Ugh... eu nem sei o que comentar. Esse jogo... já estava fadado ao fracasso antes mesmo de lançar. Os trailers já o faziam parecer ruim mas agora que eu zerei... bom, pelo visto de fato era péssimo.

Marvel Avengers é aquele tipo de jogo que ''até de graça é caro''. TUDO NESSE JOGO É RUIM. OS GRÁFICOS SÃO FEIOS, A HISTÓRIA É TENEBROSA, A OTIMIZAÇÃO É TERRÍVEL, O SISTEMA DE LOOT NEM DEVERIA EXISTIR!

E como que eu não poderia comentar dos bugs? Sério, tem bug de aparecer IP pra todos no menu. Eu não consigo entender como que um jogo como esse foi lançado ao público sendo tão problemático. Uma das minhas piores experiências com jogos em 2020.

O começo de uma das melhores franquias de FPS já feitas. Ele é um FPS perfeito tanto pra console quanto pra PC. Os controles são muito bons e envelheceram muito bem, direção de arte belíssima e IA genial pra sua época. Apesar de ser um jogo que aprecio muito, ele tem uns problemas que de fato me incomodam. Primeiramente a mixagem de som. Sério, os efeitos sonoros são muito mais altos que as vozes, deixando as vezes impossível de entender o que eles estão dizendo. Segundamente, algumas fases envelheceram terrivelmente mal. A Biblioteca, Keyes e The Maw são exemplos de fases bem tediosas e desnecessariamente grandes.

Omori é uma das experiências mais fantásticas que tive com jogos. É uma montanha russa de emoções, cheio de momentos felizes, tristes, fofos e assustadores.

O ponto mais forte do jogo com certeza é a história e personagens. O carisma que todos os personagens têm e seu papel no jogo é excepcional. A história é muito interessante e te causa dúvida por uma grande porção do jogo. A sequência final explica tudo e é a parte mais destrutiva emocionalmente que esse jogo pode apresentar.

A gameplay é bem básica mas muito boa. A mecânica de emoções como status funciona muito bem para o contexto do jogo. O combate em turnos é bem feito e divertido, apesar de não ser o ponto que mais gosto do jogo.

A arte desse jogo e trilha sonora são perfeitas. Além de combinar com a atmosfera do jogo, elas são muito boas para escutar casualmente depois.

Cyberpunk 2077 foi um dos maiores fiascos na indústria de jogos. O marketing mentiroso e desenvolvimento problemático contribuiu para o lançamento de um dos piores títulos já feitos. Muitos apontam que seus defeitos residem em Bugs e otimização mas isso é de menos perto da mentira e manipulação feita pela CD PROJEKT RED no desenvolvimento do jogo, além dos adiamentos esquisitos que o jogo sofria (entrar em estado gold e ainda adiar? Bizarro).

Atualmente ele está bem barato via mídia física mas é recomendado que NÃO compre esse jogo até ao menos arrumarem todos os problemas que esse fracasso tem.

Sabe aquele tipo de jogo que você nos primeiros minutos percebe que vai gostar? Hades é exatamente assim. Nesse contexto, o Rogue-lite lançado em 2020 rapidamente captou a atenção de todos (já tinha minha atenção lá em 2019) e conseguiu ser aclamado ao ponto de competir ao GOTY no TGA e ganhar GOTY em outras premiações famosas, como BAFTA, DICE, Game Developer Choice Awards e por portais de notícia famosos como IGN. Mas o que Hades faz de bom para ser tão aclamado?

De longe, o fator mais importante é a Gameplay. Com uma variedade de 6 armas distintas, com aspectos que mudam seu estilo de jogatina, mantém-se variedade e diversão. Acredito que se não fosse pelas armas serem diferentes de umas as outras, provavelmente seria enjoativo e até mesmo tedioso.

A arte é outro fator que vale ressaltar. Cada cenário é digno de uma pintura, bem desenhada e com cores vivas que contribuem na imersão do universo. Os designs de personagens são belíssimos, não consigo ver defeitos neles. Vale ressaltar também a trilha sonora, que consegue ser facilmente uma das melhores de 2020. Eu te amo In the Blood.

A história é bem... básica? Apesar de eu gostar dela, não consegui achar grande coisa, bem simples mesmo. Falando bem rápido sobre a mesma, consiste em que Zagreus (filho de Hades e também o protagonista) busca descobrir mais sobre sua mãe que fugiu após supostamente a morte de seu filho. Quanto mais conseguimos avançar até a mãe, mais descobrimos o quão mal estruturada sua família é e começamos a tentar descobrir métodos de reatar e consertar esse problema. Nesse contexto, ela consegue ser carregada fortemente pelo carisma dos personagens e suas interações com suas ações que são tão naturais que chega a ser assustador. Sério, eles reagem com quase tudo que acontece.

Portanto, é inegável a qualidade deste jogo. Desde arte, até a gameplay bem polida e trilha sonora viciante. Hades consegue realizar tudo de maneira bem feita. Definitivamente meu GOTY de 2020.

Dark Souls 3 foi minha primeira experiência com a série Souls e umas das minhas jogatinas mais memoráveis. Apesar de ser um jogo que eu curto bastante, existem uns certos problemas que me impedem de dar uma nota maior a ele. E é basicamente isso que irei abordar agora:

Pontos Negativos:
- O uso de stamina. Cara, é ridículo o quão pouco que é gasto de stamina ao performar um roll. Literalmente abre brecha pra spam de roll e ferra muito com o ritmo do pvp. Além disso, pouco incentiva o jogador a planejar seus movimentos direito.
- Uma das coisas mais marcantes na série souls é os cenários e sua exploração. Eu adoro a exploração de Dark Souls 1 e 2, visto que posso tomar rotas alternativas das planejadas e jogar totalmente de outra maneira do qual foi planejado. Infelizmente, essa liberdade na escolha de caminhos acabou em Dark Souls 3. Os cenários são absurdamente lineares ao ponto de no New Game Plus fazer o jogo parecer um boss rush de tão pouco explorável que ele é.
- O mais óbvio de todos, a performance. A otimização é TERRÍVEL, sendo suscetível a crashes e quedas de frame. A luta da armadura caçadora de dragões por exemplo é um slide show de tão lagado que é. Simplesmente lamentável mas esperado da From Software, onde otimização sempre foi uma bosta em seus jogos. Espero que isso mude com Elden Ring.
- Classes de magia nesse jogo são péssimos no começo do jogo. Tipo, bem merda mesmo. Demora relativamente um pouco para obter milagres, magias ou piromancias boas para ofensivo. É bem notório que esse jogo favorece muito mais build de força e destreza do que milagre e inteligência.
- A falta de um modo de seleção de bosses. Sério, até Dark Souls 2 teve isso via Bonfire Ascetic, enquanto sua sequência carece. Lamentável eu diria.

Agora vou abordar os pontos positivos que me fazem apreciar muito o jogo:
- Boss fights. A maioria das lutas são excepcionais, muito divertidas e épicas de lutar.
- Trilha Sonora. Toda trilha desse jogo é absurdamente fantástica e boa de escutar, além de intensificar as lutas contra chefes e deixarem melhores.
- Gameplay. De longe é a melhor da franquia, com a movimentação mais rápida e combate frenético, que diferente dos seus anteriores jogos, é muito mais prazeroso.
- DLCs. Ambas contém batalhas contra chefes legais e cenários maravilhosos. Definitivamente vale a pena comprar junto do jogo.

No geral, eu diria que é uma experiência satisfatória e divertida mas sendo bem honesto e tirando o emocional, esse jogo apresenta diversos problemas que são facilmente notados enquanto joga outros jogos da série e decide revisitar o jogo.