175 reviews liked by Zhyord


genuinely one of the most frustrating games i've ever played, story is super convoluted and the emotional beats albeit good are spoiled by the realization that they just could have made the game that good. the cast from xillia 1 seems to be set aside in favor of a lame self insert and i don't like being hit with 18 status ailments every combat. combats feel like they're DESIGNED to be annoying, unfortunately . debt mechanic sucks, though the premise was promising

This game might actually be pretty good -- I loved the first Xillia game. I just don't like having a silent protagonist, given how much personality Tales characters typically bring to the table. Emoting responses occasionally in one direction or the other just isn't good enough for me to get into this game. That being said, I might come back to it at some point anyway.

Easily the worst entry in the series, Xillia 2 is an overall failure that barely passes the mark as a playable game.

Xillia's cast wasn't great but it also wasn't all bad. However, adding the first silent protagonist ever in Tales (Ludger), plus and an annoying companion like Elle tips the balance to the wrong side. And let's not even discuss the same bland, empty environments from Xillia you're forced to go through twice or thrice this time around.

Tales' lowest point. At least Rowen is there though.

Tales of Xillia 2 é uma sequência estranha. Assim como o primeiro jogo, Xillia 2 também é um JRPG com notáveis pontos fortes em meio a alguns poréns, mas de uma forma diferente de seu antecessor. O combate aqui continua tão fluido e gostoso quanto no primeiro, apesar da falta de poder trocar os personagens do grupo na batalha e no overworld ser um saco. Eu ouvia dizer que esse era um dos mais difíceis da série Tales, e eu não achei ele tanto assim quanto dizem. Se tratando dos chefes eu concordo com essa afirmação, mas achei que os inimigos normais continuam mamão com açúcar e a estrutura menos linear e mais aberta desse jogo não ajuda muito nisso, visto que é super fácil estar com 10 ou 20 níveis acima deles. As partes mais controversas do Xillia 2 são sua história e sistemas adicionais. O enredo, apesar de ter alguns momentos marcantes, é sufocado por uma estrutura episódica que não flui de forma orgânica, e mesmo os veteranos do Xillia 1 continuarem legais, os novatos faltam um tempero a mais. O sistema de dívidas que força o jogador a pagar uma agiota pra prosseguir é algo que separa as crianças dos adultos, e é compreensível o porquê de ser criticado, mas ele só foi um problema pra mim no começo, visto que é fácil ficar cheio da grana mais a frente e me incentivou a estar em sintonia com o game, mas nem isso o torna imune à críticas, pois eu tive mais problemas com a agiota interrompendo a jogatina pra te forçar a pagar do que precisar pagar pra progredir (felizmente, na reta final dá pra pagar a dívida sem obrigação). O maior problema pra mim foi o sistema de escolhas, onde o game diz que elas importam, sendo que 95% delas não importam e recorrem a atalhos preguiçosos. Enquanto a história principal é um tanto truncada, as Character Quests fazem um bom trabalho em desenvolver os personagens e dão uma boa continuidade pros arcos dos veteranos do Xillia 1. Tales of Xillia 2 não é para qualquer um e só serve para aqueles que amam o primeiro, tem pontos em que ele é melhor que o 1 e outros não, e complementa bem o seu antecessor nesse sentido e mesmo com suas decisões estranhas, não o torna menos bom.

Prós: Direção de arte tão boa quanto a do primeiro; Character Quests; A temática urbana de Elympios é legal e se destaca dos mundos dos outros Tales; As Dimensões Fraturadas são bem legais; Certos momentos do enredo são incríveis; Boa dublagem; O combate continua fluido como sempre; chefes desafiadores; tem um pós-game decente.
Contras: A trilha sonora continua bem qualquer coisa (apesar de algumas músicas novas serem legais); Elympios só tem 4 cidades; Estrutura narrativa truncada; As dívidas são bem 8 ou 80; Escolhas que mal importam.

Lots of similarities between this and Xillia 1. The story is good but not as great as Xillia's the cast is still great, the main villain fine but not as good as some others. The combat is the same as Xillia's too for the most part, just a few new things about it. Overall still fun to play.

Veredito: não, ele não supera Chrono Trigger, mas é bom PRA CARALHO!

Não entendi muitas das críticas que vi pra este jogo aqui no site. Os personagens são todos bons (sim, inclusive os protagonistas, que convencem muito bem no seu papel de irmãos e de heróis), o sistema de batalha é ÓTIMO, e a história é maravilhosa.

Minhas críticas são outras, principalmente de polimento (às vezes era difícil batalhar bem, por exemplo porque algum personagem saía da tela no movimento de ataque) e de ritmo (dava pra cortar algumas horas da partida e nada de valor seria perdido, desnecessário por exemplo aquele começo grandão) mas nada muito grosseiro.

Mas apesar dos visuais lindos, música fantástica e batalhas excelentes, o que mais me cativou na verdade foi a sinceridade e temas do roteiro. Foi o quanto Sea of Stars trata com respeito os relacionamentos entre os personagens.

Garl se esforça para ser um bom amigo e pra ver os outros felizes, mas ele não é só um ajudante genérico pra dar suporte aos heróis, nem um bonzinho tapado que é só coração e zero cérebro. A amizade entre ele e os irmãos protagonistas é sincera, e linda de se ver.

Os dois grandes alquimistas são tratados desde o início como a personificação do bem e do mal, mas à medida que vai conhecendo o universo do jogo e a relação entre os dois você descobre que o buraco é bem mais em baixo.

Os dois irmãos não querem derrotar o mal só porque eles são os heróis e pronto, nem caem no tropo dos heróis relutantes. Eles amadurecem, eles têm sentimentos, alegrias, medos, esperanças e motivações pra fazer o que fazem.

Temas como negação da realidade à sua frente, luto, empatia, necessidade de pedir ajuda e a importância de passar bons momentos junto das pessoas que amamos, da diversão pura e simples com os entes queridos, são tratados sem medo e de forma sincera.

No fim das contas, Sea of Stars é só um JRPG inspirado pelos clássicos do Super Nintendo e PlayStation 1. Pessoalmente ele não mudou minha vida, não me ajudou a lidar com nenhum trauma, não foi nada de outro mundo. Ele tem defeitos como todo jogo.

Mas é um puta JRPG fodão pra caralho, e tenho certeza que vou rejogar ele um dia.

Veredito: filho 3D de Limbo.

É muito difícil jogar algo, que você já tá de olho faz um tempo, sem misturar as suas expectativas com o que você jogou. Talvez por isso eu não seja tão fã de Little Nightmares quanto a galera.

Acho que o maior gosto ruim que fiquei com ele foi ser um jogo de terror que não me deu medo. Mas quando paro pra pensar, não consigo dizer que foi culpa do jogo. A direção sonora e principalmente visual são 10, a atmosfera é muito bem feita: você está tentando fugir sabe deus de onde, passando por todo tipo de monstruosidade pelo caminho. É um puzzle-plataforma sem inventário e com poucos botões, que você praticamente só se pendura nas coisas e joga objetos pra lá e pra cá. Não é sem motivo que vários jogos depois de Limbo misturam isso com terror: é uma fórmula que funciona. Tudo que você tem pra se defender são pulos desajeitados, e o que achar pelo caminho.

Se essa fórmula não funcionou pra mim agora, é muito mais por preferência pessoal. Sinto falta de uma história mais encorpada em jogos de terror. E a reviravolta do último capítulo, desde quando te oferecem uma salsicha até a batalha antes dos créditos, me causou muito mais um estranhamento vago do que repulsa, ódio, medo, sensação de poder ou sei lá o que era pra eu ter sentido.

Mas Little Nightmares não é ruim, nem de longe. Se você gosta de puzzle-plataformas de terror com pulos pesados, não tem por que não dar uma chance.

Veredito: O meu jogo mais formativo, que sempre vou amar por isso.

Tenho muita coisa pra dizer de Sonic Adventure 2, dos defeitos e qualidades, mas vou me segurar. Hoje só vou falar de um pedaço do que ele fez por mim, e este texto já vai ficar enorme só com isso. Tá avisada a dose CAVALAR de nostalgia.

Conheci Sonic Adventure 2 no final da infância/começo da adolescência. Foi paixão desde o 1º "aperte start", e até hoje amo DEMAIS este pedaço jogável da cultura humana. É muito pouco dizer que ele foi formativo pra mim, pra minha personalidade e visão de mundo. Desde a 1ª zerada ele me acerta tão em cheio, e tão fundo, que no duro: jogar ele hoje é um exercício delicioso de auto-conhecimento.

Minha adolescência, como provavelmente a da maioria de vocês, foi um divisor de águas. E este jogo foi um dos motivos.

Sonic Adventure 2 é o "aquele jogo pra mim" do Marcelo, do CDX.

(Inclusive peço desculpas se esta análise parecer que tou falando mais de mim do que dele, mas o assunto é "jogo formativo" e aí não dá pra separar Sonic Adventure 2 da formação que tive com este jogo.)

Eu gosto de muita coisa. Gosto de fazer a coisa certa não pra ser certinho, inclusive na época os adultos em volta me viam como o respondão metido a rebelde. E sim porque, cara, pra que eu vou fazer merda - ou fingir que não tou vendo a merda - se tenho outra escolha? Só pra "não parecer politicamente correto"? Pra ter orgulho de ser cuzão?

Como quase todo mundo que teve uma criação saudável, eu gosto de me divertir. Tipo, gosto PRA CARALHO de me divertir. Tenho fama de ser um moleque de 5 anos num corpo de adulto barbado. Dentre outros motivos, porque eu gosto muito de brincar. Até hoje se estiver podendo na hora e me chamam prum pique-pega, aceito FELIZÃO. Pena que quase ninguém chama adultos pra brincar de pique-pega.

Entendo a importância de respeitar a lei, não sou alérgico a regulamentos. Mas detesto regras idiotas. Especialmente regras sociais vazias. Coisas que uma turma impõe sem nem saber explicar qual o bem que essa regra supostamente deveria estar fazendo, mas tem que obrigar geral a seguir cegamente. Aquelas regras que uma galera cria e enfia goela abaixo dos outros 100% na filosofia "o certo é ser igual a mim" só porque não tem a boa vontade de sentar e conversar, não quer bater um papo franco, aberto e respeitoso pra alimentar um convívio bacana. Que é só pra se sentirem acima do resto, e ficam ofendidinhas quando não são tratadas como o alecrim dourado que nasceu no campo sem ser semeado. Tipo... Com todo o respeito, foda-se, tá ligado? Eu sigo o "viva e deixe viver". Deixa as pessoas serem felizes. Se não estiver fazendo merda, só seja livre e faz o que tu quiser, sem culpa. Toca o barco e segue o baile.

Gosto de simplicidade, mesmo que muitas vezes complique demais as coisas sem precisar. Na infância e adolescência eu fazia isso bem menos. Em parte porque não soube envelhecer, em parte porque nem sempre controlo minha empolgação e fico forçando explicações super detalhadas fora de hora, e em parte por problemas de saúde que me atrapalham nisso. Mas sempre é sem querer, e pra ser justo comigo mesmo não é o tempo todo. Quando eu não faço isso, sou muito feliz, e estou constantemente tentanto não fazer.

Também sou otimista incorrigível. Sempre dou um jeito de acreditar que as coisas podem dar certo, sempre acho que vale a pena tentar, que é só tomar cuidado e cair pra dentro. E nessas horas, de alguma forma tenho uma capacidade enorme de convencer os outros. Nem a depressão conseguiu tirar isso de mim. Sei lá, vai ver é porque sou teimoso também.

Sonic Adventure 2 é tudo que eu gosto de ser. Sonic ajudou a moldar meus gostos, minha personalidade, e o meu jeito de lidar com a vida. Duvido que fosse essa a intenção de muitos dos responsáveis por criar os sonics que cresci jogando - a maioria provavelmente só tava tentando fazer jogos maneiros - mas CAGUEI, IRMÃO. E ele não fez sozinho isso tudo comigo, óbvio. Tem toda uma história de vida pra explicar minha formação, Sonic nessa história é só uma franquia que eu curto muito. Mas os jogos dela são tudo isso que falei. E na minha vida, faz mais ou menos 20 anos, o Sonic Adventure 2 em específico é tudo isso LIGADO NA POTÊNCIA MÁXIMA!!!

Tipo... Sou cheio de defeitos, como todo mundo. Gosto de acreditar que sou mais sábio hoje do que quando adolescente, e em uma porrada de áreas com certeza sou, mas também sei que desaprendi muita coisa. Crescer sem desaprender a sabedoria da infância é uma das conquistas da vida. Uma que nem sempre consigo conquistar, justo por não ser nada perfeito. Mas sei que este jogo sempre vai estar aqui pra me ensinar de novo, entende? Como ele sempre me ensinou. Pra me ajudar, do jeito mais simples e divertido que eu conheço, a ser quem eu gosto de ser.

Sonic Adventure 2 tem um milhão de motivos pra estar junto de Sonic 3 & Knuckles no pódio de ser o jogo mais importante da minha vida. Mas este com certeza é um desses motivos.

Eu te amo, Sonic Adventure 2, com todas as minhas forças. Muito obrigado por tudo.

Veredito: Muito, mas MUITO melhor do que eu lembrava.

Super Metroid é um dos muitos jogos 16-bit que emulei infinitas vezes na pré-adolescência, mas nunca zerei porque ele nunca me fisgou a esse ponto. Sempre achei ele... bom. Decente, mas não passava disso. Essa opinião se firmou ainda mais quando anos depois joguei metroidvanias que considero infinitamente melhores, como Hollow Knight e o próprio Metroid Prime. Enfim, joguinho legal, mas nem de longe tudo isso que os fãs falavam, e certamente não bom o bastante pro CDX pré-adolescente se dedicar a zerar.

ONDE EU ESTAVA COM A CABEÇA?????

Super Metroid é muito, muito, MUITO FODA!

É verdade que ele ainda não supera Metroid Prime ou Hollow Knight pra mim, mas isso é igual dizer que qualquer doce muito bem feito não supera sorvete. Não passa de uma comparação redundante e óbvia que não faz nenhuma jus à qualidade do produto em questão.

Super Metroid é sólido. Mas assim, muito sólido MESMO. Sólido para um senhor caralho. Cada mínimo detalhe dele com certeza foi pensado, repensado e refinado até a medula pelos devs.

Combate? Impecável.
Exploração? Impecável.
Progressão da personagem? Impecabilíssima.
Atmosfera? PUTA QUE PARIU IMPECÁVEL PRA CACETE!!!

Cara, só joga. Confia no pai aqui. Joga essa porra logo e não discute.

Veredito: Continua sendo o pior Zelda, mas mesmo assim é ótimo.

Link's Awakening está num momento curioso da história da franquia: saiu pouco depois do Zelda de Super Nintendo, 5 anos antes de Ocarina, foi o 1º Zelda portátil e - talvez o mais importante - foi um projeto paralelo de seus criadores, iniciado quase que só pela zuera da coisa, sem praticamente nenhum envolvimento do cara que inventou Zelda.

Link's Awakening é um Zelda descompromissado e despretensioso.

Essa é de longe sua maior qualidade, mas também é de onde surge a maioria dos seus problemas: várias armadilhas são baratas, alguns puzzles forçam um pouco a barra, e uma ou duas vezes eu corri o risco de me travar e quase precisei recomeçar tudo do zero. Sem contar que você não é exatamente um herói numa aventura épica pra salvar o reino, tu é só um náufrago preso numa ilha e tentando sair. E o mapa é consideravelmente pequeno. Jogo bem bacana como qualquer Zelda, mas comparando com o resto da série este é um dos mais fraquinhos.

Ao mesmo tempo, essa liberdade é justo o que dá o charme de LA, é justo de onde saem suas ideias mais legais. Ele faz umas coisas que (quase?) nenhum outro Zelda faz. Por que todo jogo precisa ser uma jornada épica? Por que todo mapa precisa ser imenso? Esquece isso, coloca aí animais falantes, personagens hilários e situações inusitadas no jogo. Por que tem aparições aleatórias de um monte de outras franquias da Nintendo, especialmente Mario, algumas necessárias pra avançar na história? Por que tem uma sidequest de tirar fotos divertidas? Porque sim, oras.

É essa lógica que permite você combinar itens para ter efeitos novos, que trouxe o primeiro (e mais divertido até agora) minijogo de pesca em Zelda, e que traz uma história meio melancólica e pessoal pra franquia pela 1ª vez. Alguns labirintos e chefes são ruins sim, mas quando eles são bons, eles são REALMENTE bons.

Nem todas as ideias novas deram certo, mas pelo menos eles puderam ter ideias novas. Não precisaram passar pela aprovação de 20 supervisores e ler 50 documentos só pra botar uma ideia legal num jogo legal.

É difícil de imaginar meia dúzia de gato pingado na Nintendo pegar hoje uma de suas franquias mais renomadas e fazer o que quiser com ela, sem levar nada muito a sério e sem ninguém ficar se metendo. Mas é uma pena. Por mais problemas que tenha, Link's Awakening experimentou coisas novas e muitas delas são super maneiras. E parece que isso só foi possível ali naquele momento: quando a galera tava fazendo o que queria, criando o jogo que estavam a fim, sem se preocupar com os milhões de dólares que precisam ser investidos nos mínimos detalhes pra botar qualquer coisa em prática.