17 reviews liked by Pingooo


Um shoot 'em up eco-friendly!!

Devo admitir não sou lá um cara que tenha jogados muitos shoot 'em ups na vida, mas de todos os que eu joguei esse com certeza é o mais facinho(não que ele realmente seja facil se você estiver jogando num fliperama real), os graficos em 16 bits são bem bonitinhos e detalhados, o visual das naves me lembram um pouco as obras do estudio Ghibli como Laputa e Nausicaa que inclusive compartilham um mesmo tema em comun que é a preservação do meio ambiente. E que surpreende(muito agradavel diga-se de passagem) ver esse tema em um jogo da década de 90, esse tema ainda é raridade hoje em dia, mas naquela época era mais raro ainda(mesmo o jogo saindo apenas 2 anos depois da famosa conferencia sobre o meio ambiente Rio-92), gostei muito de ver como mesmo com um enredo bem simpleszinho ele consegue passar a importancia de preservar a natureza. Pra min que sou biólogo e oceanografo esse jogo acertou em cheio meu coração e com certeza apesar de não trazer nada de inovador para o genero entrara para a minha lista de favoritos do genero shoot 'em up. Se você curte esse genero com certeza vai se divertir com esse jogo.

-----------------------------------------------
English


An eco-friendly shoot 'em up!!

I have to admit, I'm not someone who has played many shoot 'em ups in my life, but of all the ones I have played, this is definitely the easiest (not that it’s actually easy if you're playing on a real arcade machine). The 16-bit graphics are quite cute and detailed, and the design of the ships reminds me a bit of Studio Ghibli works like Laputa and Nausicaa, which also share a common theme: environmental preservation. It's pleasantly surprising to see this theme in a game from the 90s. This theme is still rare today, but back then it was even rarer (even though the game came out only two years after the famous Rio-92 environmental conference). I really liked seeing how, even with a very simple storyline, it manages to convey the importance of preserving nature. For me, as a biologist and oceanographer, this game really touched my heart, and despite not bringing anything innovative to the genre, it will definitely make my list of favorite shoot 'em ups. If you enjoy this genre, you're definitely going to have fun with this game.

Tunic

2022

Esse aqui é um absurdo de criatividade, divertido pra porra e muito único. A mecânica do manual é muito inteligente e muito bem feita também! musiquinhas gostosas, gráficos bonitos e gameplay divertida, num tem nem como não recomendar. Fiz os dois finais, peguei todas as fadas e todos os tesouros, mas não platinei porque fiquei com preguiça.

Sou muito fã boy de jogo que não te explica porra nenhuma e simplesmente deixa você se virar! Tunic é mestre nesse quesito.

O único motivo de não avaliar com 5 estrelas é que sei lá, os puzzels da porta de ouro, das fadas e dos tesouros foram meio fora da realidade do jogo, sei lá, deu uma sensação de que aqueles puzzels não faziam parte da gameplay, não sei. Me deixou com uma sensação estranha.


Review PT-BR/English

Mais um ótimo jogo dos anos 90 da CAPCOM!!

Se tem alguem que sabe(ou sabia) fazer ótimos jogos de plataforma ou em 16 bits é a CAPCOM, junto com a Nintendo eu diria que ela foi uma das principais empresas a produzir jogos do genero nos anos 80/90, e ela não erra a mão nessa parceria com a Disney, o jogo é uma verdadeira delicinha de se jogar, com graficos em 16 bits bem fofinhos, ótima gameplay de plataforma e uma trilha sonora muito bem feita. A gameplay em sí consiste em passar de uma série de fases usando poderes especiais que o mickey consegue ao adquirir certas roupas ''magicas'', são elas Mago que é uma espécie de Mega Man atirando poder/magia das pontas dos dedos com direito a um tiro mais forte carregado, bombeiro que serve para apagar as chamas no caminho, mover blocos, etc...e escalador na qual como o proprio nome diz nos ajuda a escalar o cenario e tambem a desarmar certos inimigos.
A unica coisa ruim desse jogo é que ele é bem curtinho, consistindo de apenas 6 ''mundos'' com fases bem curtinhas e alguns chefes. No geral....é mais um ótimo plataformer da CAPCOM e altamente recomendado que você como eu é fã dos personagens da Disney ou mesmo do genero plataforma.

-------------------------------------------------
English


Another great game from the 90s by CAPCOM!!

If there’s one company that knows (or knew) how to make great platform or 16-bit games, it’s CAPCOM. Along with Nintendo, I’d say it was one of the main companies producing games in this genre in the 80s and 90s. And they nailed it again with this partnership with Disney. The game is a true delight to play, featuring cute 16-bit graphics, excellent platform gameplay, and a well-crafted soundtrack. The gameplay itself consists of progressing through a series of stages using special powers that Mickey acquires by donning certain "magic" outfits. These include the Wizard, which is like a Mega Man shooting power/magic from his fingertips with a charged stronger shot; the Firefighter, which is used to extinguish flames, move blocks, etc.; and the Climber, which, as the name suggests, helps us climb the scenery and also disarm certain enemies.

The only downside of this game is that it’s quite short, consisting of just 6 "worlds" with very short stages and a few bosses. Overall, it’s another great platformer from CAPCOM and highly recommended if you, like me, are a fan of Disney characters or the platform genre.


Review P-BR/Ingles

Tetris Attack é nada mais nada menos que uma skin de outro jogo de puzzle chamado Panel de Pon, uma skin muito bem feita diga-se de passagem. O visual do jogo é todo baseado no classico de SNES Yoshi's Island com aparição de alguns inimigos classicos do game alem do proprio Yoshi é claro. Mas como é esse jogo??? È um tetris?? Apesar de tetris no nome, o jogo tem bem pouco de tetris(tirando o fato de você ter que alinhas varias peças juntas), a gameplay consiste em alinhar 3 ou mais peças da mesma cor para elimina-las e assim ganhar pontos ou atacar inimigos no modo versus. O jogo conta com um bom numeros de modos para se divetir, que são Endless que é na qual o objetivo é fazer o maior numero de pontos possiveis antes do game over, Time Mode na qual o jogo desafia você a conseguir o maior numero de pontos em menos de 2 minutos, Puzzle mode que como o nome diz é um modo quebra cabeça, na qual você tem que eliminar determinado numero de peças/linhas em um determinado numero de movimentos, Stage Clear mode na qual na qual somos levados a uma série de estagios na qual devemos eliminar os blocos e por ultimo o Story mode que nada mais é doque um VS CPU com 12 estagios ao todo. O game conta com graficos bem bonitinhos e uma trilha sonora muito bem feita que gruda nos ouvidos enquanto joga, alem de contar ainda com um mode de 2 jogadores.
Enfim....um ótimo jogo de puzzle, muito gostosinho de jogar e que com certeza vai agradar e muito os fãs de Yoshi e companhia.

-----------------------------------------------
English

Tetris Attack is nothing more and nothing less than a reskin of another puzzle game called Panel de Pon—a very well-made reskin, it must be said. The game's visuals are entirely based on the SNES classic Yoshi's Island, featuring appearances from some classic enemies from the game, as well as Yoshi himself, of course. But what is this game exactly? Is it a Tetris game? Despite having "Tetris" in the name, the game has very little to do with Tetris (except for the fact that you have to align several pieces together). The gameplay involves aligning three or more pieces of the same color to eliminate them, thereby earning points or attacking enemies in versus mode.

The game offers a good number of modes for players to enjoy, including:

Endless Mode, where the objective is to score as many points as possible before getting a game over.
Time Mode, where the game challenges you to score as many points as possible in under two minutes.
Puzzle Mode, which, as the name suggests, is a puzzle mode where you have to eliminate a certain number of pieces/lines within a limited number of moves.
Stage Clear Mode, where players progress through a series of stages that require them to eliminate blocks.
Story Mode, which is essentially a VS CPU mode with a total of 12 stages.
The game features very cute graphics and a well-made soundtrack that sticks in your head while you play. It also includes a two-player mode.

In short, Tetris Attack is a great puzzle game, very enjoyable to play, and sure to please fans of Yoshi and company.


Veredito: Mario 2D chegou ao ápice aqui.

Existe um motivo muito simples para este jogo ser reverenciado ao infinito e além por qualquer fã de Mario: é porque ele é bom pra cacete. A meu ver não tem nem discussão, nenhum plataforma 2D tradicional supera Super Mario World, e fim de papo. No máximo Super Mario Bros 3 consegue empatar. E olhe lá.

O nível de criatividade e de polimento em TUDO aqui é absurdo. Fases, poderes, inimigos, caminhos alternativos, visuais, músicas, mecânicas, chefes, controles, NADA neste jogo consegue ter um rival à altura em qualquer jogo do tipo. E não foi falta de tentar. Super Mario World é um dos maiores responsáveis por plataformas 2D terem sido o gênero gamístico mais popular do mundo por boa parte dos anos 1990.

Eu tenho muitas e muitas críticas ao Shigeru Miyamoto, o cara consegue ser um babaca de marca maior quando ele quer, mas é inegável o talento, dedicação e competência que ele sempre teve. Não é à toa que ele virou o maior game designer da história, não é a toa que ele está para o videogame pós-Atari assim como Fernando Pessoa está para a poesia portuguesa ou como Milton Santos está para a geografia da virada do milênio. Se Shigeru e Takashi Tezuka não formassem uma dupla tão incrível, é provável que os videogames tal como conhecemos hoje simplesmente não existissem.

Obrigado, Shigeru. Obrigado, Takashi. Obrigado, Koji Kondo e Hideki Konno e todas as outras pessoas envolvidas nesse projeto tão maravilhoso.

Obrigado, Super Mario World. O mundo gamer te saúda.

Veredito: Ambicioso, defeituoso, e maravilhoso.

Yakuza 0 é o típico jogo que acerta muito e erra muito. Não porque os momentos bons são sempre incríveis e os ruins são sempre uma merda total, não por ser um jogo de extremos. Ele não é. E sim porque ele tenta fazer tudo e às vezes consegue, às vezes não.

O grosso da experiência é um bitemup 3D com foco na história, e essa parte é excelente.

O combate flui redondo e tem bastante profundidade. Estilos de luta diferentes, esquiva, bloqueio, barrinha pra encher e dar golpes especiais que gastam ela, improvisar armas com o que estiver à mão, lutas de chefe, ondas e ondas de inimigos. Tudo bem balanceado, bem testado, sempre com variedade.

Já a história é incrível. Um drama no mundo do crime organizado, com foco nos personagens. São 2 protagonistas, 2 histórias que correm em paralelo, cada uma na sua cidade, com suas próprias reviravoltas, seus próprios problemas. De um lado, Kazuma Kiryu se vê na pior situação possível depois de um serviço que deu errado, e é inspirador ver o quanto ele se desdobra do avesso pra fazer o que acredita ser a coisa certa, mesmo tomando porrada atrás de porrada vindo de todos os lados possíveis. Do outro, Goro Majima se vê sendo explorado e chantageado pelo pior tipo de babaca que existe e, no seu desespero e convicção de sair da merda, ele se vê diante dos dilemas morais mais difíceis e cruéis. No meio disso tudo, um massagista imigrante que tá procurando incansavelmente um cara que ele nem sabe quem é, uma garota cega que não fez nada de errado mas é arrastada pro olho do furacão, uma figura paterna que está na cadeia, e um lotezinho minúsculo e todo fodido que vale mais do que vários anos do meu salário.

Além disso, Yakuza 0 tem uma quantidade OBSCENA de conteúdo não-obrigatório. Não só sidequests de descer a porrada, embora essas também existam aos montes, mas todo tipo de minijogo que você puder imaginar. Autorama, boliche, 2 jogos de ritmo diferentes, gerenciamento de imóveis, gerenciamento de um kyabakura, vários fliperamas com seus próprios jogos, casas de mahjong e shogi, bares com dardos e sinuca, espaços de apostas com pôquer e roleta e vinte-e-um e mais vários outros jogos de azar, TEM COISA PRA CARALHO. E com mais profundidade do que você imagina. Os carros do autorama são customizáveis, e você precisa montar o carro certo pra cada tipo de pista, saber a hora de acelerar e de se deixar ser ultrapassado. A empresa imobiliária e o kyabakura envolvem recrutar e treinar sua equipe, delegar os serviços certos para as pessoas certas, administrar o tempo e os recursos. E em alguma medida, menos ou mais, todos os minijogos têm essa profundidade.

E é aí que mora o calcanhar-de-Aquiles de Yakuza 0. Ele faz muita coisa, ele tenta casar bem a história principal, as minihistórias das sidequests, os minijogos, o bitemup, as duas cidades, o mundo aberto, tudo. E ele é um jogo MUITO BOM, mas daqueles jogos muito bons que também dão muitos tropeços. Em algumas coisas ele é ótimo, noutras ele é só mais ou menos, noutras ele é fraquinho, e não é perfeito em praticamente nada.

Por um lado, isso faz parte da graça. Não gostou do karaoke? Beleza, então tenta bater o recorde no beisebol aí. Seu estilo de porrada é mais força bruta ou mais agilidade? Você troca entre eles com um pressionar de botão. Você quer seguir na história principal ou quer ajudar aquela adolescente que tá sendo forçada a vender as próprias calcinhas usadas contra a vontade dela? A decisão é sua. Yakuza 0 te deixa livre pra fazer o que gosta. Inclusive, ele não é um RPG mas permite muito mais roleplay que vários RPGs por aí, e essa variedade esmagadora é uma das coisas que possibilita isso.

Por outro lado, tem coisa que é indefensável. A câmera às vezes é bem ruim. A conclusão da história do Majima, que tava maravilhosa até quase o último momento, foi amarrada e encerrada meio nas coxas. O minijogo de enviar agentes, para procurarem equipamentos e materiais, tem uma interface HORRENDA. Aliás, vários dos minijogos falham miseravelmente em te explicar como que se joga. Algumas lutas de chefe - estou olhando pra tu, Kuze - são quase idênticas umas às outras. A lista de reclamações continua, e continua, e continua.

Veja, o problema dele não é ser gigantesco, não é ser ambicioso. Isso não é defeito. O problema é que ele não conseguiu dar conta de tudo, ou pelo menos não sem dar uns tropeços aqui e ali.

Mas eu diria que no geral ele se saiu muito bem. É praticamente contra as leis da Física existir um jogo tão denso como este, com tanta coisa legal pra fazer, com um sistema de porrada tão caprichado, uma história tão foda, uma variedade tão ridícula de absurda de incrível, e achar que ele não vai pisar na bola com algumas coisas.

Veredito: Navinha 3D de fliperama bonzão, antes de existir 3D.

Cara, eu sou fã de jogos com espírito de arcade e de jogabilidades caóticas baseadas em reflexos. Gosto muito de Star Fox, de Kid Ikarus Uprising e de ambientações lisérgicas viajadas. Não é nenhuma surpresa que eu ia gostar de Space Harrier.

É um jogo de navinha 3D focado em conseguir chegar o mais longe possível. Só que não tem muito foco em navinha. Você é um cara voador com um canhão debaixo do braço e os inimigos são insetos gigantes, mamutes caolhos e estátuas saídas direto da Ilha de Páscoa que jogam bolas de fogo em cima de você, tudo enquanto tu desvia de dados D20 que a fase te joga do nada pra te matar e de postes indestrutíveis que parecem uma fusão de coqueiros com cogumelos gigantes. Apenas mais uma terça-feira na Zona da Fantasia.

Infelizmente só cheguei na 8ª fase por enquanto. Quando descobri que eram 18 no total... É, joguinho, um dia eu volto pra você. Por enquanto ainda não gitgudei o bastante pra te zerar, assumo minhas limitações. Mas um dia eu consigo!

se tem jogo melhor do mario, desconheço

carai que jogo divertido da porra

geralmente não jogo muito city buildins, mas esse aqui me pegou. Vou continuar jogando ai eventualmente e esperando novas atualizações.

This review contains spoilers

eu realmente tentei jogar isso aqui, mas é triste demais um jogo com tanto potencial ser tão chato.

A ambientação é maravilhosa, isso é inegável. Mas apesar da cidade parecer viva e da história parecer intrigante, tudo fica só no "parece ser".

Olhando mais de perto e com mais atenção, a cidade tem pouca vida e os diálogos são fracos, o que enfraquece muito eu querer continuar pra saber da história.

Apesar da personagem principal, do velho e do cachorro terem um pingo de vida e de personalidade, todos os outros personagens que você encontra são rasos demais. O próprio avatar (fotinho que aparece ao lado durante uma call) da sua personagem é algo totalmente genérico. Da zero vontade de querer saber mais sobre o passado ou história dos personagens. Triste :(

Eu acredito que eventualmente vou voltar ao jogo e tentar finalizar, vai que me surpreendo né, mas realmente é bem chatinho ficar indo apenas do canto A ao ponto B, sem motivação, SEM MÚSICA, sem enredo.

Vou deixar em nota 2, mas quem sabe mudo depois.