Minha relação de amor e ódio com esse jogo é MUITO forte. Por um lado a história é incrível, uma das melhores representações do conceito de família que cerca a franquia, mas do outro toda a parte de gameplay é sem graça e mal feita.

O combate é genuinamente bom, mas a execução dele é nojentíssima. Os inimigos só sabem bloquear o TEMPO INTEIRO e pra piorar o dano do Kiryu é ridículo de pequeno e acaba prolongando as lutas ainda mais.

Explorar as cidades, diferente dos últimos 2 jogos, não da prazer algum; tudo é sem vida, tudo é sem graça, Okinawa não tem nem metade do charme de Kamurocho, e Kamurocho em si não chega nem perto das suas versões anteriores, ambas não apresentam o mínimo de incentivo para serem exploradas e parecem completamente vazias.

JOGAR esse jogo é um tédio enorme e não é uma experiência agradável, não chegando a ser ruim mas também estando longe de ser bom, tudo envolvendo a gameplay dele é medíocre. Mas como eu falei no início a história aqui é o ponto forte e realmente carrega ele do início ao fim. Ver o Kiryu cuidando das crianças e do orfanato depois de tudo que ele passou e virando a figura paterna que o Kazama foi pra ele é reconfortante demais, a família Ryudo inteira é muito carismática e eles funcionam muito bem como personagens coadjuvantes. O Mine, por mais que inexistente por grande parte do jogo, acaba brilhando e sendo o destaque principal do final; o encontro com ele e a sua conclusão foram executados primorosamente, se ele tivesse mais presença no restante do jogo ele com certeza estaria no mesmo nível do Nishiki ou até mesmo do Ryuji. E pra finalizar a reta final desse jogo é simplesmente SURREAL, os 3 últimos capítulos são realmente o ponto mais forte do jogo inteiro onde tudo finalmente começa a colidir e engrenar de vez, facilmente um dos melhores finais da franquia.

Mesmo sendo um jogo bem divisivo e morno por grande parte da sua duração, eu não consigo evitar de sentir apreço por ele, se a gameplay fosse mais divertida e menos maçante eu realmente acho que ele estaria no mesmo nível, ou talvez até acima dos seus predecessores. Um remake estilo os primeiros Kiwami ajeitando o funcionamento do combate e melhorando como as cidades são faria um bem enorme pra ele, mas visto que isso já é um remaster é quase impossível imaginar a RGG Studio fazendo isso, e infelizmente só resta aceitar esta como a sua versão definitiva.

Eu sou incapaz de pôr em palavras o quanto esse jogo me surpreendeu positivamente, de verdade.

Depois de uma entrada controversa e extremamente morna pra franquia como o 3, Yakuza 4 é um sopro de ar fresco. Aqui eles aprenderam com os erros do último jogo e poliram quase tudo o que fazia ele ser maçante e chato.

A esse ponto já virou o padrão eles se superarem na história a cada jogo que passa, mas ainda é de se destacar eles terem conseguido fazer uma história melhor que a do 3, que consegue ao mesmo tempo ser séria e divertida.

O destaque desse jogo inteiro vai pra mecânica de múltiplos protagonistas; depois de 3 jogos inteiros jogando apenas com o Kiryu a franquia PRECISAVA ser renovada de alguma forma, e a adição de vários personagens principais resolve esse problema perfeitamente sem remover a essência das entradas anteriores.
A dinâmica que isso traz pro jogo é perfeita. A todo momento você troca de personagem principal e assim o estilo de combate também muda, mas a base do jogo continua a mesma pra todos eles, seguindo as exatas mesmas regras. É uma ideia tão simples mas executada de forma tão majestosa que te faz pensar "Por que eles não fizeram isso antes?", o combate não se mantém na mesmice mas ainda continua com as suas essências e mecânicas principais, que ainda assim foram bem mais refinadas em comparação ao 3 e melhoraram muito, com destaque para o sistema de upgrades que é um dos que eu mais gostei até agora e ao fato dos inimigos não mais bloquearem absolutamente todos os seus ataques.

Mas isso não serve só para a gameplay, o jeito que a história trabalha e envolve os 4 protagonistas é PERFEITO, nenhum deles é inferior ao outro ou acaba sendo chato de acompanhar, cada um é muito carismático e em nenhum momento deixam o jogo entediante.
A parte do Akiyama sendo mais descontraída e divertida; a parte do Saejima sendo mais emocional e pessoal; a parte do Tanimura sendo mais pesada e séria; e a parte do Kiryu sendo a junção de tudo e onde finalmente tudo culmina em um lugar só.

O final do jogo é primoroso. Quando todos os protagonistas finalmente se reúnem e então ocorre a sequência de batalhas finais, absolutamente TODAS elas são emocionantes e incríveis de se lutar, com a minha preferida sendo a do Akiyama pois ele também foi o meu prota favorito nesse jogo.

Tiveram pouquíssimos momentos nesse jogo que me incomodaram, com destaque para os antagonistas fraquíssimos; ainda mais se postos ao lado dos que já vieram antes, e o fato de algumas vezes o combate simplesmente não funcionar direito e você acabar tomando dano de graça por isso. Mas, honestamente, esses incômodos acabaram se tornando minúsculos em comparação com o tamanho das qualidades presentes aqui.

ABSURDO DE FODA é surreal a qualidade disso comparada aos jogos anteriores, juntou o melhor de ambos e aprimorou de uma maneira perfeita, o único defeito real continua sendo a CPU injusta mas não é nada que afete muito a experiência (diferente dos antigos)

Acho que dos 3 Final Fantasy que foram lançados pro Nintendo original, esse é provavelmente o que eu menos gostei de jogar em si, mas é inegavelmente o melhor em questões de pura gameplay.

A história aqui é um downgrade do Final Fantasy II, os protagonistas voltaram a não ter personalidade e deixaram de ser personagens reais, mas em contraponto os personagens secundários são bem melhores utilizados na narrativa. E falando na história, ela é basicamente uma versão melhorada e mais desenvolvida do primeiro jogo, seguindo praticamente a mesma ideia envolvendo os cristais mas com algumas mudanças pra não ser uma cópia por inteiro.

O sistema de profissões é uma ideia muito boa mas muito mal utilizada já que tem profissões que são inúteis e outras que podem garantir a sua vitória sozinhas, mas independente disso ainda é um sistema divertido e um conceito que eu espero que seja melhor utilizado no FFV.

Em questões de gameplay, o combate é basicamente a mesma coisa que os seus antecessores, mas com o sistema de profissão agora algumas delas tem habilidades exclusivas que trazem uma variedade maior pro combate do jogo. Achei esse jogo bem menos experimental que o 2 em alguns quesitos (principalmente no sistema de level up), e aparentemente eles realmente tentaram ao máximo se divergir do segundo jogo pois tudo aqui é quase igual ao primeiro Final Fantasy mas com mudanças de qualidade de vida que melhoram e muito o combate e tornam ele bem mais polido. Gostei como aqui eles fizeram o mundo ser bem mais interessante de se explorar e com bem mais localizações diversas e coisas pra serem feitas, cada dungeon é bem diferente uma da outra e inclusive tem dungeons opcionais que você pode zerar o jogo sem nem saber da existência. Além disso as novas aeronaves cada uma com a sua própria função são uma adição muito boa pra navegação do jogo.

Em suma, gostei mais que o primeiro e menos que o segundo, é um jogo bom e sem muita coisa pra se falar. Obviamente eu não esperei muita profundidade nesses 3 primeiros jogos por terem sido feitos quando o gênero de rpg ainda estava se desenvolvendo, mas é triste ver como eles jogaram fora tudo que eles experimentaram no segundo jogo na hora de fazer esse. To ansioso pros próximos jogos já que aparentemente é do 4 pra frente que a franquia realmente começa a engatar em questões de história e desenvolvimento.

zerei o arcade e o modo história (não entendi nada tava tudo em japones)
uma melhoria em praticamente tudo que o guilty gear original se propõe, mas invés de ser absurdamente frenético é MUITO mais lento e com uma CPU ainda mais injusta, o que acaba fazendo ele ser bem menos divertido de se jogar do que o primeiro, mesmo sendo tecnicamente melhor

essa só quem ouve vozes 24 horas por dia vai entender

infelizmente um downgrade em comparação ao Accent Core, ainda mais em relação ao roster que é provavelmente o mais fraco até o momento, mas os pouquíssimos personagens que são divertidos de jogar fazem valer a pena e impedem o jogo de ser totalmente ruim
Bedman é o pior personagem introduzido na franquia e deveria ser banido da existência

Um dos jogos mais subestimados que eu já joguei.

Final Fantasy II é uma melhoria em praticamente todos os aspectos do seu antecessor, alguns problemas do primeiro jogo foram completamente anulados e os que se manteram não afetam tanto a experiência negativamente que nem em Final Fantasy I.

Acho que o aspecto mais mal falado de Final Fantasy II é o seu sistema de level up e eu sinceramente não vi problema algum nele, é intuitivo e permite que você customize todos os personagens da maneira que você bem entender. Em nenhum momento do jogo eu tive que parar pra grindar ou me senti underlevel, achei perfeitamente balanceado e tranquilo de se entender e jogar.

A história finalmente teve a sua narrativa implementada durante a gameplay e a party principal finalmente se tornaram personagens reais. Por mais que ambas essas coisas tenham sido feitas de maneira bem simples (os personagens principalmente, que tem pouquíssimos diálogos), da pra se entender o motivo disso por conta da época que o jogo foi lançado, e já é um avanço enorme em comparação ao primeiro jogo, e por mais que seja simples ela é bem feita e divertida de se acompanhar até o final.

Meu maior problema de fato com Final Fantasy II e o único que me afetou de maneira negativa enquanto eu jogava é a encounter rate ESTUPIDAMENTE alta que esse jogo tem, a cada 10 passos que você da você encontra um inimigo e isso é durante o jogo INTEIRO. Em certos momentos isso é bom pelo sistema de level up único que te incentiva a lutar contra muitos inimigos, mas em outros, principalmente na dungeon final, acaba sendo só um artifício pra te irritar e fazer com que explorar as dungeons do jogo seja maçante e chato.

Enfim, Final Fantasy II é um jogo divertidíssimo, um upgrade imenso do primeiro jogo e que recebe muito menos crédito do que ele merece. Tenho pouquíssimas ressalvas negativas sobre esse jogo e o único motivo da nota não ser mais alta é, como eu disse a cima, por ele ser muito simples em tudo que se propõe a fazer, mas isso de forma alguma o torna em uma experiência ruim. Me diverti bastante jogando e vendo as melhorias que foram feitas em relação ao primeiro Final Fantasy, e to ainda mais ansioso pra ver as melhorias feitas em relação a esse nos próximos jogos.

estilo de arte incrível padrão da supergiant mas a gameplay é completamente chata sem graça e tediosa, não me deu a mínima vontade de jogar até o final de tão sem sal que é

muito foda o level design é do karalho acho que minha nota seria maior se meu controle não tivesse morrido no finalzinho do jogo mas continua goat mesmo assim

é kirby é divertido e o magolor é pica

as boss fights insuportáveis acabam fazendo o jogo decair muuuuito em certos momentos onde só da pra vencer se você spammar item de cura a luta inteira, mas a história e os personagens extremamente cativantes conseguem carregar ele até o final, além da infinidade de minigames e substories que tem pela cidade que frequentemente vão te fazer esquecer do jogo principal