59 reviews liked by Maia


Dos jogos de achar gatos, esse é um dos melhores.

Gameplay muito gostosinha que se consiste no erro e aprendizado das fases, uma Pixel Art divina (talvez a melhor que eu já vi) trilha sonora ótima e uma trama bem legal que mexe com o tempo. Um destaque nesse jogo são as caixas de diálogo, pois elas mudam de cor, brilham e se mexem dependendo de algumas palavras. Recomendo
Obs: zerei em 3h

O nível de melhora desse jogo em comparação ao seu antecessor é fascinante! Literalmente todos os aspectos da gameplay foram polidos e melhorados - movimentação, level design, artes, músicas, inimigos, etc, etc.

Claro que tudo ainda está dentro das limitações do Game Boy, mas mesmo dentro dessas limitações, o que conseguiram fazer aqui é incrível!
Pra quem é fã do estilo clássico da série, esse com certeza vale a pena jogar.

Tremendamente limitado em vários aspectos da gameplay - especialmente nas partes relacionadas a movimentação do personagem.

Mas não tem como eu deixar de mencionar a quantidade de ideias interessantes que tem perdidas no jogo. É uma base bruta, mas que foi bem melhor trabalhada na sua sequência, reaproveitando e polindo várias dessas ideias.

É raro um jogo de Dragon Ball contar a história do DB clássico, o que esse jogo faz com primor, até o arco do Rei Piccolo. Um Beat 'em up robusto misturado com um jogo de luta, essa escolha fez o jogo sair da mesmice e ir para um novo patamar, tirando o aspecto de repetição do jogo. A evolução do Goku com o passar da história é notável, o que afeta a forma que você vai jogar, encaixando perfeitamente o enredo e a gameplay. Os gráficos são lindos, bonitos de se ver até nos dias de hoje, os controles são fáceis de aprender e responsivos, a gameplay é fluída e muito divertida. Em minha opinião ele acaba pecando na baixa variação de inimigos nas fases, que altera praticamente só no arco do Piccolo.
Veredito: Se for fã de DB ou ainda quer conhecer mais sobre o clássico, jogue, não vai se arrepender, um jogo com sprites lindos, combates divertidos e uma ótima evolução de personagens, tudo que um Beat 'em up precisa.

Uma sequência perfeita. Tem os mesmos problemas que citei na minha análise do primeiro Hotline Miami, mas isso não tira o mérito dele. Tem uma história que abrange mais personagens e explica várias coisas. As fases e o jogo como um todo é bem maior que o primeiro, teve fase que eu demorei 20min pra completar mas não acho isso um defeito. Recomendo
Obs: zerei em 7h

Gameplay muito boa, uma história bem vaga e uma vibe bem legal que o jogo passa. Uma das coisas que me incomodou foi que as hitboxes as vezes bugam e você e o inimigo não conseguem se acertar de muito perto, e tem vez que você toma tiro de muito longe e nem sabe da onde que veio, mas mesmo assim o jogo continua maravilhoso. Recomendo. Obs: zerei em 3h

Um jogo maravilhoso que nunca daria uma chance se ele não viesse no bundle do meu Switch Lite. Gameplay muito relaxante que se baseia no horário do seu console, então jogar por 1h ou 2h já é o suficiente visto que tem coisas que só vão completar no dia seguinte da vida real. Arte e músicas espetaculares, personagens super fofos e legais de conversar e ouvir suas histórias, desafios diários para se fazer e metas para cumprir. E quando você tiver liberdade total para customizar sua ilha é onde o jogo brilha. Eu super recomendo!
Obs: após 75h senti que fiz muita coisa e dei um tempo, mas pretendo voltar algum dia

Atmosfera linda, mas para mim faltou algo

Jusant faz jus demais ao estilo walking simulator, apesar de aqui ser climbing 90% do tempo. É daqueles games mais parados, calmos, onde apreciar a jornada e comtemplar a introspeção do pensamento são os pontos chave para a experiência. Acontece que, para mim, essa introspecção se perdeu do mais absoluto nada, enquanto eu escalava e escalava, porque foi essa a sensação que eu tive na metade do jogo. Eu estava subindo morro acima, mas não estava obtendo a satisfação.

Para mim foi muito fácil entender o pq e isso está baseado no fato de eu ter achado o pano de fundo do game com um potencial TÃO grande que foi explorado de forma TÃO rasa. A história é contada em files que você vai encontrando (inclusive de forma bem fácil) com o passar o tempo e com os objetivos secundários de "ouvir as conchas" e "achar os afrescos". Esses são gostosos de achar, pois estão atrelados a exploração com a descoberta de cenários com base nas escaladas, mas os textos, tirando os da Bianca, nossa senhora, são bem desinteressantes e cansativos de se ler. Quando passou da metade do game, eu estava já de saco cheio de ler e só queria continuar.

No fim do game, mas ainda atrelando a história, eu consegui sentir envolvido, mas perdido. Tudo está envolto na temática da água e, baseado nos dias de hoje e no que vamos enfrentar no futuro, o game dá uma lição. Pensar que povos, histórias, cidades todas foram devastadas e o jogo é todo um "passar por um lugar morto", me fez refletir bastante, mas ainda sim, desejar também que a história fosse contada de forma diferente, com mais ousadia talvez, explorando com mais rigor essa temática e mostrando de forma mais explicita o desafio e as consequências de um mundo como Jusant.

É, talvez alguns sintam o que eu achei que faltou e talvez alguns achem que outras coisas poderiam estar no jogo também e ser contado de outro modo, mas mesmo assim, com a proposta que ele traz, vale a jogatina, sem dúvida alguma.

Um bom começo pra série, com uma base bem sólida de gameplay e menos difícil do que eu esperava - com exceção das fases finais, lá o negócio começa a fritar.
Confesso que estava esperando bem menos, mas ele realmente me fascinou.

As fases são boas, as músicas são ótimas e a atmosfera criada pra coisa, com os visuais e cenários, são incríveis - mesmo com as limitações de NES.