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Cara, que jogo é esse...
Eu esperava gostar de Lords of Shadow mas não esperava gostar TANTO assim.

Primeiramente, Lords é um reboot que honestamente tem MUITO carinho por Castlevania. No começo realmente não parece, visto que a direção de arte, referências, personagens e toda a lore é TÃO diferente e TÃO única, recontextualizando diversas das coisas que amamos em Castlevania, tanto que parece genuinamente outra franquia completamente diferente.

Mas esse era apenas o começo. Assim como nosso protagonista Gabriel Belmont, quanto mais o jogo avança, mais ele se parece com Castlevania e o terço final dele é simplesmente sensacional.

Lords é um hack n slash simples porém com um combate muito divertido. A cruz de combate é sua arma principal se assemelhando bastante a God of War mas sendo bem criativo no uso do chicote do moveset. Tanto pra destruir inimigos quanto pra navegar o cenário, afinal um dos focos desse jogo são as escaladas.

Apreciar o lindo ambiente enquanto subimos ou descemos algum lugar é parte essencial de Lords, e é uma parte que nunca decepcionou. Toda fase tinha alguma área lindíssima pra contemplar, nível de eu tirar print praticamente o jogo inteiro.
E o mesmo pode se falar da música, sendo uma trilha sonora que definitivamente me impressionou, visto que eu esperava algo bem mais genérico e pouco inspirado do que o que vimos aqui.

A música é orquestrada como a de um filme, porém épica, marcante, aterrorizante e tocante quando precisa ser e isso é um ponto extremamente positivo.

A história também não deixa a desejar, porém ela claramente foi feita com a sequência em mente, então se a história do segundo jogo for ruim, tem a chance de retroativamente arruinar a do primeiro. Mas espero que não seja isso o que aconteça.

Enfim, tô ansioso pra saber como essa saga termina.

Que jogo incrível!
Todo aquele humor que tem nos filmes, sentimento de companheirismos e aventura, está presente aqui. Simplesmente incrível, joguem Guardiões da Galáxia.

Dia e noite, amor e ódio. Apesar de todos os problemas que eu tenho, Sonic Unleashed é BOM. Ele é apaixonante e seu carisma é inegável: toda a sensação de viagem ao redor do mundo, a variedade musical representando cada um dos países, os visuais lindos (muito carregados pela iluminação e direção de arte, claro), os carismáticos hub worlds com os NPCs e até mesmo o Werehog tem um certo charme que só os anos 2000 nos proporciona. As fases diurnas são incríveis, inegavelmente o destaque do jogo, com as correções que o Generations fez (como melhorar o drift e mapear o homing attack num botão diferente do air boost) se tornou um dos melhores estilos de gameplay da série. A exploração das fases do Werehog é interessante e o plataforming bem competente quando você tá esticando os braços da monstruosidade pra agarrar em postes, nas beiradas de plataformas e etc.

Simultaneamente, eu gostaria que ele fosse melhor. O combate do Werehog é desinteressante e repetitivo: os inimigos não reagem aos seus ataques, não tentam quebrar seus combos e só tomam porrada. Fazer os combos por si só não é recompensado pelo jogo, pois a forma mais garantida de conseguir um ranque S nesses níveis é finalizando os inimigos com Quick Time Events, e para isso você quer evitar usar e combinar combos o máximo possível. O próprio Sonic (Diurno) tem seus problemas, como o mapeamento escroto do Homing Attack, que por algum motivo é no mesmo botão do Air Boost.
Isso sem contar no sistema de progressão de medalhas, que de um país para o outro (Abadat Day) dá um salto GIGANTESCO no requerimento, indo de 80 pra 120 (!). Ah, claro, o frame rate é RIDÍCULO e cai constantemente no Xbox 360... mas felizmente o jogo está disponível para retrocompatibilidade no Series X, o que resolve esse problema.

Ainda assim, considero Sonic Unleashed um bom jogo. Seus altos costumam superar seus baixos, ele é apenas bem inconsistente.

Eu amo Sonic Unleashed, eu odeio Sonic Unleashed, mas antes de tudo, eu o respeito.

Só faltava esse pra platinar, finalmente depois de anos platinei todos os Soulslike da FromSoftware

Hades

2018

Demorei a fazer essa review pelo simples fato de que eu continuo jogando Hades desde seu lançamento, não foi atoa que ganhou o público e o premio jogo de ação do ano, é uma experiencia frenética e recompensadora jogar Hades. Gameplay, trilha sonora, DIREÇÃO DE ARTE INCRÍVEL e trilha sonora absurda fazem de Hades um dos melhores roguelikes já feitos.

Uma melhora em praticamente TUDO do titulo anterior, a história, visual, músicas estão incríveis, talvez o jogo mais bonito que já joguei até o presente momento, mas o que brilhou mais pra mim foi o combate, que recebeu uma mudança mais intimista e direta, onde agora o foco é apenas em um inimigo por vez e que entregam batalhas intensas cheia de animações de cair o queixo.
E que final foi esse? Um dos finais mais bonitos que eu vi em um videogame. Jogaço.

Em pleno 2024, a SHIFT UP entrega um jogo que se preocupa em ser, pasme, um jogo.

Mesmo sob polêmicas, Stellar Blade mostrou-se ser um game sólido, ainda mais levando em conta que é o primeiro AAA dessa desenvolvedora. Sua virtude mais perceptível é a jogabilidade fluida e ágil, ainda que seja uma ação cadenciada. São muitas influências, mas vou dizer que se assemelha a uma espécie de Sekiro, Nier e God of War.

O que mais me chamou a atenção foi o fato dos itens cosméticos serem coletados conforme a sua exploração. Nessa era dos jogos por serviço e de single-players lotados de microtransações, isso se tornou um milagre. Eu adoro sair pelo mapa explorando sem rumo, e por conta disso consegui as mais de 50 roupas de forma orgânica. E em cada canto que você vai tem algo de interessante, algum item como recompensa - isso é maravilhoso!!

Jogar Stellar Blade me fez relembrar os tempos de PS2 pra trás, quando os jogos eram mais direto ao ponto e tua diversão era a prioridade. Apenas citando alguns pontos negativos, ele possui uma mecânica de plataforma um pouco confusa, algumas missões secundárias que são simples até demais e a amizade dos personagens principais é construída de forma apressada. Felizmente são falhas mínimas. Detalhe que platinei com 100 horas, bem mais que o necessário, porém me diverti em todos os momentos que gastei nele.

Ah! Além de tudo isso nós temos a lindíssima da Eve, que tem uma dublagem super fofa e se mostrou ser uma personagem altruísta e benevolente - amei ela! 😘 E o figurino, ó, divino! Minhas roupas favoritas foram as do Kill Bill (amarelo esportivo), Paixão Esmeralda e a Rosa Negra - muito lindinha essa aqui!! Quais as de vocês?

Nota Final: 85/100 - O boss mais difícil de Stellar Blade é a escada.😥

Foi meu primeiro contato com um Crash de GBA, não sabia nada sobre o jogo, fique surpreso quando do nada vi o Spyro, entendo a frustração de quem esperava por esse crossover e viu ele sendo tão mal aproveitado da maneira que foi. O jogo é dividido em fases e dentro dessas fases há vários minigames que precisam ser concluídos para passar para o próximo estágio. O level design das fases é ridículo, feito de forma apressada e porca, sendo só um pano de fundo para acessar os minigames, estes, são divertidos no início, mas se repetem em casa fase e no final você já esta exausto dos mesmos minigames. A história é bem meh, os personagens muito mal aproveitados, o crossover foi simplesmente jogado no lixo. As artes do jogo são bonitinhas, gostei dos controles responsivos e do áudio e sons, mas apenas isso.
Veredito: personagens muito mal aproveitados, poderia ter explorado muito mais o crossover com o Spyro, o level design é tosco, os minigames são divertidos até certo ponto e você ter que pegar todas as caixas em todos eles para concluir o jogo foi uma decisão bem idiota, me deixou bem frustrado ter que voltar em alguns deles. Apesar de todos esses pontos negativos eu consegui me divertir até certo ponto com o jogo.

Um jogo de plataforma 3d com vários elementos de Souls que funciona mais ou menos bem.

Começando com uma informação que eu acho muito relevante dado o estilo de jogo: Another Crab's Treasure é um "souls-like", seu personagem é frágil, o jogo te cobra habilidade na esquiva/parry, perde recursos quando morre e tem que recuperar eles, levels e upgrades como em Dark Souls, etc... ENTRETANTO, se você não é fã de nada disso: esse jogo tem um menu de opções de dificuldade customizável que permite configurar uma porção de coisas pra melhorar sua experiência. Então se você curte o tema ou plataforma 3D mas odeia combate difícil que esse tipo de jogo costuma ter, pode vir sem medo. Da pra tornar o jogo desafiador mas sem ser muito punitivo. Ou deixar ele super fácil e só aproveitar a exploração e a história que valem muito a pena. E mesmo sem usar essas opções, o jogo não é muito difícil.

Another Crab's Treasure é um absurdo de lindo, o fundo do oceano cartunesco mais bem feito e maravilhoso que já vi em um videogame. Vale a pena só por isso, mesmo que você não goste de plataforma/souls. E surpreendentemente, uma história divertida e bem mais profunda que eu não esperava e duvido que muita gente esperasse também.

Infelizmente eu cansei rápido demais das mecânicas dele, apesar de ter atributos, skilltree e dezenas de conchas com habilidades diferentes, é tudo bem monótono e não evolui bem. Seus atributos não fazem lá tanta diferença (exceto Res, upem Res, torna o jogo bem menos irritante), não modificam a forma como você joga de verdade, mesmo resetando e testando combinações de itens diferentes não senti que tem uma variedade real. E na parte de level design, toda área é massiva e cheia de caminhos diferentes que acabam no mesmo lugar mas por ser um jogo onde você está o tempo todo caçando upgrades, você fica dando a volta nos mesmos lugares enormes pra sempre. Um saco.

Gostei da grande maioria das boss fights mas como já de costume em jogos inspirados em Souls (que também rola nos próprios jogos da própria From, só pra deixar claro), o jogo pesa demais em coisas que nem são difíceis mas que são extremamente irritantes e inconvenientes. As vezes parece que essa galera quer ganhar de você no cansaço e não no desafio. A quantidade de inimigos que são só chatinhos de lidar... mas você luta contra dezenas deles... a câmera também adora lutar contra você, outro clássico dos souls-like.

Apesar das minhas reclamações, eu acho que vale muito a pena só por toda a apresentação e carisma. Toda a produção artística desse jogo é fenomenal. Altamente recomendado.

Que jogo incrível, trazendo de volta todas as mecânicas do Digimon World 1 (o melhor da história) e melhorando-as, trazendo até mesmo várias referências e personagens. Ele possuí uma história bem legal, com inúmeros digimons disponíveis para se obter, agora você possuí dois parceiros, o que aumenta a possibilidade de combinações e até fusão entre eles, tornando as batalhas muito legais. Faltou refinamento em algumas quests do jogo, feito de maneira meio preguiçosa, o digimundo foi muito bem recriado, as músicas são muito nostálgicas e o gráfico é bom para um jogo de anime, apesar de haver melhores. Se você quiser fazer tudo no jogo vai passar por muitos momento de farm e repetição, o que pode acabar sendo um pouco chatinho.
Veredito: um dos melhores jogos de Digimon, recomendado para todos os fãs da série e principalmente os fãs do Digimon World 1, pode jogar sem medo, não vai se arrepender.

O jogo conta a história de três personagens de forma independente em pequenos capítulos, que se entrelaçam no último capítulo. No decorrer desses capítulos você fará inúmeras escolhas que não servem pra nada e não afetam em nada, dando a você uma falsa liberdade, as únicas escolhas que afetam alguma coisa são as três conclusões de cada personagem. As histórias são legais, há alguns momentos que ela te prende mas não tem nada de mais, com personagens esquecíveis e uma arte meio estranha, o último capítulo é ótimo e dá uma boa finalização para a história.
Veredito: Escolhas que não afetam em absolutamente nada e histórias pouco emocionantes, há alguns momentos de destaque mas nada de absurdo, o último capítulo consegue salvar a história.

Esse jogo é maravilhoso, esteticamente absurdo, mas tem seus problemas. Algumas áreas são extremamente chatas, sendo só labirintos cheios de inimigos, além da gameplay, mesmo sendo ótima, ainda tendo seus momentos onde você percebe que o tempo passou e passou bastante. Mas no geral, é ótimo, animadíssimo pro 2.

Jogar isso aqui foi uma experiência mais irritante do que agradável, um teste de paciência. Não recomendo.

Eu acredito fielmente que esse jogo terá um futuro brilhante, ele consegue melhorar absolutamente tudo o que o primeiro já tinha de bom, mas... no estado atual, parece apenas uma versão modificada do primeiro jogo, não cheguei a notar que realmente justifique esse jogo ser uma sequência. (Excluindo a história, já que não está completa ainda).

Como esse aqui ainda não foi lançado completamente, sugiro jogar o primeiro jogo mesmo, pelo menos por enquanto, já que ele continua sendo extremamente divertido e incrível.

Um jogo simplesmente fantástico!!!

Não dava nada pra esse joguinho, e mesmo assim conseguiu me surpreender muito. É um dos únicos jogos ''relaxantes'' que me manteve jogando por mais de duas horas. Eu simplesmente adoro ficar olhando os slimes vivendo as vidas deles, assim como é muito boa a sensação de ir evoluindo cada vez mais sua fazenda.

Recomendo muito!