É um jogo de aventura que lembra o point & click, mas você usa o controle mesmo.
A atmosfera é interessante. O estilo mais artístico do mapa e do personagens deu um ar fresco para o jogo, e a trilha sonora encaixou muito bem com o clima de suspense.
Admito que tive momentos de tensão ao lidar com algumas cenas.
Contudo, achei o jogo meio maçante. Os personagens não fugiram tanto dos clichês, embora tenha gostado da protagonista. O final também foi muito abrupto para mim, a ponto de nem ter entendido bem que tinha acabado.
Ainda tinha loadscreen demorada. Toda troca de mapa era uns 10s esperando....

2020

Omori é uma mestrepeça.
Um jogo que sabe muito bem usar os elementos do JRPG para explorar a própria narrativa.
Omori é genial em tudo. Trilha sonora, arte, gameplay e enredo. Mas melhor que isso o jogo não tem isso apenas em qualidade. O que ele faz é transformar tudo em linguagem. A música tem um sentido. Os mundos explorados tem sentido. Os nomes tem sentido. A gameplay tem sentido. Tudo corrobora com o que o jogo quer passar.
Se não bastasse isso, ainda tem um enredo devastador. Ainda não superei. É maduro e intragável.

O erro de Gravity Rush foi o mesmo de Ícaro: voar perto do sol.
Gravity Rush não usa fórmulas de gameplay fáceis. Não reutiliza ideias populares. Não.
Gravity Rush possui uma ideia muito boa e decidiu basear o jogo todo nisso: controlar gravidade.
Isso pode deixar a gameplay estranha? chata? doida? pode ser difícil de adaptar? Que se dane foi o que disseram.
Esse jogo não se preocupa em ter uma gameplay palatável, porque ele quer ser criativo. Além disso, demonstra todo seu amor com a bela trilha sonora, com um idioma fictício próprio, com ótimos personagens, boas side quests, visuais inspirados em HQs francesas.
Tudo isso participa dessa grande obra de amor que é Gravity Rush.
Joguei depois do 2 e ainda assim fiquei apaixonado.

2020

A dinâmica de casal é tão interessante que eu ia atrás de fazer comidas novas só para vê-los conversando.
O clima da exploração do planeta é legal, apesar do enredo ficar um pouco confuso as vezes. A gameplay tem seus altos e baixos.

Um rogue-like muito criativo. Artisticamente lindo e hilário. Brinca com a cultura de Startups e com a estética mais atual dessas empresas que se baseiam no Alegria do Facebook.
A gameplay tem seus desafio e cheia de armas para testar. Tudo fica bem dinâmico com os poderes e com os Bosses.
Os personagens são legais e o final é basicamente Kill la Kill.

Eu já fiquei com olho ressecado e ardendo, mãos doendo, viciado e com insônia por causa desse jogo.

História confusa e personagens.... sei la? A gameplay se sustenta apesar de ser repetitiva.
De longe a melhor parte para mim foi a Lore do jogo. Gostava de ler os documentos, ver os vídeos, etc.
Além disso, acho que souberam bem unir o aspecto jogo AAA de tiro em terceira pessoa padrão com noções criativas, como os poderes, o aspecto surreal do ambiente e a narrativa pouco clara.

Nunca vi uma gameplay de combate como a desse jogo. Impossível de controlar, mas absurdamente instigante e divertida. Tenho boas lembranças.

Queria gostar mais desse jogo, mas o que ficou pra mim foi um enredo pobre que se sustenta num acontecimento específico não muito bem elaborado, companheiros chatos ou rasos e um vilão que dá risada maléfica.
Apesar disso, o jogo é um bom RPG de Star Wars e tem muito conteúdo para ser explorado. Se você ignorar que provavelmente nada aí é canon, tem muita lore interessante e lugares para conhecer. O combate é repetitivo mas até que tem seu valor.
Só recomendo para que possa jogar o KOTOR 2 depois, a verdadeira obra definitiva do RPG de Star Wars.

Provavelmente o melhor "walking simulator" que joguei. É, na verdade, esse tipo de jogo feito certo.
O ato de andar pelos lugares aqui não é arbitrário, mas intencional. Visitamos a intrigante casa assim como a protagonista a visita. Revivemos aquelas memórias como ela.
Grande destaque para o fato de como a narração é feita. De longe a cena do balanço foi a que mais me impressionou. Lembro de ficar até ansioso e intenso com o momento.

Nunca esquecerei a experiência de jogar isso.
Emulador de PS2 rodando a 27 FPS com quedas frequentes.
Aquele gráfico ruim (na época já devia estar perto de lançar o ps4), mas que expressava um clima tão peculiar. A arte do jogo casa muito bem com o gráfico e com a cores usadas.
Lutar contra aqueles colossos tão diversos e depois me sentir mal os vendo morrer pelas minhas mãos.
Um jogo mágico com certeza.

Eu nem sinto o 10 desse jogo, mas basta eu pensar em o quanto ele é feito com amor que não tem jeito.
Não sou fã de metroidvania, de ter que passar muito tempo procurando o próximo ponto do mapa, porém hollow knight torna essas chatices em algo realmente explorador. Eu visitava aquele formigueiro com curiosidade. Tudo era diferente, bem feito, atraente, desafiador, recompensador.
A gameplay então acompanha bem essa aventura e sabe dosar muito bem a dificuldade. Só quem é fã de desafio que precisa enfrentá-los após o final.
Por tudo isso esse jogo merece ser chamado joia.

Esse joguei com amigos. A gameplay definitivamente não é boa. Não tem muito o que fazer para aproveitar esse estilo de jogo de aventura de andar pro lado.
Contudo, o enredo, extremamente forte e intrigante, com a direção do jogo, inventiva em geral, fazem valer bastante a pena jogá-lo.
Tem até uma série que saiu ou é filme.

Adoro MH, mas sou péssimo. Sempre jogo com um amigo, porque acho um saco jogar só e ter que grindar. Por sorte, este jogo é bem mais fácil que o World. Tem seus desafios, mas deixou bem menos torturador.

Não aguentei jogar dois dias. Definitivamente não é meu tipo de jogo.