O jogo de corrida que quase me fez querer correr dele próprio!

Mesmo sendo um jogo de duração bem curta, ele ainda sim não faz o suficiente para compensar o tempo gasto jogando-o.

História é apenas um pano de fundo sem profundidade para justificar os cenários e acontecimentos de determinadas fases, mas não é algo que você vá considerar como grandioso, pelo contrário.

A jogabilidade pode tanto agradar, por ser extremamente simples, mas também irritar, por não ser precisa como deve. Existem áreas e momentos onde os comandos não entram com a velocidade necessária para evitar com que você morra. Existe o fator "slow motion" quando você chega perto dos obstáculos e isso ajuda a dar mais facilidade nessas trocas de comandos, mas na minha opinião, quebrou um pouco do pace geral.

Os visuais não são ruins, tem um toque notoriamente cartunesco, mas existem jogos que fazem isso com uma maestria muito superior. Inclusive algumas áreas e assets são repetidos e isso dá uma leve desanimada, pois você já passa o jogo todo com as mesmas dinâmicas e ter que passar por cenários basicamente iguais não foi algo legal.

O ponto alto do game é a trilha sonora que tem uma pegada de jazz com funk, mistura umas batidas meio que do rap em alguns momentos e combina MUITO com a gameplay. Isso foi o que eu mais gostei.

Como eu disse antes, é um jogo curto e meio que sem alma. Como eu ganhei pelo Games With Gold do Xbox há um tempo atrás, ficou mais fácil pra conseguir jogar. Não sei qual o valor dele no mercado, mas apesar de tudo, se ele estiver custando mais de R$ 5 reais, eu não recomendo gastar seu dinheiro nele.

Essa festa virou um enterro

Não sei dizer se eu me diverti por alguns minutos ou se eu estava me torturando. O contexto party (que festa ruim) games nesse jogo até que possui uma ideia, mas é daquelas ideias ruins. A gameplay fica beirando o travado com fluido e os modos de jogo não são cativantes e divertidos para se manter jogando. É daqueles jogos que funcionam melhor com amigos ou com desconhecidos no online, mas como não consegui jogar em ambos os modos, contra a CPU se mostrou ser fácil e chato.

1984

Abaixe o som do jogo antes de jogar para não ter o tímpano estourado

Eu entendo a questão clássica, mas hoje em dia o jogo simplesmente não segura o entretenimento. Gameplay até flui bem, os controles são extremamente precisos, mas o som do game é terrível. Você tem uma música tocando quando morre, mas durante o jogo não e o som das armas é uma das paradas mais irritantes que existe, jogar no mudo é o que rola. Além disso, ele fica repetitivo com 5 minutos de jogo. Se for para se agarrar em um clássico, existem outras milhares de opções melhores.

It's a me, Mario

Talvez eu seja polemico com a minha nota, mas sei lá, o jogo simplesmente não me ganhou tanto. Eu sei a importância dele e tal, mas envelheceu muito mal pra mim. Possui fases bem fáceis, mas outras um pouco mais complicadinhas, não pela dificuldade em si, mas pela jogabilidade truncada que fez com que eu precisasse de inúmeros save states pra conseguir concluir o game. A ideia tá lá, os cenários estão lá, a trilha sonora está lá, mas o meu coração não ficou lá, por isso essa nota.

Não Capcom, não é assim!

Eu não queria estar escrevendo esse review da forma como eu vou fazer, mas é inevitável. Como um fã aficionado pela franquia, peguei a DLC exatamente assim que ela lançou, as 01h00 da manhã.

Foi uma maratona extremamente exaustiva pois fiquei madrugada adentro jogando e se pelo menos tudo tivesse sido bom, teria compensado o tempo, mas não foi bem assim. No final, a sensação era péssima e só sobrou o gostou ruim na boca com a insônia de um dia já amanhecendo.

Vou destrinchar cada uma das coisas novas dessa DLC!

1 - Câmera em terceira pessoa na campanha principal (Duração: 2 horas e 37 minutos)

Essa é de fato a única coisa nova para campanha e, como eu já sabia a história toda por ter zerado o game antes, eu só me preocupei em ver a gameplay durante todo o trajeto e, por isso, usei meu new game plus com todas as armas liberadas com munição infinita.

A experiencia é boa? Sim! Vale a pena? Sim! Foi uma belíssima adaptação que a Capcom conseguiu fazer, mas ainda falta uma fluidez maior pq primariamente o jogo não foi pensado pra ser em terceira pessoa. Então, quando se compara a jogabilidade com o Remake do 2 e 3, ainda existe um gap considerável. Além disso, as cutscenes são feitas em primeira pessoa, e teriam que ser feitas mesmo pq não daria pra ser diferente.

Conclusão desse primeiro item: para alguém que já tinha jogado várias vezes o game principal, essa nova visão se tornou chata com 20 minutos de jogo, pois não agregou muito valor para mim. Porém, acho que para quem vai jogar pela primeira vez, vai ser uma ótima experiência.

2 – Adições no Mercenaries (Duração: 47 minutos)

Resumidamente, duas novas fases e a possibilidade de jogar com Alcina, Heisenberg e Chris. As duas novas fases são legais, o desafio é bom, os inimigos foram bem selecionados e eles reformularam a inteligência dos inimigos, então agora eles são mais agressivos e vem, de forma mais feroz, atrás de você.

Agora sobre os personagens novos... Jogar com Chris é divertido, porém similar demais ao Ethan pq a visão é em primeira pessoa. O que muda é a estética das mãos, as armas e a possibilidade de socar e chutas os inimigos.

Heisenberg possui uma jogabilidade extremamente chata! Os poderes e armas não são divertidos de usar e o martelo, principal arma dele, parece bugado ao acertar os inimigos, pois parece que você não tá batendo neles.

Dimitrescu já possui uma jogabilidade mais legal. Os poderes dela são legais e divertidos. Jogar uma estante gigante nos inimigos foi o ápice da criatividade que eu achei bem bacana.

Conclusão desse segundo item: uma DLC que não chega a ser chata, mas não é divertida como a Capcom tentou vender. Se ela não existisse não faria falta nenhuma.

3 – Shadows of Rose (Duração: 2 horas e 22 minutos)

Deixei o principal para o final pois foi a parte que mais me decepcionou. Sério, um ano de desenvolvimento para entregar isso é de uma sacanagem sem tamanho. TODOS os cenários foram reaproveitados e requentados, não existe nade de novo praticamente e isso é ridículo.

Sobre a história, beleza, existe uma explicação que dá pra engolir, pelo fato da “realidade alternativa” e dos “poderes”, mas pelo amor de deus Capcom, sério isso? Eu engoli essa dlc, mas foi por isso que fiquei com gosto ruim na boca, pq a verdade é uma só, é ruim.

Para quem jogou o principal e lembra da parte da casa beneviento, imagina isso durante praticamente 1 hora de gameplay? Eu não tenho problema com terror, mas a gameplay é basicamente só isso e chega uma hora que cansa. Para quem sempre falou que Resident Evil tava com pegada Outlast e Silent Hill, agora esse pessoal tem certa razão em falar isso.

Para não dizer que tudo é ruim, tem uma cena que é MUITO emocionante e, pessoalmente, me tocou muito e gerou gatilhos por questões pessoais, mas ainda sim é uma parte mal feita pq toda a construção da DLC de “tudo vai se explicar e chegar ao fim” nada disso acontece. O jogo termina e continua a sensação de que existem muitas perguntas não respondidas e buracos na história, ou seja, serviu de nada.

Conclusão sobre esse terceiro item: Uma DLC que mais engana do que entrega. A prometida resolução da história não veio, os cenários são todos requentados, a câmera em terceira pessoa é bem ok e o novo mercenaries não agrega valor. A Capcom deveria ter usado o um ano de desenvolvimento totalmente para a shadows of rose e não dividir com os outros dois itens.

A DLC é cara para o conteúdo disponível, lembrando que a Capcom tinha dito lá atrás que ela seria de graça. 94 reais e aproximadamente 6 horas de não diversão, mas sim de POR FAVOR ACABA LOGO.

Que surpresa boa

Comparado a diversos outros jogos de plataforma da época, Felix the cat dá um show. Achei muito divertido e com uma gameplay com dificuldade justa. Além disso, a precisão dos comandos foi algo que me chamou atenção, não é perfeita, mas tá quase lá. As músicas eu achei um pouco irritantes, mas dá pra relevar.

Bons tempos que não voltam mais

Me lembro até hoje de quando eu juntei o pouco de dinheiro que eu tinha e montei um kit upgrade no meu PC, lá em meados de 2014, pra poder jogar o online desse game e foram tantas e tantas horas jogadas que eu joguei que não saberia nem dizer a quantidade aproximada. Mesmo jogando online sozinho sem nenhum amigo, ele está no meu top 3 de multiplayer que eu mais me diverti na vida, são muitas boas memórias. Praticamente todos os mapas são bons, as armas funcionam muito bem, o som é maravilhoso e por aí vai.

A história é fraquíssima e totalmente dispensável, então, se você procura esse jogo hoje em dia, não vá pela história, mas sim pelo multiplayer que sim, ainda está ativo e com uma quantidade boa de players.

Graças ao EA Play, pude baixar no Xbox para ter um pouco de nostalgia e a experiência foi um pouco decepcionante. Apesar de achar partidas e jogar, a qualidade do game tá bem cruel por se tratar da versão de 360 na retro compatibilidade. Confesso que deixei de lado após 2 partidas, porém pretendo testar na versão do EA Play no PC, lá com certeza vai estar decente, por ser a versão de PC.

Melhor jogo de Fórmula 1?

Para os fãs de F1, é inegável que os jogos são bons, mas que eles poderiam ser muito melhor, nossa como poderiam. E como faz falta uma concorrência...

As duas opções de modo carreira são muito boas, porém poderiam ser melhores. No modo carreira de piloto você pode começar F2 e depois progredir para certos times na F1, mas essa parte poderia ser muito melhor explorada.

O modo minha equipe acaba se tornando sem graça pela falta de conteúdo para personalizar a sua própria equipe. Os layouts visuais dos carros são extremamente ruins e feios, e você não consegue editar de forma livre, em qual local você vai adicionar os decalques (coisa que dá pra fazer em diversos outros jogos de corrida inclusive bem mais antigos).

Então, de certa forma, você sempre sente uma diferença estética enorme, como se aquele carro que você construiu não pertencesse aquela realidade de marcas como Mercedes, Ferrari e até a pobrezinha Haas.

De bom está as evoluções dos carros por setores, pq isso faz com que você tenha que criar estratégias baseadas também no seu estilo de pilotagem. Além disso, em cada um dos modos de jogo, você percorrerá por 10 temporadas e os pilotos veteranos se aposentam, dando vaga para os da F2 e também mudam de equipe, fazendo com que haja um fator realismo.

Por último das coisas interessantes estão os carros clássicos e que belíssima seleção. Com as McLarens do Senna, a Ferrari de 2004 e muitos outros, usar esses carros no modo tomada de tempo é MUITO divertido.

O modo online é aquele caos de sempre de jogos de corrida, mas ainda sim é divertido.

Pior coisa do jogo que eu já ia me esquecendo de falar: PASSE DE TEMPORADA.

Jumpscares mt loucos

Excelente equilíbrio entre ação/terror é a marca principal desse game, mesmo que os jumpscares sejam a grande tônica proporcionadora de sustos.

Combate é bem interessante, apesar de eu achar que o feedback de acerto dos inimigos não ser tão bom. Além disso, as armas são esquisitas e algumas são simplesmente desnecessárias.

A história junto da ambientação é, sem dúvida alguma, o melhor desse jogo. Um pecado que no final ele comece a ficar repetitivo, mas isso não é algo que atrapalhe a experiência, talvez se ele fosse sei lá, uns 45 minutos mais curto, já deixaria essa sensação totalmente fora.

Que sequência deliciosa

Admirável demais o fato de que conseguiram fazer o segundo jogo ser melhor que o primeiro, dar continuidade na história e em tudo mais (uma pena que cagaram com o 3). Aqui tudo é melhor, história, jogabilidade e, principalmente, atmosfera que é mais amedrontadora do que o primeiro, que fazia as coisas mais na base dos jumpscares.

Levaram o dead ao pé da letra e mataram o game

Uma pena o que fizeram com a franquia nesse jogo, realmente uma pena. Perdeu toda as características que o fizeram ser o que era até o 2.

A Capcom demorou 16 anos para desgraçar Resident Evil com o 6 e é incrível que a EA conseguiu desgraçar Dead Space com apenas 5 anos.

2006

Para a época e em consoles, era algo bem avançado

Inegavelmente bom e foi um jogo extremamente a frente do seu tempo levando em consideração os concorrentes em consoles. História clichê sim, mas que funcionava de uma forma excelente.

A gameplay nunca foi o melhor dele, pois é travada e lenta (o que é o arremesso de granada? Parece que o cara tá jogando um paralelepípedo de tão pesado que parece ser).

Agora, na parte visual e de áudio ele dava um show e, até hoje, faz isso muito bem. Todas as fases são legais e apresentam um bom desafio e é um jogo curto que entretém.

Com certeza ele possui a fama de hoje em dia atrelada a nostalgia, pq foi sim um jogão lá atrás.

Bom mesmo só por ter começado com a franquia

O jogo só tem dois modos (arcade e multiplayer local) e 8 personagens. Proposta extremamente simples, mas que pra ser positivamente memorável, precisa ser muito boa, o que não acontece aqui no primeiro Tekken.

O melhor do jogo são as músicas, que são bem boas. A jogabilidade é travada e isso é crítico para um jogo de luta. Os botões para realização de combos não são intuitivos, o jogo simplesmente não te mostra, em nenhum lugar, como executar um combo. Entendo que na época os jogos vinham com manual, existiam revistas e tudo mais, mas pra mim um pecado o jogo não ser mais intuitivo nesse aspecto.

Além disso, existem personagens MT mais fortes que outros, como exemplo o Jack, que te tira metade da sua vida com um combo de 3 hits.

Por último da questão jogabilidade, o jogo tem três opções de câmeras e isso até que é uma ideia interessante, mas eu não recomendo usar pq deixa a jogabilidade ainda pior. A câmera padrão é a melhor do jogo e a do alto.... tenebrosa.

Por fim, o melhor de tudo: o menu de opções do jogo se chama “TEST MODE” Tipo, whaaaaat?? Isso não faz o menor sentido!

Assim, foi o começo de uma franquia que até hoje está em alta, mas olha...

Porradaria de humanos/bichos

O menu já me cativou com a música e ao navegar pelas opções descubro que o jogo possui 18 faixas. Ao continuar jogando descubro que cada música é mais legal que a outra e isso foi uma grata surpresa.

O gore nos jogos é sempre algo legal e aqui ele se faz presente com o sangue em algumas porradas e, principalmente, ao bater com as feras.

A jogabilidade é travada, não é das melhores, mas o que eu achei interessante foi poder correr pressionando o direcional duas vezes para os lados, mecânica ótima para um jogo de 97. Com relação ao combate, você consegue ter uma boa variedade de golpes entre os personagens em seus momentos normais e como feras, mas é aquilo, é travado.

Os cenários não são lá essas coisas, mas até que são aceitáveis. Possuem ali uma destrutividade das paredes que te faz ser capaz de jogar e ser jogado para fora do “ringue” e aí é morte instantânea, padrão que alguns jogos adotavam na época.

Tem variados modos de jogo e um bônus mode para desbloquear coisas para influenciar na jogatina e dar um maior fator replay, mas confesso que não me cativou.

No geral, é um jogo de luta limitado, porém legal.

Sentimentos muito divergentes após terminar

Eu acho que não sei muito bem por onde começar a fazer a review de Eiyuden. Basicamente eu nunca fui fã de jogos de RPG e, curiosamente, eu não sei explicar o motivo disso. Sempre demorei muito para engatar em um RPG e com Eiyuden não foi diferente, mas vamos lá para a review.

O começo e a história: Ele tem um começo extremamente simples, aliás, eu passei boa parte das exatas 24 horas que fiquei jogando, achando todo o plot e história extremamente simplória. No final das contas, de fato não é nada extremamente inovador ou mindblowing, mas é cativante, pois os personagens (jogáveis e não jogáveis) quase todos conseguem se destacar bem e as conversas com cada um, quase sempre trazem nuances cômicas ou dramáticas que dão um ótimo tom no game.

Lá para ao final você começa a suspeitar de algumas coisas que estão acontecendo e ele vai ganhando corpo, inclusive o final totalmente em aberto, foi conduzido de uma forma excelente que deixa com a pulguinha atras da orelha.

Agora, apesar de simples e cativante, todo o contexto para você avançar na história é muito maçante e, por vezes, bem cansativo. O jogo conta com 7 áreas principais (sendo 6 de combate e a cidade onde você está vivendo) e existem muitas, mas muitas missões secundárias que são totalmente descartáveis por serem chatas e só servirem para encher linguiça.

Então, basicamente você vive em um looping gigante de backtracking, sempre para os mesmos lugares, enfrentando os mesmos monstros, nos mesmos lugares em cada uma dessas áreas de combate. Beleza que assim como os seus personagens, os inimigos aumentam de nível para seguir você e causar um desafio maior, mas isso não se paga e você consegue, com os atributos de evolução, passar por todos eles com grande facilidade.

Mas, para evoluir o seu personagem da melhor forma, digamos que você é obrigado a realizar praticamente todas as missões secundárias, inclusive pq a não realização de algumas delas, bloqueiam outras. Então, quanto mais missões fizer, mais forte você fica, e isso faz com que você vire o maníaco dos carimbos (a cada missão que você realiza para os NPCs, você ganha um carimbo que é cumulativo e em cada parte do game, você precisa coletar um número específico e preencher uma cartela de carimbos).

Jogabilidade simples e gostosinha: Os controles são extremamente básicos e perfeitamente precisos. Você começa o jogo com um personagem, mas com o tempo desbloqueia outros dois e cada botão do controle funciona como a ação de golpe de cada um, com o A servindo para os pulos e o gatilho direito como o “especial” desse personagem. Um tem a opção de corrida, outro de defesa etc.

E por que os comandos são extremamente precisos? Eu achei que nesse estilo de cada botão comanda um, o encadeamento de combos entre os personagens uma parada muito legal. Principalmente nas batalhas contra chefes ou inimigos com level muito mais elevado que o seu, pq faz com que você pense em estratégias para tirar o máximo deles e dos atributos que você pode configurar e mudar a qualquer momento, dependendo do estilo dos inimigos (terra, fogo, eletricidade e gelo).

Cenários bonitos, porém mortos: Como mencionado antes o jogo possui 7 cenários. A cidade é muito charmosa e vai progredindo conforme o tempo e as ajudas que você dá para os habitantes, então ela vai mudar muito ao longo do tempo. Agora, os cenários de combate, esses não mudam nada. Eles de fato são bonitos, funcionando em um estilo dungeon, mas vão se repetir por incontáveis vezes que o backtracking for necessário. Lá com umas 10 horas de gameplay eu já estava extremamente saturado de tudo aquilo.

Trilha sonora ou trilha de tristeza?: Definitivamente uma das partes que eu achei mais fraco. São músicas simples, nada cativantes e em pouca quantidade. Como disse, você vai ter um backtracking enorme e, em todos os momentos do jogo, a cada vez que você entra em uma área do jogo, sempre toca a msm música, não muda. Tipo, com umas x horas de gameplay, a trilha nem passar por uma versão diferente passa, é sempre igual.

Veredicto: Eu não sou um fã hardcore de RPG e pouco conheço/joguei sobre esse gênero. Tenho certeza da quantidade e qualidade de jogos nesse estilo e, se você é um jogador assíduo de RPG eu até recomendo o game, mas, para um newcomer, talvez esse não seja o jogo para fazer você cair de amores pelo gênero. Não me entenda mal, ele é sim um jogo legal, mas a repetividade de praticamente todos os elementos, com a duração extremamente grande, faz com que ele seja degustado de uma forma diferente. Ficou nítido que ele terá uma sequência e eu estou extremamente ansioso para ver onde vai dar e espero que a equipe reveja algumas das decisões que colocaram aqui.