Vestes as roupas do capitão dos famosos Ultramarines, o capitão Titus, que é enviado pelo espaço com o seu esquadrão, para o planeta Graia para proteger as fabricas de Titans que estão em risco de serem tomadas pelos Orks que invadiram o planeta. Ao entrar no planeta com a nave de batalha, são atacados imediatamente provocando a separação do capitão Titus do resto do esquadrão, fazendo com que caias no meio do caos causado pela invasão Ork. Ao que terás de enfrentar hordas de inimigos até te reunires com o teu esquadrão e após, reunires com os teus soldados és presenteado com um belo plot twist. A trama da estória é simples, existindo o herói salvador honrado que tem de salvar todo o seu exército que luta contra o vilão desonesto, corrompido e sedento de poder. O voice-acting é que poderia ser melhor.
Quanto aos gráficos deste videojogo. Para um jogo com 14 anos, é normal que seja pouco polido, mas ainda assim, não te faz esforçar para ignorares esse ponto e finalizares o jogo. Os visuais dos personagens estão bastante aceitáveis, o ambiente dos cenários é que apresentam o seu desgaste.
O gameplay é um mix de God of War e Call of duty, é um shooter e hack and slash em terceira pessoa. Tens acesso a um armamento futurístico, com armas corpo a corpo tais como uma espada motosserra, um machado e grande martelo de guerra, e armas longo alcance que se separam em três categorias, canhões, armas de assalto e armas de precisão. Tens de facto, uma variedade de armas com características únicas que te forçam a decidir quais levar para o combate, poderás optar pelo martelo de guerra que te dará a vantagem contra oponentes mais fortes mas que impedirá que carregues contigo as armas mais pesadas (refiro-me a canhões e armas de precisão) fazendo uso apenas de pistola ou espingarda de assalto, fazendo com que prescindas assim de uma parte que faz a diferença no combate à distância, ou escolher levar a espada ou machado prescindindo da vantagem em corpo a corpo mas disponibilizando-te o leque de armas das restantes categorias.
Warhammer 40k: Space Marine é uma boa introdução ao universo futurístico de warhammer. É um videojogo linear, por capítulos que terão de ser completados para poderes avançar na estória. Apesar dos gráficos já com o desgaste dos tempos não senti, em momento algum, que fosse aborrecido. Os combates estão desafiantes apesar de serem bastante simples na abordagem e a estória em volta do capitão titus está simples mas bem montada.
Ao preço que podes adquiri-lo em campanhas de promoções, vale a pena lançares-te a este videojogo para poderes preparar-te para Warhammer 40k: Space Marine, porque uma coisa é certa, enquanto jogas este videojogo consegues imaginar como será o próximo com todos os mecanismos dos videojogos recentes. A Focus Entertainment tem aqui, sem duvida, um videojogo com potencial. Mas por agora, warhammer 40k é um bom jogo para adquirires nas campanhas de promoções e preparares-te para o segundo videojogo, que tem lançamento marcado para 9 de setembro de 2024.

Baseado no romance de Carlo Collodi, Lies of P, apresenta-nos um mundo onde as marionetas fazem parte da sociedade, desempenhando tarefas para os humanos como meras ferramentas robóticas. Até que os puppets se revoltam contra os humanos no chamado puppet Frenzy. É nesse momento que P é trazido para o mundo pelo seu criador Geppeto, com o objetivo de acabar com este problema. No entanto, a estória como seria de esperar não é apenas acerca desta revolta. Este videojogo apresenta-te uma trama em estilo de DarkSouls, que te vai motivar a explorar cada canto dos vários cenários por onde vais passando para leres cada diário ou jornal que encontras, para saberes mais acerca da puppet frenzy, do que está relacionado com ela e a ver com ela, e sobre todos os personagens que encontras que estão muito bem desenhados, provocando-te uma verdadeira sensação de progresso sobre cada personagem. O voice acting está excelente e tem um papel significativo nesta trama pois, se conheces o estilo de Souls Like a estória é contada com base em diálogos entre o protagonista e várias personagens e não em cutsceens cinemáticas, criando a necessidade ao player de prestar atenção a cada detalhe que é falado pelos personagens. Existe ainda um sistema de opções de diálogo onde P vai ter de escolher dizer a verdade ou a mentira aos NPC’s e dependendo que opções escolhes terás diferentes fins de jogo.
Quanto aos visuais, é um videojogo com gráficos excelentes, mas que não se destacam de outros videojogos por isso, o que o faz destacar é a escolha da palete de cores para os cenários. Os detalhes estão muito bonitos e os cenários muito bem construídos. Existe uma harmonia bem realizada entre o ambiente que desenharam e a estória que contam.
O gameplay é a cereja no topo do bolo. Como já disse é um SoulsLike, e por isso, identificas bem as inspirações que a Round8 studios se baseou para a criação do gameplay, tens sem dúvida uma enorme inspiração em BloodBorne, algumas mecânicas retiradas de Sekiro Shadows Die Twice e depois como é expectável, DarkSouls. E não tem mal nenhum porque, por cima disso, conseguiram criar um sistema de gameplay fantástico. Tens três estilos de armas, os normais de se encontrar em formatos rpg, quero dizer armas longas mais lentas com mais dano, armas equilibradas entre dano e rapidez e rapidaz mas com menos dano. Tens um Legion arm que é a inspiração notória de Sekiro, onde P tem um braço que serve de arma podendo escolher que tipo de aparelho letal vai ter o braço. Tens as Fable arts, que são ataques especiais associados a cada lâmina e punho das armas, sim lâmina e punho, vou já falar sobre isso!
Destaco assim, o sistema de criação das tuas armas de combate, dividindo a arma em duas parcelas: a lâmina e o punho, em que cada lâmina oferece certas características e ataques, tens imensas combinações para fazer e testar qual delas se adequa ao teu estilo de combate, podes por exemplo, juntar lâminas de um estilo Greatsword com um punho de uma dagger e fazeres uma nova arma completamente diferente da original. No meu caso, quis criar uma arma estilo Greatsword mas que pudesse dar bom dano e gastar menos energia ao atacar, e consegui fazê-lo, tornando a minha experiencia única.
Lies of P é um videojogo que, se és amante de um SoulsLike e RPG não podes deixá-lo de parte. Tens uma estória excelente, visuais muito bonitos e um gameplay fantástico que te vai fazer querer jogar outra run assim que finalizas o videojogo.

O videojogo é lindo. Tanto na paisagem como em cada detalhe de Hogwarts, Hogsmead ou outros locais do mapa mundo. Sentes-te imerso no mundo de Harry Potter em todos os momentos, seja a explorar cada canto de Hogwarts, seja a cuidares das criaturas fantásticas no teu Vivarium, seja na loja do Olivanders, é tudo muito bem conseguido capaz de te deixar boquiaberto nos detalhes.
A customização do teu personagem disponibiliza-te um vasto leque de escolhas para personalizares o teu avatar e tens uma boa oferta de opções sobre que aparência dares à tua Sala das Necessidades, podes dar um ar mais dark ao estilo de Severus snape à tua sala ou mais leve e colorido ao estilo de Newt Scamander.
Hogwarts Legacy é um RPG de ação e aventura, que tem mecânicas de combate fantásticas, o estilo de um combate de esgrima, mas à distância, onde cada grupo de estilos de feitiço se associa a uma cor que terás de corresponder para quebrar os escudos do inimigo e atingi-lo com o teu feitiço, por exemplo, poderás ter que usar wingardium leviosa para quebrar o escudo do inimigo para de seguida acabares com ele com um mortífero Avada Kedavra. É uma mecânica de combate muito bem conseguida e, a meu ver, inovadora. Tens acesso a algumas atividades para te entreteres no mundo de Hogwarts Legacy, tais como ires à procura de criaturas fantásticas que poderás capturá-las para as colocares no teu Vivarium, resgatando-as de caçadores de criaturas ou enfrentares os teus colegas de Hogwarts em duelos de feitiços. Contudo, em direção ao end game as atividades podem tornar-se repetitivas o que não favorece a experiência, mas tem em conta que ainda assim vais passar muitas horas boas neste mundo.
Tens vários locais para explorar, a Avalanche proporcionou um mundo vasto para os players explorarem cada canto, desde várias divisões e salas escondidas em Hogwarts, passando por Hogsmead até à floresta proibida e mais além. Hogwarts Legacy tenta motivar-te a explorares o mundo recompensando-te essencialmente com itens para customizar o teu personagem que para um amante de RPG pode não ser o suficiente, pois não te oferece o impacto que procuras na evolução do teu personagem. O que me leva ao ponto da progressão do personagem. Tens apenas três características que podes melhorar, vida, ataque e defesa que são influenciadas pelos itens que capturas, são assim poucos os aspetos que podes melhorar no teu personagem o que dá apenas uma pequena satisfação sobre a evolução do personagem. Poderia ser algo mais complexo e diverso do que apresentaram, pois há, sem dúvida, potencial para isso.
A estória de Hogwarts legacy tem pontos altos e pontos baixos que deixam um sabor a pouco quando atinges o final. Dão-te a liberdade de te tornares um feiticeiro mestre em feitiços proibidos o que faria de ti uma personagem com questões morais duvidosas e isso entra em conflito com a story line pois as tuas ações não têm impacto no end game, o voice acting é bom e os vilões da estória poderiam ser melhores. Tens acesso a estórias secundárias em formato de side quests que ofuscaram a trama principal, tal é o caso da story line de Sebastian, essa sim, é cinco estrelas.
Nota-se que Hogwards Legacy foi criado com muito carinho pela comunidade de Harry Potter, mantem-se fiel ao mundo criado por JK Rowling e emerge-te por várias horas em Hogwarts. Os visuais são excelentes, o gameplay no seu geral é muito bom, contudo a estória torna-se apressada nos capítulos mais próximos do fim, e facilmente se deixa ofuscar pela estória de Sebastian. No entanto podes estar descansado que terás uma experiência de qualidade a jogar este videojogo.