335 reviews liked by Frederico


É incrível como conseguiram melhorar ainda mais esse que é um dos melhores jogos de todos os tempos, melhoraram a parte técnica, a jogabilidade, os controles e a trilha sonora, essa versão se tornou a experiência definitiva do jogo!

Simplesmente um filme do Michael Bay jogável, com o mesmo roteiro ruim (ainda que tenha sido escrito pelo autor de Altered Carbon), a mesma atuação questionável e a mesma falta de profundidade em basicamente tudo, mas divertido pra cacete.

Crysis 2 segue um caminho bem diferente do primeiro jogo, ele abandona as fases abertas e o combate cadenciado, substituindo eles por uma campanha genérica de tiro no mesmo estilo de qualquer Call of Duty dos últimos 20 anos, a diferença é que você tem uma gameplay extremamente fluída, muito melhor que a do primeiro jogo, com um combate delicioso e vários poderes pra você se sentir foda, e o principal, esse é um dos únicos jogos que dá pra fazer absolutamente tudo que é mostrado no trailer em CGI dele.

A história disso aqui é um chorume até a reta final, só ali que ela fica interessante, mas diferente do primeiro jogo onde eu tava cagando e andando pro Nomad como protagonista, o Alcatraz no segundo jogo não fala UMA palavra a campanha toda e é um boneco com mais profundidade, durante toda a história o jogo insiste em dizer que você é um "Dead Man Walking", um "Post-Human Warrior", já no começo do jogo o Alcatraz perde toda sua humanidade, ele se torna algo mais que humano (ou talvez menos dependendo do ponto de vista), ele não pode falar, ele não tem sentimentos, ele só tá vivo por causa da nanosuit e o próprio corpo dele tá se fundindo com ela, o nome do personagem representa muito bem isso, ele tá preso à roupa, assim como a prisão se chama Alcatraz, você joga com um homem morto que segue andando mesmo que ele não tenha nada a perder, e no fim, ele perde até o próprio corpo, ele é reduzido a uma mera arma de combate.

O maior destaque do jogo é o gráfico, a física e os mapas abertos foram reduzidos em prol disso rodar nos consoles, é simplesmente absurdo o gráfico até hoje, todos os cenários, sombras, iluminação, texturas, é tudo extremamente bem feito. Cada fase do jogo tem um ponto de Nova Iorque totalmente modificado e de encher os olhos, até a cabeça da estátua da liberdade você encontra, e mais pro final, vira literalmente um filme dos Transformers, naves alienígenas voando, prédio desabando, um monte de figurante morrendo, baboseira militarista, até umas minhocas robóticas saem de dentro dos prédios.

É um jogo que não se leva nem um pouco a sério, que apesar de ficar meio repetitivo depois da metade ainda se mantém divertido e que remete a uma época que não volta mais, onde os jogos eram mais simples e não tinham o compromisso de ser um RPG mundo aberto infestado de conteúdo inútil pra justificar seu preço, é só um jogo de tiro legal com uma campanha legal.

Que joguinho difícil esse, viu?
Mas é isso que torna o primeiro Crash Bandicoot uma experiência marcante no gênero plataforma. Sua jogabilidade mais variada e encontros de chefes que demandam mais raciocínio da parte do jogador fazem deste game mais uma pérola obrigatória para os fãs do já citado plataforma; além, é claro, dos ótimos gráficos de sua época.

Donos de gato com TOC se sentiram muito representados com esse.

Tem algo muito errado com esses RPGs da Bethesda... tipo, já deu, sabe?
Fallout 76 não é tãaaaaoo ruim quanto eu pensava, só não dá pra engolir um jogo de 300h com um conteúdo tão chato.

Construir bases, ficar com inventário cheio de tranqueira, missões vazias e repetitivas, voice acting que parece IA... isso não engaja mais.

Muito se fala do design de jogos da Ubisoft ser uma merda, mas eu acho que desgosto tanto quanto (ou talvez mais) da Bethesda...

Em 2024, decidi iniciar um projeto para revisitar alguns jogos que joguei no lançamento e me arrependi, seja por problemas de otimização, limitações de hardware ou por estarem simplesmente incompletos. O primeiro da lista foi Control, que em 2019 me desapontou, apesar de haver indícios de que o poderia ser um bom jogo.

Quatro anos depois do lançamento, com a Ultimate Edition, quase todas as minhas questões quanto ao gameplay foram sanadas. PORÉM ainda considero que as animações faciais são ruins, mas relevo isso devido à sua contribuição para a estranheza e atmosfera geral da Old House.

Quanto aos DLCs, adorei a de Alan Wake. Ela combinou muito bem os elementos fundamentais dos dois universos sem perder a dinâmica do gameplay da Jesse. Por outro lado, Foundation não me agradou tanto. Talvez por estar saturado do jogo (foi a última coisa que fiz depois de procurar locais escondidos, desafios de jukeboxes e afins), ou talvez por expandir apenas duas mecânicas um pouco repetitivas para um ambiente de aproximadamente cinco horas.

Enfim, gostei muito de revisitar Control depois de todo esse tempo. Sempre vi potencial na franquia e acredito que seu futuro seja promissor. Que venha Control 2 - dessa vez com mais recursos e mais tempo para polir o jogo antes do lançamento, amém.

Desde que terminei a segunda missão do jogo só conseguia pensar em uma analogia: Bethesda é o McDonalds dos videogames.

Eu tinha certeza que todas as missões do jogo teriam o mesmo estilo da segunda, de Fallout, de Elder Scrolls; que em algum momento um NPC me pediria para segui-lo e eu o seguiria; que qualquer variação de ambiente ou de personagens não seria suficiente para tirar o perfil da Bethesda, que sempre vai estar lá.

E McDonalds é isso para mim: eu sei que os sanduíches são ruins e fazem mal, eu também sei que o perfil da companhia não muda há 20 anos. Quase todos os sanduíches têm o mesmo gosto, ingredientes e estilo; mas eu ainda vou lá. É conveniente, rápido e eu sei o que esperar.

Eu joguei 65 horas de Starfield.

6 horas de jogo. 62 morangos. 1156 mortes.

Certamente sofri mais do que deveria por não ter o histórico de plataformers difíceis, mas ouso dizer que foi um dos jogos mais desafiadores que já joguei. Um verdadeiro teste de resiliência.

Fora isso, a história é bem boa, ela toca em temas como depressão, ataques de pânico e alguns transtornos, tudo sem muita pretensão e sem desviar do foco do jogo. Além disso, Celeste é bonitinho, tem uma identidade visual legal e uma estética... fofa.

Lado outro, a trilha sonora acabou me enjoando com o tempo - talvez por uma associação inconsciente dela aos meus vacilos durante o jogo. E achei certos itens coletáveis bem aleatórios/cruéis de encontrar, mas isso é padrão do gênero.

Que DELÍCIA de jogo, sério. Tanto pra quem jogava Pokémon Snap no N64 quanto pra quem vai conhecer agora, é simplesmente tudo de bom. Sei que não dá pra esperar muito da Nintendo, mas tomara que ainda lancem bastante conteúdo pra esse aqui.

Definitivamente o melhor Mario Kart que já joguei, uma delicinha mesmo, mas enjoa rápido – ainda mais jogando sozinho. Preciso asap comprar mais controles para o Switch.