Não dava nada pra esse jogo quando criança, até eu jogar. O entusiasmo ao ver a porradaria na qual os personagens ficam com hematomas e até sangram, além da violência crua em que os personagens usam armas brancas e outros objetos como arma, era demais. É legal andar pelo mundo semi-aberto à noite, fazer algumas compras pra meter um estilo brabo e até fazer apostas com npcs pra ver quem leva melhor numa briga.

Porradaria franca, sem mais nem menos, ótimo jogo de luta.

Uma pena não ser muito conhecido, eu mesmo nunca vi alguém falar sobre, e as únicas pessoas que eu sei que conhecem são as pessoas pras quais eu o apresentei.

Jogão, lançado na época certa onde a febre de Bakugan dominava as escolas primárias nas quais as crianças se reuniam pra mostrar a nova bolinha que virava animal ao tocar uma cartinha.

Muito legal você poder criar o seu personagem, escolher seu elemento e ver que o mesmo interage com os famosos personagens do desenho, podendo até mesmo batalhar junto deles, além de poder upar o seu Bakugan principal, Leonidas, e também usar os já existentes, como o próprio Drago e o Preyas. Um jogo bem legal para os fãs.

Jogo bem bonito, ótimas mecânicas, ambientação maravilhosa e dublagem colossal, padrão de qualidade Ubisoft, que sempre capricha nesses quesitos, mas quis caprichar tanto no bolo que acabou exagerando no recheio ao ponto de deixar bastante enjoativo. Este jogo é extremamente grande, com um mapa imenso e com muita coisa pra se fazer, mas muita coisa mesmo, e não é no bom sentido, sem contar o grinding que já dá sono só de ver que pra acessar certo canto do mapa você precisa estar pelo menos no nível 40, e isso inclui missões, que vão ficar lá na sua lista de objetivos até você as cumprir, e que vai levar um bom tempo pra você ter tal oportunidade, visto que algumas delas requerem uns 20 níveis acima do seu nível atual. Gostei do jogo, como dito, é ótimo em sua gameplay, design etc, o problema mesmo é o tamanho. Creio que continuarei o jogando gradativamente, e um dia termino.

Não sou lá um grande fã do Batman, muito pelo contrário, eu odeio esse personagem. Porém, a magia da Telltale me gerou um interesse nessa narrativa que é interessante e intrigante, com um roteiro original nos fazendo mergulhar em elementos já conhecidos e os distorcendo de forma que atiça a curiosidade. Por eu não gostar do personagem e de seu universo, posso afirmar facilmente que é a melhor versão do Bruce/Batman e de Gotham City que já vi, a única que achei minimamente decente. Foi uma história muito bem contada, e claro, com seus momentos chocantes, como a Telltale adora fazer.

Ótima história, atuação e toda a parte técnica, uma trilha sonora excelente, gráficos lindos e uma boa otimização pro Xbox Series, mas contrastando com tudo isso, está a gameplay, que é focada no stealth e bem linear. A Plague Tale: Innocence é muito filme pra pouco jogo, porém, o quesito técnico quase compensa a falta de uma boa jogatina. É um jogo que poderia facilmente ser adaptado para uma série live action, dado o seu conteúdo que é bem cinematográfico.

Uma carta de amor em formato de obra, quase que literalmente. Um jeito nada convencional de contar uma história através de uma visual novel com uma arte bem bonita e uma trilha sonora maravilhosa, envolvendo um plot-twist chocante, surgido de uma ideia mirabolante. Uma trama que lhe deixa curioso e faz você se importar com o que está à sua volta, pior ainda, com o que foge do seu controle. Uma ótima experiência, entregue por tamanha dedicação do autor.

Ainda não joguei as histórias paralelas, mas pretendo concluí-las logo.

(Escrevi isso ouvindo a playlist do jogo, boa demais kkkkkk)

Belo em sua jogabilidade e história, sendo facilmente o melhor Battlefield, como dizem.
Variedade de armas, boa dublagem e história que te entretem e te diverte como um filme de ação. O sistema de tiro é ótimo, porém este jogo tem um daqueles típicos problemas no qual o seu personagem, no caso o jogador, é o faz-tudo; os inimigos só focam em você, e só suas balas causam dano, enquanto os seus aliados só estão ali de cenário e pra diálogo, não fariam a menor diferença fora do combate.
Ainda assim, é um ótimo jogo, com diversos cenários, sejam urbanos ou montanhosos, com tiro, porrada e bomba e bastante diversão.

Não sou um grande fã de jogos de corrida, mas este prendera minha atenção por um tempo. É um ótimo jogo daqueles para não se fazer nada, apenas ficar dirigindo pelo mapa, mas as
variadas missões também são boas e a rivalidade entre os dois lados (corredores e policiais) é bem interessante, lhe dando a liberdade de escolher um destes.

Apesar de ter poucos modelos de carros, todos são bem bonitos, e a quantidade é o suficiente para suprir a necessidade dos jogadores, que podem instalar complementos que o ajudarão em corridas e até em perseguições.

Os gráficos são bem bonitos até hoje, e o mapa com áreas variadas impede a jogatina de ficar monótona, pois você dirige por estradas entre florestas, pelo deserto e até próximo de montanhas congeladas, podendo correr sob um belíssimo nascer do sol digno de print ou enfrentar uma chuva pesada enquanto a polícia fica no seu encalço.

(Dica para joguinhos de corrida: um jeito de deixar sua jogatina ainda mais divertida é desabilitando a música do jogo e colocando uma playlist de sua escolha enquanto joga. Fica muito melhor com as músicas que você quer ouvir enquanto pisa fundo no acelerador. Admito que essa ideia foi o que me fez jogar esse NfS kkkk, mas o jogo é bem bom independente disso).

Legalzinho, nada demais. A melhor coisa disso são as cutscenes live action, que até deixam o jogo um pouco interessante. Tirando isso, é só mais um joguinho genérico de carro.

Um jogo belo com um estilo diferente e com narrativa intrigante, que prende sua curiosidade sob momentos de aflição já apresentados logo em seu início.

O primeiro ponto a se destacar sobre este é a sua direção de arte, que pode até causar estranheza para quem começa a jogar, mas que é muito bem feito e fácil de criar costume. Eu, particularmente, não tenho o que reclamar quanto a isso, pois todos os elementos que giram em torno deixou tudo muito bonito. A mescla de 2D com o 3D, junto com as capturas dos atores, que, mesmo a obra sendo reproduzida em stop-motion, não atrapalham a imersão, muito menos tiram o peso das cenas, e a dublagem excelente foram um combo perfeitamente executado.

As escolhas têm a devida importância, respeitando o seu progresso enquanto seleciona a decisão tomada, e mudando de fato o rumo da trama, coisa que muitos jogos do gênero costumam ignorar.

Os personagens são vívidos, realistas e tratados de forma natural, super próximos da realidade. Nada fantasioso ou teatral demais, até porque todo o enredo exige o máximo de realismo possível, e o jogo se mantém sem fugir do tom.

Um diferencial na biblioteca da Microsoft, que é muito bem-vindo. Espero que tenha uma continuação, pois algumas coisas precisam ser esclarecidas.

“Me mostre o Campeão da Luz. Vou te mostrar o Arauto da Escuridão.”

Nem sei por onde começar... É uma obra tão única, que acertou em todos os pontos possíveis. É nítido todo o amor e valor que colocaram no projeto, toda a vontade de fazer algo diferenciado, marcante.

Não é surpresa que Alan Wake 2 mexeu fortemente com a comunidade esse ano, sendo um dos fortes concorrentes ao prêmio de jogo do ano, levando pra casa consigo três prêmios merecidíssimos, pois atendeu a todos os requisitos com perfeição.

Eu não sou um grande consumidor de jogos da Remedy, nem mesmo um fã da franquia Alan Wake, mas é inegável que este segundo jogo é uma obra prima, que chegou superando as expectativas de todo mundo, até dos que já esperavam por uma continuação há mais de uma década.

O maior ponto do qual se pode falar sobre o jogo é a história, a grandiosa e muito bem montada história; todo o enredo, todo o decorrer da trama... Usaram elementos super criativos para moldar e enriquecer o plot, e tudo casou de forma extremamente bela. Tudo que é composto no jogo serve como complemento para a história, literalmente, tudo: os elementos de gameplay, os cenários, a trilha sonora, os coletáveis...
Nada ali foi jogado e está ali só porque sim, esses elementos estão no jogo porque são de grande utilidade para com o plot principal e também o universo da Remedy, que sabe exatamente o que está fazendo, e que pretende expandir o universo de seus jogos de forma única e bastante criativa. Não bastava o primeiro jogo já ser diferenciado com sua história, eles chegam e se superam 200% aqui.

É incrível como tomaram cuidado com tudo, como encaixaram cada pedaço do mosaico durante a campanha, como adicionaram detalhes sutis que te imergem de cabeça nesse universo intrigante, como usufruíram de vários elementos e deram importância a todos, sem deixar nada parecer gratuito, novamente, sem usar apenas um "porque sim".

Tudo neste jogo é elogiável, sem exageros.

A direção é extremamente competente e cuidadosa, fazendo tudo funcionar de maneira excelente, sem tirar nem pôr, foi tudo muito bem colocado, sem dever e sem exagerar.

Os atores, todos são incríveis. Ilkka Villi retornando ao seu papel depois de tanto tempo, o incorporando de forma magistral, passando com extrema naturalidade todos os sentimentos do personagem, junto com Matthew Porretta, quem deu voz ao mesmo, um excelente trabalho feito por dois ótimos atores que deram vida a este personagem riquíssimo em camadas.
Melanie Liburd entregando uma ótima performance como Saga Anderson, uma personagem "nova" que facilmente conquistou seu lugar na franquia, dividindo o palco com o próprio Alan Wake e se tornando tão interessante quanto.
Os de mais atores, como os integrantes dos Old Gods of Asgard, Sam Lake etc, todos belíssimos.

A direção de arte é absolutamente perfeita, não é atoa que o fez ganhar o prêmio desta categoria, justíssimo. Acertaram em cheio mesclando o 3D com o Live-Action, dando um quê a mais de seriedade, com cenários extremamente estilosos e criativos, que te levam de um ponto ao outro de forma incomum, e te surpreendem com elementos que você com certeza vai achar genial.

A trilha sonora... ❤️
A música desse jogo, repleta de ótimas canções originais, que como dito algumas linhas acima, não estão ali por pura estética, mas sim para complementar, conectadas à história e narrativa, descrevendo de forma poética toda a jornada dos personagens, cara, é outro nível. Eu tenho um fraco por trilhas sonoras em todas as mídias audiovisuais que consumo, e fiquei simplesmente maravilhado com a forma como usaram da trilha sonora pra fazer algo incrível, pra moldar certos momentos do plot... eu não esperava por essa, foi simplesmente esplêndido, belo e formoso.

Não tem como descrever esta obra de outra forma a não ser com elogios. Este jogo é uma prova de amor do autor para com sua obra, e não poderia ser menos que isso, visto que levou 13 anos para finalmente ser lançada.

É uma experiência inteiramente única, diferente, que surpreende e envolve qualquer jogador que se interessar minimamente e iniciar, que deixa qualquer um embasbacado só pela ousadia de implementar elementos não tão convencionais e que funcionam como engrenagem para o todo o seu conteúdo, por ter uma narrativa original e inteligente.

Uma verdadeira obra prima, que foi feita com todo o amor, cuidado e carinho que uma obra deve receber. Fico feliz por Sam Lake e pela Remedy terem finalmente lançado o produto que tanto almejavam, usando com maestria todo o seu potencial e o entregando com exímia perfeição.

Parabéns e obrigado, Remedy e Sam Lake, por essa experiência, pelo ótimo trabalho, e por redefinir o que é jogo e arte.

Alan Wake 2, o melhor de 2023.

Uma obra de arte escondida na biblioteca da Dontnod.

Mais uma bela e ótima história contada por esta desenvolvedora que é a mestre no ofício, provando não ser o tipo de desenvolvedora de uma franquia só, pois esta trata também os de mais jogos com o mesmo carinho e mantêm tamanha competência.

Não estava esperando tanto deste jogo além de uma historinha de vampiros, o que fora suficiente para me atrair, pois gosto bastante dessas criaturas noturnas e demoníacas (desconheço criatura sobrenatural mais rica e interessante), porém vi que é muito mais.

Um jogo ambientado num cenário real, mais especificamente, em Londres durante a pandemia da gripe espanhola, com elementos fictícios que enriquecem de certo modo os fatos reais, como várias obras ambientadas em eventos históricos costumam fazer, e que as vezes fazem muito bem (é o caso de Vampyr).

Sendo um jogo da Dontnod, este também possui um sistema de consequências e as decisões aqui, como os de mais jogos desta desenvolvedora, lhe deixam na dúvida, pois você está agindo numa cidade sob o caos de uma epidemia.

A trilha sonora é perfeitamente composta para combinar com esse tema gótico e vampiresco e a atmosfera misteriosa e intrigante, com ótimos diálogos e batalhas ao som de violinos no fundo.

Mais uma perfeição vinda da Dontnod, com uma ótima historia, ótimos personagens, bela ambientação, trilha sonora e o devido carinho que se deve ter com uma obra.

Um deleite para fãs de vampiros, e de História. Eu mesmo, que não sou um apreciador da disciplina, gostei de como certos pontos históricos foram adaptados.

Uma das melhores obras que consumi em 2023.

"Na guerra moderna... você vai morrer como um cão sem uma boa razão." — Ernest Hemingway

This War of Mine... um jogo que é um belo tapa na cara de qualquer outro jogo do gênero, pois aqui você presencia os horrores da guerra, não como um soldado, mas como um civil que ficou preso no meio do fogo cruzado, sendo forçado a sobreviver das migalhas que encontra e se manter sempre alerta pois além dos outros sobreviventes presos no cerco, também existem os aproveitadores que decidem tirar vantagem da situação.

Imagine ficar confinado numa casa caindo aos pedaços durante o dia com pessoas que você acabou de conhecer, não porque as achou legais e decidiu as convidar pro churrasco, mas sim porquê vocês perceberam que vão ter mais chances de não virarem baixas devido os bombardeios incessantes que vocês ouvem ao longe, mas não longe o suficiente para que fiquem inaudíveis, nem para que vocês possam se sentir seguros. Sem comida, sem aquecimento, sem o mínimo de lazer, sendo os recém-conhecidos a sua única companhia além do medo avassalador de se tornar mais uma vítima durante o confronto sem fim de uma cidade devastada pelo armamento pesado das tropas.

This War of Mine não tem uma história a contar, pois é você, no controle do grupo de sobreviventes, quem faz a história acontecer, com o objetivo de o manter vivo por tempo indeterminado, onde as batalhas perduram durante o dia e só são cessadas ao anoitecer, o único período livre para procurar por suprimentos. E como as pessoas do seu grupo não são os únicos civis que restaram, você pode acabar dando de cara com outros que tiveram o mesmo azar.

Um belo jogo indie, o melhor indie que já joguei. Com um lindo estilo de arte a lápis, uma paleta de cores frias que casam perfeitamente com a atmosfera melancólica e pesada, e a trilha sonora, que é simplesmente perfeita e bem aplicada em todas as situações, a playlist inteira deste jogo é sensacional, uma das melhores trilhas sonoras que já vi num jogo.

Se você estiver procurando por um jogo de sobrevivência diferenciado, este é o jogo certo pra você, pois como dito, você joga por uma perspectiva completamente diferente do convencional, e que novamente, dá uma surra em jogos do gênero. Um verdadeiro exemplo de como fazer o jogador se imergir sob o peso de uma situação caótica.

O único RPG com câmera isométrica que conseguiu me prender, tanto que já o zerei três vezes.

Não foi muito difícil para este ganhar o meu apreço, pois além da dublagem impecável, o jogo me apresentou o que hoje é a minha classe favorita num RPG: Arcanistas. De cara fui atraído pelo personagem que é uma espécie de mago feiticeiro, que diferente do convencional de RPGs, onde costumam ser velhos barbudos com longas túnicas e cajados, são jovens em posse de varinhas, que usam do seu dom arcano para conjurar feitiços relacionados aos quatro elementos e também ao espaço e tempo; basicamente o bicho mais poderoso entre as classes oferecidas, sendo o arcanista masculino dublado pelo Duda Espinoza e a arcanista feminina dublada pela Mariana Torres, duas lendas da dublagem brasileira.

Além das classes que possuem um vasto arsenal de poderes, também temos belos cenários abertos para exploração e farm, que lhe permitem iniciar um lindo show de luzes devido os efeitos visuais bem trabalhados dos poderes dos personagens; jogar isso numa party com quatro arcanistas no level máximo deve dar um ótimo palco de balada, e provavelmente deve fritar sua máquina também.

No mais, é um ótimo jogo, divertidíssimo, seja no single player ou online, onde dá pra passar horas e horas devido seu sistema de farm e também seu New Game+, que lhe permite continuar avançando seu level e deixando seu personagem um absurdo de poderoso.

Matar zumbis no maior estilo cool e escrachado, montando armas feitas a partir de outras armas e com um contador de abates registrando quantos cadáveres ambulantes você detonou? Tô dentro!!

O primeiro Dead Rising que joguei, e por muito tempo foi o meu jogo de zumbis favorito, até eu jogar o 3.

No entanto, Dead Rising 2: Off the Record é um jogo extremamente divertido e estiloso, parecendo até que o próprio jogo reconhece que é um jogo pra se permitir a ter vários elementos bizarros de engraçados que deixam cada batalha desafiadora e única à sua maneira, várias das vezes não se levando nem um pouco a sério, como se fosse uma quebra da quarta parede, mesmo que este não o faça, mas que deu muito certo.

O jogo já começa acertando ao se passar num imenso shopping, o que enriquece mais ainda seu estilo, já que todo o cenário é bastante colorido, brilhoso e chamativo, combinando perfeitamente com os personagens que não são nem um pouco discretos, pois cada um teu o seu espaço nesse vasto local.

Cada boss tem o seu estilo diferenciado, seja ele um cozinheiro, um palhaço ou até mesmo uma diva pop; a única coisa que todos eles têm em comum é a insanidade psicótica. E claro, com uma ótima trilha sonora acompanhando-os, (descobri varias boas músicas com esses bosses).

Desconheço um jogo/franquia de zumbis mais estiloso(a) que Dead Rising. É a segunda melhor franquia da Capcom pra mim, perdendo apenas para Resident Evil, mas não no quesito zumbis até porque Resident Evil não é preso a isso, mas sim como obra no geral.

P.S: Muito melhor que o Dead Rising 2 original.