No One Lives Under the Lighthouse merece muito mais reconhecimento do que ele tem.
O jogo é sobre um faroleiro que sumiu deixando o seu dever para outra pessoa. Pessoa essa que é seu personagem. Desde o momento que você chega no farol você consegue captar um clima estranho, como se alguma coisa estivesse faltando alí. E é isso que você descobre jogando.
O jogo mostra uma forma genial de horror, flertando com o Horror Cósmico e o Horror Psicológico, é algo incrível de jogar. Não se tem alí os jumpscares que são tão normais nos jogos hoje em dia, e é algo especialmente ruim. A existência do conceito do trabalho de faroleiro me assusta e o fato deste jogo ser baseado no fato de que três faroleiros desapareceram em um farol sem deixar vestígios me faz gostar ainda mais do jogo. Principalmente por flertar com uma obscessão recente minha. Para este jogo ficar melhor: assista O Farol dirigido por Robert Eggers antes de jogá-lo

Puta jogão do caralho. Eu tenho talassofobia e decidi jogar isso aqui, e eu tenho PENA de todo mundo que jogou isso sem ter porque melhora MUITO a experiência do jogo. Mas tirando isso, a gameplay é muito boa, só tem umas mínimas falhas mas é algo traquilo, dá pra ignorar. A história é interessante e bem intuitiva, é só você ler os PDAs, da mesma forma que você pode jogar o jogo todo sem saber de porra nenhuma, chegar no final e se emocionar com o final da Sea Emperor e o monologo final dela que é simplesmente lindo (e dá uma puta crise existencial)