Rebalanceamento, adição e remoção de golpes, novos personagens, sempre em cima da mesma engine/base.

Nessa época eu sonhava com o avanço dos consoles, pois como PC Gamer patches de atualizações rebalanceando e adicionando pouco conteúdo já eram realidade.

FF4 é um excelente remake com gráficos atualizados que lembra a qualidade do PS1, se aproximando de clássicos como FF7.

O ritmo do jogo funciona muito bem, as mecânicas são bacanas e o roteiro também é bem bacana. Infelizmente perto do final acontece um deslocamento para um lugar onde os inimigos são muito fortes e não há pontos de salvamento próximo, aumentando muito a dificuldade em vista das maratonas de andares das dungeons sem ter como salvar e recuperar rapidamente HP/MP.

Essa parte final me deu uma puta preguiça e acabei abandonando o jogo.

Mais do mesmo, com uma seleção diferente com excelentes músicas e basicamente o mesmo gameplay.

Sofre dos mesmos dissabores da versão anterior, apesar de aprimorar as mecânicas, sem inovar muito.

Se fosse em tempos atuais, seria apenas um DLC com packs de músicas novas.

Mais do mesmo, a fórmula deu. Nova seleção de músicas, mas imutável sensação de mera atualização que hoje é comercializada via DLCs.

Quadribol é o esporte do mundo de Harry Potter que é difícil ver sendo transposto para os videogames.

A tentativa aqui foi bem bacana, e se tivesse seguido com um refinamento periódico das mecânicas poderia vir a se tornar uma boa franquia.

Porém o jogo ficou somente na primeira experiência, e nunca mais vimos jogos dedicados a quadribol.

Meu primeiro jogo no PS2 marcou bastante. A ideia genial e os conceitos se perdem um pouco na exploração e no ritmo do jogo, especialmente em alguns planetas ruins.

Mas a puta criatividade desse jogo sequer existir já é algo absolutamente encantador pra quem é fã da Disney e curte Final Fantasy.

Um excelente início de franquia, com alguns engasgos passíveis de melhoria.

3 anos após o lançamento do sucesso anterior, KH2 vem maior e melhor que seu antecessor, aperfeiçoando todos os quesitos de gameplay, mas trazendo seus próprios engasgos que o impedem de ser um jogo melhor.

Um deles é a inclusão de um jogo em seu entremeio, em outra plataforma, que iniciou toda problemática da continuidade da trama, o que provocou MUITA confusão aos jogadores que não jogaram o Chain of Memories.

Fora isso, KH2 é uma experiência fantástica.

Joguei a primeira fase. Odiei os gráficos, odiei o gameplay. Abandonei.

À primeira vista eu me senti um pouco perdido em Clu Clu Land. A vibe do jogo me lembrou bastante Pac Man, mas em pouco tempo os verbos do jogo se mostraram bem diferentes, criando uma proposta única que me deixou igualmente maravilhado e sobrepujado.

Mecanicamente Clu Clu é impressionante pra um jogo de 1984. Em um mesmo momento, temos de descobrir um padrão oculto de moedas, fugir de monstrinhos espinhosos, enquanto tomamos cuidado com um buraco negro, tudo isso com tempo finito e com um sistema de movimento único.

Uma garra com ativação sustentada permite ao jogador usar pontos de pivotagem para mudar a direção do movimento. É fácil de entender, mas é difícil de dominar de fato. O objetivo de encontrar o padrão secreto lembra um pouco nonogramas como Picross, mas com um gameplay que urge reflexos e habilidade.

Como todo jogo da época, o foco é sobreviver e fazer o maior número de pontos possível. A rotatividade das fases também impede que o jogador decore o padrão, então cada nova partida é uma corrida contra todos os obstáculos de maneira fresca e um tanto sobrepujante em matéria de dificuldade.

Echoes of Time é um RPG de ação sem muita pretensão de enredo, mas seu brilho mesmo reside no multiplayer.

Toda a campanha é jogável em coop. A experiência é bem divertida, apesar de concentrar tudo no host.

Há uma conectividade com o Wii, mas nunca testei.

Guacamelee é divertido em tantos níveis que citar todos é até um desafio. As referências de design são excelentes, os easters eggs são hilários, e mesmo com o gameplay sendo um arremedo de suas inspirações, Guacamelee entrega um jogo divertido, com mecânicas próprias e bastante personalidade.

Dragon Quest V começou bem interessante, como uma história relativamente envolvente e com certo toque emocional.

Mesmo detestando combate em primeira pessoa, especialmente em turnos, consegui me acostumar e avançar bastante no jogo, indo quase até o final.

Perto do final, o escopo se abriu de uma forma que senti pouca motivação de prosseguir, um mal que assola diversos RPGs que vão escalonando pra níveis épicos e nem sempre consegue me manter engajado.

Talvez eu retorne algum dia pra finalizar, mas não me sinto tão a fim de fazê-lo.

Tive o prazer de disputar competitivamente campeonatos de Narutimetto Hiiro, nome original de Ultimate Ninja, primeiro título da franquia que já fazia bonito em sua primeira versão.

Com gameplay bem feito e divertido, utilizando mecânicas de plataforma e troca de arena entre plano frontal e traseiro, Ultimate Ninja deu o primeiro passo em oferecer um dos melhores jogos de platform fighter de sua era.

No ano seguinte ao lançamento do primeiro título, Ultimate Ninja 2 amplia o roster, aperfeiçoa as mecânicas, mas ainda conta com personagens desbalanceados impossíveis de corrigir via updates por conta da época pré-patches dos videogames.

Ainda assim, os campeonatos deram um jeito ao optar por banir os personagens mais quebrados e manter a competitividade, ocasionalmente vencida pelos pequenos deslizes do gameplay, com suas mecânicas baseadas em velocidade e timing que nem sempre eram a melhor ideia pra um embate equilibrado.

Apesar de manter a qualidade dos seus antecessores e ampliar ainda mais o roster de personagens jogáveis, a série entrou no clima "anual", pecando cada vez mais em inovação, apesar de continuar perseguindo suas mecânicas.