Quando eu era pequeno eu jogava um mmorpg que já era um pouco antigo pra época, seu nome: Silkroad. E mesmo que já houvesse muitos outros MMO melhores (exemplo WoW e o próprio FFXIV) quando eu jogava o Silk, ele era o único que conseguia me divertir. O jogo só funcionava pelos servidores piratas e esse era o que me divertia, a comunidade mantia ele vivo, os GM dos servers piratas se preocupavam em fazer algo bom para os gato pingado que tinham ali jogando e era realmente gratificante os eventos, as trades e tudo que você podia fazer pelo gerenciamento de alguém que estava fazendo tudo aquilo por amor e detalhe, nem era o criador do jogo.

Quando comecei FFXIV, foi uma sensação nostalgica. Os gráficos são belíssimos, mas tem algumas áreas que me lembraram do Silkroad e isso foi uma viagem pra mim. Só que, eu não estava nem perto de consumir o que de verdade é esse jogo em sua real substância. Um MMO completo, simplesmente perfeito, recheado com diversos conteúdos e como Silk me cativava na época, ele me cativou agora por ter uma comunidade engajada mas com a diferença de ter uma equipe por trás maravilhosa que está preocupada com os mais diversos conteúdos. FFXIV é um triunfo nessa franquia. Um jogo que todos aqueles que gostam de Final Fantasy com certeza deveriam jogar.

vou ser sincero, se não fossem as passwords eu não conseguiria ter zerado esse jogo hausehusheu

o primeiro da linha cronológica, e também meu primeiro contato com a franquia.

amei cada segundo dentro dele por inúmeros motivos, leon belmont virou meu xodózinho e dificilmente acho que alguém vai superar ele (quem sabe o ritcher quando eu chegar no rondo of blood).

𝐒𝐓𝐑𝐄𝐄𝐓 𝐅𝐈𝐆𝐇𝐓𝐄𝐑 𝟔, me conquistou e eu não consigo parar de pensa nele, muito menos jogar!

O que me faz ter os jogos como meu meio de entretenimento e mídia favorita dentre as demais presentes no mercado é como eles conseguem ser versáteis, não há um limite para um jogo, o limite está dentro do próprio desenvolvedor e quando este quebra suas barreiras para inovar, temos jogos revolucionários e Street Fighter 6, ao meu ver é mais um caso de um jogo que não tem medo de revolucionar.

Carregando o nome da franquia mais importante do seu gênero, o peso de uma nova sequência é evidente, e ver que mesmo com toda essa responsabilidade a equipe por trás desse jogo conseguiu se superar e criar algo que consegue ir além das expectativas, me faz ter esperança mesmo em uma indústria movida a microtransações e games as a services (mesmo que, ainda tenha esses males aqui).

Dito isso, Street Fighter 6 é apaixonante e um jogo ímpar, sem igual. A última vez que eu vi um jogo de luta com tanta qualidade, personalidade, ousadia - que parece não ter medo de ser quem é - foi com um de seus antecessores "Street Fighter III - Third Strike" e eu não podia ficar mais feliz com um jogo que respeita as suas origens, respeita os fãs da velha-guarda e abre portas para novos jogadores sem precisar fazer nenhum sacrifício que divida a comunidade, um jogo democrático desses é raro e as pessoas deviam olhar para ele com outros olhos, um jogo que conseguiu vencer desse jeito é algo extremamente louvável nesses dias.

Falando sobre sua 𝐏𝐄𝐑𝐒𝐎𝐍𝐀𝐋𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄:
O jogo ele leva ao extremo o conceito de "lutador de rua", com claras influências as culturas de rua como piche, grafite, gangues de rua e é claro, todo o estilo escolhido para os menus e as músicas, dos cenários aos personagens, tudo remete a essa estética escolhida para o jogo, podemos ver isso até mesmo nos "Drive Impacts" nova mecânica do jogo que tem um forte estilo de grafite e tinta-spray em todos os personagens, e isso não poderia ter ficado melhor!

Agora sobre suas 𝐌𝐄𝐂𝐀̂𝐍𝐈𝐂𝐀𝐒;
Vindo para revolucionar e ousar, Street Fighter 6 ele traz algumas mudanças, com o sistema de Drive, uma barra que permite com que você possa virar uma luta perdida, punir os erros dos seus inimigos, estender combos e por mais que seja um sistema universal, é usado de maneiras diferentes para cada jogador, então, assim como toda a proposta urbana/democrática desse jogo, esse é mais um conceito levado ao estilo de jogo, você têm o seu estilo de jogo, a sua forma de jogar e o jogo respeita isso, a gente vê isso principalmente ao eles mudarem a framedata do jogo, pondo um fim na pressão infinita de seu jogo antecessor "Street Fighter V", sendo um jogo que pressionar se tornou mais difícil e ser punido com um simples errinho se tornou mais fácil. Também temos o burnout, que é um estado que o personagem fica suscetível e mais frágil quando a barra de drive é esgotada, então sim, o jogo ele quer que você guarde recursos e não os gaste de maneira adoidada, pois, você está extremamente mais punível se jogar de forma rushada como nos jogos anteriores.

Fora isso o jogo conta com três modos divertidos, o modo Battle Hub que é uma área online que você pode jogar com outros jogadores, o modo World Tour que funciona como um modo história do seu próprio personagem por Metro City e o que eu venho passando maior parte do meu tempo nas ranqueadas e treinando, o Fighting Ground, aonde, você têm o modo arcade, o modo online clássico com casual e ranqueadas e também o stage de treino.

Enfim, enfatizo novamente como Street Fighter 6 me conquistou, a ponto de me fazer parar de jogar outras coisas que eu estava jogando (Final Fantasy VII Rebirth e Cryostasis, que estou para zerar ainda essa semana) para focar nele. Também digo com clareza que ele se tornou meu fighting game favorito e eu sei que, eu só estou no começo da minha jornada nesse jogo magnífico.

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𝐒𝐮𝐚 𝐟𝐚𝐥𝐭𝐚 𝐝𝐞 𝐬𝐮𝐭𝐢𝐥𝐞𝐳𝐚 𝐞́ 𝐦𝐨𝐭𝐢𝐯𝐚𝐝𝐨 𝐩𝐨𝐫 𝐮𝐦𝐚 𝐦𝐞𝐧𝐬𝐚𝐠𝐞𝐦 𝐮𝐫𝐠𝐞𝐧𝐭𝐞.
Ser sutil é irrelativo quando se está desesperado para desabafar; quando há urgência em suas palavras. Uma pessoa depressiva não vive sutilmente, uma pessoa que sofre com males cujo não podemos enxergar vivem em uma constante urgência, um desespero inacabável que parece não ter fim, mas o que estas pessoas podem fazer quando são tratadas como o mal da geração? Quando são diminuídas para uma geração fraca que tornam coisas frívolas como problemas irreparáveis... O que elas podem fazer? Presas, desesperadas, confinadas, estas pessoas só andam para frente até o momento em que perdem forças para resistir. Não há sutileza nisso, apenas dor.
É assim que eu encaro Silent Hill: The Short Message, um jogo que carrega consigo mais do que só uma mensagem, um desabafo que mostra que o mal dos tempos atuais não é a nova geração, mas sim a ignorância coletiva algo que está presente por toda parte, em pessoas novas, velhas, sejam famíliares, amigos, estranhos ou até nós mesmos. E ver pessoas tratando-o como um jogo de drama adolescente, mostra que ele foi certeiro no que ele queria transmitir. Por isso, sua falta de sutileza para mim é a sua maior qualidade, esse jogo é realmente, uma mensagem curta para pessoas que estão sofrendo com algo que não podemos enxergar. E sim, isso me encantou.
Como que um jogo tão curto conseguiu passar uma mensagem tão poderosa escancarando o verdadeiro problema de hoje em dia, simples, essa é a magia dessa franquia. Silent Hill sempre conseguiu passar as maiores impressões das maneiras mais simples, é por isso, que eu o encaro não só como um ótimo jogo, mas sim, um ótimo Silent Hill.

𝘼𝙘𝙚𝙞𝙩𝙖𝙘̧𝙖̃𝙤 𝙚 𝙎𝙪𝙥𝙚𝙧𝙖𝙘̧𝙖̃𝙤: 𝙐𝙢𝙖 𝙙𝙪𝙖𝙡𝙞𝙙𝙖𝙙𝙚 𝙘𝙤𝙢𝙥𝙡𝙚𝙭𝙖 𝙥𝙤́𝙨 𝙖 𝙣𝙚𝙜𝙖𝙘̧𝙖̃𝙤.
A depressão e ansiedade são processos complicados que requerem muita aceitação e por fim, superação. E aqui acompanhamos essa dualidade tanto em Anita quanto na Maya.
"Minha obra no telhado está quase pronta. Pode até ser meu maior feito. Mas quando eu terminar... e aí? Será que tenho talento para pensar em algo ainda maior? Por quanto tempo mais vou poder aproveitar a fama e os elogios que estou recebendo agora? Será que o desespero e a decepção estão só me esperando?" Não pude deixar de refletir nisso quando li em um dos memos mais importantes do jogo, Maya, estava em um conflito interno enorme buscando a dualidade, mas ela não conseguiu encontrar pois estava em constante negação, isso, causado pelo bullyng, causado pela falta de ter alguém para conversar, anteriormente, disse que o jogo possui uma falta de sutileza, mas, os comentários da Maya nos memos eles são sutis, assim, como uma pessoa que está nesse complexo processo mental. Como não percebem o desespero sutil nesta frase? "Pode até ser meu maior feito. Mas quando eu terminar... e aí?", isso é mais complexo do que parece e muitas pessoas fazem vista grossa para isso, deixam passar essas coisas tão importante, ah, isso é frescura... ou não tem importância e é nisso que muitas não percebem o quão importante é prestarmos atenção nos mínimos detalhes, nos comentários sútis que não parecem indicar nada, não sabemos quando vamos perder alguém que não conseguiu superar seus problemas.
A Anita, por sua vez, tinha inveja. Esta inveja fora o motivo deste mal crescer dentro de si. Aqui podemos perceber que ela se via como uma sombra da Maya, talvez, pensando que ela fosse perfeita pelos seus feitos e não vendo que ela também tinha seus problemas interiores. Neste caso a Anita estava fazendo o papel de ignorante, o papel daqueles que veem essas coisas e tratam como uma simples frescura, que acham que problemas de verdade são só aqueles causados por motivos maiores, e isso fez com que ela ignorasse completamente as eticas morais e fosse uma das culpadas pelo o que aconteceu com a Maya, e aí, entra a aceitação. Vemos que ela buscava pela Maya no começo do jogo pensando que ela ainda estava viva, mas, com o passar do tempo, descobrimos que ela já estava naquele delicado processo a mais de um ano, talvez, fugindo sempre da verdade que queria a perseguir, não se sabe se ela estava naquele prédio a todo esse tempo, ou ela já estava sendo afetada muitoa ntes de ir para o prédio, mas fica claro que ela não queria aceitar que Maya tinha morrido, pois estava em negação. E são nos momentos em que temos as perseguições, lemos os memos e sabemos um pouquinho mais do passado complicado da Anita, que estamos passando pelo delicado processo de aceitação, e que por ventura, conseguimos sim aceitar e superar tudo isso, ter coragem de encarar a verdade.
"Talvez, eu deva acabar com tudo enquanto eu estou feliz... Sair ao som de aplausos."

𝗠𝗮𝗶𝘀 𝘂𝗺 𝗦𝗶𝗹𝗲𝗻𝘁 𝗛𝗶𝗹𝗹 𝗾𝘂𝗲 𝗻𝗮̃𝗼 𝘀𝗲 𝗽𝗮𝘀𝘀𝗮 𝗲𝗺 𝗦𝗶𝗹𝗲𝗻𝘁 𝗛𝗶𝗹𝗹?
Pra início de conversa, já vou deixar claro que eu acho a maior burrice de todas aqueles que acham que Silent Hill é só sobre a cidade, não, Silent Hill desde sempre se demonstrou ser uma metafóra para mostrar que o verdadeiro terror está aqui dentro, em nossas mentes, a cidade até então era apenas a metáfora ou o palco para todo esse horror psicológico. E é por isso que é válido outros Silent Hill se passarem em outros lugares, já que a influência não é da cidade propriamente dita mas sim daquela região, pessoas que se quer prestaram atenção no jogo, sabem que desde sempre os nativos que cultuavam os deuses posteriormente roubados pelos colonizadores acreditavam que aquela região tinha algo sagrado, algo que foi fortificado pelos rituais que aconteceram com a Alessa, fazendo com que a influência dessa região escorresse para vários lugares atingindo as mais diversas pessoas, principalmente aquelas fragilizadas.
Então por isso que sim, ele é mais um Silent Hill que não se passa na cidade, tendo apenas uma menção a ela, mas mesmo assim, consegue carregar o peso e a profundidade de um Silent Hill.

𝗔𝘀𝗽𝗲𝗰𝘁𝗼𝘀 𝘁𝗲́𝗰𝗻𝗶𝗰𝗼𝘀/𝗴𝗿𝗮́𝗳𝗶𝗰𝗼𝘀/𝗴𝗮𝗺𝗲𝗽𝗹𝗮𝘆𝘀.
Nas questões técnicas seria covardia criticar o jogo tendo em vista que ele não é uma super produção e é um jogo bastante curto, mas eu gostei do que eu vi. Os gráficos dos cenários são belíssimos e em muitos momentos eu fiquei embasbacado com o nível de detalhes do cenário. Uma das coisas que eu mais admirei é como eles conseguiram trazer de volta aquele aspecto sujo e abandonado dos jogos antigos, principalmente de Silent Hill 2, algo que é muito difícil de ser replicado de uma maneira que não seja apenas jogada mas sim, que você vê que aquilo também carrega consigo uma mensagem. Nesse caso, a sujeira dos apartamentos, corredores estreitos, são uma metafóra clara e óbvia a como a Anita estava se sentindo.
A gameplay é simples demais, é praticamente um walking-simulator, mas qual Silent Hill não é? É um pouco difícil de cobrar por mais mecânicas tendo em vista que é um jogo rápido de 1-2 horas, mas acho que eles poderiam caprichar um pouquinho a mais talvez, pondo mecânicas um pouco mais interessantes no celular.
𝗥𝗲𝘀𝘂𝗺𝗼 𝗱𝗮 𝗼́𝗽𝗲𝗿𝗮, Silent Hill: The Short Message é ótimo e consegue passar uma mensagem urgente sobre um dos maiores problemas da atualidade. Ele tem tudo para ser considerado um ótimo Silent Hill, atmosfera, simbologias e aquela atmosfera pesada e desconfortável da franquia. É estranho dizer, mas me sinto em casa novamente, e fico feliz por isso. Muito feliz...

Primeiro devo falar, se tu gosta de Final Fantasy tu precisa jogar esse titulo da franquia, principalmente se você ama o FF Clássico como eu.

O que mais me surpreendeu foi a liberdade que você têm pra escolher o seu estilo de jogo e sinceramente, você não aprender como fazer uma boa build vai te prejudicar e muito. O scaling do jogo é natural e acontece de uma forma que não se torna irritante, o combate é desafiador e sinceramente, tem algumas boss fights que são frustrantes e beiram a insanidade se você não pegar rápido o sistema de parry do jogo.

O final do jogo eu sinceramente acabei me distanciando um pouco do jogo por fases com um level design um pouco questionável, mas felizmente, o final do jogo fez eu esquecer tudo isso com uma sequência de plot twists que meu amigo... Vai explodir a tua mente.

Um ótimo jogo e um ótimo Final Fantasy.

Sempre pensei que esse fosse um dos piores Street Fighter pelas críticas que faziam, muitas delas pelo motivo dele não trazer nenhum dos personagens originais além do Ryu e do Ken, mas esse jogo é incrível.

Em comparação ao Alpha 2, ele realmente é um pouco inferior, mas não deixa de ter aquele padrão de qualidade que os jogos da série Alpha tem. Um ótimo jogo de luta, com mecânicas complexas e divertidas de se usar.

O que mais me fascinou sobre Hellblade é o quão interpretativo ele pode ser. Tudo que acontece aparenta ser uma metáfora que desafia a própria realidade e o tempo todo você se pergunta se aquilo que tu está vendo é real, ou não.

Isso é o que a psicose de Senua nos causa durante toda essa jornada e como eles conseguem manipular esse elemento com proeza criando uma das atmosferas mais perturbadoras, imersivas e pesadas que já vi em um jogo é de tirar o chapéu - e o melhor disso tudo? Fazem isso sem desrespeitar pessoas que sofrem com essa condição na vida real.

Esse jogo é carregado de mensagens, sobre a vida, sobre escolhas, sobre o futuro, passado e sobre o amor e as suas consequências, tudo isso culmina numa história profunda e manipuladora, pois, a história te engana e faz isso muitas vezes, te confunde e se tu não estiver atento, você não entenderá o que esse jogo tá tentando dizer.

Tenho muito a pensar sobre o que foi Hellblade, mas com certeza, nunca esquecerei dos momentos em que estive nesse mundo confuso e estarrecedor.

cara, simplesmente incrível

quando eu to jogando isso, eu n vejo as horas passarem, é divertido, engraçado e rende momentos inesquecíveis, perdi a conta de quantas vezes fiquei sem ar de tanto rir

um dos melhores jogos multi que você pode experimentar com seus amigos

O quanto Street Fighter Alpha 2 melhora todos os aspectos de seu antecessor é sacanagem! Além de consertar algumas questões envolvendo combos injutos, balanceando cada um dos personagens, aqui, somos apresentados a uma estética inesquecível, mapas com artes maravilhosas, sprites fluídos que você consegue notar o cuidado que tiveram, simplesmente, um avanço técnico surpreendente. Um dos melhores de toda a franquia.

Tem o seu lugar no meu coração só pelo fato de terem apresentado a Sakura aqui e ela é a musa do meu coraçãozinho.

Apresentando diversas novas mecânicas para a franquia, Street Fighter Alpha: Warriors' Dreams tem o seu charme e a sua essência.

Um clássico atemporal que merece o pedestal em que ele se encontra, um dos mais importantes jogos não só do seu gênero mas de toda a indústria como um todo.

Sempre joguei ele quando era criança, mas nunca consegui chegar até o final porquê eu sou bem ruim em jogos de luta e essa foi uma pendência que eu venho carregando a tanto tempo, recentemente, tive a ideia de jogar todos os jogos da franquia Street Fighter, começando pelo primeiro e de verdade, ao comparar os dois jogos eu consigo perceber uma das maiores evoluções em uma sequência de um jogo, parece simplesmente outra propriedade intelectual pelo tanto que esse jogo consegue ser superior em tudo, ele não te pune e não é injusto, muito pelo contrário aqui você está de igual para igual com todos os seus oponentes, com ressalva do M. Bison, esse sim é um personagem complicado de se lidar, mas com uma boa estratégia, até que ele é bem tranquilo de se enfrentar.

Um verdadeiro divisor de águas, sua fluidez para um jogo daquela época é de cair o queixo, a criatividade no visual dos inimigos, cenários, músicas, tudo aqui é feito com um carinho espantoso. É isso que eu tenho a dizer sobre esta masterpiece.

Frustrante e injusto, isso é Street Fighter 1.

O motivo disso é simples, enquanto o seu personagem é lento e fraco, os seus inimigos ao decorrer do jogo são infinitamente superiores a ti, seja em força, velocidade ou ambos. As vezes é simplesmente impossível de você vencer uma luta, já que a defesa me aparentou ser um pouco instável comigo ainda levando o golpe mesmo estando claramente defendendo.

Eu sempre tive vontade de joga-lo, ainda mais por ele ser bem esquecido pelos próprios fãs da franquia Street Fighter e sempre tive dúvidas de descobrir por mim mesmo o motivo disso e bom, eu realmente descobri e da pior maneira.

Mas apesar de tudo isso ele é um jogo arcade e os jogos daquela época eram intencionalmente feitos para serem difíceis afim de sugar as fichas de todo mundo, então dá para entender um pouco o motivo de tanta roubalheira nesse jogo, e claro, não podemos esquecer o principal lado positivo de tudo isso: Ele é o início de uma das franquias mais emblemáticas e reconhecidas de todo o mundo.

This review contains spoilers

𝚄𝚖𝚊 𝚊𝚟𝚎𝚗𝚝𝚞𝚛𝚊 𝚛í𝚝𝚖𝚒𝚌𝚊 𝚎 𝚎𝚕𝚎𝚝𝚛𝚒𝚣𝚊𝚗𝚝𝚎!

Hi-Fi Rush é a prova viva de que os criadores precisam de total liberdade criativa para poderem "cozinharem", pois, tudo que pude vir aqui é repleto das melhores ideias e execuções possíveis. Um jogo carregado de vida, cor e claro: 𝐦ú𝐬𝐢𝐜𝐚.

Tudo nesse jogo gira em torno de ritmos, desde o cenário, inimigos, o bpm da música e até mesmo dos seus combos e sua defesa o que tornou uma experiência extremamente desafiadora para mim - tendo em vista que eu sou horrível com jogos de ritmos - mas, isso não foi de jeito nenhum um empecilho ou algo que atrapalhou minha experiência, muito pelo contrário, foi algo que tonificou o meu amor por esse jogo.

Tudo nele tem um carinho tão grande que para mim, ele é quase que um jogo perfeito e eu realmente gostaria de ver outros jogos com tamanha criatividade como a dele nos dias atuais, tendo em vista que as empresas prezam pelo mais seguro e costumam usar a fórmula que sabem que vai dar lucro, criando coisas sem espírito e sentimento. Admiro jogos que vão na contra-mão e tentam ser únicos de sua forma e Hi-Fi Rush faz isso com 𝐏𝐞𝐫𝐟𝐞𝐢çã𝐨!

(SPOILER ALERT) Agora falando sobre a história, temos uma premissa simples mas interessante, aonde acompanhamos Chai e seu grupo que investigam os métodos corruptos e perigosos da Vandeley, uma corporação gigantesca de tecnologia que visa, através de uma nova tecnologia de IA ter o controle mental de todas as pessoas para poderem alavancar os lucros da empresa. A história possui reviravoltas que realmente me surpreenderam, e o que eu mais gostei envolvendo a história é como todos os chefes são impecáveis e totalmente únicos. E se você têm dúvida disso, aqui vai um exemplo, lutamos com um chefe em que sua barra de vida representa a poupança dele e precisamos destruir seus equipamentos caro para ir diminuindo seu orçamento até o falir, isso é só um exemplo do quão criativo são as boss fights desse jogo. (SPOILER ALERT)

Enfim, se me deixar poderia ficar horas e horas escrevendo sobre como esse jogo conquistou meu coração, se tornando COM CERTEZA, uma das experiências mais gratificantes e felizes que já tive com um jogo em toda minha vida.