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Persona 5 se inicia de modo bem sagaz, com o palácio mais bonito do jogo, uma música incrível, sua arte maravilhosa, uma introdução impecável, elevando absurdamente as expectativas, quando eu vi que a opção de conversar com os demônios tinham voltado então, senti como se estivesse sendo homenageado por acompanhar a franquia.

Talvez esse início e o marketing do jogo faça parecer um jogo de altíssimo orçamento, gameplay muito bem construída, mas impressionantemente é o oposto, o jogo é bem simples mas quer ser complexo, diversas opções nas batalhas que são bem mal executadas e bem inúteis as vezes, tipo o sistema de tiro que é completamente inútil, assim como o sistema de stealth, que é mais um empecilho do que uma mecânica legal, os controles são os piores da franquia, é difícil se esgueirar entre os objetos, e se você for pego, você pode fugir, mas o inimigo spawna na sua frente, e mesmo se você matar ele vai aparecer novamente bem rápido, tornando as batalhas absurdamente enjoativas muito rapidamente, sem contar nos palácios desnecessariamente grandes que mais incomodam do que entretém, lá pra reta final do jogo coloquei na dificuldade mais fácil porque não aguentava mais ter que pensar com esse jogo, sem tirar o mementos que é uma adição completamente inútil.

Tirando seus problemas técnicos, a história do jogo é contada de modo interessante, mas ainda é bem chata e enrolada, o jogo tem no máximo 20 horas de história mas enrola pra mais de 100, o que torna tudo cansativo já que os social links são bem chatos, pelo menos os que fiz, nenhum personagem desse jogo é tão bom quanto os dos personas mais antigos, ápice do genérico, enquanto o protagonista é o ápice de porta que nos temos, com basicamente 0 personalidade, disparado o pior da franquia.

Embora as músicas mais famosas sejam incríveis, ao passar do tempo parece que acaba o arsenal de música boa e em todas as dungeons só tocam uma musiquinha ultra repetitiva, insuportável.

Sei que só citei defeitos mas é porque pela expectativa, os defeitos ficaram mais evidentes do que as qualidades, porém, o jogo é lindo, maravilhoso, é prazeroso de se olhar, as músicas de fora dos palácios geralmente são maravilhosas, a cidade é viva, cheio de coisas para fazer, que por mais que em grande parte sejam coisas inúteis, é bem interessante.

Os personagens em geral me decepcionaram bastante, mas Akechi e Maruki são destaques incríveis da franquia, bem desenvolvidos e interessantes, chegando a bater de frente até com alguns personagens de jogos anteriores.

Bom, posso dizer também que gosto dos temas do Persona 5, alguns arcos são interessantes, o da Futaba por exemplo, me deixou engajado até o fim, mas não sinto que minhas quase 100 horas investidas foram bem recompensadas.

Em geral esse jogo é ao mesmo tempo que, uma homenagem aos fãs da série, com referências a jogos anteriores, volta de sistemas antigos, também é Persona em seu ápice de ''animeficação'', personagens de anime básico de temporada em que no máximo 4 ou 5 salvam. De qualquer modo, não posso mentir, o arco extra do Royal é bem interessante, mesmo não tendo feito o final verdadeiro, o jogo é divertido, bonito, e realmente é um destaque porém com muitos defeitos desnecessários.



Eu duvido que esse jogo não tenha sido feito com a única intenção de atrair jogadores novos; é de longe o jogo mais básico da franquia. Embora a premissa seja boa, a história em si é bastante fraca. Apesar do vilão ser excelente, a narrativa ao redor dele deixa a desejar. No entanto, ao falar tudo isso, pode parecer que eu odiei o jogo, mas, pelo contrário, eu amei.

Mesmo que haja uma diferença enorme em relação aos três primeiros jogos nos temas abordados, na atmosfera e na profundidade dos personagens, essa mudança não é ruim. Os personagens estão no auge do carisma, e é impossível terminar o jogo sem sentir saudades de Yosuke, Naoto e Kanji. Sério, nunca vi um elenco tão divertido, digno de um anime slice of life de altíssima qualidade.

As dungeons são as melhores da franquia. Embora eu não goste muito da jogabilidade de Persona em geral, cada dungeon é tematizada com o respectivo personagem e feita de uma maneira fluida, simplesmente as melhores da franquia.

Embora o jogo não aborde temas profundos em geral, fiquei bastante decepcionado com a conclusão das histórias de Naoto e Kanji, temas incríveis que poderiam ter sido explorados de maneira mais aprofundada. No entanto, o que foi apresentado no jogo final não foi ruim, sem contar os motivos do vilão, que também são um tanto bobos.

Persona 4, em geral, foi como dar um passeio no parque depois de ter explorado os lugares mais insalubres de São Paulo. É um jogo bobo, divertido, muito engraçado e que não enrola. Na verdade, o jogo é um dos mais curtos da franquia.

Não tenho muitas coisas para falar sobre esse jogo. Acho que ele é muito bom em sua simplicidade, com músicas lindas e uma estética incrível para 2008. Os personagens estão entre os melhores da série, embora o protagonista tenha se tornado praticamente uma porta, o que incomoda bastante às vezes.

Não é à toa que Persona 4 foi o grande sucesso da Atlus no ocidente e o jogo que introduziu muitos fãs à franquia, inclusive eu. É um jogo lindo, feliz, que, embora esteja distante do habitual da franquia, mantém o carisma que a série sempre teve.

(Joguei esse jogo há muito tempo, mas decidi fazer a review porque estava fazendo da série toda. Então, me perdoem se for meio incompleta.)

This review contains spoilers

A Atlus finalmente conquista seu reconhecimento no ocidente, depois de Persona 1 ter uma das piores adaptações e Persona 2 nem ser cogitado para lançamento fora do Japão. De Sakura Wars a Shenmue, foi a melhor maneira de popularizar uma franquia fadada ao nicho.

Embora eu tenha problemas com o quão "animeficada" a série ficou após o terceiro jogo, acho que em Persona 3 isso não me incomoda tanto, o jogo ainda é bem maduro com seus temas, que continuam tão densos quanto em Persona 2.

Makoto Yuki é um dos melhores protagonistas da série. Embora seja o famoso "protagonista porta", ele é muito bem explorado, e suas relações com os demais personagens são muito boas, constituindo um protagonista com significado, algo que falta nos Personas atuais.

A reflexão "memento mori" é explorada de modo impecável. Tudo é tão previsível, mas tão lento. Desde as primeiras horas, o final do protagonista já é possível de ser previsto. Mesmo assim, o jogo enrola, com prazos enormes para a história progredir e uma torre de 260 andares absurdamente entediante. Tudo é enrolado, e é aí que se encontra a magia do jogo para mim. A morte é previsível, lenta. Vivemos a vida toda com objetivos, mas o final é sempre o mesmo, assim como, no jogo, gastamos 60 horas desenvolvendo relacionamentos, upando os personagens, completando o compendium, subindo o Tartarus. No fim disso tudo, o destino é o mesmo para todos nós.

Todos sabemos que vamos morrer, mas por que mesmo assim sentimos medo? Nos minutos finais do jogo, eu estava quase orando para que o protagonista vivesse. Nunca estamos preparados para a morte, e é justamente esse o ponto do jogo, o que achei particularmente bonito.

Além disso, o jogo é bonito. A jogada de cores foi muito bem executada pela Atlus. As músicas estão no ápice da franquia, e os personagens são muito bons, embora ache alguns Social Links inúteis e alguns personagens do grupo principal meio chatos. Em geral, me entreti bastante.

O reinício definitivo da franquia Persona, seu distanciamento de Shin Megami Tensei, embora triste, foi a decisão certa para a Atlus. Eles estabeleceram um RPG clássico, pesado, melancólico e, com certeza, um dos melhores jogos de sua época.

(Joguei o Persona 3 Reload, porém, muitos aspectos da análise referem-se ao lançamento original. De qualquer modo, a análise serve para ambas as versões.)