Não há muito o que falar aqui a não ser que essa expansão é uma carta de amor para todos os fãs de GoW. O êxtase de nostalgia que eu senti em diversos momentos foi algo que conseguiu me conectar com o meu eu pequeno que era fanático pelos jogos antigos da franquia e o que eu mais admiro nisso tudo é uma DLC desse calibre vir totalmente gratuita, com adições incríveis e até mesmo algumas surpresas! Santa Monica se provando mais uma vez ser uma dev fantástica, tanto pelo carinho que eu ela tem por sua maior franquia e o carinho pelos fãs.

Esse final de ano foi bem corrida para mim e acabe deixando de jogar muita coisa.

Mas em meio a todas as turbulências, tive o privilégio de finalmente tirar uma das grandes pendências da minha vida e finalmente joguei PaRappa The Rapper 2.

Em poucas palavras um jogo ritmo desafiador e extremamente divertido. Com personagens carismáticos e músicas muito marcantes. Adorei a curta experiência que tive com esse jogo e posso garantir que todos que jogarem irão igualmente amar.

"I gotta Belive!"

O limiar entre a luz e a escuridão é mais estreito do que imaginamos - ao menos fora isso que consegui extrair de Alan Wake, história essa que constantemente nos bota defronte com os horrores que esgueiram-se na escuridão.

Alan Wake é fenômenal, do começo ao fim somos apresentados a um mundo vivo e repleto de personalidade aonde tudo flui de maneira orgânica e extremamente natural. Podemos ver isso desde o primeiro vislumbre que temos de Bright Falls, cidade em que o jogo se passa. A história ela se desenvolve de forma bastante cadenciada e conforme vamos avançando conseguimos perceber o impacto do quão orgânico as coisas são, sem forçar nada, enquanto lidamos com os possuídos das trevas, temos de sempre estar prestando atenção a tudo que acontece ao nosso redor seja isso realidade ou escuridão. O que eu mais gostei foi ver que pontas soltas que surgem no início passam a se amarrar conforme tudo vai acontecendo e o modo que eles constroem o plot da história é genial, tomando proporções extremamente inesperadas!

Mas, apesar desses pontos positivos, infelizmente a gameplay defasada de Alan Wake me frustrou em muitos momentos. Ela realmente foi um grande incomodo durante toda a minha experiência e em muitos momentos estava sendo tão cansativo que eu não conseguia passar de uma sessão sem fazer algumas pausas pra não me estressar e acabar perdendo a linha com a jogabilidade travada desse jogo.

Felizmente, minhas críticas negativas ao jogo são só essas, pois de resto, Alan Wake apresenta um universo fantástico e com um mistério intrigante que ronda Bright Falls, digno de um verdadeiro clássico do horror. E de verdade, tudo aqui me fascina, desde seu world building; seus personagens carismáticos; um plot genial com reviravoltas ainda mais geniais; uma trilha sonora imersiva e atmosférica, entre muitos outros pontos positivos que brilham tanto aponto de ofuscar totalmente os lados negativos de Alan Wake - que se provou para mim, digno de ser considerado um clássico!

"It's not a lake, it's an ocean."

Survival Horror genérico. Gameplay travada e bugada. Hitbox completamente zoada. História clichê e previsível. Inimigos com visuais terríveis de ruim. Experiência frustrante e facilmente esquecível. Não vou elaborar mais que isso.


Outlast só conseguiu provar o quão covarde eu sou pra lhe aguentar...

Insanidade e pânico foram as duas coisas que encontrei ao chegar em Mount Massive Asylum, uma experimentação do puro horror e desespero. Sempre vi Outlast como um jogo injogável para mim, alguém que sempre foi medroso ao extremo, que mal tinha coragem para ver curtas de terror sem ficar extremamente temeroso durante a noite. Alguém que por muito tempo (muito mais do que o normal) teve medo do escuro. Então conseguir jogar Outlast foi realmente uma conquista e tanto para mim.

Sinto que jamais esquecerei da minha experiência com esse jogo, os momentos inesperados de aflição aonde precisamos aproveitar oportunidades para fugir, se esconder e obviamente, não morrer, me deixaram apavorados, tendo vezes aonde eu simplesmente parava e esperava um tempo pra voltar a jogar. Não sou acostumado com jogos de terror, então, ter que passar por isso foi com certeza algo inesquecível.

Gostei bastante da história, ela é outro detalhe agravante da experiência aonde somos contextualizados sobre o que está acontecendo através de files e de anotações do nosso personagem. Ela termina de um jeito trágico e até um pouco frustrante, mas que com certeza é condizente com o viés de Outlast.

E de verdade... Chris Walker é um dos perseguidores mais assustadores e desesperadores de todos... ele verdadeiramente passa a essência de um perseguidor... todas as partes que tive de lidar com esse brutamonte foram extremamente marcantes e horríveis.

Outlast é de fato um dos melhores jogos de terror de todos. Não há como negar sua influência em toda indústria e como ele foi um divisor de águas para o gênero de horror. Se tiver coragem jogue-o, não irá se arrepender.

Tá, vamos lá...

Quando comecei The Evil Within, fui automaticamente fisgado para uma das melhores e mais horripilantes narrativas que já vi em algum game. Estava completamente embasbacado com seu desafio e horror, toda aquela atmosfera aterrorizante, a constante sensação de impotência perante desafios ameaçadores e bizarros... Que experiência.

Felizmente, essas impressões perduraram por muito tempo, o suficiente para eu considerar The Evil Within uma masterpiece de seu gênero, mas... tristemente aconteceu, o jogo acabou se perdendo pra mim próximo do ato final da história. Sinto que o jogo tomou decisões errôneas, a escalonagem também foi altamente desnecessária, toda aquela aflição e atmosfera desconvitativa foram embora e substituidos por um jogo de sobrevivência e ação extremamente injusto.

Eu consegui aguentar com facilidade essas partes finais principalmente pelo quão satisfatório e amplo é a gameplay desse jogo, com certeza das obras feitas por Shinji Mikami, esse é o que ele melhor pode idealizar mecânicas e conceitos diversos de combate, e de verdade, é excepcional.

Mas voltando a falar sobre o final do jogo... sua ação, hordas de inimigo simplesmente sendo jogados para gastarmos munição, inimigos enormes e nada assustadores, foram aos poucos me desconectando do que eu pensava ser uma experiência de extremo horror e aflição. Entretanto, essas partes não duram muito e a parte boa de The Evil Within é a maioria.

Enfim, eu adorei esse game... recomendo para todos que curtam o gênero de horror, há partes aqui que se tornaram simplesmente as sequências de terror mais apavorantes que eu já vi em alguma mídia...

Masterpiece, apenas.

D é atípico. Para os padrões da atualidade: completamente mirrado. Para muitos não passa de um jogo encarquilhado e esquecido... Exatamente, o tempo não foi generoso com D, nenhum pouco mesmo... todavia, ao experimenta-lo eu só posso dizer que... eu o amei.

Não há como falar sobre esse jogo sem antes comentar sobre seu criador, Kenji Eno um pioneiro na indústria de jogos japonesa, visionário ao ver que o mercado de jogos independentes tinham sim futuro, e que amava tanto suas obras que desempenhava diversos papéis em suas produções, como roteirização, programação e até mesmo composição de músicas. Seu amor e empenho por suas obras é admirável, ele se provou para mim um homem extremamente engenhoso e espantosamente um artista único...

É por pessoas como ele que eu me pergunto: O que faz um artista? E apesar de ter muitas respostas para essa pergunta, muitos se esquecem que uma coisa que faz um artista é sua peculiaridade, sua anormalidade e pra mim Kenji Eno é a representação perfeita disso... ainda mais com seu primeiro jogo feito: D.

D se tornou especial para mim. Sua atmosfera incomum e sinistra são com certeza o ponto mais alto da experiência, nesse jogo temos que termina-lo em no máximo 2 horas, por motivos que são intrínsecos ao plot principal da obra. E para isso, você deve se aventurar por uma mansão que carrega consigo um ar sombrio enquanto deve passar por uma série de puzzles, alguns bons, outros nem tanto. Ele não é um jogo de terror horripilante e nem mesmo possui puzzles excepcionais, talvez a única coisa que eu consiga tirar de realmente aterrorizante dele é sua corrida contra as 2 horas e a lentidão que as coisas acontecem como o movimento da personagem e sua demora para inspecionar as coisas. É, esse jogo quer gastar o seu tempo e isso é pra mim, uma escolha bastante prudente, pois você fica agoniado e aflito pra ela ir rápido aumentando a tensão e perto dos momentos finais do jogo, te deixando bastante aflito.

Enquanto eu o jogava e tentava decifrar os mistérios que cercavam toda a estética e essência desse jogo, eu me sentia um espectador que está contemplando uma obra de arte e tentando a dirimir mesmo ela não sendo exuberante ou bonita, porém, toda a sua composição e estrutura é intrigante... cada mínimo detalhe foi pensado para estar ali, não há nenhuma ideia simplesmente jogada ao ar... tudo se conecta e logo, você vê que tudo aquilo faz parte de um montante maior e isso o torna louvável... é, D realmente é singular... eu sei que esse jogo não é perfeito, não... ele é sim muito conflituoso, e até difícil tentar não levantar os vários pontos negativos que ele tem sem desencorajar alguém a experimenta-lo, mas é aí que eu percebo que ele infelizmente não é para todo mundo... ele é um jogo difícil pelos motivos de poder ser extremamente desconfortável pra uma grande gama de gente.

Eu tenho os meus problemas com o jogo, desde suas mecânicas ultrapassadas até mesmo o desfecho da história que aparentou ser extremamente corrido... além dele ter momentos que apelam pra um horror desnecessário e que quebra toda aquela atmosfera tensa e desesperadora do jogo. Mas eu consigo relevar essas coisas, eu consegui tirar de tudo isso, uma experiência extremamente artística... Sei que eu provavelmente não volte a joga-lo, sinto que ele é algo para ser experimentado uma única vez, só que eu também quero preservar essa minha primeira impressão dele... quero manter na minha mente e memória o seu jeito insólito de ser... não quero que isso seja estragado de jeito nenhum...

Eu amei esse jogo e eu sinto que gosto ainda mais dele ao término dessa review.. D realmente é um jogo sui generis.

Super Mario Land 2, é praticamente um milagre para um jogo de Gameboy. As realizações e feitos dele são surpreendentes, ainda mais quando levamos em conta as limitações de seu hardware.

De verdade, que experiência bacana e proveitosa que eu tive com ele, é um salto extraordinário do primeiro Super Mario Land. Aqui vemos como a fórmula criada pela Nintendo para utilizar nos jogos de plataforma do Mario é perfeita, e percebe-se que ela é impossível de dar errado.

O jogo abrange novos horizontes com fases épicas e criativas, com a minha favorita de longe sendo a fase no espaço. Posso exaltar também os inimigos estes que são bastante diversificados.

Como pontos negativos, acho prudente citar:
- Sua duração extremamente curta;
- Falta de desafio sendo ele um jogo extremamente fácil.

O resto seriam aspectos de gameplay, estes que eu acho injusto citar pelo motivo de que devemos levar em conta o hardware extremamente precário do Gameboy.

No final das contas, Super Mario Land 2 é muito bom. Um jogo acima da média quando se leva em conta suas limitações e com certeza o melhor jogo de Gameboy.

Castelo Mogeko é a personificação do "não é o que parece".

Ele carrega uma história intimista, aonde seus detalhes estão pelas entrelinhas, isso é algo fascinante, pois, ele te instiga a buscar os mínimos detalhes e encaixar peças que a princípio não parecem fazer o menor sentido, só que ao olhados em uma outra perspectiva percebe-se que a sim uma lógica e junto disso vem a percepção de que o buraco é muito mais profundo!

O final é realmente muito viajado, senti que foram várias ideias e conceitos jogados ao ar sem ter muito sentido, mas que com um leve esforço dá para entender sim o que está acontecendo e principalmente, a história que Castelo Mogeko quer contar. Quando percebi toda essa profundidade fiquei bastante contente, já que foi algo que me agradou demais!

No final das contas é um jogo envolvente e imersivo, com uma trilha sonora boa, sem muitas mecânicas sendo um jogo bastante linear, um terror psicológico extremamente dosado mas que tem os seus triunfos. Gostei muito!

Louvado seja o Prosciutto!

Nesta jornada, Mario se encontra em um local diferente da ilha dos cogumelos, aqui somos apresentados ao peculiar Sarasaland.

Super Mario Land é uma pepita de ouro para o Gameboy. Tenho que defende-lo pois, na época a mais de 30 anos atrás, num portátil praticamente pré-histórico, termos um jogo divertido assim é como tirar leite de pedra.

Como pontos negativos posso citar que ele é praticamente uma re-skin do primeiro jogo, sem muitas inovações com algumas diferenças aqui e acolá, pelas limitações do hardware, imagino que tenha sido difícil calibrar algumas coisas no jogo e sua física é uma delas, sendo extremamente tortuoso lidar com elas em alguns momentos.

De fato, ele não é um jogo pra todo mundo, nem todo fã de Mario irá gostar dele, mas apesar disso, eu gostei bastante e acho plausível ele ser revisitado alguma hora ou outra.

(Jogado na versão ALL-STARS de SNES.)

Para começar quando joguei não sabia da história envolvendo o Doki Doki Panic, então eu realmente estranhei esse jogo ser bem diferente do que eu esperava... só que quando fiquei sabendo de suas polêmicas, olhei pra ele com outros olhos... Eu tenho uma filosofia de jogar os jogos e julga-los não da forma que eu quero que eles sejam, mas da forma que eles são. E dessa maneira, Super Mario Bros. 2 é sim, um ótimo jogo.

Uma das coisas que eu gostaria de acentuar e enaltecer nele é sua variedade de fases, algo que eu sempre gosto de avaliar nos jogos do Mario, porquê é uma das coisas mais importantes a se analisar em qualquer jogo dessa franquia maravilhosa. E eu gostei muito das fases dele.

Como pontos negativos eu colocaria:
- Sua dificuldade extremamente exagerada em algumas partes, principalmente em regiões apertadas, comigo achando injusto algumas coisas;
- Pouca variedade de inimigos.

Levando em conta as suas polêmicas, ele é de longe, o Mario mais diferente de todos. (Em minha opinião).

Mortal Kombat 1 se provou ser uma das melhores surpresas desse ano para mim, e isso é algo gigantesco tendo em vista que 2023 está sendo um dos melhores anos pra toda a indústria dos jogos.

Ele consegue ser um ótimo jogo e um espetacular jogo de luta. Joguei o modo história, fiz algumas torres (faltam as mais difíceis pra terminar) e vou começar a jogar o online, porquê eu achei simplesmente fenomenal tudo nesse jogo, não estou muito por dentro da história da franquia, mas eu gostei muito da história apresentada aqui principalmente pelos personagens que possuem uma química espetacular, eles realmente pareciam ser amigos e tudo fluía tão bem que dava gosto de ver as cutscenes e os momentos que todos os personagens da campanha estavam juntos.

Além disso esse jogo possui mecânicas primorosas, uma variedade de combos divertidos e prazerosos de serem executados. Sinto que passarei realmente muito tempo aproveitando e extraindo ao máximo de todas as possibilidades de MK1!

De verdade, que jogo incrível! Está valendo por cada segundo que passo nele.

Na minha memória esse jogo parecia ser melhor, só que ele possui mecânicas fáceis, repetitivas e cansativas, além de ter algo que eu odiei com todas as minhas forças que é a maldita máscara, esse negócio tem um delay ridículo e eu morri muitas vezes por causa desse maldito delay. Ele é extremamente fácil mas em compensação terrivelmente quebrado, um retrocesso enorme em comparação ao primeiro jogo. A única estrela é justamente pelo design dos animatronics que alguns são melhores outros piores...

A cada dia que passa eu percebo o quão revolucionário e extremamente importante é esse jogo não para a franquia Mario, não para a Nintendo mas sim, para toda a indústria dos jogos.

Super Mario Bros., literalmente salvou toda a indústria de uma de suas maiores crises, demonstrando que jogos são muito mais do que apenas um entretenimento. Não vivi a época de seu lançamento, mas devo imaginar o quão impactante foi para as pessoas daquela época vivenciarem isso... terem em sua frente um jogo que age como um divisor de águas, impondo uma nova era para todo esse mundo.

Se Super Mario Bros. não existisse, hoje em dia a indústria dos games seria completamente diferente. Por isso, ele é um jogo fenomenal, extremamente importante e deve ser apreciado por todos, uma obra prima atemporal!

Que decepção.

Por basicamente se tratar de uma carta de amor para Silent Hill, eu estava esperando algo completamente diferente. Esse jogo é ruim em muitos sentidos, possui uma história confusa, uma gameplay enjoativa e com poucos pontos positivos, personagens sem sal e momentos de terror muito mal executados... sério, sem sacanagem eu comecei a ter raiva das cenas de perseguição e dos jumpscares forçados e inorgânicos.

Por se tratar de um jogo de terror a atmosfera não ajuda nenhum pouco, o visual dos monstros é detestável e muito feio. Ele tem sim alguns cenários bem bonitos e algumas coisas que esteticamente é... quase que agradável, mas de resto tudo é mediano pra ruim.

Mas agora sua trilha sonora... Amigo... Akira Yamaoka se prova mais uma vez ser sim meu compositor de jogos favorito. Dê uma guitarra a este homem e veja a arte acontecer! Que trilha sonora insana! A música dos créditos então? O que foi aquilo huahauehsu.

De resto, foi uma experiência bastante curta e esquecível.