Nunca imaginei que algum dia estaria elogiando algo da mesma galera que fez aquela merda de jogo do Rambo anos atrás kkkkkkkk. Mas confesso, o estudio teve sua redenção nesse game!

A representação do Robocop e todo seu universo em volta ficou perfeito até onde me recordo, é anos 80 e 90 puro! Por conta disso já aviso que provavelmente esse fator ira agradar mais o publico que viu o personagem na infancia, do que novos jogadores que não conhecem a franquia.

Digo isso pois a gameplay do mesmo vai na contra mão do que muitos FPS entregam hoje em dia, o Robocop é lento, não pula ou da cover, e pode utilizar um numero bem limitado de armas! Para quem não sabe o que esperar do jogo em si pode ser que esses detalhes causem frustração.

Então voce me pergunta, como um jogo desses consegue ser divertido com tantas limitações? E nessa parte o estudio matou a bola de peito. Eles trabalharam em cima de questões como a pistola do Robocop, que é divertida de usar e abre margem para alguns upgrades e modificações. A força do personagem também é um elemento fundamental, com o jogo permitindo que vários objetos pelo cenario sejam usados para dar dano ou até como escudo também.

O Robocop é um tanque então isso abre margem pro jogo lotar diversos cenários de inimigos e nós batermos de frente com todos de peito aberto sem tanta preocupação com os danos. Coisa que não é tão comum em outros jogos de tiro onde o protagonista é um humano normal!

Sua visão é importante para estudar elementos do cenário, tanto em combate quanto em trechos de investigação. O Robocop também possui uma arvore de habilidades, onde podemos focar em atributos que vamos julgar importantes durante a nossa gameplay. Confesso que ela não trás aquela sensação absurda de progressão, masss voce sente sim que o personagem ta mais apelão na reta final!

Todos esses elementos que citei acima são mesclados com uma diversidade boa de inimigos. Temos desde inimigos mais comuns com sub metralhadores e pistolas, até mercenarios com armamento pesado ou snipers. E outros tipos de robos que também são apresentados no decorrer da história! A parte mais bacana nesse sentido são as ultimas missoes com certeza, pois todos os inimigos do game acabam se misturando. Aí meu amigo é só tiro, porrada e bomba sem parar! São exercitos de inimigos pra matar um atrás do outro kkkkkkk.

O Robocop pode usufruir desses armamentos certamente, foi uma parte que pessoalmente demorei um tempinho pra acostumar. Pois é algo um pouco estranho pra mim ver o Robocop com um lança granadas por exemplo. Só que claro, entendo que foi um licença do estudio pra favorecer a gameplay!

Os gráficos estão muito bons, e isso me surpreendeu! Nas cinemáticas a modelagem e expressões dos bonecos parece algo da época do PS3 sim, mas nos cenários mesmo não tenho muito do que reclamar, estão nos padrões da atual geração! Só fica um adendo a reflexos e grades, por vezes esses elementos ficam bem pixelados e dão uma poluida de leve na imagem.

Pra quem vai jogar no PC como eu o game foi feito na Unreal Engine 4, então não espere nada leve de rodar! Na verdade eu penei pra fazer ele chegar nos 60 frames em 2k na 3060ti. Precisei jogar os gráficos pro alto e ativar o DLSS Qualidade. Mesmo assim ainda tinha algumas partes especificas de muitas explosões que derrubavam uns 20 frames por alguns segundos! Ta certo que o jogo tem sua beleza e realismo, mas podiam ter otimizado mais pra pelo menos os 60 frames serem cravados do inicio ao fim!

A história é legal, bem na pegada da época em que se inspira. Inclusive temos aqui vários atores que estavam nos filmes, como o próprio Peter Weller que faz o Robocop. Isso acaba compensando muito nas cinematicas, pois a dublagem excelente dos atores salvam parte das expressões ruins dos bonecos!

A trilha sonora trás os temas clássicos dos filmes, e aplica isso nos momentos certos da campanha. Principalmente a música do Robocop tocando perto do fim durante os trechos mais épicos, é de deixar grudado na frente da tela!

Pra agregar nessa campanha, o game também conta com escolhas/decisões, e quests secundarias que vão desde ajudar inocentes, multar alguém ou salvar um gato! São coisas geralmente rapidas e simples, mas que dão mais imersão e informações sobre Detroit.

As partes negativas vão para as expressões faciais e detalhamento dos personagens humanos como já citei. Tive eventuais bugs e até um crash após uma cinematica. Mas foram momentos que consegui resolver rapidamente, ou não atrapalharam mesmo na minha experiencia!

Uma coisa que enche um pouco o saco, é que as vezes estamos no aperto enfrentando muitos inimigos, e voce fica contando com a arma de alguém que acabou de eliminar, mas... o jogo não dropa a arma pra voce utilizar! kkkkkkk Parece um detalhe bobo, mas como são muitos inimigos as vezes isso é crucial entre a vida e a morte. Já que só a pistola do Robocop não da conta de alguns alvos especificos!

É um jogo que no geral tu vai notar que carece de um pouco mais de investimento para os detalhes minimos e técnicos, porém, isso é superado rapidamente pelo universo instigante, diversidade de cenários e gameplay divertida que o estudio trouxe aqui! Para quem curte esse personagem é obrigatório pelo menos testar.

Primeiramente parabenizo a fan base por dispor do seu tempo para criar essa DLC e ainda disponibilizar a mesma de graça. Se aventurar em novas fases dessa franquia maravilhosa é sempre bem vindo!

Dito isso não vou ser detalhista ou criterioso nessa review como geralmente sou. É um game feito pela comunidade sem grandes pretenções, então temos aqui nos pontos positivos algumas novas mecanicas para a resolução dos puzzle juntamente com a reta final que consegue ser um tanto emocionante!

As musicas eu achei que estão legais e os personagens novos que são introduzidos são ''Ok''. Funcionam o suficiente para lhe manter curioso! Mas infelizmente o roteiro em si é um dos pontos fracos, sendo desinteressante por tentar fazer um repeteco da estrutura do Portal 2. Isso acabou me causando um certo tédio!

Os niveis no geral são bons, tem alguns puzzles de arrancar os cabelos. Mas outros que são absurdamente faceis, até mesmo da metade do game pra frente! Porém, para ser bem sincero, achei que a galera por trás não soube deixar o ritmo e o desafio do jogo instigante durante boa parte da jornada, talvez encurtar o tempo da campanha teria sido uma alternativa bacana!

Pra quem curtiu o Portal 1 e 2 essa é uma DLC que vale a pena dar uma testada pelo menos, principalmente se voce gostou muito como no meu caso! Recomendo, mas não crie grandes expectativas... kkkkkk

No quesito remake é um dos melhores que já foi criado! Ainda mais se for levar em conta que o mesmo não foi produzido na Valve, e sim pela própria fan base de Half Life. Isso torna esse feito ainda mais foda!

Para realizar esse projeto eles tomaram como base o Half Life 2, e por isso temos aqui gráficos bem superiores ao original, assim como a fisica totalmente refeita, jutamente com a remodelagem de armas, personagens etc. Absolutamente tudo é superior ao jogo de 98!

Varios capitulos foram atualizados e melhorados para serem mais divertidos. Principalmente os finais quando estamos no mundo de Xen! Aí os desenvolvedores meteram o pé na porta e trouxeram um ambiente bem mais interessante. Refazendo diversos pontos referentes ao designer e visual das fases!

As músicas também estão incriveis, sinceramente não lembro se todas são as mesmas do game original, pois fazem quase 10 anos que o joguei. Mas, se quase todas elas foram compostas por essa nova galera envolvida eu tiro meu chapéu! Achei uma trilha melhor que a outra, cada uma trazendo a exata sensação do trecho em questão.

Sobre o jogo em si só resta admirar o tanto de ideias e inovações que trouxe pra sua época. Aqui passamos por trechos mais de terror e sobrevivencia nos laboratorios, até partes de ação frenetica no deserto contra militares, tanques e helicopteros! E quando achamos que o game vai terminar ele nos joga em outra dimensão e começamos um caminho totalmente novo.

Essa campanha é um colosso pra 1998, e continua surpreendendo até hoje! Levei quase 17 horas para zera-lo pois tinha boa parte das fases fresca na cabeça, já que joguei pelo menos metade do Black Mesa uns 3 anos atrás. Mas para os marinheiros de primeira viagem esse tempo certamente pode chegar a umas 20 horas de jogatina ou mais! É bastante até para os padrões atuais de jogos de tiro, onde temos games como Call Of Duty trazendo campanhas genéricas de 3 horas em pleno 2023 kkkkkk.

Todo esse tempo é mesclado entre dar tiros e resolver os mais diversos puzzles para prosseguir. O arsenal é gigantesco, indo do famoso pé de cabra a diferentes tipos de pistolas, metralhadoras, espingardas, explosivos, bazucas e até a mão de um alienigena que podemos calçar e usar para matar inimigos! E claro, temos também algumas opções de armas mais futuristas que disparam laser e outras coisas nesse sentido.

Apesar do jogo ter sim bastante variedade de gameplay por conta dos diversos cenários e armas diferentes que citei. Temos também aqueles momentos que os caras deram a famosa barrigada na campanha! Partes em que somos apresentados a um tipo de puzzle por exemplo, e ele é repetido diversas vezes seguida com poucas variações. Deixando os trechos em questão um tanto monótonos!

Isso somado a alguns cenários especificos que são muito parecidos, dando a sensação que voce esta fazendo quase a mesma parte que já passou anteriormente. Para quem jogou os primeiros Halo, principalmente o Combat Evolved sabe que ele sofre desse mal também! Então creio que sejá algo da época, já que ambos foram lançados em anos próximos.

Porém, isso não muda o fato de que agora no remake a galera por trás do projeto poderia ter dado uma enxugada nesses segmentos, e evitar que a campanha perca o ritmo como acaba acontecendo!

Outros pontos negativos que preciso constar aqui são os loadings entre cenários que ainda existem como era antigamente! Acredito que isso sejá limitação do próprio motor gráfico, pois mesmo rodando o game num SSD atual o tempo de demora ainda é o mesmo de anos atrás. Gostaria que isso tivesse sido resolvido de alguma forma e o game pudesse acontecer do inicio ao fim sem loadings! Ajudaria muito a não quebrar a imersão.

E por fim tive alguns bugs com a fisica do game. Era algo que ocorria vez ou outra no Half Life 2. Novamente acredito que seja mais culpa do motor gráfico do que dos devs! Pois algumas vezes quando eu ia pular em um determinado local que estava em movimento, dependendo da posição que eu caia meu personagem sofria hit kill sem explicação nenhuma kkkkkk. Teve uns trechos pontuais que isso foi seguido ao ponto de estressar! Então deixo aqui a reclamação, pois é algo que acredito que poderia ser contornado depois de tantos anos.

Apesar dessas últimas coisas que citei o game é certamente um baita remake e jogo também. É um pedaço muito importante da história do video game aqui, podemos notar a fonte de jogos como CS, Left 4 Dead e Portal. Indo mais longe, daria pra citar até jogos como da franquia Metro, Prey, Singularity, Quake entre outros. Vale muito a pena a experiencia!

É a primeira vez que joguei um RPG por turno, e consequentemente a franquia Baldurs Gate também. Apanhei bastante no inicio para entender as mecanicas e o próprio univero do jogo em si... Foi aquele negócio de voce ter que parar em um momento do dia pra sentar e estudar a parada!

Por isso já adianto pros marinheiros de primeira viagem: o jogo não é tranquilo com novatos! Se tu quer um RPG mais acessivel para aprender sem se estressar tanto, aí recomendo o remake do Mario RPG que saiu esse ano.

Porém, se voce for paciente como eu de atravessar essa longa curva de aprendizado em Baldurs Gate, tu sera recompensado com um dos universos mais fascinantes já feito nos jogos nos ultimos anos!

Um dos pontos principais que sustenta isso é certamente os personagens disponiveis que podem lhe acompanhar durante essa jornada épica. Segue aquela mesma linha que temos até no Starfield, onde cada um dos companions tem seus problemas pessoais, e cabe a nós resolver os mesmos ou não!

Só que cada um desses personagens é tão bem desenvolvido, interpretado e escrito. Que a sensação que voce tem depois de algumas poucas horas é que já os conhece de longa data. É simplesmente impossivel voce não se apegar a esses desgraçados kkkkkkk

Na minha experiencia os que mais se destacaram foi: Gale, Karlach, Umbralma e o Astarion. Mas dou ênfase principalmente ao Gale aqui, pois era um personagem que eu não curti a principio. Mas ele se desenvolveu e cresceu tanto no meu conceito que no final quase chorei com seu desfecho!

O roteiro do jogo também não fica para trás, trazendo vilões igualmente cativantes e que realmente te colocam contra a parede diversas vezes. Isso é algo a se pontuar, pois hoje em dia é comum voce ter jogos onde o vilão não passa um perigo real, geralmente tu sente aquela tranquilidade que tudo dara certo no fim.

Mas aqui em Baldurs Gate eu não tive isso MESMO kkkkkk. Em diversas situações me peguei pensando em como ia contornar as saias justas que os inimigos me colocavam, principalmente no Ato 3. Voce sente um desespero legitimo pensando se as suas investidas vão dar certo!

Esse é um jogo que lida com várias possibilidades, então nesse ambito o roteiro também brilha estando preparado para lidar com as mais diversas situações que possam interferir na história ou nos dialogos. E quando ressalto essa questão é pq os caras foram longe mesmo! No shorts do Youtube tem vários exemplos do que estou falando.

Agora aproveitando o gancho do paragrafo anterior, preciso tirar um espaço da resenha pra falar sobre a liberdade nesse jogo... É com certeza um dos principais pontos altos e chamarizes. Imagine voce poder matar um vilão importante a primeira vez que voce o ve, isso é possivel aqui por exemplo.

As possibilidades não são grandes somente em termos de história, mas principalmente nas abordagens. O tanto de estrátegias que existem para passar determinados inimigos e cenários é quase infinito. Basta voce ver algum video ou até ler os comentários de outros players, e tu ira viajar longe com o tanto de abordagens distintas que encontrara ali!

Os gráficos do jogo não tem nada fora da curva, mas eles compensam bastante isso investindo no designer dos personagens e cenários. Tudo é muito bonito visualmente. Destaco aqui as armas, roupas e armaduras! No The Witcher 3 por exemplo eu penava pra achar itens que fossem me satisfazer também no quesito visual. Mas aqui em Baldurs Gate foi o inverso, eu ficava umas horas até indeciso de qual armadura ou arma usar, pois era uma mais bonita que a outra!

As trilhas sonoras não achei nada de explodir cabeças, mas são excelentes com certeza. Trazem bem a sensação de cada momento e cenário em questão! O restante dos efeitos sonoros também cumprem bem o seu papel. Não notei nada de negativo nessa parte.

Aproveitando então para falar dos pontos negativos: esse primeiro é mais pessoal... não curti a mecanica do dado! Eu sei que é algo que faz parte da essencia dessa proposta, mas essa desgraça é muito frustrante kkkkkkk. Ainda mais pra quem ta na sua primeira jornada, pois depois de diversas horas que voce vai descobrindo que existem maneiras de driblar melhor os numeros do dado. Mas antes disso é ficar dando save e reloading direto pra não lascar seu grupo todo!

Outro ponto que deixou a desejar foi o ato 3. Achei ele um pouco problematico, eis os meus motivos: no final do ato 2 temos uma puta batalha épica com um vilão especifico, aí a expectativa mais natural que gera no player é que no ato seguinte teremos coisas ainda maiores nos vilões subsequentes. Mas não é o que acontece! São boas lutas, mas nada marcante como essa anterior. (excluso o boss final)

Outro motivo do Ato 3 me dar um incomodo é que a curva de dificuldade e entendimento das coisas sobe bastante. Nos atos anteriores passamos perrengues também, mas é tudo mais dosado e explicado. Já aqui no ultimo tem partes em que alguns detalhes de quests não são nada intuitivos! Obrigando voce a ver um detonado por não ter ideia da onde precisa ir...

Incluindo ainda que nesse ato o jogo lhe taca pros leões em vários momentos, enchendo o cenário com diversos inimigos fortes. Com direito a alguns boss que estão em niveis que nosso personagem nem consegue chegar! Entendo que por ser o final precisa ter algo mais desafiador, porém isso deixou alguns momentos bem frustrantes.

Mas pra não ser totalmente injusto com o jogo, ele ao mesmo tempo que dificulta lhe possibilita usar determinadas ações que podem cortar quase batalhas inteiras ou até eliminar alguns boss em segundos. Só que isso tudo depende de voce quebrar a cabeça um pouco para chegar nessas estrategias, e claro, ter sorte no maldito dado kkkkkkk.

Finalizo a review afirmando que gostei muito da experiencia geral, me fez abrir bem mais a mente para esse tipo de proposta. Antes existia ainda aquele preconceito dentro de mim com jogos por turno. Mas depois disso certamente experimentarei mais coisas desse segmento, e com certeza daqui alguns anos revisitarei o proprio Baldurs Gate 3 para zerar mais uma vez tomando caminhos completamente distintos e explorando ainda mais!

O jogo é legalzinho mas fiquei sem paciencia pra terminar! A verdade é que quis experimentar esse game pela nostalgia, já que a franquia Sonic esta presente na minha vida desde que tinha uns 3 ou 4 anos. Mas confesso que apesar disso a gameplay do mesmo nunca me agradou muito!

Não compro bem a a ideia de voce jogar com um personagem rapido ao mesmo tempo que o jogo te pune por tentar usufruir disso! Aqui no Superstars isso acontece também mas está mais amenizado. Porém isso era o minimo esperado para uma empresa que já trabalha com esse universo a muitos anos!

O jogo é até querido por deixar o player com vidas infinitas, possibilitando que ele arrisque mais pelos cenarios. Mas isso não foi o suficiente para me segurar nos boss próximos ao final do game. Senti que as batalhas ficaram chatas por limitar o jogador, e também muito extensas. Fazendo com que voce comece tudo de novo as mesmas após morrer!

Isso é algo que não me incomodaria tanto num jogo de 1990 pra baixo, mas aqui eu senti que realmente poderia existir um checkpoint no meio dessas batalhas mais longas.

Então somando isso a gameplay que já não me apetece tanto, comecei a sentir que tava perdendo meu tempo e poderia estar jogando algo melhor e mais do meu gosto pessoal... Por isso, dropado! Talvez algum dia volte pra terminar realmente.

Esse é o Mario World da atualidade! É impressionante como eles conseguem fazer um jogo com uma dificuldade tão equilibrada. Tanto pra adultos quanto para crianças. Qualquer um que pegar isso aqui vai conseguir jogar e se divertir!

E o jogo é tão abrangente que para o publico mais hardcore existe um mundo escondido só com as fases realmente lascadas. Pra quem quiser arrancar os cabelos jogando é a area perfeita kkkkkk

Em questões visuais o jogo da um show, trás obviamente gráficos simples mas com uma direção de arte íncrivel. Ainda mais quando mesclada com a proposta do game, que é trazer para a gameplay em si os efeitos alucinógenos dos cogumelos como sendo parte das mecanicas.

Isso é o que da o maior diferencial para esse Mario em questão, já que foi algo nunca explorado na franquia mesmo com tantos jogos lançados. E na prática é uma verdadeira viagem no acido, voce nunca sabe a loucura que vai acontecer na fase quando essas psicodelias são ativadas!

Vai desde mudanças grandes no cenário, manadas te perseguindo, dragões e até mesmo o Mario fugindo da antimatéria kkkkkkk algo que nem nos meus sonhos mais remotos imaginaria ver num jogo dessa franquia!

A seleção de personagens é também extensa, podendo escolher além do Mario e Luigi, a Princesa Peach, Toad, diversas variações do Yoshi e muito mais. Tem personagens para todos os gostos certamente!

O novo Power Up do elefante é bem bacana, e trás um certo frescor para a gameplay. Acrescentando mais força ao Mario, possibilitando que ele mate em um pulo inimigos gigantes, juntamente com a possibilidade de poder arrastar canos pelo cenário para desbloquear itens secretos!

Fora isso temos novamente os power up básicos de cogumelo, flor, estrela e outros mais raros como a furadeira, mola e a bolha de sabão! Em algumas fases quando ativamos a flor fenomenal o Mario se transforma em alguns inimigos do jogo, modificando a jogatina também!

A música é um elemento muito forte aqui, e sendo assim esta igualmente sensacional como o resto! Eles pegaram aquele conceito criado no Mario World da musica mudar conforme as ações no cenário e levaram pra outro nível. Trazendo uma interação direta na gameplay atráves do ritmo das trilhas!

A duração da campanha achei perfeita, não contendo fases mediocres só para preencher o tempo! E para quem busca o 100 por cento pode talvez até dobrar esse tempo que eu levei. O jogo tem muitos desafios para quem vai por este caminho!

Em questões de problemas ou bugs não tenho nada a reclamar, o jogo é extremamente redondo como a maioria dos lançamentos da Nintendo. E ainda dou uns pontos extras pra tradução e dublagem que trouxe muitas referencias engraçadas do Brasil. Combinou bastante com a proposta e da pra tirar umas risadas do player!

Pra finalizar achei um jogo monstruoso, se tornando meu segundo Mario favorito, perdendo claro, só pro meu xodó: Mario World! Vale a pena demais.

Nos últimos anos tem se tornado raro no mundo dos jogos ver alguma sequencia que supere seu antecessor... e felizmente, Alan Wake 2 não só supera o primeiro game, como o faz parecer obsoleto!

O tanto que a história/universo são expandidos e aprimorados aqui é simplesmente um coice de mula no peito do jogador. Chega de longas sessões enfrentando milhares de inimigos repetitivos só para ver mais um trechinho da história!

Nesse novo game é tudo mais dinamico e interativo, e claro, o mais importante: focado na narrativa. Cada canto que exploramos nos da pequenas peças desse grande quebra cabeça. É disso que essa proposta precisava desde o inicio! Claro, ainda temos a ação presente, porém ela esta consideravelmente melhor e dosada na medida certa. Não quebrando o fluxo dos eventos em nenhum momento!

A gameplay na parte do tiroteio evidentemente bebeu bastante dos recentes Resident Evil. Mas não se iluda com isso, o game em si ta longe de ter a mesma pegada dessa outra franquia. As semelhanças acabam ficando só nessa primeira camada mais superficial!

Pois indo mais além temos também novas mecanicas de investigação. Algo que cobre uma boooa parte do game, e que eu particularmente adorei! Me pareceu um Criminal Case fotorealista kkkkkkk (quem é das antigas no Facebook vai entender).

Agora as luzes estão mais presentes na jogatina, servindo não só como um abrigo como já era no primeiro game, mas também como elemento na resolução de puzzles. Permitindo mudanças pelo cenário conforme a manipulamos!

O mesmo ocorre com a maquina de escrever de Alan, onde igualmente se torna uma mecanica para mudar cenários especificos. Com o jogador de fato tendo a liberdade de manipular as coisas a sua volta atráves da escrita!

A troca de cenários instantaneamente é um elemento exclusivo da nova geração, e que é um dos pilares principais do jogo. Foi uma tecnologia nova muito bem vinda de fato nesse universo em questão!

E falando em tecnologias, não da para deixar passar a parte gráfica. Que trás aqui um dos visuais mais reais já feitos num game até hoje. Não só dos cenários, mas principalmente dos personagens. Tendo diversos takes, principalmente nas cinematicas que são fotorealistas mesmo, a ponto de assustar um pouco!

A minha experiencia foi numa Nvidia 3060ti, rodando o game com tudo no máximo em 2k travado a 30fps. Pelo jogo ser mais lento não sentido necessidade de jogar a 60fps, coisa que seria possível se eu baixasse os presets gráficos.

Estou esclarecendo isso para dizer que não achei esse jogo mal otimizado. Ele é pesado pois realmente o que vemos em tela esta em outro patamar! Obviamente não consegui ligar Ray Tracing e outras tecnologias mais avançadas, mas mesmo assim em diversas vezes fiquei surpreso com a qualidade das sombras e reflexos!

Então, acredito que para os sortudos que possuem uma Nvidia 4090 e conseguiram usufruir dessas features, certamente vão sentir que investiram bem sua grana. É aquele tipo de jogo que faz voce se orgulhar de comprar boas peças para o PC!

A parte do audio também está sensacional, com o game brincando diversas vezes com os sons de maneira tridimensional. Em alguns momentos faz isso para guiar o jogador, em outros para causar confusão e insegurança!

E as trilhas sonoras são um espetaculo! Principalmente para quem curte Rock essa parte é sempre a cereja do bolo nos jogos da Remedy. Pra mim temos aqui a melhor musica da banda Old Gods Of Asgard! Que é a Herald Of Darkness...

Preciso tirar um momento para expressar o quanto gostei dessa musica... Além do seu clipe que já se tornou um clássico instantaneo dos jogos, a música tem um refrão que gruda na mente e muitos momentos épicos na guitarra! Desde riffs até a épica sessão de solos na versão original. São uns 3 ou 4 minutos só de licks fodas na guitarra um atrás do outro sendo tocados com uma técnica absurda! Boa sorte pra quem for fazer cover disso aí kkkkkkkk

Não vou explanar sobre a história, por que essa é uma experiencia que acredito ser bacana se cada um ir descobrindo as coisas sozinho enquanto joga. Mas senti que a duração da mesma foi perfeita! Com os devs pegando um numero limitado de cenários e explorando-os ao máximo, de uma maneira que nunca fica enjoativo. Dando até a sensação que tudo é mais grande do que realmente acaba sendo em questões geograficas!

A narrativa é bem envolvente sempre conseguindo fisgar o player com pequenos detalhes. E a maneira como eles mesclam diferentes universos e linhas temporais é coisa de roteirista brabissimo. Se isso aqui fosse uma obra da sétima arte, seria igualmente um filmão! É uma das melhores histórias que já vi num video game.

Para encerrar se eu quisesse ser chato poderia citar defeitos como: a falta de expressão na personagem Saga, alguns serrilhados em cenários com muita vegetação ou até nos fios de cabelo e barba dos bonecos em momentos pontuais. A iluminação no porão do Talk Show que parece um pouco estourada...

Mas qualquer detalhe assim pra ser bem sincero é irrelevante na hora da jogatina. O saldo geral do game é tão equilibrado e lapidado em todos os ambitos que se propõe, que alguma coisinha aqui e ali não estraga a obra. Afinal, também não existe jogo perfeito!

Dei 5 estrelas por tudo isso que citei, mas principalmente pelo jogo ter entregue tudo aquilo que eu já esperava do primeiro game e não teve na época! Valeu cada segundo.

Essa DLC trás um encerramento marcante pra toda história do GTA IV. Os destaques com certeza vão para Luis e o próprio Gay Tony. Uma das melhores duplas já feitas nesse universo!

Se as missões de Lost and Damned se aproximavam mais do que viamos nos antigos GTA's, aqui os desenvolvedores foram além! Colocando esteroides na ação do game, e dando um vislumbre do que iriamos jogar futuramente no GTA V.

A história é boa, e como a anterior releva mais sobre personagens e eventos que já conheciamos. Outra figura que somos apresentados e preciso destacar é o Yusuf! É mais um personagem engraçado e peculiar desse universo que acaba surpreendendo na reta final.

O game conta também com veiculos e armas novas bem legais, jutamente com uma das grandes novidades: o paraquedas. Que abre margem para novas missões secundarias e também abordagens inéditas nas principais!

A dificuldade do jogo foi elevada, mas pelo menos agora temos checkpoints. Não precisando refazer todas as missões do zero.

Minha reclamação vai para o uso excessivo de helicopteros. São 26 missões no total, e eu acredito que pelo menos cinquenta por cento delas tem helicopteros envolvidos. Inclusive, na meiota do game são tantas missões envolvendo helicopteros em sequencia que chega a ser enfadonho!

Mas isso não tira o brilho do jogo, no final das contas é uma bela DLC que vale o seu tempo certamente.

A melhor parte da dlc com certeza são as armas e as motos novas que são introduzidas. Dando uma vida a mais pra jogatina em relação ao jogo base!

A história é bacana, se entrelaça com a do Niko e mostra como alguns eventos se desencadearam, e expande mais outros personagens já conhecidos anteriormente.

O protagonista Johnny tem seu carisma e consegue prender durante a trama também. Unicas coisas que careceram consideravelmente pra mim foi os personagens secundarios novos e a falta de um climax maior no final.

De resto, temos agora roubos, corridas de motos e disputas entre gangues nas atividades secundarias. A estrutura das missões em si ficaram mais diversificadas, mostrando que eles aprenderam com os erros!

Inclusive, a maneira como várias missões foram moldadas remete um pouco mais ao que tinhamos num GTA San Andreas. Achei um ponto positivo no sentido de não ser um ctrl c ctrl v das coisas que já faziamos no GTA IV normal!

É uma boa DLC com certeza, pode agradar mais aquele pessoal que esperava mais loucuras e ação no GTA IV.

A primeira vez que tentei zerar o GTA IV a uns 10 anos atrás fiquei um pouco desapontado por ser muito diferente do San Andreas. A ambientação sombria e a gameplay mais realista não me cativaram!

Mas após finalmente termina-lo depois de tanto tempo, minha maneira de ver o jogo mudou completamente. Então vamos lá para cada ponto...

Após o sucesso gigantesco do San Andreas diversas pessoas, incluindo eu, queriamos ver na nova geração daquela época (PS3 e Xbox 360) um jogo nos mesmos moldes e em uma escala ainda maior. Porém, o GTA IV acabou sendo um balde de agua fria nessas expectivas.

Essa tão desejada proposta acabou somente acontecendo no GTA V, onde voltamos a querida Los Santos. Então, após jogar tantas horas do San Andreas e V, eu posso dizer: ainda bem que existe o GTA IV do jeito que ele é!

Atualmente consegui jogar esse game de uma maneira sóbria, com aquele desejo da adolescencia já cumprido no GTA V. E dessa maneira admirei bem mais o que a Rockstar tentou fazer aqui!

A começar pela Liberty City, que pra mim é a melhor cidade já feita em um GTA até hoje. O mapa inteiro é focado somente na cidade, isso pode ser algo negativo para as pessoas que esperam explorar mais regiões aos arredores. Porém, o ponto é que sendo desse jeito ela se torna mais complexa e mais viva do que a Los Santos do próprio GTA V por exemplo.

Além de uma gama alta de interiores que podemos entrar tanto no mapa livre quanto nas missões, ainda temos pedrestres e policiais mais detalhados. Podemos ver pessoas jogando lixo pra fora do carro, mexendo em seus radios enquanto dirigem, ou quando chove alguns npcs tem guarda chuvas, enquanto outros correm pra se abrigar...

Temos hospitais acessiveis, lava rapidos e até serviços que podemos contatar pelo celular. Como por exemplo quando o Niko esta machucado, conseguimos ligar para o 911 e uma ambulancia vem nos socorrer.

Em questão de gráficos e jogabilidade houve um salto absurdo pro San Andreas. Texturas, sombras, luzes... é tudo um outro nível completamente diferente. A fisica dos bonecos e veiculos é revolucionario pra época. Sendo até hoje uma referencia.

Os sons do jogo evoluiram muito, tanto das armas quanto dos ambientes aonde estamos. E a escolha das músicas nas radios é de muito bom gosto. Tornando-se a minha segunda rádio favorita da série GTA até então. A primeira sempre será do San Andreas! kkkk

Ainda da parte dos sons, um destaque com certeza vai pra maravilhosa trilha sonora. Que na minha opinião é a melhor já feita nessa franquia. Quando ela é tocada principalmente na introdução da campanha é de arrepiar!

Na parte dos personagens o jogo é bem servido também, contando com diversas figuras marcantes como: Playboy X, Dwayne, Little Jacob, Brucie, Dimitri, Roman e claro, o próprio Niko Bellic!

O Niko se tornou um dos meus protagonistas favoritos da Rockstar, a sua vibe cansada, depressiva e sarcastica faz eu me identificar mais do que um CJ por exemplo. Fora que o personagem mostra um lado bom ao tentar uma redenção durante a campanha, mas infelizmente a vida que ele escolheu trás as consequencias pesadamente.

Essa é outra caracteristica nesse jogo que me faz ter um carinho especial. Assim como ocorre em séries tipo Sopranos, Breaking Bad, Better Call Saul. Nós simpatizamos com pessoas maniacas, mas mesmo assim os roteiristas trazem ao longo da jornada os detalhes nús e crus dessa vida, ao invés de somente exaltar.

E isso acontece aqui também, personagens que nos apegamos morrem pela consequencia de seus atos, outros são simplesmente presos e nunca mais os vemos. Tem um lado no roteiro desse jogo que pende bastante pra essa coisa mais dark que acontece na vida real mesmo.

Isso pode com certeza afastar muitas pessoas que esperam uma história mais divertida ou zoeira quando vão jogar alguma coisa. Aqui tem na verdade diversos momentos comicos, mas o tom geral tende a ser mais pesado e não passar a mão na cabeça do jogador que esta acompanhando tudo!

Os pontos negativos que não me fizeram dar 5 estrelas vai para: a estruturas das missões que é repetitivo. O excesso de missões, o jogo é um pouco mais longo do que deveria no meu ver. Não existir uma maneira de salvar o jogo pelo celular. E uma reta final não tão impactante no quesito gameplay!

O ponto alto do jogo na jogatina em si é no assalto ao banco de Liberty City que acontece na meiota da história. Depois disso não temos nenhum grande momento na mesma magnitude de novo! Uma pena.

Pra não me prolongar mais, termino afirmando que esse jogo é uma pedrada! Recomendo pra quem tem algum preconceito com a proposta dar uma chance hoje em dia de peito aberto. Talvez muitos se surpreendam em como esse jogo envelheceu igual a vinho em diversos aspectos!

O game é uma mescla de FEAR com Doom, Wolfenstein e Crysis. Sabendo disso já é de se esperar bastante tiroteio, explosão, sangue jorrando e heavy metal na trilha sonora. Felizmente, o jogo entrega todos esses elementos!

Confesso que estava com receio da gameplay não ser tão boa quanto aparentava nos trailers, ainda mais por se tratar de um estudio pequeno. Mas conseguiram calar a minha boca! A jogatina é muito fluida e responsiva.

Com o jogo sempre lhe instigando a estar em movimento no cenario, trocando de armas constantemente, podendo agarrar inimigos ou aplicar golpes corpo a corpo, ao mesmo tempo que vai usufruindo das habilidades especiais do personagem (Slow motion e invisibilidade). Essa mescla toda faz voce se sentir um John Wick!

Referencia essa que existe de fato no jogo. Aonde temos alguns cenários com luzes de led coloridas que dão um aspecto bacana no tiroteio quando se misturam com as faiscas das balas! Assim como ocorre nos próprios filmes do John Wick.

Outros detalhes que chamam a atenção é certamente a fisica, a maneira como os inimigos reagem aos danos de armas e explosões da uma baita imersão. Assim como a destruição de cenário que não é nada massivo, mas cumpre bem seu papel!

Os gráficos são ok, tendo bem a cara de um game do inicio dos anos 2000, mas com efeitos modernos que trazem aquela construção maior na atmosfera de cada cenário.

A história é curta porém funcional. Tem pontos que ajudam a atiçar a curiosidade em prosseguir e outros pra te empolgar na reta final. Mas claro, no fim das contas trata-se de uma história básica, deixando aquela sensação de voce já ter visto algo similar antes!

Um ponto negativo pra mim a se considerar vai para as partes em que o game tenta ser mais puxado pro terror. Tanto nos sustos quanto nos inimigos sobrenaturais acabam sendo algo bem fraquinho. Mas por sorte isso acontece pontualmente, na maior parte o jogo se foca naquilo que ele brilha mesmo: tiro, porrada e bomba!

A inteligencia artificial dos inimigos também não é lá aquelas coisas, tendo momentos em que eles vem enfileirados pra cima de voce. Dando um ar quase comico pra situação! Pra um jogo que se inspirou pra caramba em FEAR, esperava mais nesse sentido.

Os boss finais de cada missão são bacaninhas. Criam mais interesse pelos seus visuais do que pelo combate em si, que tende a não ser muito criativo. Mas ta valendo do mesmo jeito!

Pra quem curte os FPS antigos com certeza vai se encontrar bastante nesse game, da pra ver que a galera por trás botou esforços em trazer uma experiencia legal e que faça jus aos clássicos que citei no inicio da review! Recomendo.

2017

Após zerar Starfield foi bacana encontrar outro jogo mais antigo da Bethesda que se passa no espaço também! Inclusive, podemos encontrar vários elementos aqui que foram reaproveitados no próprio Starfield recentemente.

Um dos pontos mais altos do jogo com certeza é o local onde se ambienta, a estação espacial Talos I. O seu designer é complexo e rico em detalhes. Seguindo aquela proposta Metroidvania na gameplay! Onde tudo é conectado, e vamos de maneira recorrente encontrando poderes e objetos inéditos que nos permitem acessar lugares novos nos mesmos cenários que passamos anteriormente.

Assim vamos aprendendo mais sobre a história do que aconteceu naquele local e progredindo nosso personagem. Dito isso, já fica claro que a exploração é recompensadora e bem incentivada nesse game.

Outros pontos positivos deixo para a trilha sonora que é muito boa. Principalmente no inicio da campanha, trazendo aquela vibe Synthwave anos 80. E também pontuo aqui o quesito gráfico que é bem agradavel até hoje. Não somente pelos efeitos e texturas, mas pela própria composição dos cenários que foi planejado com capricho.

Na parte da gameplay eu curti, mas confesso que demorei um tempo pra pegar a vibe da proposta. O jogo lhe oferece diversas possibilidades, tanto no combate quanto para se locomover no cenário. Isso abre um espaço bacana para a criatividade de cada player.

Mas mesmo com essas possibilidades, eu sou do tipo Rambo jogando kkkkkk Então muitas vezes tentei optar pelo simples confronto direto, mas isso não é muito recompensador nesse game. As munições são bem escassas e as armas dão bem menos dano do que voce pressupõe a principio.

Partindo desse ponto, o mais interessante creio que seja voce mesclar um pouco de tudo: Tiroteio, stealth e a própria fulga em si. Por exemplo na reta final, eu investi muito na força do meu personagem e agilidade para correr e pular. Esses elementos somados ao fato de já conhecer os cenários, possibilitava que eu fugisse dos inimigos muito facilmente! Tornando algo bem melhor do que peitar todos eles, mas isso vai do perfil de cada jogador certamente.

Engatando com o parágrafo anterior, aqui nós temos uma arvóre de habilidades bem robusta. Podendo upar desde atributos fisicos como correr, pular, carregar coisas etc, até super poderes! Como o de se transformar em objetos do cenário.

Os pontos mais negativos vai pra alguns designers de missão. Algumas situações pontuais aonde precisamos voltar muitos cenários atrás pra pegar algum objeto que vai possibilitar abrir uma porta. Ou nas próprias ultimas missões que ficam extremamente lineares e sem muita criatividade comparado ao restante da campanha!

E como acontece em outros jogos da Bethesda, tem aqueles momentos que falta clareza do que precisa ser feito para a história prosseguir. Obrigando voce a dar aquela consultada no Youtube se não estiver com paciencia kkkkkk

Os inimigos são um ponto fraco pra mim, pois são bem repetitivos. Os únicos que fora mais interessantes na minha opinião são os mimicos. Pois eles se disfarçam pelo cenário, e voce pode ser surpreendido por algum ao coletar objetos.

A história é boa, apesar de não ter um foco tão grande. Vale principalmente pelo final que é de explodir cabeças! O jogo conta também com algumas secundarias bacana que complementam ainda mais o background desse universo.

Mesmo tendo achado vários pontos positivos na minha jogatina, o game curiosamente não me prendeu tanto quanto esperava. Talvez por que a gameplay e a história em si não se desenrolaram da maneira como eu imaginava! Mas, é um bom jogo. Vale a pena só por ser algo um pouco fora da curva dessa leva triple A.

Esse game tem um conceito e universo com bastante potencial. Mas, na minha experiencia ele sofreu consideravelmente com a passagem do tempo!

A gameplay que nos faz utilizar a luz para enfraquecer os inimigos possibilitando em fim atirar e elimina-los, é interessante. Acaba dando uma dinamica a mais na jogatina! Porém, a maneira como ela foi projetada é um saquinho.

O personagem me deu a impressão de ser frustrantemente lento em várias ações que tentei executar. Apertava o botão para determinada coisa e ele ficava demorando séculos até de fato ativar a animação!

Soma isso que eu citei acima com a maneira como o boneco também se enrosca facilmente pelo cenário. Inclusive, quando estamos dirigindo veiculos piora muito mais esse fator! A fisica dos carros nesse jogo é uma piada. Ficou nivel Far Cry 5 só que ainda mais ruim!

Jogar no controle não rolou pra mim, migrei pro mouse e teclado logo no inicio da campanha. Aí consegui aquela precisão necessária pra dar conta das hordas de inimigos (bem repetitivos) que existem em determinados trechos.

Nessa questão até teve várias partes dos confrontos que eu realmente curti e me diverti, apesar dos problemas citados acima. Dou um destaque pro momento onde participamos de um tiroteio em um palco de Rock. Essa parte foi memorável!

Só que o mesmo não posso dizer dos malditos trechos aonde precisamos desviar de objetos que são arremessados contra o Alan. Ooooh partezinhas chatas! O que me acontecia de enroscos e bugs nesses momentos não ta escrito. Teve uma ou duas vezes que eu passei de algo assim nesse naipe, fazendo bug e glitch pelo cenário pra facilitar! kkkkkk

Os gráficos estão bem agradaveis, apesar de ter elementos no original que superam o remaster visualmente. Principalmente a atmosfera nas partes noturnas. Mas preciso pontuar que o port desse jogo pra computador é meio triste. Tirando o fato dele ser mais pesado do que deveria, ainda sofri com diversos bugs de textura.

E quando digo diversos, é tipo bastante mesmo! Praticamente toda vez que eu ia jogar acontecia problemas de textura a cada 5 minutos. Algumas vezes era uma textura aleatoria piscando rapidamente na tela toda, e outras vezes o problema chegava a atrapalhar diretamente na jogatina. Pois o bug escurecia todo o cenário impedindo que eu enxergasse qualquer coisa. A solução era pausar o game e voltar em seguida para normalizar!

A história me deixou interessado, e temos aqui bons personagens também. Algumas cinemáticas ficaram bem planejadas visualmente, brincado com o lado sobrenatural e trazendo conceitos bacanas aos olhos do jogador.

Mas mesmo a história sendo um dos pontos positivos, temos aqui, claro, os famosos trechinhos arrastados e outros até mesmo mal interpretados pelos atores/dubladores. Dando uma certa vergonha alheia pontualmente. Algo similar acontece em outra cinematica aqui e ali, onde o jogo de camera fica um tanto zoado e amador.

Confesso que esperava um pouco mais desse game, visto o endeusamento que algumas pessoas fazem do mesmo. Massss, to apostando minhas fichas na sequencia que vai sair esse ano! Pela gameplay mostrada, creio que finalmente os devs vão trazer esse universo com o capricho e polimento merecido.

Foi uma experiencia legal revisitar um Guitar Hero depois de tantos anos! Curto altas músicas do Aerosmith apesar de não ser de fato um fã da banda.

E certamente tocar aqui uma parte dessas musicas que gosto foi igualmente massa. Como a Train Kept a Rollin’, Mama Kin, Walk This Way e claro... Dream On! Inclusive, a participação do Run-D.M.C. foi o momento mais marcante do jogo para mim. Ficou foda!

O restante do setlist eu achei bacaninha. Mas nada muito empolgante! Senti que faltou mais clássicos aí, como por exemplo: Crazy, Pink, Hole In My Soul, Cryin, Dude e até a própria I Dont Want To Miss a Thing é meio bizarra não estar presente!

O jogo me deu uma broxada por não dar um enfoque total na banda Aerosmith. Temos que sempre passar por 2 músicas de outras bandas a cada show para desbloquear de fato as do Aerosmith. Não que sejam musicas ou bandas ruins, mas foi uma quebra de expectativa negativa na minha visão.

A parte visual está excelente, desde as artes e os palcos que referenciam vários álbums, até as roupas e instrumentos. Tudo muito satisfatório de parar e apreciar.

A dificuldade parece que esta mais facil que a média dos guitar hero, e isso o deixa um pouco monótono. E infelizmente temos apenas um batalha de guitarra! Essa parte em si é bem legal, mas nem se compara com as clássicas batalhas com o Tom Morello e Slash no GH3 original.

Bom, foi um guitar hero que me serviu pra matar a saudades. Creio que irei curtir mais quando for jogar as versões do Metallica e Van Halen! Só o futuro dirá. :D

Esse game foi uma relação de amor e ódio pra mim. Pela sua proposta, tematica e enredo, ele poderia talvez ser o jogo da minha vida, maaaas seus defeitos ficaram no caminho disso!

Então pra já começar tirando o elefante da sala: Sim, a questão dos loadings é ridiculo. É tela de carregamento pra entrar e sair dos lugares, e isso acaba se estendendo também para nave em si, pros planetas, sistemas solares... as vezes até mesmo pra voce ir numa simples varanda tem loading!

As expressões faciais estão bem abaixo da média dos games atuais. Parecendo algo com mais de 10 anos atras só que com texturas e iluminação modernas pra disfarçar um pouquinho. Não que eu esperasse algo absurdo nesse sentido vindo de um RPG massivo. Porém, nem as minhas baixas expectativas são cumpridas aqui.

A limitação de voce se locomover com a nave pelo espaço a fora é bem frustrante. Voce viaja entre planetas e sistemas solares através de menus. Isso é um belo balde de agua fria, já que até mesmo no game Spore de 2008 era possível voar livremente pela galaxia toda!

As animações dos bonecos deixam bastante a desejar quando tem interações durante as narrativas. Voce está ali imerso na história, e de repente isso é quebrado abruptamente por um movimento truncado e tosco do NPC em tela.

Isso somado também as ocasiões que tu ta conversando com alguém em um ambiente movimentado, e os npcs aleatórios passam atrás te encarando fixo ou as vezes até atrapalhando o dialogo se enfiando na frente! kkkkkkk

E ainda na questão dos npcs gerados proceduralmente... eles são horriveis! O melhor é voce tentar evitar o maximo de contato visual, se não é risco de acabar ficando até meio traumatizado. Além dos modelos feios, tem a cereja do bolo que são os olhos estralados que eles tem. Putz, aí foi uma bela bola fora da Bethesda!

Bom, tudo citado até aqui foi para mim as piores coisas do jogo. Agora vamos focar nas partes mais positivas para que geral entenda os motivos de eu ter dado quatro estrelas e meia nesse game.

Com certeza na minha experiencia o que brilhou é a história. Não somente na main quest, que é excelente. Mas, principalmente nas secundarias! Acabei fazendo todas as missões secundarias envolvendo as facções e mais algumas outras curtinhas por fora. E te confessar que foram pouquissimas historias nos jogos que me mantiveram tão vidrado em tela que nem essas todas aqui.

Claro, teve algumas que se destacaram mais e outras menos. As vezes rolava aqueles momentos de enrolação, mas nada que me tirou o pique. Foi um passeio no parque acompanhar tantas aventuras. Indo desde a pirataria no espaço, até sabotagem de empresas e caçar monstros em planetas inóspitos.

Acabei me apegando e simpatizando com vários personagens durante todas essas horas. Mas dou destaque certamente a Sarah e a Andreja. Foram as personagens que mais acompanhei, e foi muito bacana ver elas se transformando completamente durante a jogatina. Curando seus traumas, superando o passado...

Até nessa parte das interações, é bem legal ver como os personagens realmente lembram de tudo o que voce fala. E isso também vai os afetando com o decorrer do tempo. Fazendo-os ter novas perspectivas e opiniões. Assim como é maneiro também a forma que os npcs aleatórios interagem. Comentando sobre seu uniforme, nave e seus feitos nas missões. Da uma sensação massa daquele universo ser vivo.

E já engato aqui também um elogio a forma como as missões secundarias se refletem e atuam no entorno. Onde dependendo das suas decisões em tal quest, pode ser que uma empresa inteira do jogo seja fechada. Ou algo que voce ajudou a decidir vai impactar o futuro de todas as colonias. Isso querendo ou não da mais impacto pro protagonista, onde a sua existencia naquela história tem realmente bastante relevancia.

Outros pontos rapidos a se elogiar: Arsenal muito diversificado, tem armas pra tudo quanto é gosto aqui! As naves são incriveis e sua costumização é bem completa. Apesar de não ser algo muito intuitivo a principio, assim como boa parte dos menus do game. Os trajes em si não deixam nada a desejar, sendo inspirados em modelos da vida real feitos pela Nasa. Dando uma impressão de serem bem palpaveis!

Na minha jogatina visitei uns 50 planetas e a maioria deles achei bem bonitos e instigantes. Claro, que os procedurais tem aquele ar genérico, e muitas vezes acabam ficando bem feinhos por serem feitos aleatoriamente. Mas, se tu focar nas missões acaba dando pra relevar isso. (Visitar especialmente a Lua do planeta Terra, foi um momento marcante pra mim)

Sobre a exploração, ela é bem basica. Não venha com sede ao pote, por mais que no marketing tenha sido prometido muito nesse sentido. Pra mim a maneira certa de jogar o Starfield é realmente focando nas narrativas, aí dificilmente voce passara tédio nesse jogo!

Por fim meus ultimos elogios vão para os gráficos, trilha sonora e gameplay. No quesito visual o jogo é na maior parte do tempo bem bonitão, em alguns momentos especificos de saltar mesmo aos olhos. Ao ponto de tu abrir o menu e ir tirar aquela foto marota. A trilha sonora é maravilhosa e emocionante como quase em todos os jogos da Bethesda. Nessa area dificlmente eles erram. Pra mim a musica casa perfeitamente com a proposta.

E a gameplay deu um belissimo salto comparado ao Fallout 4. Ficando bem mais fluida principalmente na hora dos tiroteios. As outras mecanicas como abrir portas, pilotar as naves e utilizar mais coisas além que voce vai descobrindo durante a campanha, também esta tudo funcionando bem como esperado.

A otimização do jogo para o computador é Ok. Poderia ser bem melhor, principalmente no que diz respeito aos 60 quadros por segundo. Mas, pelo menos não consome um caminhão de Vram da placa de video, ou qualquer outra bizarrice assim que vem se tornado comum em outros jogos. Especialmente os patrocinados pela marca AMD.

Inclusive, fica o aviso: Quem tiver placas da AMD vai rodar com menos stress do que a galera que possui alguma placa da Nvidia! Infelizmente o mundo corporativo funciona assim, como vemos no próprio jogo kkkkk

Pra finalmente encerrar minha review, o Starfield mesmo com todos seus problemas que acabaram me frustrando e estressando, conseguiu se redimir com ótimas histórias e me fisgando com uma questão bem pessoal: a curiosidade. Explorar os temas que esse jogo tem a oferecer, foi um deleite pra mim, pois são coisas que sempre fizeram parte da minha vida.

E digo já a um tempo, que esse game foi feito especialmente para aquelas pessoas que passaram diversas noites da sua vida olhando para o céu e se perguntando o que tem além! Será que tudo é uma grande aleatoriedade? Ou, tem algo maior controlando cada um dos nossos passos?!

E é brincando com essas reflexões que Starfield brilha! Recomendo demais, não sejam tão duros com o pobre garoto! kkkkk