O "primeiro" jogo de uma das sagas mais aclamadas hoje em dia nos JRPG foi uma experiência melhor do que eu tava esperando. A história pode não ser um primor, mas aborda temas bem estruturais pro resto da franquia, principalmente do conflito do bem e do mal. A gameplay sinceramente não foi tão ruim, e por mais surpreendente que pareça, eu achei até que divertida. Foi um jogo que eu gostei muito de ter jogado; mesmo não sendo perfeito eu fiquei muito satisfeito com o que me entregaram.

Eu quero que todos que não gostam desse jogo TOMEM NO MEIO DO CU. Dito isso também quero que TOMEM NO MEIO DO CU mais ainda quem gosta de Persona 5 mas não gosta desse jogo.

(Gayathon #2 de 16)

Eu esperava que da trilogia do PS1 esse fosse o melhor, mas acabei me decepcionando e de alguma forma até o primeiro é melhor.

O level design dele é bem mais ou menos, e pra mim fica muito perceptível isso logo no começo do jogo onde ele te manda pra delegacia do RE2, mas em uns 10 minutos eu fiz tudo que tinha pra fazer ali; os puzzles basicamente são só backtracking. No primeiro jogo os dois cenários eram quase os mesmos, mas como você jogava cada um era muito diferente; no segundo, cada cenário complementa o outro num sentido maior das coisas, e nesse é meio complicado. Não existe outro cenário, só um, mas nesse dá pra fazer várias escolhas que mudam um pouquinho como tudo se desenrola, mas no final é a mesma merda. Pra complementar isso, adicionaram um sistema muito nada a ver de RNG, e em algumas salas específicas pode ou não pode spawnar uma quantidade X de um inimigo A ou B, mas de novo, isso no grande esquema das coisas não muda nada. O temido Nemesis que eu tanto ouvi falar é basicamente sair e entrar das portas... e se eu quiser matar ele eu ganho pedaços de armas que não servem pra quase nada já que não compensa usar elas.

Num geral não é um jogo ruim, mas dos três é o que eu menos jogaria de novo. Tem muita coisa que me incomoda nele, e também devido ao fato que me venderam ele como o melhor da trilogia original foi impossível não me decepcionar.

Talvez pela minha expectativa eu não gostei tanto quanto eu achei que iria gostar de Citizen Sleeper. Normalmente quando essas coisas acontecem eu sempre tendo a gostar mais do que o jogo se propõe a fazer ao invés do que eu tava pensando, mas como Disco Elysium é o única obra que eu posso comparar dentro do gênero, eu fiquei um pouco triste com a simplificação de sistemas comparado ao Disco Elysium; eu sei que não é uma comparação justa, mas é o que eu senti jogando. Tirando isso é bem claro que é uma ótima experiência, mesmo que mais pro final ele fique bem mais fácil e tire um pouco a tensão de sobreviver nesse mundo, e considerando que não é um jogo tão longo talvez alcançar esse ponto não seja tão difícil.

Pra mim um shmup pra ser bom tem que passar por um coeficiente do quanto meu pau fica duro enquanto eu jogo ele baseado pelo tempo de duração de uma jogada. Esse, foi além. Deixou meu pau tão duro que no final minhas bolas tavam enrugadas de tanta serotonina e dopamina que meu cérebro recebeu.

Crimzon Clover tem de tudo que um shoot 'em up precisa; conta com uma cacetada de modos, então mesmo um iniciante vai conseguir jogar enquanto tem uma curva de dificuldade altíssima nos modos mais superiores. Ele tem alguns chefes com uns padrões muito diferentes do normal, então vai ter momentos que parece um bullet hell da Cave enquanto você estraçalha um chefe que parece que saiu de um jogo da Treasure, sem contar a trilha sonora desse jogo que é muito tesuda, engrandecendo ainda mais todo o espetáculo visual que esse jogo é. Virou um dos meus shmups favoritos, e eu NÃO tava esperando isso. Junto de Radiant Silvergun e Ketsui Kizuna esse é um dos jogos que eu considero perfeitos. Kamige demais esse aqui.

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O começo tava muito divertido, mas quanto mais eu jogava mais a repetição de quadrado + botão de esquiva foi ficando chata e perdendo o brilho. Ainda sim é um jogo legal, mas se o combate dentro do jogo fosse um pouco mais diversificado ao invés de se ater apenas com a espada que tu tá usando, poderia ser muito melhor. Não num nível de complexidade como Devil May Cry 3 ou Kingdom Hearts 2, mas algo mais complexo ajudaria muito esse jogo, porque isso aqui tinha um potencial muito grande. Infelizmente não foi usado direito...

(Gayathon #3 de 16)

Só pela gameplay eu já posso chamar esse jogo de bestial, pois é tão ruim que ele nega tudo que já foi feito até então. Isso é um jogo de PS1, e tudo bem que FF7 não tinha sido lançado quando essa coisa lançou pra se poder comparar, mas jogar ISSO depois de jogar o primeiro Shin Megami Tensei me fez ficar mais puto ainda com ele, porque de alguma forma um jogo de SNES com fama de ser datado conseguiu ser menos datado que isso.

A história do jogo é decente mas sei lá, meio esquecível. Explorar a casa pra mim não foi muito legal; não é um jogo ruim, definitivamente, mas não foi um jogo que me pegou.

(Gayathon #4 de 16)

Eu não tenho muito carinho por muita coisa do Nintendo 64 por não ter tido muito contato com ele na infância; claro que há exceções, como por exemplo Zelda, uma das minhas franquias favoritas. Até hoje Nintendo 64 pra mim foi Ocarina of Time e Majora's Mask, mas agora vai ser só Sin and Punishment, apenas. Se todo jogo do 64 fosse assim eu só jogaria 64 até morrer.

Sin and Punishment é um pacote muito específico; uma gameplay viciante que te faz destrinchar pedacinho por pedacinho dela cada vez que você morre, uma história muito nada a ver com uma pitadinha de filosofia que um adolescente de 13 anos escreveria, música que fica na tua cabeça e o melhor de tudo: um visual muito único, talvez não bonito, mas único. Basicamente, esse jogo é muito foda

O segundo jogo melhora tudo que o primeiro tem pra oferecer; tem cenários de cair o cu da bunda, duas campanhas que realmente são duas campanhas, a gameplay em si não é tão diferente mas tem um feeling melhor, pelo menos pra mim. Só fiquei meio triste que esse jogo se propõe ser mais sério que o primeiro, o que normalmente não é um problema mas eu amei demais o feeling meio Evil Dead do primeiro jogo, então por mais que eu vim não esperando a mesma coisa ainda fiquei meio triste por isso. Achei meio curioso que o Mr.X só apareceu na segunda campanha já que o remake me fez criar uma imagem que RE2 é Mr.X.

A princípio eu tava meio receoso pra jogar Parasite Eve porque por algum motivo na minha cabeça era um jogo ruim. E Parasite Eve não é ruim; é um jogo idiota, com uma premissa muito única e genial. Apesar disso, esse ar de idiotice permea por quase o jogo inteiro. Mas é uma idiotice muito excêntrica, e é isso que faz o jogo ser tão bom. Quem nasceu pra ser Resident Evil nunca será Parasite Eve.

(Gayathon #6 de 16)

Eu tenho meus problemas com Resident Evil, essa não foi a primeira vez que eu tentei jogar algum RE, mas foi a primeira que eu zerei algum. Dessa vez o jogo clickou comigo, e o melhor jeito pra descrever esse jogo é chamar ele de The Evil Dead dos videogames. Tive meus problemas com o controle de tanque e sinceramente mesmo depois de ter zerado não me acostumei direito, me frustrou um pouco mas o restante do jogo é surpreendentemente melhor do que eu esperava, sendo bem sincero.

Antes de começar a jogar eu tive medo que as minhas memórias do jogo afetassem a experiência, que eu fosse sair decepcionado. Também achei que a nostalgia poderia fazer eu gostar mais do que deveria, mas no final minhas dúvidas foram cessadas; Donkey Kong Country cheira a infância, mas ainda sim é um puta jogo charmoso, desde gráficos até música. Morri bem menos do que eu tava esperando, impressionante como mesmo sem tocar nesse jogo por talvez 8 anos ainda sim eu lembrava de quase tudo do jogo. Provavelmente esse foi o primeiro jogo que eu zerei na vida, então eu tenho um carinho por ele.

(Gayathon #1 de 16)

Se antes eu tinha dúvidas agora tenho certeza: eu amo STG