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definitivamente não é pra mim

PT-BR / English Review

A Busca Magica 2: Mickey & Minnie

Mais um jogo da série de jogos de plataforma da CAPCOM & Disney chamada Magical Quest finalizado! E oque dizer dessa continuação??? Sendo sincero apesar de eu achar ela ligeiramente superior ao primeiro jogo em termos de level designe e principalmente trilha sonora, eu achei esse jogo bem mais facil que o primeiro, o chefão final então nem se fala, um dos mais faceis que ja enfrentei na vida. Outra coisa que eu achei inferior ao primeiro são os poderes, que na minha opinião são bem mais sem graça que no primeiro, eles consistem em Mickey faxineiro/aspirador, cowboy(que é a mesma coisa que o magico do primeiro jogo, excete que ele fica pulando que nem um doido irritantemente) e explorador(que é basicamente a mesma coisa que o escalador do jogo anterior). No geral mais um ótimo plataformer da CAPCOM, mas tambem nada demais, apenas mais um jogo em 16 bits muito bonito pra SNES/GBA.

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English review

Another game from CAPCOM & Disney's platform game series called Magical Quest completed! And what to say about this sequel??? To be honest, although I find it slightly superior to the first game in terms of level design and especially the soundtrack, I found this game much easier than the first one. The final boss, in particular, is one of the easiest I've ever faced in my life. Another thing I found inferior to the first game is the powers, which in my opinion are much less interesting than in the first game. They consist of Mickey as a cleaner/vacuum, cowboy (which is the same as the magician from the first game, except he jumps around annoyingly like a madman), and explorer (which is basically the same as the climber from the previous game). Overall, another great platformer from CAPCOM, but nothing special, just another very beautiful 16-bit game for SNES/GBA.

Faz pouco tempo que minha jornada com a série X começou, graças ao meu Wii que dei um upgrade nele porque o online não estava funcionando e o Nintendont não tinha mais jogos mas agora tudo está resolvido, baixei a coletânea Mega Man X Collection, eu já tinha jogado no PS2 mas eu só tinha terminado o X1, foi bem melhor jogar no Wii, além disso conheci uma das maiores jóias da série X e do PlayStation 1, Mega Man X4.

Eu sempre gostei de Mega Man mas nunca me considerei um fã porque eu só tinha jogado a série clássica (joguei o X1 em 2014 mas nunca saí da Opening Stage) a partir do ano de 2022 eu finalmente entrei mais afundo na série com os Remakes do PSP, os dois primeiros jogos da série Zero e agora com os 8 jogos da série X, tirando o X6, X7 e X8 eu adorei todos eles mas o meu favorito entre todos da série X e da franquia foi o X4.

A primeira coisa que já indica que esse jogo é mais ambicioso é a sua abertura animada estilo anime! Gosto muito dela, a animação é simples mas bonita, mostrando os principais personagens do jogo e eles em ação, além disso a música da abertura japonesa é cantada e se chama Makenai Ai ga Kitto Aru ou There Must Exist Unbeatable Love traduzindo para o Árabe, é bem bonitinha e contagiante.

Não adianta o jogo ser apenas bonito para ser bom, X4 felizmente não é lindo apenas nos gráficos mas nos controles também, deixando claro que joguei com o Zero e não ironicamente foi um dos melhores controles que já tive com um jogo de plataforma, é extremamente divertido e relaxante andar por aí fazendo Dash e dar espadada nos inimigos, tudo funciona extremamente bem, além disso o Zero possui um moveset, assim como o X precisamos derrotar os 8 Mavericks para pegar todas as habilidades dele (o botão desses golpes especiais não é o mesmo do ataque padrão) e quando temos todo o potencial dele as coisas ficam mais divertida ainda, os golpes desbloqueáveis são:

1-Hyouretsuzan: pule + ⬇️ + ataque especial assim a Z-Saber virará gelo e atacará os inimigos que estiverem em baixo dele.

2-Raijingeki: use o botão de ataque especial quando estiver no chão assim Zero irá soltar choque pela Z-Saber.

3-Kuunebu: Zero poderá fazer o pulo duplo, se ele usar a Z-Saber no segundo pulo ele irá fazer um ataque giratório.

4-Hienkyaku: o Dash aéreo para o Zero, é extremamente importante.

5-Shippuuga: Dash + ataque especial para o Zero causar um ataque rápido.

6-Rakuhouha: botão de ataque especial para o Zero dar um socão no chão criando várias rajadas de energia em volta também.

7-Ryuenjin: ⬆️ + ataque especial para a Z-Saber virar de fogo, assim o Zero irá atacar para cima.

8-Tenkuuha: um upgrade natural para a Z-Saber, agora a espada ficará roxa e poderá acertar em projéteis.

Resumindo todos eles adicionam alguma coisa na gameplay do Zero e muitas dessas habilidades foram bastante úteis na minha jogatina.

As fases do jogo são ótimas, diferente de quase todos os jogos ele não tenta inovar nas fases, na verdade ele joga bem seguro porque ele não possui uma mecânica nova de jogo, ele ainda tira algumas coisas que acho desnecessárias como pegar partes do Zero, cápsulas aleatórias do Vile e por isso acho que tem as melhores fases da série porque ele é simples só que polido. Apesar disso elas ainda são super criativas e marcantes, assim como quase todo Mega Man temos 8 fases principais com 8 chefes sendo elas:

-Jungle (Web Spider)
-Bio Laboratory (Split Mushroom)
-Cyber Space (Cyber Peacock)
-Air Force (Storm Owl)
-Volcano (Magma Dragoon)
-Snow Base (Frost Walrus)
-Marine Base (Jet Stingray)
-Military Train (Slash Beast)

Eu não vou falar de cada uma porque além dos nomes serem bastante auto explicativos a análise ia durar 20 anos mas de todas as fases eu quero destacar Marine Base porque não é uma fase tradicional, ao invés disso usamos as Ride Chaser, são aqueles veículos que foram introduzidos no X2.

As batalhas contra chefes ainda são muito divertidos, não teve nenhum Maverick que não gostei de enfrentar, de longe o Magma Dragoon é o mais desafiador, ele tem uma boa quantidade de golpes e fica se mexendo toda hora, só uma curiosidade bem bacana é que Magma Dragoon e Slash Beast são uma referência ao Akuma e Guile respectivamente, eles possuem ataques idênticos!

Após derrotar 4 Mavericks uma nova fase chamada Memorial Hall é liberada, é um lugar onde enfrentamos o Colonel, na verdade isso muda em relação ao personagem que estamos usando, se estivermos jogando com X será uma batalha mas se for o Zero será uma mini cutscene do Zero Vs. Colonel.

Como todo jogo da franquia é lógico que derrotando os 8 chefes não significa que o jogo acabou e aqui no X4 não é diferente, após derrotar os 8 Mavericks começa a reta final, as fases que compõem a reta final são Space Port e Final Weapon.

Space Port é uma única fase, além de curta também há uma batalha que é uma revanche contra Colonel, para X a batalha não será a mesma coisa pois Colonel está mais difícil com novos ataques e maior velocidade, já o Zero será a única vez que lutaremos com ele.

Final Weapon consiste em dois estágios:

-O primeiro estágio basicamente já começa com uma batalha, a luta também será diferente dependendo do personagem escolhido, X lutará com Double enquanto que Zero lutará com Iris, após isso a fase continua (com um puta Background foda), quando chegamos no fim teremos uma batalha contra General.

-O segundo estágio é o clássico Boss Rush, enfrentamos todos os 8 Mavericks novamente e depois de lutar com todos eles a batalha final do Sigma começa.

As batalhas com o Sigma geralmente são as partes mais difíceis dos jogos na minha opinião e dessa vez não é diferente mas algo incomum é o fato dele ter 3 partes:

-A primeira é a mais fácil, o Sigma parece um ceifador mas é bem tranquilo porque ele têm pouquíssimos golpes.

-A segunda já é mais difícil, ele usará bastante a foice, o pior ataque na minha opinião é aquele que ele joga a foice, pois se ela acertar no chão ficará eletrizado, então eu recomendo que ele jogue a foice nas paredes, assim vai evitar problemas.

-A terceira e última é a mais complicada, ele têm duas formas, Earth Sigma e Gunner Sigma, um dos motivos da luta não ser moleza é que eles não compartilham a mesma barra de HP, além disso ele também controla três cabeças coloridas chamadas Mini Body que podem irritar bastante dependendo do ataque.

Se eu tivesse que fazer um ranking das lutas mais difíceis do Sigma com certeza eu colocaria do X4 em segundo lugar, perdendo apenas para a luta do X5, também pode ser porque eu joguei com o Zero vai que com o X é mais fácil.

A trilha sonora é simplesmente incrível, a Capcom conseguiu fazer um ótimo trabalho mesmo sendo o primeiro Mega Man X 100% para PlayStation, minhas músicas favoritas são:
-Makenai Ai ga Kitto Aru
-Intro Stage X
-Intro Stage Zero
-Storm Owl Stage
-Cyber Peacock Stage
-Slash Beast Stage
-Final Weapon Stage
-Credits

Basicamente essa análise está mais para uma espécie de primeiras impressões mas Mega Man X4 é isso, ele não revoluciona a franquia mas virou o meu favorito por ser o jogo mais "perfeitinho" e polido da série inteira, as fases são boas, os chefes são legais, a música é boa, as cutscenes em anime são legais (apesar da dublagem em inglês ser uma merda) e os controles do Zero que são a melhor coisa do mundo, resumindo X4 faz o básico porém muito feito.

Metroid: O Inicio

Oque falar desse Metroid que mal zerei e já considero pacas??? Apesar de já ter jogado o original de Nintendinho, nunca cheguei a zerar ele apesar de eu adorar a franquia Metroid, resolvi mudar isso jogando o remake....e que PUTA REMAKE!!! Um dos melhores e mais gostosinhos Metroidvania que já joguei, esse remake empata em qualidade com o clássico Super Metroid de SNES, mesmo sendo um remake e tendo a Nintendo adicionado muitos recursos de qualidade de vida ao jogo, como poder escolher a dificuldade, mapa acessivel a um apertar de botão, etc....da pra ver que os fundamentos doque seria um dos generos de games mais amados por muitos começou ai, nesse jogo, desde a exploração atras de itens e upgrades que garantem vantagem nas batalhas contra inimigos ou liberam caminhos novos, até o backtracking e itens escondidos pelo cenario, tudo nasceu nesse jogo por assim dizer(Castlevania mesmo só veio influenciar nesse genero em Symphony of the Night) e da pra perceber enquanto se joga como esse jogo influenciou e continua influenciando absurdamente o genero. Ele com certeza é um padrão de qualidade que muitos jogos metroidvania almejam alcançar mas poucos realmente conseguem.
De resto....os graficos em 16-bits são bem bonitos e detalhados dando vida ao planeta Zebes, a trilha sonora combina perfeitamente com o jogo e com o clima que ele passa ficando impossivel imaginar o jogo sem ela, a gameplay é muito bem feita e gostosa de jogar. E alem de tudo isso, o jogo ainda conta com uma ''fase'' extra no final que sendo sincero acho que apesar de nos explicar melhor sobre a origem de Samus e como ela conseguiu sua armadura, achei que é meio encheção de linguiça e uma tentativa(que viria a se repetir em jogos futuros como Fusion e Dreadd) de adicionar pitadas de stealth e terror por assim dizer já que nele controlamos uma Samus indefesa com apenas uma arma capaz de incapacitar os inimigos por poucos segundos, por min o fim do game original é perfeito e o remake poderia ter acabado ai tambem.
Enfim....mais um puta joga da Nintendo que com certeza é OBRIGATORIO pra todos os fãs do genero metroidvania.
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English Review

Metroid Begins

What can I say about this Metroid game that I barely finished and already love a lot??? Even though I had played the original on the NES, I never finished it, despite my love for the Metroid franchise. I decided to change that by playing the remake... and what an AMAZING REMAKE!!! One of the best and most enjoyable Metroidvanias I've ever played, this remake matches the quality of the classic Super Metroid on the SNES. Even though it's a remake and Nintendo added many quality-of-life features to the game, like being able to choose the difficulty level, having a map accessible at the press of a button, etc., you can see that the fundamentals of what would become one of the most beloved game genres for many began here, in this game. From the exploration for items and upgrades that give advantages in battles against enemies or unlock new paths, to the backtracking and hidden items throughout the scenario, everything was born in this game, so to speak (Castlevania only influenced this genre with Symphony of the Night). You can tell while playing how much this game influenced and continues to massively influence the genre. It is definitely a standard of quality that many Metroidvania games aspire to reach, but few actually do.

Besides that... the 16-bit graphics are very beautiful and detailed, bringing the planet Zebes to life. The soundtrack perfectly matches the game and the atmosphere it conveys, making it impossible to imagine the game without it. The gameplay is very well-crafted and enjoyable. And on top of all this, the game still features an extra "stage" at the end, which, to be honest, even though it explains more about Samus's origin and how she got her armor, I found it a bit of a filler and an attempt (which would be repeated in future games like Fusion and Dread) to add elements of stealth and horror, so to speak, since in it we control a defenseless Samus with only one weapon capable of incapacitating enemies for a few seconds. For me, the original game's ending is perfect, and the remake could have ended there too.

Anyway... another amazing game from Nintendo that is definitely MANDATORY for all fans of the Metroidvania genre.

Esse daqui é mais um puta exemplo de como fazer um jogo incrível sem explicar porra nenhuma. Tô cada vez mais fã boy de jogos que simplesmente não explicam nada.

O jogo é lindo, músicas gostosinhas, jogabilidade ótima e mais uma vez, lindo demais! Itens diferentes e bem utilizados, puzzles inteligentes e mapa bem feito! Realmente é uma obra de arte.

O único ponto que eu tenho pra reclamar — e que é o mesmo ponto do Tunic — é que depois de zerar, existem alguns segredos, itens, caminhos... e eu senti que essa parte extra fugiu um pouco da proposta do jogo. Os caminhos eram muito escondidos, os puzzles eram muito estranhos/difíceis e os itens — os ovos principalmente — foram muito difíceis de localizar. Não sei, talvez esse seja o padrão de metroidvania, mas sei lá, me pareceu destoar do resto do jogo.

De toda forma, um puta jogo e uma puta experiência. Recomendo demais!

Um shoot 'em up eco-friendly!!

Devo admitir não sou lá um cara que tenha jogados muitos shoot 'em ups na vida, mas de todos os que eu joguei esse com certeza é o mais facinho(não que ele realmente seja facil se você estiver jogando num fliperama real), os graficos em 16 bits são bem bonitinhos e detalhados, o visual das naves me lembram um pouco as obras do estudio Ghibli como Laputa e Nausicaa que inclusive compartilham um mesmo tema em comun que é a preservação do meio ambiente. E que surpreende(muito agradavel diga-se de passagem) ver esse tema em um jogo da década de 90, esse tema ainda é raridade hoje em dia, mas naquela época era mais raro ainda(mesmo o jogo saindo apenas 2 anos depois da famosa conferencia sobre o meio ambiente Rio-92), gostei muito de ver como mesmo com um enredo bem simpleszinho ele consegue passar a importancia de preservar a natureza. Pra min que sou biólogo e oceanografo esse jogo acertou em cheio meu coração e com certeza apesar de não trazer nada de inovador para o genero entrara para a minha lista de favoritos do genero shoot 'em up. Se você curte esse genero com certeza vai se divertir com esse jogo.

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English


An eco-friendly shoot 'em up!!

I have to admit, I'm not someone who has played many shoot 'em ups in my life, but of all the ones I have played, this is definitely the easiest (not that it’s actually easy if you're playing on a real arcade machine). The 16-bit graphics are quite cute and detailed, and the design of the ships reminds me a bit of Studio Ghibli works like Laputa and Nausicaa, which also share a common theme: environmental preservation. It's pleasantly surprising to see this theme in a game from the 90s. This theme is still rare today, but back then it was even rarer (even though the game came out only two years after the famous Rio-92 environmental conference). I really liked seeing how, even with a very simple storyline, it manages to convey the importance of preserving nature. For me, as a biologist and oceanographer, this game really touched my heart, and despite not bringing anything innovative to the genre, it will definitely make my list of favorite shoot 'em ups. If you enjoy this genre, you're definitely going to have fun with this game.

Tunic

2022

Esse aqui é um absurdo de criatividade, divertido pra porra e muito único. A mecânica do manual é muito inteligente e muito bem feita também! musiquinhas gostosas, gráficos bonitos e gameplay divertida, num tem nem como não recomendar. Fiz os dois finais, peguei todas as fadas e todos os tesouros, mas não platinei porque fiquei com preguiça.

Sou muito fã boy de jogo que não te explica porra nenhuma e simplesmente deixa você se virar! Tunic é mestre nesse quesito.

O único motivo de não avaliar com 5 estrelas é que sei lá, os puzzels da porta de ouro, das fadas e dos tesouros foram meio fora da realidade do jogo, sei lá, deu uma sensação de que aqueles puzzels não faziam parte da gameplay, não sei. Me deixou com uma sensação estranha.


Review PT-BR/English

Mais um ótimo jogo dos anos 90 da CAPCOM!!

Se tem alguem que sabe(ou sabia) fazer ótimos jogos de plataforma ou em 16 bits é a CAPCOM, junto com a Nintendo eu diria que ela foi uma das principais empresas a produzir jogos do genero nos anos 80/90, e ela não erra a mão nessa parceria com a Disney, o jogo é uma verdadeira delicinha de se jogar, com graficos em 16 bits bem fofinhos, ótima gameplay de plataforma e uma trilha sonora muito bem feita. A gameplay em sí consiste em passar de uma série de fases usando poderes especiais que o mickey consegue ao adquirir certas roupas ''magicas'', são elas Mago que é uma espécie de Mega Man atirando poder/magia das pontas dos dedos com direito a um tiro mais forte carregado, bombeiro que serve para apagar as chamas no caminho, mover blocos, etc...e escalador na qual como o proprio nome diz nos ajuda a escalar o cenario e tambem a desarmar certos inimigos.
A unica coisa ruim desse jogo é que ele é bem curtinho, consistindo de apenas 6 ''mundos'' com fases bem curtinhas e alguns chefes. No geral....é mais um ótimo plataformer da CAPCOM e altamente recomendado que você como eu é fã dos personagens da Disney ou mesmo do genero plataforma.

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English


Another great game from the 90s by CAPCOM!!

If there’s one company that knows (or knew) how to make great platform or 16-bit games, it’s CAPCOM. Along with Nintendo, I’d say it was one of the main companies producing games in this genre in the 80s and 90s. And they nailed it again with this partnership with Disney. The game is a true delight to play, featuring cute 16-bit graphics, excellent platform gameplay, and a well-crafted soundtrack. The gameplay itself consists of progressing through a series of stages using special powers that Mickey acquires by donning certain "magic" outfits. These include the Wizard, which is like a Mega Man shooting power/magic from his fingertips with a charged stronger shot; the Firefighter, which is used to extinguish flames, move blocks, etc.; and the Climber, which, as the name suggests, helps us climb the scenery and also disarm certain enemies.

The only downside of this game is that it’s quite short, consisting of just 6 "worlds" with very short stages and a few bosses. Overall, it’s another great platformer from CAPCOM and highly recommended if you, like me, are a fan of Disney characters or the platform genre.


Review P-BR/Ingles

Tetris Attack é nada mais nada menos que uma skin de outro jogo de puzzle chamado Panel de Pon, uma skin muito bem feita diga-se de passagem. O visual do jogo é todo baseado no classico de SNES Yoshi's Island com aparição de alguns inimigos classicos do game alem do proprio Yoshi é claro. Mas como é esse jogo??? È um tetris?? Apesar de tetris no nome, o jogo tem bem pouco de tetris(tirando o fato de você ter que alinhas varias peças juntas), a gameplay consiste em alinhar 3 ou mais peças da mesma cor para elimina-las e assim ganhar pontos ou atacar inimigos no modo versus. O jogo conta com um bom numeros de modos para se divetir, que são Endless que é na qual o objetivo é fazer o maior numero de pontos possiveis antes do game over, Time Mode na qual o jogo desafia você a conseguir o maior numero de pontos em menos de 2 minutos, Puzzle mode que como o nome diz é um modo quebra cabeça, na qual você tem que eliminar determinado numero de peças/linhas em um determinado numero de movimentos, Stage Clear mode na qual na qual somos levados a uma série de estagios na qual devemos eliminar os blocos e por ultimo o Story mode que nada mais é doque um VS CPU com 12 estagios ao todo. O game conta com graficos bem bonitinhos e uma trilha sonora muito bem feita que gruda nos ouvidos enquanto joga, alem de contar ainda com um mode de 2 jogadores.
Enfim....um ótimo jogo de puzzle, muito gostosinho de jogar e que com certeza vai agradar e muito os fãs de Yoshi e companhia.

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English

Tetris Attack is nothing more and nothing less than a reskin of another puzzle game called Panel de Pon—a very well-made reskin, it must be said. The game's visuals are entirely based on the SNES classic Yoshi's Island, featuring appearances from some classic enemies from the game, as well as Yoshi himself, of course. But what is this game exactly? Is it a Tetris game? Despite having "Tetris" in the name, the game has very little to do with Tetris (except for the fact that you have to align several pieces together). The gameplay involves aligning three or more pieces of the same color to eliminate them, thereby earning points or attacking enemies in versus mode.

The game offers a good number of modes for players to enjoy, including:

Endless Mode, where the objective is to score as many points as possible before getting a game over.
Time Mode, where the game challenges you to score as many points as possible in under two minutes.
Puzzle Mode, which, as the name suggests, is a puzzle mode where you have to eliminate a certain number of pieces/lines within a limited number of moves.
Stage Clear Mode, where players progress through a series of stages that require them to eliminate blocks.
Story Mode, which is essentially a VS CPU mode with a total of 12 stages.
The game features very cute graphics and a well-made soundtrack that sticks in your head while you play. It also includes a two-player mode.

In short, Tetris Attack is a great puzzle game, very enjoyable to play, and sure to please fans of Yoshi and company.


Veredito: Mario 2D chegou ao ápice aqui.

Existe um motivo muito simples para este jogo ser reverenciado ao infinito e além por qualquer fã de Mario: é porque ele é bom pra cacete. A meu ver não tem nem discussão, nenhum plataforma 2D tradicional supera Super Mario World, e fim de papo. No máximo Super Mario Bros 3 consegue empatar. E olhe lá.

O nível de criatividade e de polimento em TUDO aqui é absurdo. Fases, poderes, inimigos, caminhos alternativos, visuais, músicas, mecânicas, chefes, controles, NADA neste jogo consegue ter um rival à altura em qualquer jogo do tipo. E não foi falta de tentar. Super Mario World é um dos maiores responsáveis por plataformas 2D terem sido o gênero gamístico mais popular do mundo por boa parte dos anos 1990.

Eu tenho muitas e muitas críticas ao Shigeru Miyamoto, o cara consegue ser um babaca de marca maior quando ele quer, mas é inegável o talento, dedicação e competência que ele sempre teve. Não é à toa que ele virou o maior game designer da história, não é a toa que ele está para o videogame pós-Atari assim como Fernando Pessoa está para a poesia portuguesa ou como Milton Santos está para a geografia da virada do milênio. Se Shigeru e Takashi Tezuka não formassem uma dupla tão incrível, é provável que os videogames tal como conhecemos hoje simplesmente não existissem.

Obrigado, Shigeru. Obrigado, Takashi. Obrigado, Koji Kondo e Hideki Konno e todas as outras pessoas envolvidas nesse projeto tão maravilhoso.

Obrigado, Super Mario World. O mundo gamer te saúda.

Veredito: Ambicioso, defeituoso, e maravilhoso.

Yakuza 0 é o típico jogo que acerta muito e erra muito. Não porque os momentos bons são sempre incríveis e os ruins são sempre uma merda total, não por ser um jogo de extremos. Ele não é. E sim porque ele tenta fazer tudo e às vezes consegue, às vezes não.

O grosso da experiência é um bitemup 3D com foco na história, e essa parte é excelente.

O combate flui redondo e tem bastante profundidade. Estilos de luta diferentes, esquiva, bloqueio, barrinha pra encher e dar golpes especiais que gastam ela, improvisar armas com o que estiver à mão, lutas de chefe, ondas e ondas de inimigos. Tudo bem balanceado, bem testado, sempre com variedade.

Já a história é incrível. Um drama no mundo do crime organizado, com foco nos personagens. São 2 protagonistas, 2 histórias que correm em paralelo, cada uma na sua cidade, com suas próprias reviravoltas, seus próprios problemas. De um lado, Kazuma Kiryu se vê na pior situação possível depois de um serviço que deu errado, e é inspirador ver o quanto ele se desdobra do avesso pra fazer o que acredita ser a coisa certa, mesmo tomando porrada atrás de porrada vindo de todos os lados possíveis. Do outro, Goro Majima se vê sendo explorado e chantageado pelo pior tipo de babaca que existe e, no seu desespero e convicção de sair da merda, ele se vê diante dos dilemas morais mais difíceis e cruéis. No meio disso tudo, um massagista imigrante que tá procurando incansavelmente um cara que ele nem sabe quem é, uma garota cega que não fez nada de errado mas é arrastada pro olho do furacão, uma figura paterna que está na cadeia, e um lotezinho minúsculo e todo fodido que vale mais do que vários anos do meu salário.

Além disso, Yakuza 0 tem uma quantidade OBSCENA de conteúdo não-obrigatório. Não só sidequests de descer a porrada, embora essas também existam aos montes, mas todo tipo de minijogo que você puder imaginar. Autorama, boliche, 2 jogos de ritmo diferentes, gerenciamento de imóveis, gerenciamento de um kyabakura, vários fliperamas com seus próprios jogos, casas de mahjong e shogi, bares com dardos e sinuca, espaços de apostas com pôquer e roleta e vinte-e-um e mais vários outros jogos de azar, TEM COISA PRA CARALHO. E com mais profundidade do que você imagina. Os carros do autorama são customizáveis, e você precisa montar o carro certo pra cada tipo de pista, saber a hora de acelerar e de se deixar ser ultrapassado. A empresa imobiliária e o kyabakura envolvem recrutar e treinar sua equipe, delegar os serviços certos para as pessoas certas, administrar o tempo e os recursos. E em alguma medida, menos ou mais, todos os minijogos têm essa profundidade.

E é aí que mora o calcanhar-de-Aquiles de Yakuza 0. Ele faz muita coisa, ele tenta casar bem a história principal, as minihistórias das sidequests, os minijogos, o bitemup, as duas cidades, o mundo aberto, tudo. E ele é um jogo MUITO BOM, mas daqueles jogos muito bons que também dão muitos tropeços. Em algumas coisas ele é ótimo, noutras ele é só mais ou menos, noutras ele é fraquinho, e não é perfeito em praticamente nada.

Por um lado, isso faz parte da graça. Não gostou do karaoke? Beleza, então tenta bater o recorde no beisebol aí. Seu estilo de porrada é mais força bruta ou mais agilidade? Você troca entre eles com um pressionar de botão. Você quer seguir na história principal ou quer ajudar aquela adolescente que tá sendo forçada a vender as próprias calcinhas usadas contra a vontade dela? A decisão é sua. Yakuza 0 te deixa livre pra fazer o que gosta. Inclusive, ele não é um RPG mas permite muito mais roleplay que vários RPGs por aí, e essa variedade esmagadora é uma das coisas que possibilita isso.

Por outro lado, tem coisa que é indefensável. A câmera às vezes é bem ruim. A conclusão da história do Majima, que tava maravilhosa até quase o último momento, foi amarrada e encerrada meio nas coxas. O minijogo de enviar agentes, para procurarem equipamentos e materiais, tem uma interface HORRENDA. Aliás, vários dos minijogos falham miseravelmente em te explicar como que se joga. Algumas lutas de chefe - estou olhando pra tu, Kuze - são quase idênticas umas às outras. A lista de reclamações continua, e continua, e continua.

Veja, o problema dele não é ser gigantesco, não é ser ambicioso. Isso não é defeito. O problema é que ele não conseguiu dar conta de tudo, ou pelo menos não sem dar uns tropeços aqui e ali.

Mas eu diria que no geral ele se saiu muito bem. É praticamente contra as leis da Física existir um jogo tão denso como este, com tanta coisa legal pra fazer, com um sistema de porrada tão caprichado, uma história tão foda, uma variedade tão ridícula de absurda de incrível, e achar que ele não vai pisar na bola com algumas coisas.

Veredito: Navinha 3D de fliperama bonzão, antes de existir 3D.

Cara, eu sou fã de jogos com espírito de arcade e de jogabilidades caóticas baseadas em reflexos. Gosto muito de Star Fox, de Kid Ikarus Uprising e de ambientações lisérgicas viajadas. Não é nenhuma surpresa que eu ia gostar de Space Harrier.

É um jogo de navinha 3D focado em conseguir chegar o mais longe possível. Só que não tem muito foco em navinha. Você é um cara voador com um canhão debaixo do braço e os inimigos são insetos gigantes, mamutes caolhos e estátuas saídas direto da Ilha de Páscoa que jogam bolas de fogo em cima de você, tudo enquanto tu desvia de dados D20 que a fase te joga do nada pra te matar e de postes indestrutíveis que parecem uma fusão de coqueiros com cogumelos gigantes. Apenas mais uma terça-feira na Zona da Fantasia.

Infelizmente só cheguei na 8ª fase por enquanto. Quando descobri que eram 18 no total... É, joguinho, um dia eu volto pra você. Por enquanto ainda não gitgudei o bastante pra te zerar, assumo minhas limitações. Mas um dia eu consigo!

se tem jogo melhor do mario, desconheço

carai que jogo divertido da porra

geralmente não jogo muito city buildins, mas esse aqui me pegou. Vou continuar jogando ai eventualmente e esperando novas atualizações.

This review contains spoilers

eu realmente tentei jogar isso aqui, mas é triste demais um jogo com tanto potencial ser tão chato.

A ambientação é maravilhosa, isso é inegável. Mas apesar da cidade parecer viva e da história parecer intrigante, tudo fica só no "parece ser".

Olhando mais de perto e com mais atenção, a cidade tem pouca vida e os diálogos são fracos, o que enfraquece muito eu querer continuar pra saber da história.

Apesar da personagem principal, do velho e do cachorro terem um pingo de vida e de personalidade, todos os outros personagens que você encontra são rasos demais. O próprio avatar (fotinho que aparece ao lado durante uma call) da sua personagem é algo totalmente genérico. Da zero vontade de querer saber mais sobre o passado ou história dos personagens. Triste :(

Eu acredito que eventualmente vou voltar ao jogo e tentar finalizar, vai que me surpreendo né, mas realmente é bem chatinho ficar indo apenas do canto A ao ponto B, sem motivação, SEM MÚSICA, sem enredo.

Vou deixar em nota 2, mas quem sabe mudo depois.