Só vim ter ciência desse jogo após ter terminando o Hundred Heroes, é uma prequel muito interessante que foge um pouco do gênero do jogo base e expande a história de vários personagens. O jogo principal tem muito o que aprender no quesito desenvolvimento de grupo com esse aqui, inclusive a evolução do trio (Garoo, Isha e CJ) é bem melhor do que de qualquer grupo do HH. Você cria um apego pelo time e as interações são muito boas e bem mais genuínas.

É um RPG de ação com elementos de desenvolvimento de cidade que funciona por meio de carimbos recebidos por tarefa concluída, a cada x carimbos Nova Novaeh fica mais e mais bonita. Gostei bastante das fases e dos chefes, o level design cria um tom de exploração muito interessante.

O lado negativo é a repetição, são mais de 160 side quests para conseguir os carimbos e quase todas seguem a fórmula "pegue isso, leve isso até canto y, me traga z" e na reta final da jogatina enjoei dessa dinâmica e deixei de lado. São questões intimamente ligadas ao fato de esse ser um jogo "brinde" lançado pela desenvolvedora, bem mais cru e menos trabalhado, mas, para quem gostou de HH, é indispensável.

Esse é um relato esquisito, mas por qual razão esquisito? Porque esse jogo não é bom. Ponto. Dito isso, passei os últimos dias completamente preso nele e jogando sem parar em cada pedaço disponível do dia.

Quais razões tornam ele ruim?
- Batalhas aleatórias, sim muitas e muitas batalhas aleatórias tornando-se uma provável causa de aneurisma em cenários de puzzle.
- Movimentação lenta, os personagens se movem no cenário como se não tivessem uma preocupação na vida.
- Ritmo lento da história, é lento até pra um JRPG.
- História bobinha, apesar de acontecimentos mais "maduros", é sem pé nem cabeça e não chega em canto nenhum.
- Não é um jogo polido e aqui eu não me refiro a bugs de lançamento (que infelizmente são comuns), as mecânicas simplesmente não foram trabalhadas adequadamente. Minigames extensos e chatos demais, que simplesmente não funcionam direito e claramente não tiveram o tempo devido na produção

Mas, apesar disso tudo, foram horas e horas de diversão. Tal qual um amigo meio bobinho e chato, mas que no fundo no fundo é legal e o legal desse jogos são duas mecânicas: recrutar personagens e expandir seu castelo. No fim, não recomendo pra ninguém, nem mesmo um fã inveterado de JRPG, mas eu não posso negar que jogarei a sequência e que me diverti bastante com esse daqui. Ah, faltou apontar que a batalha final é bastante decepcionante, mas o que é um pé sujo de lama para quem já caiu de cara nela?

É uma experiência muito interessante terminar esse jogo logo após ter terminado o original de Mega Drive, é quase como uma demonstração do que o jogo de 1990 poderia ser com ferramentas diferentes à disposição de gente tão talentosa quanto a equipe do original.

Esse remake é perfeito em tudo que se propõe, explora e avança muito dos conceitos que fizeram o antigo ser tão bom. As fases são lindas, os controles são ótimos, a música foi bem retrabalhada e percebe-se o quanto de homenagem tem em cada canto do jogo. Destaque pra narração, não presente no primeiro, e pra dublagem da Mizrabel, deu muito mais personalidade à antagonista. Imperdível, quem amou o original provavelmente vai amar muito esse daqui.

Esse jogo tem cheiro de infância. Eu lembro de ficar incontáveis horas na frente da televisão junto da minha irmã mais velha, tentando passar de chefes e fases que pareciam impossíveis pras duas crianças à época.

A nostalgia me impede de avaliar o jogo como outra coisa que não uma obra prima, ele guardou em cada uma das fases um pouco de uma parte da minha vida, um período em que as coisas eram mais simples, onde tudo ainda era muito místico e muito novo. A música me acompanhou por mais de 20 anos e, apesar de só voltar a jogar e terminar ele hoje, sabia de cor a trilha sonora da fase da floresta.

Paguei uma dívida com o meu eu criança e hoje ele dorme feliz e sorridente por ver o final desse jogo tão divertido.

O segundo da trilogia Magical Quest e, infelizmente, inferior ao seu predecessor. Os cenários são bonitos, os inimigos, chefes inclusos, parecem bem mais elaborados que os do primeiro e as transformações bem mais polidas.

Apesar de tudo, o jogo peca muito na estruturação das fases e na dificuldade. É fácil demais vencer os chefes e o jogo, já curto, não gera diversão nem por uma hora.

Calhei de descobrir esse jogo lendo a maratona de SNES, infelizmente não concluída, da galera do finado Old Games FTW. Sempre curti os jogos do rato orelhudo, passei a infância jogando Castelo da Ilusão, confiei que esse daqui também seria bom e não me decepcionei.

Divertido nas fases e ainda melhor nos chefões, uma pena ser tão curto.

Comecei esse jogo mais pelo interesse na história envolvendo sua produção, parceria Nintendo e Square Enix, do que o gameplay em si. Nunca joguei na infância, nem meus amigos próximos, apesar de ter SNES à época e por isso não tenho nostalgia dele. Admito que no começo não fui tão fisgado e achei interessante e só, mas da metade pro fim tudo mudou.

Durante o percurso meu apego pelos personagens, e até mesmo os chefes, foram aumentando e aumentando ao ponto de ficar triste por saber que o fim estava próximo. Fiquei feliz em descobrir que colocaram conteúdo extra pós-final e lá vou eu enfrentar o Culex de novo.

Ah, eu só queria um sequência.

Paguei uma dívida com minha infância e terminei esse jogo pela primeira vez. O mais interessante é que a fase impossível do tapete, pelo menos pra mim quando criança, é muito tranquila e até bastante curta. Jogo com cheiro, gosto, ar de infância e magia Disney.

A grande parte do brilho desse jogo para as outras pessoas é o que faz ele perder uma boa parte da graça pra mim. A cultura do SNES de utilizar "segredos" como forma de aumentar o fator replay simplesmente não casam bem com o que eu gosto. Apesar de tudo, ótima ideia e muito bem executada.

Conheci a franquia no Diablo III e esse fica abaixo em uma série de questões, principalmente a história, haja vista que a narrativa só fica realmente interessante no último ato. Repetitivo e com cenários não tão diversos (esperava que desenvolvem bastante a passagem pelo inferno), mas apesar de tudo um bom jogo.

Sempre fui apaixonado pela ideia desse jogo, adorava a versão em flash. Essa sequência, em específico, segue uma linha fora do puzzle muito interessante, mas a dificuldade pode afastar quem não curte muito o grind.

Eu sou apaixonado pelo desenho, conheci ele no finado Orkut e acompanhava o fansub das primeiras temporadas ansioso. Esse jogo é uma grande ode ao desenho e um rodízio de referências, perfeito no que se propõe.

É o mais fácil dos três da série, ao mesmo tempo foi o que me mais me divertiu. Voltei depois de ter feito 103% no jogo e, apesar de não curtir o conceito de coletar coisas pra ter um final extra (Sea of Stars que o diga), foi divertido revisitar cada fase.

O jogo conseguiu, de forma impressionante, ser melhor que o predecessor e, além disso, ser o melhor plataforma de SNES.

2018

Me emocionou de uma forma que eu não esperava, um grata surpresa.