. Aceitar que, por mais que as coisas estejam no passado, não significa que elas acabaram, apenas mudaram.
A protagonista, Mae, reconhece que todas essas coisas estão acontecendo, mas jamais de forma apática. Ela está sempre em movimento e quebrando coisas: as diversas coisas em seus sonhos, a fornalha da Mrs Miranda, o túmulo do fantasma Little Joe. Tudo. Mae não aceita abandonar as coisas para morrer, ela deixa sua marca em absolutamente tudo e todo o lugar que pode, assim fazendo questão de, além de não ser esquecida, mudar o rumo das coisas pra sempre. Talvez assim ela consiga parar o fim do mundo (ou adiantá-lo).