BENDITA SEJA A MELHOR FRANQUIA PAPA-FICHA DO MUUUUUNDO!!!!!!!!!!!!!

O continue é infinito, mas a paciência do ser humano não

Por favor não sintam vergonha nenhuma de usar save state na porta do Dracula

Uma surpresa agradável, basicamente uma saladinha de vários elementos dos jogos do ouriço, com seu level design majoritariamente retirado de Sonic 2. O que mais chama atenção é ver o mascote da Sega ganhando um título exclusivo em um portátil da SNK, essa cruza exótica já prende o suficiente a atenção dos mais fãs como eu, e comigo amando Sonic 2 claramente acabei curtindo bastante este jogo também

Depois de uma série de tentativas da Sega de trazer o Sonic para o seu console 8 bits ou seu portátil, aqui finalmente vemos isso feito com considerável maestria. Visual fantástico, física sólida, controles bastante competentes e mesmo com todas as fases sendo reaproveitadas, todas elas possuem notável diferenciação em level design. Não me importo com retakes desde que possuam o mínimo de originalidade, e mesmo que tenham jogado no seguro por aqui, foi tudo bem divertidinho de se jogar

Além de nunca perder um bom ritmo, vários bosses são originais e os que não são ainda são muito bacanas de se ver no jogo, como o Knuckles reprisando seu papel em Sonic 3. Pode não ser uma experiência essencial nem destacável, mas tendo me tirado uns sorrisinhos já me sinto bastante confortado

Genesis really does what Nintendon't huh, and it includes a good Sailor Moon game

Queria matar um pouco a saudade com essa franquia e acabei me lembrando dos jogos, mas ainda não sabia que haviam duas versões. Fui direto pra de SNES, que parecia ter tudo no lugar até eu rapidamente perceber o quão chata ela era. Mesmo charmoso e razoavelmente bonito, o jogo é tão lento que dá sono. Você é lento, os inimigos são lentos, os agarrões são péssimos, tem alguns bosses muito sem noção por conta de suas hitboxes tenebrosas, e os inimigos que já são poucos e com vidas bem grandes ainda demoram pra andar até você quando eles são jogados pra fora da tela

As coisas começaram a fazer mais sentido quando descobri a versão de Mega Drive, que é mais polida em praticamente tudo. Os agarrões que são essenciais no gênero ainda são ruins, mas por outro lado é 10x mais fluído, de um jeito que só jogando para se reparar. De alguma forma consegue ser até mais bonito com sua pixel art mais definida, cenários mais vivos e com bem mais variação

Mas o que mais me entregou que essa versão era melhor construída é como aqui tem até diálogo no meio das fases e as próprias fases tem mais coerência entre si. Na de SNES você tá na rua e do nada vai pra um lugar psicodélico aleatório, enquanto no Mega você está na rua, entra em um prédio pelo elevador com um trecho inteiro dentro dele, e então tem uma luta com boss no topo do prédio. Em ambos as versões você luta contra a Usagi, mas no Mega Drive você vê que é um capanga disfarçado. Já quanto ao Tuxedo Kamen que no SNES só tinha uma rosa dele perdida no final das fases, no Mega ele sempre aparece soltando um monólogo igual no anime, o que também torna mais interessante quando você finalmente tem que lutar contra ele

Moral da história: Nintendo dá sono e Sega é irada. Bom, ainda continua um beat'em up meio medíocre que fica repetitivo rápido, mas pelo menos vai te render um sorrisinho ou outro ao ver os personagens controláveis em um jogo que não dá tédio, então já cumpre ao que se propõe. No fim do dia jogos apenas descentes ainda podem trazer uma experiência agradável

Viva a Fuckill, dale mamada

De tempos em tempos me recordo de como o final é basicamente Evangelion e tem até mesmo uma música nesse jogo que literalmente se chama "You are (not) alone".

Jogão!!!!!

Pode parecer totalmente obsoleto hoje, mas é uma experiência bem confortável de Castle, traduz muito bem o estilo classicvania para o gameboy e funciona plenamente em tudo que necessita

Talvez seja um bom substituto pra quem não curte os jogos de NES por funcionar de maneira semelhante em um escopo diferente, além de felizmente ser bastante generoso em checkpoints e manter os continues ilimitados

As fases são surpreendentemente bem construídas e com um ritmo suave, e até elementos como as cordas que são formas simplificadas das típicas escadas diagonais da franquia tiveram usos interessantes em gameplay. O power up do chicote parece bobo, mas diferente do primeiro ele não é uma necessidade que você se vê limitado quando perde, e mantê-lo durante as fases torna o jogo ainda mais fluído

Acho que de defeito significativo eu só diria alguns chefes da reta final do jogo. Aquela serpente é uma desgraça, tipo de chefe que não funciona por conta do espaço apertado da tela do game boy e exige uma decoreba frustante. Já quanto aos dois últimos, eles são até menos complicados do que parece quando se entende o padrão deles, mas também acabam sendo mais questão de tentativa e erro do que o comum na franquia

De resto, muito melhor do que um Castlevania de gameboy teria direito de ser e uma boa adição a franquia

Um jogo sobre soltar hadoukens...

Bah, não é nem de longe a pior coisa do mundo muito menos chega a ser tão difícil assim, mesmo que obviamente não vale a pena botar a mão no fogo por isso daqui. Na época deveria ser bem pior por conta da galera não saber soltar os comandos. Sinceramente, não tem nem porque nutrir qualquer sentimento negativo por esse jogo, seria como desprezar um bebê por não conseguir andar. Ainda por cima deu uma base muito interessante para esse gênero se formar.

Não sei como a Capcom até hoje não lançou um remake simplezinho desse jogo aliás, seria uma boa forma de trazer bastante fan service e relembrar a rivalidade entre Ryu e Sagat. Não que faça mal, claro, todos nós já nos contentamos com as referências na série Alpha.

(Derrotei o Sagat de primeira aliás, 10 minutinhos de gameplay)

Apesar de ainda ter algumas limitações vindas do Super Nintendo, é facilmente o melhor Final Fight do SNES. Muito bem construído e satisfatório dentro do possível, mesmo que ainda sofra de alguns slow downs e a mecânica super otimizada o torne muito fácil. Talvez renderia mais se o SNES tivesse capacidade de suportar uma maior quantidade de inimigos na tela, mas do jeito que foi concebido já deve se configurar como um dos melhores do gênero no console. Ao menos conseguiram fazer vários caminhos alternativos e cenários diferentes, com um visual mais reforçado

Fui jogar só por causa da linda da Maki e ela é o pior boneco do jogo 😭😭😭

Virtualmente impecável e entrega praticamente tudo de melhor que um bom beat em up poderia oferecer.

Absurdamente bem otimizado e distribuído em todos os setores possíveis, você nunca sente que por estar em um console mais fraco em comparação aos arcades ele perca alguma qualidade significativa, além de se manter belíssimo esteticamente e encher os olhos com sua gameplay.

É simples e tão satisfatório ao mesmo tempo, ainda conseguindo ser desafiador sem deixar de ser instigante. Traz uma brisa tão refrescante que consegue até remeter a nostalgia de tempos que talvez nem vivenciamos.

Surpreendentemente competente e carismático pra época. Vai por um caminho um pouco diferente de SF2, entregando menos como jogo de luta, mas tentando ao máximo trazer uma bela apresentação, com inimigos extremamente únicos, cenários dinâmicos, maior presença narrativa com cenas do próprio chefão lhe observando durante as lutas e tudo mais. Realmente vale a pena a experiência pra quem gostaria de conhecer o início das lendas da SNK, e isso sem ter que ralar muito como nas árduas sequências de FF ou os primeiros KOF's.

Um absurdo a concepção desse joguinho, tudo nele é fantástico. É uma evolução gigantesca e isso ainda sem sair do berço do play 1, atingindo mecanicamente um nível de prazer e satisfação que todo genuíno jogo de luta busca alcançar.

A franquia finalmente se mostra mais do que um título bacana e assim se inicia uma verdadeira lenda. Obrigado Tekken 3!

É muito mais simples do que parece, e falo no melhor sentido possível!! Quando se entende o que cada fase e trechinho do jogo precisa e exige de você, tudo se encaixa naturalmente e com a performance necessária você supera todos os desafios. Ainda é um jogo de decoreba, mas sabe ser consciente dentro disso e se ajuda pela curta duração, também se mostrando surpreendentemente bem construído. Vale a pena superar o medo que colocam sobre ele e se aventurar nele


(Na dúvida mete um Konami code e seja feliz)

É bem bacaninha e tal, mas sempre que eu relembro dele eu me questiono como uma câmera de jogo 2D pode ser tão RUIM. Quem pensou que seria uma boa ideia uma tela que toda hora fica descentralizando e deixando seu boneco todo puxadão pra direita em um jogo de fucking plataforma??? Maior parte do desafio aqui é pura visibilidade, nossa senhora viu.