Logo de cara, a história desse jogo é a mais genérica possível, e eles desperdiçam a única personagem minimamente interessante logo na reta final da trama. Dito isso, Just Cause nunca foi uma franquia conhecida por ter uma boa narrativa e sim pelo seu aspecto sandbox, e nisso esse jogo manda bem demais. É muito legal explorar o mundo, sair destruindo várias bases e ver a resistência rebelde ganhar mais força ao longo do game. As expansões do jogo são muito legais, e a wingsuit da DLC é uma das melhores adições que já vi, porque ela melhora demais a travessia pelo mapa. Com certeza a coisa mais frustrante, porém, é a física de tudo nesse jogo: veículos, equipamentos, inimigos, tudo reage muito estranho a qualquer ação do Rico, e isso me incomodou um pouco. No mais, um jogo bem divertido e descontraído.

Apesar de manter todo o carisma do primeiro jogo (nada como fazer café ou conversar com alguém ouvindo um bom lo-fi) e apresentar umas mecânicas novas interessantes, essa sequência não me cativou tanto quanto eu gostaria. Apesar de gostar dos personagens novos eu senti uma falta de conexão com a maioria deles, como se alguns dos plots não ornassem — dito isso, a história do Lucas e da Riona foi bem legal de acompanhar. Além disso, os replays necessários para alcançar 100% do jogo ficam um pouco cansativos nas últimas horas, mas a função de avançar rápido pelos diálogos ameniza um pouco isso. No geral, é uma sequência boa, mas que não melhora muito o que o primeiro jogo teve a oferecer.