Quando joguei o primeiro jogo, era muito fã do anime e isso era o bastante para eu querer jogar e fazer 100% dos achievements, mesmo sabendo que a qualidade do jogo não era das melhores. Essa qualidade, infelizmente, se manteve na sequência. My Hero One’s Justice 2 é um jogo extremamente simples, com uma IA tenebrosa e praticamente zero dificuldade na campanha (que é somente uma recapitulação do anime). Após finalizar a campanha com os heróis, abrimos a campanha pelo lado dos vilões, assim como no jogo anterior. Além do modo história, o jogo também tem o modo missões, mas este nem cheguei a testar. Fora estes dois modos, também tem o modo arcade, local e online. Quanto a personagens jogáveis, o jogo tem bem mais que o primeiro e mais alguns via DLC.

Para quem gosta do anime e quer dar uma chance: tenha em mente que o jogo não é nada demais. Só é legal porque jogamos com os personagens que gostamos do anime.

Para quem não conhece o anime: aconselho fortemente a procurar outro título para jogar.

Eu nunca ouvi tanto Podcast desde que comecei a jogar esse jogo! O jogo é viciante demais e, como não tem história, é perfeito para jogar consumindo algum outro tipo de mídia. Vampire Survivors é um rogue lite bem gostoso de jogar, com muitos poderes, aprimoramentos e personagens diferentes para liberar conforme jogamos.

Pouca coisa me incomoda nesse jogo. Tipo, como que zera? Sei que não é essa a proposta, mas senti falta de um objetivo final além de liberar mais personagens e power-ups para a próxima run… Poderia ser matar o reaper que aparece ao final de cada fase, mas não acontece nada, só brota outro do nada e te mata… Achei isso chato.
Outra coisa que me incomodou, mas nem tanto, foram os bônus e challenges do jogo… Pra que? O jogo tem 5 fases, podia colocar mais fases, adicionar uma história… Não vi sentido nisso.

No meu coração, o jogo está zerado. Finalizei todos os estágios, liberei todos os aprimoramentos e faltaram apenas 3 ou 4 personagens jogáveis.

Sobre Control eu já tinha uma certeza: a que eu ia gostar muito! Adorei Quantum Break e sempre achei Alan Wake interessante mas como sou medroso, evito todo jogo de terror/suspense (Sim, pelo que a internet fala, eu deixo de jogar muita pedrada dos games mas não consigo mesmo kkk).
Sobre o jogo, a gameplay é ótima, os poderes tornam os combates deliciosos. Os gráficos são lindos, especialmente cenários em que usam e abusam dos efeitos de luz. A história é interessante do início ao fim porém um pouco confusa, quem ler os coletáveis pode ter um pouco mais de contexto mas são tantos que acaba deixando a jogatina chata com tanto texto a cada poucos minutos. Sobre os personagens, achei que faltou dar uma trabalhada a mais neles, nenhum interessante exceto a Jesse, nossa protagonista. O mapa do jogo também é algo que não gostei, principalmente no início, parece muito confuso.
Control é um excelente jogo, possui uma história interessante e um combate excelente, a campanha principal não é muito grande, o que ajuda pra quem procura uma experiência um pouco mais light do que muitos jogos de hoje em dia.

Tava afim de jogar alguma coisa de luta e ainda tinha esse na minha biblioteca que ainda não tinha jogado...fraquíssimo! gameplay não é gostosa, principal mecânica não é tão bem apresentada, gráficos feios (bizarro que até alguns personagens da própria Capcom estão horríveis)...é bizarro pensar que a Capcom fez ISSO com essa franquia.

Se alguém me dissesse que esse jogo foi lançado por uma desenvolvedora indie na semana passada, eu acreditava. É incrível como esse jogo envelheceu bem!
Não tem muito o que falar do jogo, história envolvente, cutscenes em anime muito bem feitas, grupo de personagens extremamente carismáticos, vários finais possíveis, sidequests interessantes...é o pacote completo! Se tivesse que reclamar de algo, seria de Chrono não ser tão interessante quanto os outros membros do time, é um protagonista que me passa a sensação de que é só um boneco pra controlarmos, não tem background, não tem falas (na verdade, isso é bem comum né? kkk), não tem como comparar com Frog ou Robo por exemplo...mas reclamar disso seria ser o famoso CHATO.

Eiyuden Chronicle: Rising é um RPG extremamente simples em todos os aspectos. A campanha é curta, fiz 100% com 22h de jogo. A história tem potencial mas não é aproveitada (talvez por ser um prequel para o Eiyuden Chronicle: Hundred Heroes). A jogabilidade é muito gostosa, dá vontade de fazer tudo que o jogo oferece pois é gostoso de jogar. Além da campanha principal, o jogo contém sidequests mas nenhuma que vale a pena se importar, geralmente é um leva e traz, falar com alguém e etc. Depois de um tempo eu simplesmente passei a pular todos diálogos das sidequests porque sabia que não ia sair nada de interessante dali...negócio era só a recompensa mesmo. Recompensas geralmente são itens pra fazer upgrades nas armas e armaduras dos personagens, dinheiro e XP.
Falando em upgrades, uma coisa que pra mim não fez o menor sentido foi que não trocamos de armaduras nem armas mas na loja de armas e armaduras podemos fazer upgrades nesses equipamentos...além dessas duas lojas, também tem o...ferreiro! Que serve pra fazer mais upgrades nas armas e armaduras...isso não faz sentido nenhum!
Os gráficos são lindos, estilo Octopath Traveler.
Aproveitem que está no game pass!

Quando penso em Uncharted 4: A Thief’s End, só consigo pensar em uma coisa: é aquele feijão com arroz MUITO BEM FEITO.
Ele não reinventa a roda, a gameplay é simples até demais, basicamente teremos sessões de tiroteios, puzzles e escaladas. Confesso que cansei dessa dinâmica, o sistema de cover as vezes mais atrapalha do que ajuda, mesma coisa para o NPC que te acompanha.
Em relação a escalada, a quantidade de vezes que desmoronou algo ou simplesmente ameaçou durante uma escalada também me incomodou. Eu entendo o motivo disso, afinal, estamos escalando ruínas mas mais pro final do jogo já não aguentava mais ver isso acontecer.
Talvez se o jogo apresentasse mais upgrades e equipamentos durante a jornada, eu não sentisse o jogo tão maçante assim, o jogo é exatamente igual do capítulo 1 até o 22. Pra mim, fica muito cansativo.
Agora falando das coisas boas, podemos citar como o jogo está LINDO. A diferença gráfica em relação aos outros jogos do estúdio até então é gritante. Sim, tem alguns anos de diferença entre este jogo e o último lançado pelo estúdio até então mas a qualidade é absurda até hoje.
A história é mais pé no chão que os outros títulos da franquia mas é ótima. Adoro filmes/jogos nesse estilo e sabia que a ND não iria decepcionar nesse aspecto. Destaco aqui o relacionamento de Nathan e Elena, os 2 tem muita química. Em relação ao personagem novo da equipe, não curto muito mas mais por esperar certas coisas dele que não se concretizaram...talvez com o tempo, minha opinião quanto a ele mude pra melhor.
O jogo é muito bem feito mas cansa em alguns aspectos. Quem gostou dos jogos anteriores, com certeza irá gostar deste aqui.

Quase não tenho experiência com esse tipo de jogo então não tenho com o que comparar nem realmente afirmar que é um bom game do gênero mas nos dias em que fiquei jogando, fui completamente ENGOLIDO por esse jogo...era só trabalho e SteamWorld Buid!
Acredito que seja um bom jogo para novatos no gênero e pra quem quer jogar algo um pouco diferente do mainstream.
O jogo está no game pass, caso alguém queira dar uma chance e está com pouca grana...

A primeira coisa que me chamou atenção em Solar Ash foram seus visuais. O jogo é lindo! A gameplay é gostosa demais porém muito repetitiva. Ainda bem que o jogo é curto: mais ou menos 6h se você não se perder muito nem tiver dificuldade com algum chefe. Falando em chefes, o game é MUITO inspirado em Shadow of the Colossus...Ao longo do game precisamos eliminar certas criaturas gigantes para cumprir nosso objetivo e fazemos isso simplesmente escalando eles e destruindo núcleos que eles tem pelo corpo. Quem é fã do clássico de PS2 deve gostar bastante do game.
A história do game é sobre Rei, uma Voidrunner que está dentro do Ultravoid (um buraco negro) tentando ativar Starseed, um dispositivo para destruir buracos negros e evitar que o seu planeta seja engolido por ele. Conforme avançamos pelo jogo, temos histórias secundárias de personagens que já estão no ultravoid a algum tempo. Essas histórias são contadas através de coletáveis, inclusive, alguns desses personagens são Voidrunners como a Rei e ao coletar todos relatos do personagem, ganhamos armaduras novas com novas habilidades. O “problema” é que realmente não precisamos dos upgrades, se você não pegar nenhuma armadura nova, não terá problemas para zerar o game (vai ficar um pouco mais difícil mas nada demais). Apesar da recompensa, não me senti incentivado a explorar o mundo do game para ir atrás desses coletáveis (tanto dos que me dão upgrades quanto os que só contam a história dos personagens que encontramos). Mais pro final do game, tem uma reviravolta realmente boa que me deixou satisfeito em jogar o game até o fim. Vale a pena!
Agora, se tem algo chato no jogo, é quando morremos. Ao dar respawn, o jogo te deixa com 1 de vida, nos obrigando a ir atrás de itens de curas antes de prosseguir com o desafio. Isso é muito chato, várias vezes tive que parar pra ir atrás de curas e no processo acabar morrendo e voltando a estaca zero. Chato demais!
Quanto a bugs só presenciei uma vez durante uma boss fight em que não aparecia o botão pra acertar o golpe. De início achei que o problema era eu, quando me rendi ao youtube, percebi que era bug. Reiniciei o game e voltou ao normal.

Primeiro jogo da franquia Yakuza (agora Like a Dragon) que jogo na vida e adorei! Totalmente desconexo dos jogos anteriores da franquia, perfeito pra começar uma franquia gigante.
Primeira coisa que me chamou atenção no jogo, além do imenso foco em história, foi o combate que me pareceu muito gostoso de jogar. Eu tava certo! Minha única crítica em relação a isso é que o jogo tem 4 estilos de luta mas no fundo usamos sempre o mesmo que é o que funde todos os estilos (Wild Dancer), além disso a câmera não é muito boa de controlar e se perde um pouco em determinados combates…principalmente naqueles em que o cenário é mais fechado. Senti falta de uma opção de travar a mira em um inimigo.
Quanto aos equipamentos, sinceramente achei desnecessário. Nem lembrava existiam, inclusive, muitas vezes tinha armas mais fortes no inventário e havia me esquecido de trocar. Ferreiro nunca nem vi! Kkkk
O mundo do jogo é extremamente vivo, cheio de NPCs, combates com arruaceiros, sidequests e etc. Uma coisa que não gostei é que o jogo meio que “ativa” a sidequest sozinha…estamos andando na rua e do nada começa uma cutscene de uma sidequest que no momento você não tem interesse em fazer, é só chato. Dá pra recusar e fazer depois mas aí quebra a imersão do jogo. Sobre as sidequests que fiz, posso dizer que são excelentes. De início parece que vai ser alguma bobagem mas chegando mais perto do fim da quest, a história dá um plot twist forte...aconteceu comigo umas 3 vezes e com certeza essas quests vão ser marcantes pra mim.

O jogo também conta com um modo chamado de “another life” que basicamente é um jogo de fazendinha dentro do game. Conforme realizamos ações no jogo, ganhamos pontos que podem ser trocado por upgrades na sua casa e assim começar uma horta, plantar diferentes tipos de legumes e verduras, pescar vários tipos de peixes e com esse material cozinhar pratos que servem de cura e alguns até mesmo aumentando seus status. Também podemos ter galinhas para produzir ovo, adotar cachorros e gatos após cumprir determinadas sidequests.
Além disso, o jogo também conta com mini games de música, dança, cortar madeira e várias outras atividades, incluindo dojos onde podemos aprender novas técnica para cada um dos estilos de combate que podemos usar.

Por fim, a história é excelente e o principal foco do jogo. Muitos personagens interessantes.

Like a Dragon: Ishin! É um jogão!

Gostei mais de New Dawn do que do 5. Não me pareceu um jogo fragmentado como foi o 5. Talvez por não se tratar de uma família inteira pra enfrentarmos e sim apenas as irmãs Mickey e Lou.

Campanha finalizada com 26h e 45m.
O jogo é lindo muito por conta da direção de arte, os gráficos deixam a desejar mas claramente o orçamento do game contribui pra isso.

O combate é cheio de magias e tudo bem estilizado mas pra mim tem um problema bem chato: tu não sente impacto do golpe (tanto quando acerta o inimigo e quando o inimigo te acerta. Morri algumas vezes porque não achei que os golpes estavam pegando e estava com HP mais baixo do que pensava).

Outra coisa que achei bem chata: Os chefes são tudo esponja de dano. Tu bate, bate e bate e daí bate mais um pouco e chegou na metade da barra do boss. A dificuldade não é muito alta mas infelizmente no último chefe eu achei que subiu demais. Tem uma parte da última luta em que precisamos dar muito dano pra atordoar o chefe antes dele lançar o próximo golpe mas meu dano contra ele era tão baixo que eu não conseguia evitar esse golpe quase que hit kill e o pior é que eu não podia retornar pra ficar mais forte...só se eu tivesse disposto a perder pouco mais de 1h de jogo. Infelizmente tive que modificar a dificuldade para o easy pra poder chegar no dano necessário e finalizar a história.

A história é bem interessante mas um pouco xarope de acompanhar. As legendas em alguns momentos passam muito rápido e pra quem não manja tanto da língua, é utilizado um vocabulário um pouco diferente do que estamos acostumados em outros jogos.

Quem estiver curioso, aproveita que está no game pass!

Jogo bonito, curto e com puzzles simples. Perfeito pra jogar depois de algum game mais desgastante.

Meu irmão comprou o jogo e aproveitei a oportunidade para testar...foram 98h de teste!
Possivelmente Elden Ring é o jogo que eu mais demorei pra zerar na minha vida. O jogo simplesmente me ganhou no cansaço. Foram 98h explorando, apanhando e farmando...mesmo assim, parecia que eu mal tinha arranhado a superfície do jogo. Pra mim, a grandiosidade do jogo foi o seu maior problema.
Depois que zerei o jogo, dei um tempo de video games...foram 10 dias sem encostar no controle (somente para acessar netflix, hbo e etc)
Enfim, achei merecidíssimo o GOTY (embora não tenha jogado GOW Ragnarok ainda)

Maravilhoso!
Gameplay gostosa, personagens carismáticos, originalidade, bem humorado...excelente surpresa da Tango Gameworks!
Mikami uma vez falou que não queria que o estúdio fosse conhecido apenas por fazer jogos de terror...e conseguiram! De olho nos próximos projetos da Tango a partir de agora…