6 reviews liked by Villizinho


Este foi o primeiro jogo da Nintendo que tive o prazer de jogar no console oficial. Antes de jogar o Mario Kart 7, só havia experimentado o Mario Kart Wii e o clássico do SNES, então não tenho muita base para fazer comparações. No entanto, entre esses três, este é o que mais gostei, pois parece ser muito mais equilibrado e fácil de entender.

Senti um pouco a falta das motos do Mario Kart Wii, mas é compreensível que haja apenas karts, já que o jogo se concentra nas diferentes combinações de peças que podemos usar para montá-los. No entanto, seria bom se as peças pudessem ser obtidas em menos tempo.

Enfim, é um jogo tão satisfatório que mesmo depois de já tê-lo zerado, eu o pego para jogar sempre que tenho um tempinho livre e não sei o que jogar. Ele se tornou uma daquelas opções infalíveis para mim.



A ideia de você estar jogando contra uma entidade em um jogo de raciocínio valendo a vida é bastante interessante, e a primeira vez que vi isso foi em Inscryption, que é um dos meus jogos favoritos. Sendo assim, seria difícil um jogo como Buckshot Roulette passar despercebido para mim.

O que mais me surpreendeu neste jogo foi como ele é justo, entregando um adversário inteligente não tão complexo quanto um bot de xadrez, mas inteligente em um nível tão natural que ele usa os itens corretos, conta as balas e pensa e executa estratégias como faria um jogador do outro lado da tela, aproveitando as chances a seu favor.

Todos os itens parecem muito bem pensados para o jogo, nenhum chega a ser quebrado, apesar de a sorte ajudar bastante, fazendo os itens certos aparecerem quando necessários. Mas caso não apareçam, você pode se virar com o que tiver ou entregar tudo nas mãos de Deus 🙏.

O jogo foca muito pouco na história, embora você perceba que ela existe, e acho que esse é o ponto em que gostaria de saber mais. Por que o nosso protagonista precisa de dinheiro? Quem é o cara olhando para a festa no corredor? E quem é esse ser chamado "The Dealer", cujo nome é bastante explicativo?

O melhor ponto foi que o jogo fez valer a pena o pouco conhecimento que tenho de probabilidade, mas parece um early access ou um jogo da Puppet Combo de tão simples e direto. Pelo menos é muito barato e em breve vão adicionar o modo multiplayer.

Meu primeiro contato com esse jogo foi quando eu era bem pequeno, por volta de uns 4-6 anos. Eu estava vendo meu tio jogar fracassar em uma boss fight, e as telas de morte do jogo me deixavam apavorado. Alguns anos depois, decidi enfrentar os meus medos, e não me arrependo nem um pouco dessa decisão.

O jogo se inicia após mais um confronto entre o Batman e o Coringa, terminando com o palhaço capturado e sendo mandado para o Asilo Arkham. No entanto, isso tudo fazia parte do plano do mesmo, que planejou uma revolução em massa dos pacientes do asilo. Através do game, você enfrentará diversos vilões clássicos do universo do Batman, tentando conter a loucura do lugar.

Os principais pontos positivos, na minha opinião, são a atmosfera e o loop de gameplay. O jogo encapsula perfeitamente os delírios existentes no ambiente, mostrando como um espaço cheio de criminosos e lunáticos realmente seria. No entanto, em nenhum momento você sente como se a tarefa fosse impossível, já que o homem-morcego possui diversas habilidades e equipamentos a sua disposição. O game pode ser divido em três categorias: o combate, as seções de stealth e a exploração.

O sistema de combate é baseado em ritmo, recompensando o jogador por apertar os botões na hora certa, e não apenas spammar o quadrado. Você também possui um medidor de combo, que permite a utilização de habilidades especiais, que ajudam nas batalhas.

Já as seções de stealth se baseiam, principalmente, no posicionamento estratégico e na utilização efetiva dos equipamentos. Com a visão de detetive, você pode analisar a trajetória de seus inimigos, e planejar de qual maneira você derrotará cada um deles, sem chamar a atenção dos outros adversários.

Por fim, a exploração também utilliza da visão de detetive para encontrar pistas e seguir vestígios, além do ganho e da capa para a movimentação no asilo.

No entanto, o jogo também contém alguns problemas, sendo principalmente afetado pelo uso excessivo da visão de detetive e boss fights fracas. Em diversos momentos, o jogo te penaliza por não manter a visão sempre ativa, o quê acaba prejudicando a visão dos ambientes, já que o modo possui um filtro azul que impede o jogador de ver todos os aspectos dos locais. Já as boss fights são, diversas vezes, extremamentes repetitivas, seguindo um formato de enfrentar vários inimigos normais e um mais forte, ou se baseando em apertar diversas vezes um botão.

Mesmo com esses defeitos, acredito que Batman: Arkham Asylum é a perfeita introdução para a franquia Arkham, também servindo como uma apresentação do Batman como um todo. Foi por causa desse game que eu comecei a acompanhar o personagem, expandindo meu interesse para filmes e quadrinhos.

(Eu morria de medo do Crocodilo, do Espantalho e do Bane)

Esse jogo mostra que a brotheragem sempre prevalece e que não é porque você é um pênis que a vida precisa ser um saco.

Resident Evil 2 é, provavelmente, o meu jogo predileto de toda a franquia. Não acredito que seja necessariamente o melhor (daria esse título para o remake do Resident Evil 4), porém foi o jogo que mais me cativou.

Se passando em 1998, acompanhamos o policial novato Leon Kennedy e a estudante universitária Claire Redfield nas suas jornadas em Raccoon City, cidade tomada por um vírus que transforma os seus cidadãos em zumbis. O jogo ocorre alguns meses depois do Resident Evil 1, e simultaneamente com o 3. No entanto, tais jogos não são essenciais para a compreensão da história.

Um dos principais atrativos da experiência é a sua atmosfera, misturando elementos de survival horror com inventory management e resolução de enigmas, apresentando novos desafios para o jogador no decorrer de sua jogatina. Nenhum deles é necessariamente complicado, mas apresentam uma dificuldade satisfatória. Os diversos cenários presentes na campanha são visualmente muito bonitos, capturando todo o terror necessário para ser imersivo, porém mantendo o realismo.

Outro ponto positivo para o game é a sua rejogabilidade, fornecendo dois cenários diferentes (um tendo o Leon como personagem controlável, e o outro a Claire), além de rotas complementares para cada um deles, denominados de cenários A e B. Cada um dos cenários apresenta a sua história, personagem e equipamentos. Para conseguir a platina, tive que jogar as rotas diversas vezes, tanto para completá-los com um certo ranque quanto para realizar objetivos e encontrar colecionáveis, e posso dizer que nunca cheguei a ficar entediado.

O combate fornece uma combinação perfeita entre dificuldade e imersão. Isso se deve ao fato de que os zumbis, por serem mortos-vivos, se levantam depois de um tempo derrubados. Tal mecânica traz a necessidade do player levar em consideração o seu ambiente e os inimigos a sua volta, permitindo que o mesmo escolha se prefere arriscar um tiro na cabeça em busca de um crítico ou mirar nas pernas e braços dos zumbis, para evitar o seu meio de ataque e/ou locomoção. Além disso, o jogo também oferece outros tipos de adversários, mas não entrarei em detalhes, para evitar spoilers. Um deles, em específico, é a culminação de tudo que um inimigo de algum jogo de terror deve ser.

Por outro lado, apesar de ser um dos meus jogos favoritos de todos os tempos, acredito que Resident Evil 2 apresenta alguns pequenos problemas que o impedem de ser um jogo perfeito. O principal deles, em minha opinião, está relacionado com cenários apresentados. Apesar de seguirem personagens diferentes, os ambientes, em sua maior parte, são os mesmos. Isso seria compreensível pelo fato de que o jogo (com os cenários A e B de cada personagem) busca sinalizar que as rotas aconteceram sucessivamente, porém alguns erros grosseiros de continuidade estão presentes nessas rotas, assim não definindo uma como canônica. Outra coisa que eu gostaria de ver era uma maior interação entre o Leon e a Claire nos cenários de cada, ao invés de apenas uma cutscene ocasional ou curtos memorandos espalhados pelo mapa.

De forma geral, o remake do Resident Evil 2 original não deixa de ser um jogo fenomenal, sendo uma ótima introdução da franquia para qualquer um. Caso goste de jogos de terror e sobrevivência e ainda nunca jogou nenhum game da série, não posso deixar de recomendar fortemente que você dê uma chance, pois não irá se arrepender.

(EU ODEIO O MODO DO TOFU, FICO MORRENDO NO FINALZINHO)

que experiência insana foi jogar isso
devo dizer que conheço esse jogo desde a minha infância, nunca parei pra jogar ele, porém conhecia ele através de um amigo (já falecido) que costumava jogá-lo
como recentemente estou trabalhando em tentar zerar mais jogos e principalmente descobrir como eram jogos que eu vi a minha vida toda e nunca testei, resolvi pegar esse aqui, tanto pelo apelo emocional, quanto pelo apelo nostálgico que teria para mim

eu demorei 1h30 para passar da primeira fase do jogo.

eu não me considero um gênio dos games, definitivamente passo longe desse título, visto que jogo até que bem mal, mas mesmo focado, a curva de dificuldade desse jogo é meio assustadora

no título do jogo temos a palavra "stealth", e de fato, gostaria de tentar ser mais assim na minha gameplay, porém nada corria como eu gostava, tudo dava extremamente errado

meu timing estava fora de lugar, eu não entendia como usar item nenhum, os inimigos não perdoavam as noobadas e o objetivo não era muito claro

esse primeiro dia foi um teste de paciência, porém não estava torturante, estava na verdade me lembrando bastante do sentimento de jogar dark souls pela primeira vez... um pouco de curiosidade e até mesmo diversão ao morrer, era legal ficar tentando passar desse desafio

a segunda fase acaba em segundos.
você pode só correr pro fim dela e ela irá acabar.
eu fiquei andando 30 minutos pelo mapa, sem saber disso.

a terceira fase foi onde eu pensei em desistir pela primeira vez, talvez peguei pesado falando que pensei em desistir, mas a realidade é que ficou um pouquinho injusto o jogo nesse ponto, pois o boss vinha depois de um longo caminho e ainda por cima ele tinha um URSO JUNTO DELE NA BATALHA

de alguma forma eu aprendi a trazer o urso separado do boss e isso acabou ajudando a facilitar essa luta, algo que um jogador de dark souls iria entender muito bem, visto que vários dos desafios do jogo podem ser quebrados pelo uso de estratégias bobas como essa citada

depois de conseguir matar esse boss, eu senti que podia fazer qualquer coisa.

o segundo dia do jogo foi muito legal, todas as fases eu passava de boa, me divertia lutando com cada um dos inimigos do cenário e não tinha problema nenhum em morrer uma ou outra vez, várias fases eu cheguei até a passar de primeira ou segunda tentativa em questão de minutinhos

eu realmente soltei a frase "eu acho que esse é o meu novo jogo favorito do playstation 1" enquanto corria pelo cenário amassando geral na espadada

em um momento, eu estava tão confortável, que surgiu um boss e eu nem tremi na base, eu apenas fui pra cima e amassei ele sem dificuldade, porém ao fazer isso, veio o misterioso ONIKAGE... esse cara é badass.

pensa num vilão básico e misterioso dos animes... pensou? esse é o onikage.

ele surge do nada, ele te chama de lixo e ele vai embora.

nesse caso, ele surgiu após uma boss fight e me deixou nervoso, pois eu tive que lutar contra ele... logo depois de ter matado um boss já...

a batalha com ele foi louca. ele não parava de chutar, ele era insano, maldito, maluco e impiedoso, mesmo assim eu derrotei ele com facilidade nesse cenário, ele peidou e foi embora.

uns 2 ou 3 cenários pra frente, eu pude reencontrá-lo, dessa vez no topo de um castelo, eu achei que ali ia ser nosso último encontro. eu estava errado.

a batalha não me machucou psicologicamente, mesmo eu morrendo muitas vezes, eu me divertia DEMAIS nessa parte, a música, o cenário, os golpes do onikage, até mesmo o fato dele se curar na batalha eu achei legal... era tudo muito maneiro, eu ficava até repetindo para o meu amigo vini jogar o jogo assim que pudesse, pois, até ali parecia não ter como decepcionar em absolutamente nada, todos os problemas eram triviais................

nada é perfeito.

a última fase desse jogo é triste
a última fase desse jogo bateu mais forte que a vida
a última fase desse jogo não parece em nada com dark souls

você tem um caminho com monstros, você chega em uma porta e lá dentro está o onikage, pela última vez, porém, no meu caso, pela milionésima última vez, visto que o jogo sempre consegue fazer alguma coisa pra me impedir de matar ele com facilidade

um dos problemas que tenho pra citar, é a defesa.
para defender você segura a setinha para trás, seu personagem fica andando de costas (pois o controle do jogo é como se você fosse um carro) e você entra no modo defesa... não teria problema nisso, se as boss fights não fossem basicamente você em modo defesa andando pra trás sem pausa até bater numa parede e a câmera mudar completamente você de ângulo, fazendo com que a defesa não funcione pois você não está mais olhando para o boss

se não bastasse isso, temos também o mar de inimigos que estavam antes da porta podendo aleatoriamente decidir que vão entrar na batalha se você não matar eles

se de alguma forma você conseguiu rushar os inimigos, entrar no boss e não ser invadido pelos mobs e nem morrer para o mano onikage, você agora ganha seu prêmio...

mais uma sessão de cenário lotada de inimigos, rios de lava e zumbis lança chamas... basicamente o inferno

se com muita paciência você passar disso e ainda estiver com alguma vida, você chegará ao boss final.

o problema é... ele não perdoa erros
a primeira vez q eu entrei na boss fight ele já me recebeu com 3 raios na cara que me jogaram pro chão
quando me levantei, tentei atacá-lo e ele teleportou pra trás de mim e me massacrou... lembrando que eu levei uns 30/40 minutos para chegar nele pela primeira vez.

de volta a estaca zero.

caminho, onikage, caminho e boss.

eu fiz isso por umas 3h no total.

sempre algo dava errado. os planetas não se alinhavam.

as vezes o boss final resolvia soltar 3 raios quando eu me levantava do chão, não me deixando ter nenhuma chance.

as vezes o onikage resolvia que ia se tornar o mais fdp do universo.

e as vezes, mas só as vezes, o LAYOUT INTEIRO DO CENÁRIO MUDAVA DE LUGAR POR RAZÃO NENHUMA

pra não falar de alguns bugs sinistros da minha defesa não pegar, os quais não sei se são culpa do meu controle ou do jogo reagir de formas diferentes quando eu aperto algo, o que eu sei é que as vezes defender o mesmo golpe não funcionava

finalmente, quando eu menos acreditei que seria possível, eu consegui matar o boss final... ainda não sei como me sinto

eu sei que muitos não iriam concordar com minha opinião sobre o fim do jogo, mas eu achei que pesou demais, não precisava de tudo isso... se tornou apenas chato, uma repetição desenfreada de partes as quais já provei ser capaz de passar diversas vezes, porém não podia skippar pois eu era obrigado a jogar cada segundo dessa fase inteira desde o início, inclusive assistindo as cutscenes INTEIRAS dos dois bosses do cenário... isso não era necessário... não tinha pq o fim do jogo ser nesse nível...

sinceramente, vou tirar nota do jogo, só pelo fim dele, pois toda vez q eu for recomendá-lo para alguém, eu terei de dizer "o jogo é ótimo, você vai curtir... só não joga no ps1 pq não tem analógico, tenha paciência por 2h com ele até aprender razoavelmente os controles e não jogue a fase final... simples assim... ou use save state sei lá, não sou muito a favor, mas sinceramente, também não sou a favor do fim desse jogo mais"

adorei a experiência, detestei a tortura, fiquei pela vibe.


ah... a lava te queima um pouco depois de um tempo, mas uma vela taca fogo no seu corpo em segundos........ cuidado com as velas.........