I'm not a fan of "yeah bro just play 1k hours and then the game gets good" games and Warframe is no different. Layers and layers of mechanics that are covered by layers and layers of more mechanics. There is simply too much going on in Warframe which is not an inherently bad thing but the presentation makes it overwhelming.

Warframe has the worst "walls" i've experienced in a game. I pretty much was trapped in a cycle of "must complete X quest in order to farm 4000 materials to create Y part that is 12 hours to create so i can forge Z equipment that still need 3 days to finish just to play the next quest" or "farm 20 different types of lootboxes and then open them to get absolutley nothing of value unless you hit the jackpot and get what you actually want. Oh, and for one piece of equipment, you need to hit 4 jackpots, and then, farm a whole bunch of materials and THEN wait 4 MORE days."

I think that the only thing that makes this game bearable is the fact that the market is available and trading is a mechanic in this game. Having a clan, some friends to play, and trading are key if you are trying to enjoy the excellent worldbuilding that Warframe offers.

Warframe has some of the most unique design of not only games but all media, in a very bio mechanic, disgusting (but still aesthetically pleasing!) way. I would say that the story and the visuals keep me playing this game but tbh i'm a minmaxing dumbass that loves theorycrafting and classbuilding, and the mod system scratches that itch.

Warframe, o maior título da Digital Extremes(DE) desenvolvedora que participou da produção de diversas obras importantes como Dark Sector e Bioshock, em seu maior título a DE propõe um Looter Shooter free to play, com uma história envolvente e em permanente construção durante os últimos 11 anos, sendo até hoje um dos principais jogos do gênero.

A obra propõe um Looter Shooter em terceira pessoa onde o jogador assume o papel de jovens que tiveram seus corpos alterados pelo poder do vazio, uma energia cósmica, esses jovens se chamam Tenno e conseguem controlar os exoesqueletos de batalha conhecidos como Warframe. Os Warframes são máquinas de combate inventadas por diferentes facções ou pessoas que exercem certa influência no universo em que o jogo se passa. O objetivo geral da obra é seguir a história principal e desvendar os diferentes problemas e a verdade por trás do passado sombrio do jogador, como segundo objetivo imediato após vivenciar a história está o elemento de colecionáveis no qual o jogador deve colecionar os diferentes itens disponíveis no jogo para aumentar seu ranque de Maestria.

Em relação a história da obra, ela é ambientada no sistema solar junto a todos os planetas conhecidos e alguns que foram povoados através dos avanços tecnológicos, como Europa, a lua de Júpiter, Ceres, Phobos e Seres, esses sendo exoplanetas que tem certa proximidade com nosso sistema. A história atual foca em diversas facções sendo as 3 principais delas os Grineer, uma facção composta por clones que funcionam como um poderio militar, Corpus, sendo uma facção focada em tecnologia de ponta e um capitalismo selvagem fazendo qualquer coisa por alguns créditos, e por último tem-se a facção dos Infestados, uma infecção que toma conta de todos os seres e os transforma em organismos bio modificados extremamente ferozes e descontrolados, ainda se tem a facção mais importante quase extinta chamada Orokin, eles foram serem superiores responsáveis por diversas coisas entre elas pela criação dos primeiros Warframes, pelo desenvolvimento dos Tennos e pelo início dos conflitos na galáxia. O enredo da obra é grande e é dividido em diversas partes ao longo das diferentes expansões que o jogo sofreu, sempre prosseguindo com a história e revelando a verdade desconhecida, junto a isso todo o conteúdo se expande e vai se tornando gigantesco.

A história invariavelmente cria novos conteúdos com diferentes objetivos para serem completados, juntos a eles vem pequenas atualizações com novos Warframes, armas e outros colecionáveis que adicionam um grande conteúdo para ser realizado pelos jogadores, isto leva ao objetivo secundário da obra que é colecionar, pois pela quantidade de conteúdo adicionado o jogador sempre tem coisas novas para colecionar tornando o ciclo algo vicioso. Colecionar é posto junto a ideia de evoluir o ranque de maestria, pois o nível do jogador depende da quantidade de itens que ele tem masterizado, ou seja, a quantidade de itens que estão no nível máximo, já que cada item no nível máximo fornece uma certa quantidade de pontos de maestria que são necessários para subir os níveis de ranque, logo, o jogador é conduzido a almejar ter todos os itens disponíveis, esses que vão de mais de 50 Warframes a mais de 300 armas primárias, mais de 300 armas secundárias e mais de 400 corpo a corpo, sem contar que ainda há pontos de maestria por deixar no nível máximo os companheiros, archwings, necramechs, K-drives, a nave de Rail Jack, etc. Então, conseguir todos os itens e evoluir todos eles é uma tarefa que tomará milhares de horas, mesmo dos jogadores mais experientes.

O conteúdo do jogo é gigantesco e a exploração dele é massiva, é comum encontrar jogadores que começaram mais recentemente que nunca exploram uma missão de Rail Jack ou mesmo nunca mataram a Profit Taker, há tanto conteúdo para se fazer que alguns ficam de lado, mesmo eles sendo interessantes. Explorar tudo que está disponível leva tempo e às vezes não é tão recompensador, porém é impossível um jogador criticar Warframe por “não tem o que fazer no jogo”.

A proposta de game design na DE é interessante pois ao disponibilizar um jogo serviço com grandes conteúdos ela consegue reter um público grande e bem engajado, além disso o fato de o jogo ser free to play também atrai um público por osmose. Outro elemento que auxilia bastante nisso é o quanto a obra é leve, o jogo é extremamente leve e roda em máquinas bem modestas, angariando ainda mais o público. O problema que este modelo traz é o fato de o free to play geralmente levar a um pay to win, em Warframe isso existe, mesmo que seja remediável, já que é possível conseguir o cash através do jogo e com isso conseguir principalmente comprar os espaços de Warframes e armas, por conta disso alguns jogadores defendem que o modelo não é pay to win, mas sim pay to rush já que todos chegam no mesmo local somente uns chegarão primeiro, discordo da premissa, a vantagem é clara na velocidade de experimentação do conteúdo novo, o que se torna pior se considerarmos os jogadores que não conseguem dedicar um tempo ideal para o jogo. A progressão da obra acontece em vários aspectos, esse vão desde a criação de um build para os diferentes Warframes até liberar as diferentes armas e companheiros, já que vários destes elementos são bloqueados por níveis ou progressão de conteúdo, como por exemplo o jogador precisa ter ranque de maestria 9 para usar a ignis wraith, ou o mesmo tendo que liberar o mapa planetário até júpiter para obter a Warframe Wisp. O jogador precisa avançar para colecionar, o que torna a progressão parte essencial do que é apresentado.

A variedade é um dos pontos mais positivos da obra, sempre há um novo Warframe com novas mecânicas, principalmente considerando que cada Warframe tem 5 habilidades sendo 4 ativos e 1 passiva, sendo essas trabalhadas em torno de uma temática específica, há Warframes de fogo como a Ember, magnetismo como a Mag, de fios como a Khora, de areia como o Inaros, de vidro como a Gara, enfim a uma infinidade de temáticas e ambas são relativamente diferentes uma das outras, o que torna a vontade de conseguir novos Warframes algo quase incessante. O mesmo ocorre com as armas já que várias têm um funcionamento bem específico que as difere bastante uma das outras. O elemento da variedade auxilia na proposta de colecionar já que o jogador não precisa repetir as mesmas missões e conteúdos sempre da mesma forma, o que é essencial em um jogo looter shooter, pois ele sempre terá uma arma ou Warframe diferente para criar uma variedade na própria gameplay experimentada.

Há um elemento que traz tantos pontos positivos quanto negativos, cada missão no jogo é instanciada, sendo possível realizá-la sozinho ou em grupo, caso o jogador decidir jogar sozinho ele entra na missão como host, porém esse host é local, logo além do ping 0, o jogador caso abra o menu ele pausa a missão que ele está atualmente, isso é um ponto positivo gigantesco considerando que o jogo é online. Porém esse mesmo elemento traz um ponto negativo, pois quando o jogo é jogado em grupo, sempre terá um Host, e esse host também será local, logo o jogo não está no servidor mas na máquina de um dos jogadores, o que pode causar pela distância física entre eles um ping absurdo, e para piorar o mesmo ocorre no PVP da obra, logo terá um dos jogadores com ping 0 e outro podendo ter até 300, logo, o pvp é completamente desbalanceado e abandonado pela maioria dos jogadores.

Esteticamente a obra conta com um gráfico realista leve, o jogo é bonito mas não procura ser muito detalhado para não perder a sua especificidade de ser uma obra leve. O que é apresentado não é feio e o design de personagens, armas e inimigos é bom, há grande diferenciação e características únicas para vários aspectos do jogo. Outro ponto relevante sobre a estética é o design de ambientação, os mapas abertos e os da missão principal são muito bem desenvolvidos e planejados para serem algo marcante e destoante do resto da obra.

Concluindo, Warframe é uma obra incrível de um trabalho de longos anos que foram lapidando a obra até os dias de hoje. A história acompanha essa evolução sendo mantida viva até hoje com novos capítulos a cada alguns meses junto a conteúdos novos constantes que deixa a base de jogadores ativa a todo momento. A cereja no bolo de tudo que já foi exposto até aqui, é a comunidade do jogo que é incrível, provavelmente a melhor comunidade de um jogo online que já vi, essa comunidade além de unida busca sempre ajudar os jogadores mais novos tanto em dúvidas quanto em momentos de fazer missões. Warframe não está morrendo e nem parece ter um fim próximo para sua história, pelo contrário há muito o que se contar ainda, e me parece que se depender da criatividade dos devs para continuar adicionando conteúdo relevante talvez a obra esteja se tornando o maior looter shooter do mercado.

Sim, o Destiny de pobre! (essa provavelmente vai ser a review mais longa do meu perfil, é muito texto mas se você ler tudo acredito que vai gostar!)

A importância e a relevância que essa desgraça tem pra mim é surreal, conheci ele por estar em um mês aonde não tinha grana pra comprar jogo e não tinha PS Plus, fuçando na aba gratuita da loja me deparei com ele e pensei: "Porque não?"

E eu já curti logo de cara, o início já era bem cinematográfico e a gameplay frenética me conquistou, fiquei meio perdido pelo mapa e sobre como progredir até matar o Vor (que posteriormente ia virar uma putinha de tanto apanhar), depois disso minha próxima memória marcante foi estar no Strata Relay desamparado e quase desistindo do jogo (porque ele não explicava porra nenhuma na época) até que do nada me aparece um Chroma Prime e digita: " - Tá precisando de ajuda mano?", e foi ali meus amigos, ali começava uma longa jornada mesmo sem que eu soubesse.

O player em questão era o Álef, um dos meus amigos mais próximos até hoje, ele me apresentou os conceitos básicos e algumas das maravilhas daquele universo, cada vez mais eu ia me interessando e querendo farmar tudo o que eu via pela frente.

Vale ressaltar que essa foi oficialmente minha primeira experiência online (tirou meu cabaçinho mano?), sempre fui single player, até tentei jogar GTA no PS3 já que era de graça mas imagina um noob naquele universo tóxico e caótico? Pois é foi bem ruim.

E conforme o tempo ia passando mais íamos jogando, mais pessoas íamos conhecendo, alguns dos amigos e colegas que tenho hoje vieram daquele tempo como o Hitallo, Pato, Lux, Cleiton, Kroz e vários outros, explorar novos mapas, avançar na história, descobrir novas armas, novos personagens, juntar platina pra comprar diversas skins, o que na real sempre foi umas das coisas mais incríveis do jogo, poder comprar PRATICAMENTE TUDO sem gastar dinheiro real é simplesmente um absurdo de bom, a não ser em raras exceções com os Prime Access.

E o tempo do clã? Da loucura na party com mais de 8 pessoas falando ao mesmo tempo, muita gente estranha e engraçada passou por ali, momentos épicos que sempre vão ficar na memória, horas em farming numa missão, se estressar com o rng do drop de alguma parte específica, o frio na barriga de ter uma única relíquia e rezar pra vir a parte rara, os rasantes de archwing, as manobras do k-drive, os testes de maestria, relaxar pescando ou minerando até a porra da thumper tusk vir encher o teu saco, batalhas incríveis na railjack com várias explosões, caramba são tantas coisas que não cabe nesse texto.

E ok, nem tudo são flores, obviamente ele tem inúmeros problemas, as quedas de conexão, a MALDITA MIGRAÇÃO DE HOST, alguns players parasitas que entram na missão e só esperam você fazer tudo, ou os novatos que te sugam até o máximo pra depois sumirem sem ao menos agradecer, mas também tem muita gente legal e prestativa, muitos veteranos que se dispõem a ajudar, mesmo depois de ter jogado outros jogos online a comunidade daqui ainda é a melhor e a mais receptiva pra mim.

E quanto aos eventos? Caramba que ansiedade que me dava quando ia chegando a TennoCon, de ver os bastidores, de como são gravados os áudios do jogo, as trilhas sonoras, o momento de exposição das artes, dos concursos de cosplay e é claro das novidades que iriam chegar nas próximas atualizações como as jornadas.

Falando em jornadas, mesmo a história sendo complexa e maluca ainda sim é incrível, cheia de plot twists e brechas para teorias, cenas inesquecíveis como em "O Segundo Sonho", "A Guerra Interior", quando minha cabeça explodiu ao jogar a grande guerra contra os Sentients e controlar personagens que até então não passavam de mobs inimigos, saber que alguns deles tem histórias próprias e profundidade, anos depois de tantas teorias finalmente chegar a tão sonhada Duviri junto com o Peregrino.

Poder aprender mais sobre as builds com criadores tão incríveis como o VoidFissure ou o FellLikeAPlayer, mesmo entendendo só metade do que eles falavam kkkkkkkkkk

E sem contar algo muito importante, DAS DOENÇAS EXTREMAS NA GAMEPLAY, de descobrir como crashar o mapa, da poluição visual nociva que um Vauban ou uma Protea causava (ou um squad deles), de sair voando e tacando a Zaw explodindo tudo o que via pela frente, e de passar FUCKING 24 HORAS matando um único boss pra coletar um recurso específico (a parceria entre dragão e rinoceronte está eternizada)

Por fim, se você chegou até aqui meu muito obrigado, a nostalgia tomou conta e quando notei já era essa bíblia, esse jogo de longe foi o que eu mais me empenhei e dediquei tempo, foram anos jogando mesmo após meus amigos abandonarem ele e eu ficar no modo solitário, dificilmente irei fazer isso com outro jogo (se bem que The First Descendant tá pra lançar), no momento que eu eu tô digitando isso o "Soulframe" ainda não lançou, também fico na expectativa pra esse, se você ainda joga ou já jogou eu espero ter despertado um sentimento bom e umas risadas nessa leitura, porque sempre eu vou me lembrar dele com muito carinho, na real vou até colocar ele em primeiro na minha lista de favoritos aqui!

Talvez a gente se esbarre qualquer dia num relay por aí Tenno, um abraço e cuidado com o Stalker.