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Vá para o ponto B, depois ande até o ponto C, volte para o ponto A, após isso, caminhe até o ponto D, logo, ponto E, após isso tudo, retorne pro ponto C e conclua a missão.

(Tem umas 30 missões desse tipo)

All the qualities of this game are shown in the Ice Worm mission. Everything that's good converges there. What a splendid game.

"Perhaps this is hell."
...
...
"Perhaps"?

METAL SONIC CAN >IZUNA DROP<

It's not a lake, it's a ocean

É melhor que o primeiro pois é jogável e não tem aquele level design maligno, apesar da existência do Boobeam trap

VRV is one of the coolest concepts I've ever seen in a videogame

Onirismo mais melancólico de 97

It's not a loop, it's a spiral

This review contains spoilers

Algum dia ainda quero escrever um texto sobre esse jogo, não é todo dia que você encontra algo tão grandioso, grandioso em uma direção de arte absurda, grandioso em quão ambicioso e corajoso ele é por trazer uma história com 5 protagonistas, grandioso em todos os temas que ele toca e aborda, grandioso em criar um combate tão profundo e bem polido e divertido, grandioso na vastidão de possibilidades e objetivos secundários que ele dispõem nas suas várias cidades para o jogador, grandioso em disponibilizar para nós o grande Shrimpnada.

É sério meu caro leitor, o que esse jogo fez e faz até o hoje deveria servir de exemplo para influenciar outros a seguir o mesmo caminho. Porém não estou aqui para trazer um texto complexo e apaixonado sobre Yakuza 5, mas sim contar sobre duas cenas do jogo que me fizeram cair me lágrimas.

A primeira acontece após Baba revelar que estava a mando de alguém para eliminar Saejima, depois de Saejima indagar sobre a relação que os dois possuiam como irmãos de juramento, Baba, confuso, por um momento considera retirar sua própria vida, Saejima então desfere um soco no rosto de Baba para desarmá-lo, logo diz para seu amigo: ''Não importa o quão dura fique a vida, você nunca deve desistir''. O sentimento de ver um personagem, para mim, tão querido, querer por um fim na própria vida, é angustiante, para no momento seguinte, ouvir de um homem que passou pelo pior dos infernos e perdeu anos de sua vida por algo que não havia realmente cometido, que nunca devemos desistir, é emocionante, para dizer o minímo.

O segundo momento que tocou meu coração, acontece depois da luta entre Shinada e Baba, onde Shinada está sentado assistindo à apresentação de Haruka, indagando que aquele era o palco onde os sonhos se concretizavam, quase com lágrimas em seus olhos. Depois disso, Shinada percebe que o estojo onde a arma que Baba havia trazido estava a aberto, Baba confuso mais uma vez, dizia que já era tarde para ele, Shinada desesperado corre para tirar a arma de Baba, a cena fica em câmera lenta e quando o disparo parece ter sido efetuado, uma explosão de fogos no palco também acontece. Por um instante, não sabemos o que aconteceu, até que vemos que a arma não está mais nas mãos de Baba, essa que foi retirada por seus amigos que conviverá na prisão, esses que estavam ali, bem em sua frente, com eles dizendo que ainda haviam pessoas esperando por ele. Uma cena muito linda, mas ainda não acabou. Shinada fica sozinho e começa a pensar sobre qual era seu plano, o que ele faria quando voltasse para casa, seu celular então toca, era Takasugi, ele não havia ligado para discutir sobre dívidas ou empréstimos, mas para dizer que todos estavam sentindo sua falta, Shinada que momentos antes quase havia chorado, agora quebra completamente. Acho que eu e você concordamos em uma coisa, é sempre bom quando alguém se sente acolhido por ter outros por perto.

Poderia citar outros momentos tão incríveis quanto, mas esses foram os dois que com certeza mais me marcaram durante minhas 35 horas de campanha. Obrigado Mestre Nagoshi, por essa série maravilhosa. E um bom Natal para quem estiver lendo.