Vou falar uma coisa que geralmente eu discordo toda vez que leio, mas, Dordogne é uma história que funcionaria melhor em outra mídia, talvez quadrinhos. Justamente por que a história é bacana, mas tudo que envolve jogar é bem fraco e não acrescenta ao que está sendo narrado.

A nota desse jogo estar 3.3 é só birrinha e flame, não faz sentido.

Um dos Gears já feitos.
A campanha da DLC é muito superior a campanha base.

Jogo belíssimo! Mas tô começando a achar que não gosto de cinematic platformers tipo esse.

INJUSTIÇADO!

Não consegui jogar praticamente nada enquanto estava jogando Weird West, ele prendeu totalmente minha atenção.

Gosto muito da liberdade de abordagens, as consequências das escolhas, o mundo reativo e sistêmico, características essas que são comuns de Immersive Sims (como Dishonored, Deus Ex, Prey, etc).

A história é legal, porém o texto em si é muito bom, os diálogos são maravilhosos, dá vontade de ler tudo. Eu me peguei diversas vezes lendo livros e documentos do jogo simplesmente por que são bons de ler e sempre tem algo a acrescentar no lore ou até mesmo no contexto do que você está fazendo. Alguns documentos fornecem informações sobre locais, criaturas e história que mudam a forma como você joga.

O mundo que eles criaram aqui é muito interessante, e a exploração compensa com o quanto você pode descobrir sobre o mundo. O jogo possui 5 mini-campanhas que se resolvem todas no final, no geral eu gostei da trama de todas, e de todos os personagens envolvidos nelas.

Eu tenho críticas ao jogo, mas é bizarro o quanto elas não importam muito pro fator diversão. Acho que muitos jogadores que gostam de immersive sims passam por isso, por exemplo, Dishonored tem problemas mas ainda assim é muito divertido.

Mas vamos às críticas, um dos os pontos que mais me incomodam no jogo é uma certa facilidade. Tive que aumentar a dificuldade no meio do jogo por que depois de um certo progresso, as soluções se resumem a "vou matar geral mesmo", fica muito fácil virar uma máquina de matar. Acredito até que a forma ideal de jogar é a "Nimpossível".

Ainda quanto às diferentes soluções para as missões, achei os poderes dos personagens meio inúteis, terminei sem usar quase nada. São poderes meio sem graça, e quase não ajudam em situações do jogo que não sejam combate (salvo algumas exceções como ficar invisível na terceira campanha).

O Save Scumming é praticamente uma mecânica do jogo. Porém toda vez que você volta o save em um local, as IAs são resetadas, então já me deparei com situações bizarras onde resetei o save numa situação e quando carreguei todos no local viraram zumbis, totalmente aleatório. Teve uma situação em que eu estava invadindo um local e fui pego, mas mesmo assim salvei, e ao voltar o save um pouco depois, simplesmente todos passaram a me ignorar como invasor.

O jogo é ambicioso e tem muitas possibilidades! Me surpreende muito ver um estúdio pequeno como esse fazendo algo tão grande. Isso reflete em alguns problemas, mas que eu resolvi simplesmente evitando eles, como mapas e encontros casuais repetitivos.

Apesar das leves críticas, o tempo que passei em Weird West foi super divertido, o jogo me fez buscar soluções criativas em vários momentos, e estou animadíssimo pra ver o que mais esse estúdio (de um dos fundadores da Arkane) vai fazer no futuro.

De qualquer forma fico muito feliz em ver que os Immersive Sims não morreram, e que é possível um estúdio indie fazer algo com esse escopo!

-------- CRÍTICA COM LEVE SPOILER AGORA ---------
Por último, acredito que o final poderia ser mais punitivo com certas ações, eu matei mais de 400 pessoas no jogo e não colhi nenhuma consequência disso. Basta responder a pergunta de forma certa e pronto? Podia ter ousado mais.

Acredito que se essa fosse minha primeira experiência com Stanley Parable, eu teria gostado mais.

Acredito que me cansei dessa fórmula depois de fazer quase tudo que era possível fazer no primeiro. E acho que o jogo cai num espiral de piadocas que o deixa bastante previsível com o tempo, perdendo o elemento que o tornava tão especial que é a surpresa.

A história me pegou de surpresa com muito mais profundidade que achei que teria. Mas no geral, achei o jogo bem redondo, bem fechado em si mesmo, gostei da alternância de histórias e como tudo é amarrado no fim.

Do ponto de vista técnico gosto mais dos momentos com o homem adulto, procurar os pontos de dor pelo mapa, resolver pequenos puzzles e conectar um mapa que está quase sempre aberto para ser explorado. Os outros dois pontos de vista me capturaram igualmente pela história mas a gameplay é mais fraquinha e desinteressante.

O PIOR GAME QUE EU JÁ JOGUEI EM TODA MINHA VIDA! <3

Quem da nota alta pra isso aqui nunca jogou outra coisa.

Brincadeiras a parte, sei que talvez eu não seja o público-alvo (por idade) desse jogo, mas já joguei muito jogo infantil excelente.

Pra não dizer que o jogo é inteiramente ruim, ele é bem bonito graficamente.

A estrutura de missões do jogo é ridículo, como alguém disse aqui no Backloggd "parece feito por IA". Busca um item alí pra abrir essa passagem aqui, e assim sucessivamente até o fim do jogo. O combate é porco, feito de qualquer jeito e a câmera semi-fixa é horrível, atrapalha demais.

Por que perdi meu tempo com isso? O jogo dropa conquista por tudo que você faz, respirou ganhou conquista.

Me surpreendi com esse daqui, esperava menos e tive um jogo até que muito bom!

Vou começar pelas qualidades. Que ambientação maravilhosa! Tokyo é muito bem representada no jogo, andar pela cidade é fascinante, o environmental storytelling está em todo lugar! Gostei muito de acompanhar as missões secundárias e procurar os colecionáveis pra conhecer um pouco mais do folclore japonês e as lendas urbanas de Tokyo.

A história principal não é o ponto mais alto do jogo, mas certamente não atrapalha, é bem OK, os personagens são carismáticos o suficiente para me manter atento à trama.

O ponto fraco vem no combate, mas não chega a ser frustrante por que o jogo é super fácil. Mas o controle é horrível, mirar no jogo é bem ruim, tanto que tiveram que colocar uma mira automática para ajudar o jogador. O mapeamento dos botões é bem esquisito também, o mesmo botão (LT/L2) serve para mirar, interagir com objetos, matar em stealth e finalizar inimigos imobilizados, e isso atrapalhava muito o combate, pq você quer fazer uma coisa mas faz outra e isso acontece o tempo todo. Talvez todos esses problemas com o combate sejam zerados ao jogar no PC, mas quem sabe né.

Mais uma daquelas pérolas da geração PS3/360 que foram esquecidas.

O jogo começa meio morno, mas me capturou pela história. Uma experiência que não se estende o suficiente para se tornar cansativa de alguma forma.

História legal, bons personagens, gameplay divertida e final surpreendente!

2020

Talvez o jogo mais sem personalidade que já joguei!

Quando falamos de metroidvânia, algumas coisas são bastante importantes, a movimentação (aqui o jogo acerta, na verdade a mecânica mais interessante do jogo está ao redor disso), os poderes (completamente genéricos) e o level design (atrapalhado, mal conectado, ruim mesmo).

Falta personalidade na história também, a arte é sem graça, a história parece inventada de última hora.

Pelo que vi, parei em 50% e me recuso a gastar mais algum tempo com ele.

Realmente, podiam ter resumido isso aqui dentro do jogo base mesmo, mas é meio chocho...