22 reviews liked by inFlames


Lembro de ter jogado o primeiro um pouco antes de jogar Breath of the Wild e ter ficado feliz de ter jogado nessa ordem, porque BotW me encantou por meses, e falta de liberdade no primeiro Horizon em comparação ao Zelda provavelmente me frustraria.
Dessa vez joguei essa sequência depois de jogar Tears of the Kingdom e estou abandonando o jogo antes dos 50% de progresso segundo o marcador do jogo.
É incrível como aqui há visuais espetaculares, dublagem excelente, captura de movimentos linda e mesmo assim esses personagens não conseguem me cativar mais do que o silêncio bizarro do Link enquanto os outros falam com ele o jogo inteiro. Nada desse enredo me faz querer continuar pra saber o que há por vir.
Após o deslumbre visual passar a cada área descoberta, o combate (muito competente) não consegue sustentar o jogo que é afetado por todo o amontoado de objetivos/missões secundárias que afetam a maioria dos jogos de mundo aberto. Talvez se o jogo fosse mais focado na parte dos combates com as diferentes espécies do jogo, me prenderia mais.

Sei lá, agora toda vez que zero um jogo longo, eu jogo algum joguinho de gato depois...

This review contains spoilers

In each of my subsequent playthroughs of disco elysium, I learn so many new things about this game that I feel like I'm playing it again for the first time. As I've become more and more familiar with the game, the parallels between my home state of West Virginia, and the slums of Martinaise have become clear as day. I realize that the developers were writing this story with the perspective of being born in the pre/post-soviet Baltic states, but both West Virginia and Martinaise are nowhere-ville places that once had a labor history, scarred by a failed uprising (The Battle of Blair Mountain) that was lost long ago, and has since succumbed to the cheap, short term pleasures of capital, and the fervent mental safety that fascism provides. Its these parallels that I think makes this game so important to me. It tears me up that things have come to this, but I also believe that the fight for equality will never stop.

Alan Wake Remastered é um game que de cara me surpreendeu ao me fazer deparar com um survival horror e não um game de terror em si.

Com uma mecânica interessante de mirar através da lanterna que serve também para enfraquecer e vulnerabilizar os inimigos, o combate é bem divertido embora pouco frenético e com um sistema de esquiva meio estranho.

A experiência tem uma ambientação e um suspense muito bom, porém eu não entendi quase nada da história até minhas 5 horas de jogo, o que acredito que faz parte da proposta mas acaba não me deixando tão imerso.

Por fim é um remaster com bem cara de remaster mesmo, pouca melhoria gráfica em relação ao original e a otimização é bem ruim no pc, além de umas narrações que se tratam de comentários óbvios.

Porém o principal motivo que me faz deixar para um futuro próximo é de fato priorizar outros games, por mais que a experiência de Alan Wake me parece curta, não queria rushar o game já que vejo até um potencial e me faria entrar mais de cabeça para o segundo game que eu estou de olho, portanto, prefiro dar horas para jogos mais longos como o Dragons Dogma 2 no momento e até mesmo quero começar o No Rest For The Wicked que vem me chamando atenção.

NOTA: 9,5

Obra de arte. Essa é a palavra que eu escolhi para resumir não só a experiência como a produção desse Final Fantasy 7 Rebirth.

A continuação do Remake amplia os horizontes em relação ao primeiro título em todos os sentidos, o combate, que na minha opinião é um dos senão o melhor da franquia, além de receber novas skills e personagens jogáveis, tem ações e ataques especiais em sinergia, não esquecendo dos novos limites e skill trees para os combatentes.

A progressão do game é um ponto fantástico da Square ao decidir encaixar diferentes eventos engajantes durante a história principal fossem eles a marcha de Cloud e o grupo infiltrados na Shinra em Junon, ou até mesmo a peça Loveless em que eles participam no Gold Saucer que tem seu encerramento com a fantástica apresentação da Aerith na música No Promisses to Keep, causando uma espécie de quebra gelo. Essas Interações por sua vez me animaram a querer buscar a exploração dos eventos secundários do game que também são bem divertidos e variados, como os desafios de combate, simulador contra summons, ninhos de chefes encontrados através da análise de fontes e principalmente os eventos de protoreliquia que trazem mini games como o Fort Condor, peças e armas ou até mesmo o Kings Blood disponível pelas cidades.

Sobre a história, a decisão da criação de multiversos no remake, o diferente destino de Zack e sua participação além da exploração da backstory dos personagens como o Barret, Red e até mesmo a Tifa me deixou muito imerso nela, além da mudança de comportamento do grupo que já era presente no fim do primeiro game e recebe nova atenção devido também á entrada de novos membros.

Levantando um dos tópicos mais polêmicos, FF Rebirth tem uma direção de arte e trilha sonora fantástica, porém, ao apostar no modo desempenho, a falta de nítidez do game e a textura de baixa qualidade é muito presente para que o jogo possa rodar em seus 60 fps, uma att recente parece ter melhorado, antes tarde do que nunca pelo menos.

Mais uma vez direciono críticas para as missões secundárias que acabaram sendo os eventos que eu menos curti, algumas até diferenciam um pouco, contam com histórias do passado dos personagens do grupo e até servem para o sistema de relacionamento com o personagem que poderia ser mais bem explorado também, mas mesmo assim as missões continuam pobres em jogabilidade e bem genéricas ainda.

Por fim, infelizmente Cid e Vincent não são jogáveis na obra e por mais que até faça sentido devido ao momento, diria que pelo conteúdo que o game tem, bastante gameplay ainda poderia esperar por esses 2 icônicos personagens ( Que tal uma dlc do passado de Vincent ao estilo Intermission da Yuffie hein Square?) A propósito, no terceiro game é obrigatório que eles sejam jogáveis.

ATENÇÃO AOS SPOILERS MAIS RELEVANTES AQUI*

Minha maior queixa ao game são dois fatos em que a Square poderia ter dirigido melhor, a reunião entre Zack e Cloud é um momento fantástico e infelizmente além de ser bem breve (pq não o Zack lutar com Cloud e Aerirh depois?) Acaba sendo só mais uma etapa no meio de uma caótica boss fight. Já o momento de maior carga emocional, a maneira que a Square buscou criar mind games nos players com a morte ou possível morte de Aerith não foi tão acertiva, na minha opinião poderia ter trilhado mais próximo ao game original.

Em resumo, que obra fantástica meus amigos, em menos de 1 ano, como fã de Final Fantasy diria que seja esse ou FF XVI, os 2 games sendo bem diferentes me atraem bastante e esbanjam qualidade. Além de Rebirth claramente evidenciar a qualidade da obra orginal de 1997, já que basicamente serão necessários 3 jogos para retratar a grande trama de Cloud e o grupo contra Sephiroth. Recomendo infinitas vezes para fãs da franquia tendo conhecimento da obra original ou não e claramente que tiveram jogado o remake. Não demora muito para o terceiro game não Square por favor, quero para ontem.

Vanillaware rarely disappoints and this entry on their catalog is no different - this is a great strategy / tactics game with beautifully hand-drawn graphics, solid OST and interesting game design choices & feedback loop.

For anyone who haven't played it or want to try a tactics game, this game is a must, a solid entry that scratches the itch left by classics such as FFT and Fire emblem.

This game will keep you hooked for most part of it, however there are a couple of things to note:

Pros:
- Exceptionally beautiful graphics.
- Solid soundtrack, with a few bangers that really stand out.
- Good gameplay loop, you'll be hooked to come back and keep expanding.
- If you enjoy min/maxing equipments and strategies of your units, this game is for you. You'll probably spend more time in menus rather than in-battle (which is a good thing if you like those things, that's why I'm listing it as pro).
- Fully voice acted.
- Interesting character stories and development through rapports and epilogues.
- A LOT of love and affection put in this game through development, you can see on every detail, graphic and decision they made. Which make this stand out as a product in a sea of modern garbage.
- Relatively easy (also a con).
- Solid tutorials.
- Expands on the tactics/strategy formula with a couple of new ideas that are interesting and work well.
- Interesting equipment and accessories which quickly let you experiment with different builds.
- Options to free/absolve or execute a captured enemy leader and recruiting him/her on your side.
- Lots of side quests to expand and improve your choices and characters.
- Creating and combining units, min/maxing them is fun.

Cons:
- Each continent you are required to clear becomes quickly very formulaic, they repeat the same patterns and challenges with different skins. This leaves the game feeling a bit shallow and uninspired. After a couple of hours you already know what to expect from each continent and there are very very few twists along the way.
- The battle system is good but as soon as you get the grasp on how unit combinations work, you rarely "watch" the battles again because there's no real incentive to do so unless you want it for fun or to learn what's going wrong on your strategy/composition.
- The stages are 80% similar with few twists or having the IA surprising you with a different strategy rather than rushing head-on against you. The major stages (related to main quests) are a bit of exception on this.
- Sometimes you'll have to grind materials a bit if you want to liberate every town or complete all bridge-quests. This is not a real issue but the grind becomes old easily.
- The story is not exceptional, it's very basic and straightforward. The game tries to build a intricate politic system and different conflicts but fails to really develop them more than the obvious.
- VERY formulaic in some other aspects rather than the continents as I mentioned before. Examples: many many scenes where a soldier/scout warns the military enemy leader that you are coming and the enemy leader going "heh, I was waiting for this...let them come". Which becomes old and uninspired quickly.
- The normal/hard difficulty aren't that challenging. I haven't played on NG+ though.
- Some units combination suggestions are made through NPC dialogue at the overworld map, however it would be nice to have an in-menu game chart or something simplifying their synergy.
- Enemies and bosses in general don't pose a challenge (with the exception of the final boss and the final battle in the coliseum, which if you know a bit of some mechanics you can cheese through it).
- Pacing drags a bit, Vanillaware's games suffer from this notoriously - you'll always will be tasked to go through a series of probations and things you need to collect which gatekeep you from accessing the big bad. In this sense, this game sometimes feels tiresome and you'll be thinking "Oh God I enjoy this game but I want it to end already".

Great game nonethless, one of the heavy hitters of 2024 if you like jRPGs.

This game should be classified as an addictive substance.

Um Soulslike 2D bem competente, com um bom combate e exploração. Com uma direção de arte muito bonita, toda feita a mão e uma trilha sonara simples mas que cumpre o seu papel. Só não espere muita complexidade ao longo do jogo.

Comprei A Short Hike numa promoção junto com outros jogos e deixei ele no meu backlog esperando o momento certo para começa-lo.

E esse momento foi o feriado de Páscoa em que estava precisando de um joguinho leve que me transportasse para um local sem as preocupações e o stress do cotidiano.

A aventura se passa numa ilha com exploração livre em que encarnamos a Claire, uma pássaro azul, e o objetivo principal é chegar até o Pico do Gavião.

Porém o importante aqui não é o final e sim a jornada. Durante todo o caminho encontramos uma porção de personagens com linhas de diálogos divertidas que nos desafiam a concluir pequenas missões e nos recompensam com itens que nos auxiliam nessa jornada.

As missões vão desde encontrar tesouros escondidos, pescar e encontrar itens perdidos até jogar "gravetobol" na praia hahahaha

Uma das minhas partes preferidas com certeza foi a possibilidade de pilotar um barquinho e poder navegar por toda ilha! Aliás como eu queria que tivesse isso em Animal Crossing, quem sabe no próximo! 🙏🏻

Esses personagens são tão carismáticos que é impossível não se envolver com eles e buscar uma forma de ajudá-los. Um destaque aqui para a localização em português que está uma delícia!

Outro grande ponto alto do jogo é a trilha sonora que acalma a cabeça haha e te deixa imerso nesse mundinho durante toda a aventura!

Se também estiver precisando relaxar e escapar um pouco dos problemas da vida essa é uma ótima escolha!

NOTA: 8,5

Prince of Persia The Lost Crown é um excelente metroidvania, com uma jogabilidade de ótimo ritmo e bons visuais, o jogo oferece um combate bem interessante a base de combos e os especiais de athra, além de confrontos de qualidade contra chefes, tendo ótimas cenas de ação. Como as de utilizar parry quando um inimigo ou chefe ataca com seu especial.

O progresso do game conta com skills não tão convencionais para o gênero no seu início e me surpreendeu bastante ao progredir e explorar o quão bem o jogo utiliza elas, tanto para puzzles quanto para encontrar segredos e tesouros. Ao introduzir o double jump já na metade para o fim, os trechos de plataforma se tornam desafiadores, assim como a dificuldade difícil também tornou alguns confrontos mais marcantes.

Sua história é bem cativante também ao envolver uma certa distorção do espaço-tempo no Monte Qaf e tem uma revelação bem interessante próximo do fim que até sugere que o final do game não concluiu 100% dela.

Sobre as críticas, o game tem uma quantidade exagerada de árvores que servem como checkpoints e muito próximas umas das outras, tem muitos itens colecionáveis que poderiam ser substituídos por itens que influenciassem na gameplay e muito do contexto do jogo é escondido ou descrito em caixas de texto que poderiam ser mais cativantes se fossem cutscenes, algo que o jogo não tem muito de fato.

Sobre os inimigos e os mapas em geral, a variedade do primeiro é baixa principalmente por mapa e eles também não tem tanta vida, mesmo próximo do fim. Já o segundo conta com alguns trechos lockados aonde waves de inimigos surgem porém elas são muito curtas e mau aparecem. Além de alguns trechos desnecessários aonde não se tem nem inimigos e nem obstáculos.

Por fim, adquirindo o game pela Epic, tive algumas dores de cabeça com o salvamento em nuvem não funcionar e ter que reiniciar o pc para que meu save aparecesse, entrei em choque primeiro e depois me acostumei.

Visitei pela primeira vez a franquia e curti muito o jogo, já tendo jogado ótimos metroidvanias esse ano, claramente esse Prince of Persia é mais um fora de série, agora espero por uma DLC ou quem sabe uma continuação mesmo para a conclusão da história que de fato ficou meio que em aberto, recomendo demais! Um acerto da Ubisoft depois de alguns tiros no escuro.