Bio
Tentando organizar o Backlog de uma vez por todas.
Personal Ratings
1★
5★

Badges


Noticed

Gained 3+ followers

Busy Day

Journaled 5+ games in a single day

GOTY '23

Participated in the 2023 Game of the Year Event

Roadtrip

Voted for at least 3 features on the roadmap

N00b

Played 100+ games

Favorite Games

Super Mario Galaxy 2
Super Mario Galaxy 2
The Witcher 3: Wild Hunt - Game of the Year Edition
The Witcher 3: Wild Hunt - Game of the Year Edition
The Legend of Zelda: Twilight Princess
The Legend of Zelda: Twilight Princess
The Elder Scrolls V: Skyrim - Special Edition
The Elder Scrolls V: Skyrim - Special Edition
Monster Hunter: World
Monster Hunter: World

169

Total Games Played

016

Played in 2024

295

Games Backloggd


Recently Played See More

Mad Max
Mad Max

Jun 07

Persona 3 Reload
Persona 3 Reload

Jun 06

Pokémon Red Version
Pokémon Red Version

May 28

Diablo IV
Diablo IV

Apr 21

Remnant II
Remnant II

Mar 13

Recently Reviewed See More

Sem personalidade. Tem potencial, porém nada é muito bem explorado, uma pena, pois a direção de arte é bastante atraente e charmosa (fator que me fez comprar o game), uma pena que não foi suficiente para prender a minha vontade de continuá-lo.

Bom, descobri Ni no Kuni pelo segundo jogo, Ni no Kuni II: Revenant Kingdom, que rapidamente atraiu minha atenção por sua direção de arte magnífica, com estilo do Estúdio Ghibli que é lindo demais. Assim, fiquei com uma imensa vontade de experimentar o título e logo o comprei, mas antes de me jogar de cabeça naquele mundo pensei: se esse é o segundo jogo, como é o primeiro? Foi aí que descobri Ni no Kuni: Wrath of the White Witch Remastered, o antecessor do jogo que eu estava ansioso para jogar, logo, decidi jogá-lo antes e no mesmo momento ambos entraram no Gamepass, que eu já assinava, então era só começar, não é? Foi o que eu pensei. E fiz. Dessa forma, retirei a prioridade da minha lista do segundo jogo e coloquei o primeiro, pensando que para entender toda a história da obra era preciso começar pelo seu início, certo? (Futuramente eu viria a descobrir que não)

Então, eu comecei a jogar e fiquei maravilhado com a beleza do jogo, sua arte e música eram fenomenais, dignas de um conto de fadas. Os pontos mais fortes eram com certeza, as BELÍSSIMAS animações feitas pelo próprio Estúdio Ghibli, que possuíam uma riqueza e atenção a detalhes perfeita. Eu me via esperando pela próxima cena em que uma animação do Estúdio Ghibli iria começar, e quando elas apareciam, a sensação era quase como se eu estivesse jogando um algo que estava dentro de um filme deles, por conta de transições muito bem feitas entre os gráficos estilizados do game e as animações.

As primeiras horas de gameplay são bastante introdutórias ao mundo de Ni no Kuni, e aos personagens, onde controlamos o personagem principal, Oliver, um criança alegre e pura que encontra-se com seu amigo Phil para discutir o projeto deles de construir um carro. Depois de andarmos um pouco e conversar com Phil e outros personagens, somos introduzidos a um elemento chave em toda a narrativa do jogo, a mãe de Oliver, uma personagem que futuramente terá um peso muito grande em toda a história contada. Assim, continuamos a jogar até que em um ponto, algo acontece e deixa Oliver bastante abalado, que se vê tendo que lidar com um trauma bastante profundo, ainda muito novo. Dessa forma, Oliver se vê perdido em meio a situação que aconteceu, e o menino entra em desespero e começa a chorar. No entanto, suas lágrimas caem sobre Mr. Drippy, o boneco de infância de Oliver, e o mesmo “ganha vida” deixando de ser inanimado e saltando das mãos do menino que fica espantado com o feito. Assim, Drippy pergunta onde está e o menino explica que ele está onde sempre esteve, junto dele. Drippy então explica para Oliver que ele não está em seu mundo, e que precisa voltar para ele urgentemente, pois as coisas não estão indo bem lá, o garoto ainda mais confuso pergunta onde é o mundo dele e o personagem diz que é uma fada e que seu mundo está sendo ameaçado por um poderoso mago que deseja destruir tudo que lá está. Oliver então pergunta como pode ajudar e a fada explica que é preciso que eles busquem ajuda dos magos mais poderosos para que eles juntem forças buscando a destruição do vilão, e que um desses grandes magos necessita ser resgatado, Alicia que fui a única a encarar o poderoso Shadar e depois disso nunca mais foi vista. E então que Drippy explica que Oliver tem o potencial para se tornar um forte mago, uma vez que ele tem um coração puro, e por isso foi capaz de dar vida a ele naquele mundo.

Essa é premissa principal da história de Ni no Kuni: Wrath of the White Witch, a busca pelo amadurecimento do menino Oliver e a sua busca pela ajuda dos magos para que eles o ajudem a encontrar o poder necessário para destruir Shadar e seu grupo, que é apresentado somente nas partes mais finais do jogo, logo não irei dar spoilers sobre quem eles são. Dessa forma, somos largados no imenso mundo de Ni No Kuni.

Depois dessa introdução ao cenário de toda a história do jogo, é necessário abordar a gameplay que é bastante interessante e inovadora nas primeiras horas, até experienciamos os seus defeitos. Dentro de todas as mecânicas que a constroem, acredito que a mais pertinente seja uma que é fortemente inspirada em Pokémon, pois utilizamos criaturas durante as batalhas, que podem ser capturadas e gerenciadas pelo jogador, assim podemos montar um “time” que mais se adeque ao nosso tipo de gameplay, algo bastante interessante, que até funciona, mas depois de algum tempo jogando é perceptível a falta de balanceamento entre as criaturas e a demorada evolução deles, algo que acaba te fazendo ficar sempre com os mesmos integrantes da party. Além disso, podemos também controlar Oliver e seus companheiros, que desempenham um papel parecido com as “classes” de games clássicos, como Diablo, tendo suas habilidades específicas e úteis em momentos determinados das batalhas. De forma geral, o sistema de combate e gerenciamento dos “familiars”, como são chamados os monstrinhos, funciona bem, mas acaba se tornando repetitivo com o constante “grind” para a melhora das habilidades deles e a busca por melhores espécies de familiars.

Fora o sistema de batalha, o jogo, como qualquer outro RPG, conta com sistemas de inventário e gerenciamento de party dos membros do grupo (que não são familiars). Além de outra mecânica que tem grandes possibilidades, mas que nunca é apresentada de forma didática para o jogador, que é o sistema de criação de itens. Sendo que ele só é introduzido horas a frente de gameplay, algo um pouco frustrante, uma vez que a criação de itens é um elemento bastante importante para o funcionamento de um bom RPG, e é algo que Ni no Kuni deixa de lado, como um “easter egg” para jogadores mais curiosos buscarem entender como ele funciona.

Finalmente, acredito que Ni no Kuni não teria sido uma experiência tão massante se o jogo não fosse tão longo, repetitivo e dependesse de um grind tão excessivo, pois suas mecânicas e visuais, por si só trazem uma boa e satisfatória gameplay. O verdadeiro calcanhar de Aquiles desse título é o seu ritmo, que é demorado e previsível, o que acaba tornando a história, já um pouco clichê, ainda mais parecida com o resto, tirando a magia de um conto de fadas que é o que o game tenta buscar. Dessa forma, eu não me arrependo de tê-lo jogado, entretanto, se eu pudesse voltar no tempo e escolher outro jogo, eu o faria sem pestanejar.

(PS.: Acabei esquecendo de comentar sobre a trilha sonora do jogo, que é composta exclusivamente para ele, com orquestras, sendo muito bem executada e colocada com primor em momentos chaves da trama. No entretanto, a maior parte das músicas que ouvimos durante a gameplay em si, é exaustivamente repetitiva, principalmente os temas das batalhas, algo que só agrega à repetitividade do seu núcleo.)