Não vou negar a importância que FNAF tem para mim, me lembrando de uma época feliz e leve aonde as únicas coisas que importavam pra mim era resolver todos os mistérios envolvendo a pizzaria, a trama das crianças desaparecidas e todas as teorias que causavam uma comoção enorme na Internet naquela época. Entretanto curiosamente por eu ser muito medroso (sou até hoje) nunca tinha zerado nenhum jogo da franquia, até hoje, aonde decidi que FNAF seria o pontapé inicial de um dos meus objetivos de Outubro, o mês do Halloween, que é superar meus medos e zerar alguns jogos de terror que eu deixei pendente pelo caminho. Vai ser uma longa jornada, mas muito legal por se tratar da minha época favorita do ano!

Eu sendo alguém que não jogou o Separate Ways no RE4 OG, não posso opinar o que melhorou ou não, entretanto eu amei essa DLC e fiquei feliz que algumas coisas que eles tiraram da campanha principal eles botaram aqui. O jogo ele tem uma ação e narrativa cadenciados na medida certa, com momentos de tensão, boss fights épicas e intensas. Cada segundo que eu investi nesse jogo valeu a pena e de verdade, ele se tornou obrigatório para ter a experiência completa do que é Resident Evil 4 Remake.

Sinceramente, eu não sei muito o que pensar sobre esse jogo. Mas isso foi um dos maiores sofrimentos que eu já tive com uma mídia, eu considero tudo nele extremamente burro, a trama, os personagens, as soluções, é simplesmente cansável os momentos que eles tentam criar uma tensão mas é simplesmente quebrada por uma sequência inerente e terrível de piadas sem sentido. Personagens sem graça que não te cativam em nenhum instante e um terror terrível, isso é feito pelos mesmos desenvolvedores de Until Dawn mesmo?! Foi extremamente cansativo, não via a hora de acabar e mesmo pegando quase o pior final, não vou mover uma palha pra tentar pegar um final melhor e nem tenho vontade de saber o que pode acontecer. Sinceramente a única coisa que me fez não dar uma nota tão terrível é que eu joguei com meu irmão e zoar as coisas que aconteciam com ele pagou esse momento horrível. Os gráficos são bonitos, as vezes parece uma animação ultrarrealista mas de vez em quando as expressões dos personagens cai no vale da estranheza, existem alguns bugs visuais mas nada muito impactante, esse pode ser o único ponto positivo dessa joça.

É engraçado falar que um jogo aonde tudo que eu preciso fazer é desempacotar caixas e organizar os objetos da maneira correta, conseguiu me inserir numa narrativa melancólica e extremamente reflexiva.

Unpacking é genial e eu fico pasmo em como sem usar uma palavra se quer, esse jogo pode te contar uma história fascinante e que ao terminar me deixou extremamente pensativo. Consegui perceber com esse jogo que as vezes, o valor da vida e sua graça... estão nos mínimos detalhes.

Ironicamente, as partes mais chatas de ajeitar sempre eram as cozinhas huehsueshu, mas realmente, uma ótima experiência.

Ghostwire: Tokyo acerta com exatidão em sua ambientação estarrecedora (com a minha representação favorita da capital japonesa em um jogo), uma gunplay extremamente satisfatória e designs espetaculares para monstros e personagens.

É triste ver como esse jogo possui um potencial extremamente desperdiçado, sua estética foi extremamente mal utilizada quando você vê que o conteúdo principal representa apenas 40% do jogo final e o conteúdo secundário do jogo não ajuda sendo muito fraco e raso, com exceções mas elas sendo poucas.

Resumo da ópera: É um bom jogo entretanto extremamente malogrado... mas eu recomendo sim.

Final Fantasy II ele é um jogo ambicioso ao trazer mecânicas nada habituais à um RPG. A princípio o ar de novidade é chamativo, só que ao ficar de frente com as mudanças feitas por este jogo as impressões se tornam bastante negativas.

Eu realmente senti o impacto e uma grande estranheza no sistema de power up que agora não é mais baseado em level's e sim, em apanhar pra aumentar o nível de habilidade de sua arma ou magia, também fortificando alguns status do seu personagem e isso o torna mais chato que qualquer tipo de grind. Sem contar que é algo extremamente confuso, eu fui entender como funciona certinho perto do final do jogo e até agora não sei se eu realmente entendi direito... e pois é, isso foi algo extremamente negativo pra mim... não me leve a mal, eu tentei gostar, mas não deu, sério.

Outra coisa que mudou pra pior em relação ao primeiro jogo foram as dungeons. Eu amo as do FFI, elas são muito bem executadas, não são cansativas e elas sabem instigar você a explorar, já as do FFII são extremamente labirínticas de um modo extremamente frustrante ao você perceber que grande maioria das dungeons seguem esse padrão de labirintos, vários corredores com passagens secretas e portas que levam a salas vazias (outra coisa que eu odiei ¬¬).

Mas com o passar do tempo, tentando ignorar essas coisas, eu vi como FFII mesmo sendo considerado por muitos a ovelha-negra da franquia, tem sim seus acertos e traz grandes inovações para franquia como:
A história mais séria com uma trama muito mais envolvente, também temos o primeiro protagonista com falas do jogo, algo que faz toda a história ter momentos muito mais memoráveis, e surpreendentemente, eu até o achei pesado em muitos momentos por essas mudanças significativas na estrutura de roteiro.

Entretanto, com certeza o que eu mais amei sendo este o ponto mais alto do jogo na minha opinião, é a trilha sonora. Esse jogo é carregado de músicas lindas, Nobuo Uematsu só se prova cada vez mais um mestre compositor de músicas.

Enfim, é um bom jogo, muito abaixo do nível do seu antecessor, só que eu consegui terminar gostando mais do que odiando ele, e isso mostra que até em seus erros, Final Fantasy tem o seu charme.

Persona 5 é especial.

Sim, esse jogo é tudo isso (e muito mais) que você ouviu falar por aí, e eu juro, eu não sei nem por onde começar a minha review, mas sem protelar demais... A forma que eu conheci Persona 5 é curiosa. Eu nunca me interessei nesse jogo e em nenhum outro da franquia mesmo sabendo de sua existência, não tinha ideia do que poderia se tratar mas só conhecia por suas músicas e artes estilosas. E foi assim por longos anos até que esse ano, um ano bastante complicado pra mim já que, foi em 2023 que minha depressão previamente desenvolvida por várias questões pessoais se agravou a um ponto que eu não estava preparado pra lidar. Pensamentos terríveis rondaram a minha mente por bastante tempo, descontamento comigo mesmo, estar odioso ressentido com tudo e todos e claro, mais triste do que o comum.

E em momentos de tristeza eu sempre tive o costume de ouvir música, um aspecto muito importante da minha vida, algo que me acompanhou desde pequeno e sempre estará comigo. E em um desses dias, em que eu estava escutando músicas de jogos que eu curto no auto-play do Youtube Music, subitamente começou a tocar "Life Will Change" de Persona 5 e logo, tive vislumbres de anos atrás em que eu costumava escutar muito as músicas desse jogo, seja pra escrever histórias, desenhar ou apenas pra passar o tempo. Foi meio nostálgico, mas é estranho dizer isso já que eu nunca joguei esse jogo, e todo esse emaranhado de sentimentos fisgou a minha mente, coração e eu passei a me atentar mais ao jogo em si, não dando foco só em suas artes, músicas, mas entender o que era aquele montante tão chamativo por sua estética, queria destrinchar o interior daquele jogo, entender o que é Persona 5. E sério, eu não tinha - e nem poderia - ter noção do que me aguardava.

Rapidamente, fui capturado por uma trama densa e extremamente envolvente, o modo que esse jogo se manifestava o tornou extremamente único pra mim, tudo naquele mundo era único e especial, como se esse jogo fosse pincelado detalhe por detalhe por um artista extremamente apaixonado pelo seu trabalho, e todo esse carinho com todos os aspectos do jogo me fez ficar imerso naquele mundo de modo que eu não esperaria que ficaria, eu realmente não estava esperando algo nesse nível, achei que seria mais um jogo que eu iria jogar e gostar e logo iria esquecer, mas não, foi totalmente o contrário desde o meu primeiro contato com ele. Como há inúmeras tramas se desenvolvendo não só sobre o protagonista, e sim como todos ao seu redor faz esse mundo ser extremamente rico e vivo, a dinâmica de você se atentar ao dia a dia, tendo que gerenciar bem o que você precisa fazer pra poupar e aproveitar o seu dia ao máximo, é exemplar e algo que aumenta a tensão caso você tenha feito algo errado ou não aproveitado direito os dias e isso impacta sim diretamente na gameplay e em praticamente tudo. Você é instigado a ser literalmente categórico para que as coisas possam correr bem, não se prolongar em coisas inúteis e saber o que é certo, não é um RPG que você só precisa farmar e farmar pra ficar forte, aqui, há inúmeras coisas dentro e fora do combate que você precisa fazer pra evoluir, pra avançar, pra conseguir alcançar o ápice do seu personagem.

Não é atoa o fato de eu ser fisgado pelo jogo e praticamente morar nesse jogo, tudo isso o torna ele mecanicamente e tecnicamente pra mim, perfeito. É uma fórmula infalível e praticamente sem defeitos, o jogo sempre te apresenta coisas novas que não o torna maçante, e apesar de tudo isso eu demorei longos 5 meses pra zerar esse jogo e por que? É simples. Eu não queria ir embora desse jogo de maneira alguma, queria ficar lá pois, eu me sentia confortável, conseguia esquecer de problemas pessoas, de cobranças, de todas essas coisas que estão aqui pra nos estressar, quando eu começava a jogar, era só eu e uma jornada imprescindível, estilosa e com mensagens que pareciam ser feitas pra mim. Sim, Persona 5 carrega inúmeras mensagens, a esse ponto você não deve se surpreender com isso, mas sinto que nem todo mundo pode ter captado as mensagens desse jogo com a intensidade que eu as captei. Era exatamente o que eu precisava ouvir, era exatamente o que eu precisava pensar, e eu esperava ter respostas assim lendo algum livro, vindo dos conselhos de alguém, descobrindo através dos meus erros e acertos, e não vindo de um jogo. E ter essas respostas vindo de uma mídia como essa, só prova a minha tese que jogos são sim arte. Na verdade, a arte mais completa de todas se você souber abusar bem disso, já que envolve todos os aspectos da arte, desenho, realismo, música, poesia, exatamente tudo e Persona 5 consegue fazer tudo isso com proeza e maestria.

É ridículo o quanto Persona 5 me ajudou. Digo que ele se tornou o jogo mais importante da minha vida por vir num momento aonde eu estava carente de ajuda e precisava de algo pra poder me reencontrar, e sim, eu consegui encontrar esse algo dentro desse mundo, aprendi coisas que ninguém nunca havia me dito, reforcei coisas que pessoas importantes pra mim já me falaram e até mesmo, sinto que passar tanto tempo com o protagonista e tendo que gerenciar o dia a dia, fazendo as melhores escolhas pra mim e para aqueles ao meu redor dentro do jogo, me tornou uma pessoa melhor já que eu tentei copiar a fórmula do Persona 5, cada dia eu faria algo semelhante ao que eu fiz no jogo (exceto os dias que eu invadia Palaces e matava inimigos monstruosos), seja fazer uma caminhada, ir pra academia, sair mais com as pessoas ao meu redor, fazer mais amizades. E isso com o tempo foi começando a tirar aquela tristeza de dentro de mim, sim, ela continua aqui, mas está muito mais leve do que antes, é como se esse jogo ajudasse eu a carregar todos os meus fardos os tornasse o mais leve possível pra eu conseguir levar a vida com mais tranquilidade e suavidade. E eu não tenho palavras pra explicar o quão grato eu sou por ter jogado esse jogo.

É por isso e muito mais que sim, Persona 5 é especial e se tornou o melhor jogo que já joguei e o mais importante.

Para alguém que sempre teve vontade de se aventurar num jogo de MediEvil, eu sinto que tive uma experiência agradável mas decepcionante ao mesmo tempo.

O jogo é muito arrastado e cansativo mesmo sendo curto, ele se estende de uma maneira muito desfavorável e que se torna chato e irritante. Ele começa apresentando inimigos variados, batalhas de chefes criativas e únicas, mas que com o desenrolar do game, começaram a se repetir só que com uma skin diferente, isso serve para o arsenal do jogo que é imenso e todas as armas são as mesmas só que também, com uma skin diferente.

O jogo tem como um dos focos o humor e eu não gostei nada dele, não ri em nenhum momento já que é um humor muito bobo e infantil, mas num ponto extremo e é até meio sem noção o quão bobo e infantil ele consegue ser... eles poderiam dosar um pouco esse aspecto.

Apesar dessas coisas que tiraram bastante a minha imersão, eu gosto bastante do level design das fases, principalmente das últimas, ele é um jogo que você facilmente se perde, e pra mim isso é algo positivo, gosto da sensação de estar perdido nos jogos e ter que me desafiar pra encontrar o objetivo, só que em alguns momentos isso passa dos limites e se torna muito irritante.

Eu gostaria muito de ter gostado mais desse jogo e acho que, estou sendo generoso demais dando 3 estrelas para ele, mas é o que tem pra hoje.

Resident Evil 4 é o ápice do gênero survival horror.

Quando penso na minha experiência com esse jogo, só me vêm duas palavras na cabeça: frustração e satisfação. Como a minha primeira run foi completamente às cegas e já decidi me desafiar jogando no modo intenso, fui surpreendido com uma experiência extremamente desafiadora desde o começo, aonde eu mal tinha um minuto de paz e sossego, e por isso, foi algo extremamente frustrante, já que muitas vezes eu tinha que parar a minha run pra pensar numa estratégia que fosse a melhor pra que eu pudesse passar de certas partes sem sair tão prejudicado... e isso não é algo ruim, é na verdade, algo esplêndido, já que a sensação de ver que eu encontrei a estratégia ideal por mim mesmo, sem ir atrás de guias nem nada do tipo, era extremamente recompensadora e isso foi extremamente positivo para a minha imersão no jogo. Ademais, o seu primor técnico é extasiante, se nota claramente o quão carinhosos os desenvolvedores foram com cada mínimo detalhe no modelo dos personagens, monstros, chefes e do cenário que possui detalhes incríveis. É algo de se tirar o chapéu e me faz pensar como precisamos de mais survival horror's com esse mesmo tanto de carinho e cuidado e isso que o jogo ele foi comprometido com as travas da geração anterior, o que é bastante triste, já que ele poderia alcançar um patamar ainda mais elevado só fosse apenas para a nova geração. A respeito da trilha sonora, algo sempre enfatizado em minhas reviews, é até uma sacanagem como eles utilizam a música nesse jogo, seja pra te causar tensão, te deixar apreensivo, e as vezes, até mesmo pra te relaxar. O sound design de Resident Evil 4 é algo a ser seguido como exemplo, intercalei minha experiência com fones de ouvido e o som da televisão e ambos apresentaram um feedback positivo, claro, pendendo sim para os fones de ouvido, mas, o som da televisão não deixa a desejar nenhum pouco. Não há muito mais o que falar, só que eu posso garantir uma coisa: Jogue, você não irá se arrepender.

Enfim, essa é uma clara carta de amor aos fãs da franquia e indiscutivelmente o melhor Resident Evil já criado.

Final Fantasy XVI é mais que uma sequência pra sua franquia, é uma renovação, é um tapa na cara dos fãs dizendo pra acordarmos, vivemos numa nova época não estamos mais nos anos 90.

Esse jogo consegue ao mesmo tempo ter sua própria estética e carregar o que faz de um Final Fantasy ser um bom Final Fantasy, e de verdade, ele eleva tudo isso a um estado primoroso, que eu sinto que no começo pelo rancor muitos fãs vão apresentar relutância mas que com o tempo irão começar a ver a graciosidade desse jogo que sim, é uma obra de arte.

FFXVI consegue fazer a franquia voltar a ser parâmetro pra qualidade, por sua riquíssima história, seu combate extasiante, boss fights que elevam seu estado de espírito e claro o que pra mim é sempre um dos pontos mais fortes de um jogo, uma das melhores trilhas sonoras que uma mídia já teve.

O mundo de FFXVI é o mais maduro entre toda a franquia, Valisthea como é chamado, é marcado pela desigualdade social que assola esse mundo acizentado pela mácula da humanidade, aonde pessoas são presenteadas com uma vida injusta pelo destino, sem terem a opção de morrerem/viverem como elas querem, muitas tratadas como escravos e brinquedos nas mãos dos que são "abençoados" por esse sistema de disparidade. Apesar de haver sim muitas histórias que tratam sobre esse "preconceito fantástico", eu sinto que FFXVI consegue fazer você ser extremamente empático com algumas coisas que acontecem, que te fazem pensar de maneira extremamente humana, se destacando num meio aonde há muitas histórias assim..

Clive o fio condutor dessa história, é mais do que só um protagonista proclamador de justiça e que impetuosamente batalha contra aqueles que tornam a sociedade um lugar mórbido e inóspito para seres que apenas são quem são. Ele é um alguém que foi marcado por essa desigualdade e viveu isso na pele, tendo seus objetivos e ambições moldados conforme a trama rola. É interessante acompanhar isso tão de perto, pois, conseguimos criar uma conexão com ele que é tão forte que em momentos aonde ele se encontra em conflito, conseguimos sentir um aperto no coração, um forte nó na garganta e até outros que conseguem te fazer chorar, mostrando como ele é um personagem espetacular e perfeitamente desenvolvido. E na minha opinião se tornou o melhor protagonista de toda a franquia.

Resumindo, para não me alongar mais. Essa é uma história madura de Final Fantasy - renovado para os dias atuais - com temas sérios, muitas vezes perturbadores pela sua semelhança com o mundo em que vivemos, mas que apesar de tudo isso, ele segue sendo uma verdadeira fantasia e que merece sim ser o décimo sexto título dessa franquia glamorosa que está aí nos emocionando e impactando a mais de 30 anos. Eu sempre irei amar esse jogo com tudo de mim, e levarei ele adiante para sempre em minha memória.

"Final Fantasy" ~ Joshua Rosfield.


O começo dignamente fantasioso para uma franquia fantástica!

Final Fantasy I é primoroso em todos os aspectos, divertido, descontraído e viciante. Completar o jogo enquanto eu tinha que me atentar ao bestiário e aos tesouros aumentou a minha percepção da exploração do game, o que me fez amar ainda mais o world building do mundo e das dungeons. Foi realmente gratificante ter essa experiência!

Eu realmente não estava pronto para o que me esperava no mundo de Dark Souls e pra mim, enquanto os créditos desciam, só podia pensar o quão glamoroso havia sido essa experiência. Tudo é incrível, beirando a perfeição, desde seu combate desafiado, claramente o seu level design SIMPLESMENTE genial (o melhor que eu já vi em um jogo), como também sua lore magnífica e claro, sua trilha-sonora épica e em muitos momentos extasiante.

Dark Souls é um jogo que possui uma sequência de acertos em toda a sua direção artística, que o faz ser um clássico.

Uma obra prima sem igual. Claramente um jogo que vai ficar marcado em mim para sempre, carregando com um dos melhores gráficos que eu já vi em um jogo, músicas épicas e lindas que eu terei o deleite de sempre escutar, uma história incrível e que segue estritamente a jornada do herói de uma maneira perfeita, recheado de momentos emocionantes e uma exploração de mundo perfeita. Um jogo que transcende o mundo gamer e que em minha opinião, todas as pessoas deveriam experimentar e apreciar essa obra-prima.

This review contains spoilers

Um mundo brutal, mas ao mesmo tempo instigante, com personagens construídos encima de motivações humanas... uma história marcante, com plots agradáveis mas previsíveis.

Saya no Uta nos começa apresentando um mundo grotesco, coberto de carne e sangue, mas logo descobrimos que aquilo era a agnosia de Fuminori, que após sofrer um violento acidente e ter que passar por uma cirurgia cerebral, desenvolveu aquela rara condição que fez com que ele visse o mundo daquela forma brutal e horrível.

É uma história envolvente do início ao fim, a visual novel possui uma atmosfera incrível e impactante, que realmente te deixa receoso, entretanto, as vezes isso é quebrado por cenas desagradáveis que fazem sentido no contexto da história, mas que com certeza não eram necessárias. Entretanto, a ambientação, se juntando com o mistério é tão bom que facilmente te faz esquecer dessas cenas, te motivando a seguir em frente com a história. O desfecho é bom, há três finais mas nenhum termina de uma forma extremamente feliz. O que pode ser um pouco ruim é que, certos aspectos da história são bastante previsíveis..., e sinto que algumas coisas não foram muito bem aproveitadas, mas apesar disso tudo, gosto de como eles solucionam algumas coisas. Gosto dos personagens, eles são desenvolvidos de maneira bastante humana, você consegue sentir as coisas que eles sentem, sente a tristeza, medo, repulsa com as cenas viscerais, mas ainda acho que essa novel deveria ser um pouco mais longa pra que a gente pudesse conhecer um pouco mais de cada personagem.

A visual novel de fato tem uma história fascinante, e possui uma ambientação incrível, um ótimo terror cósmico que carrega um plot que por mais que seja um pouco previsível, é muito bom e agradável, com uma mensagem que te impacta e te emociona muitas vezes, te fazendo ficar no limiar entre o que é certo ou errado, uma história que ensina sobre o amor humano de uma forma muito diferente. Vale a pena dar uma olhada, caso você não se facilmente impressionado com alguns temas bem pesados tratados durante a história...