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Os triunfos estéticos de Monument Valley não podem ser subestimados. Cada frame desse game pode ser usado como um papel de parede, sem exageros. Nem de longe este é um puzzle que coloca estilo à frente da substância, mas haja estilo!

Mas pra mim o mais interessante do game é como ele encapsula o que mobile games podem ser, mas apenas muito raramente são. Toda experiência de MV foi feita com smartphones em mente. O jogo se aproveita muito bem da proporção de tela mais alongada dos aparelhos e a densidade de pixels para criar seu deslumbre visual. Mecanicamente, ele torna até as geometrias mais abstratas intuitivas de se navegar com a touchscreen. Jogar Monument Valley no PC ou console é mais do que possível, mas foi pensando nos smartphones que ele foi criado, e é neles que a experiência é realmente melhor.

Smartphones modernos são maquininhas incríveis que podem proporcionar experiências especiais. Não experiências tão boas quanto a dos consoles e videogames portáteis; experiências que só demonstram seu pleno potencial neles. Infelizmente, nesse mundo dominado por GaaS e microtransações predatórias, Monument Valley acaba se tornando uma raridade. Um verdadeiro monumento.

Pra começar o ano, vamos com a tradição anual de zerar Mega Man X. Dei uns tropeços morrendo de besta e fazendo uma rota subotimizada, mas ainda assim consegui zerar em 1h28m27s, literalmente meu recorde por alguns segundos. Começamos o ano bem!

"Graças a você, não haverá nenhum império ilitide, nem a tirania dos deuses da morte. Vocês salvaram Baldur's Gate!"

Sério, fica difícil segurar as emoções ao escrever um comentário sobre Baldur's Gate 3 logo após finalizar sua aventura. Foi de um jogo que eu parei no meio por motivos banais, a um dos jogos da minha vida. De 0 a 100.

A aventura, as escolhas, as personagens, os ambientes, os diálogos, as batalhas - todas essas e muitas outras facetas de BG3 são inesquecíveis, te fazem aumentar o carinho por ele a cada hora jogada, e olhe que nem fiz nem metade do que é possível. Não vou me delongar, até porque já é conhecida a perfeição que é BG3, o qual me fez sentir o mesmo que o final de Senhor dos Aneis, que algo marcante em minha vida se concluiu.

Aprendi muitas lições com Baldurs. Ele me relembrou que eu nunca devo desistir da luta (e como pensei), a não duvidar de boas pessoas apesar de sua casca exterior aparentar o contrário (te amo, Lula Molusco, obrigado por tudo), que seu amor pode vir de um lugar totalmente inesperado (é nóis, Gamora, digo.. Lae’zel), ou mesmo que seu melhor amigo possa ser uma pessoa que antes você tinha fortes desavenças (te mamo, Astarion). Enfim, muitos ensinamentos para a vida.

Olha, esse jogo me pegou de verdade, e fico muito feliz que tenha recebido tanto reconhecimento não só pelas premiações, mas também pelo público no geral. Obrigado mesmo, Larian Studios. Continuem por aí, afinal, como me disse o próprio Astarion:

"Não é bem um Adeus, eu diria que é um... até mais tarde, meu bem".

Nota Final: 98/100 - Nunca me esquecerei dessa aventura 💜

Joguei em 2023 - Meus favoritos

É daqueles jogos para tu sentar, relaxar e curtir a historia. A trilha sonora é absurda e com o decorrer do jogo tu vai refletindo sobre uma série de coisas, história foda que faz você curtir o momento, "abraçar o tédio", curtir as coisas ao redor no cenario para ficar mais imerso na história. FODA

Jogo simples que faz a magia da diversão infinita quase

Não tenho muito o que dizer, um dos maiores jogos da história.
O jogo basicamente nunca perde o ritmo, é missão atrás de missão te recompensando, diálogos maravilhosos, ambientação incrível, personagens legais, liberdade, etc...
É um jogo de 2013 e ainda é magnânimo no gênero. Começo a joga-lo e nem sinto o tempo passar, já finalizei 7 vezes, 4 no Xbox 360 no primeiro lançamento e 3 no PC, única coisa que não me motivou a "platina-lo" é as conquistas online, particularmente o jogo entrou num ambiente megalomaníaco que perdeu muito a noção da realidade e me perdeu, gostava da época que sofria pra comprar meu AP ao invés de uma moto voadora...

Jogo pra jogar uma vez e acabou, muito bom mas enjoativo, tipo um chocolate da cacau show

Eu amei esse jogo! É bem curtinho que é sobre a quest de só escalar mais junto com os personagens carismaticos, a trilha sonora que é mravilhosa que muda o jeito a cada lugar que voce vai explorando. Junto que é muito maravilhoso explorar o lugar sendo muito divertido ir jogar o novo jogo da praia ( que na verdade é volei mais não conta pra ngm ;), apostar corridas e caçar umas conchas é tudo incrivel. Amei muito e eu chamaria esse jogo de uma experiencia relaxante que todos deviam ter

Um jogo bem curtinho e muito coração, mostrando o começo, meio e fim de um relacionamento com algumas sacadas bem inteligentes nos puzzles. Recomendo para todos que curtam historias de romance e uma boa musica que acompanha as cenas do jogo.

Lindo! Conta a história da jovem Florence, que estava presa em sua monótona e repetitiva vida. Tem uma gameplay simples, porém criativa, e que casa bem com todo o enredo, este que mesmo baseando-se predominantemente por imagens é fenomenal! Curto e enriquecedor!

Fofinho mas curtinho demais, poderia ter umas 20h que ficaria vidrado

ideia simples mas execução maravilhosa, chorei muito :D

Apesar de ser uma experiência bem curta e simplesinha, o jogo é muito fofo, adorei!

Além das artes e as músicas serem lindas, uma coisa que eu achei super legal em Florence é como as mecânicas do jogo servem como ferramenta pra ajudar a contar a história dele, algo que acrescenta bastante na interpretação do que está acontecendo, já que o jogo quase não tem diálogo. O capítulo das primeiras conversas entre os personagens principais é um ótimo exemplo, já que quando eles começam a conversar, o quebra-cabeça que forma o balão de conversa entre eles tem mais peças e é mais "complexo", mas conforme eles vão dialogando e passando mais tempo juntos, as peças vão ficando cada vez mais fáceis até chegar no ponto em que elas se completam sozinhas, de forma automática. Isso serve pra mostrar que conforme eles foram adquirindo mais intimida, os diálogos foram ficando mais fáceis e simples, sem dificuldade, até chegar num ponto em que a conversa entre eles rolava naturalmente. Detalhes como esse na história são um fator que sempre me deixa mais cativado pela trama, além de mostrar o capricho e o carinho que os desenvolvedores desse jogo colocaram nele.

A única coisa que me deixou chateado é o fato do jogo terminar em menos de 40 minutos. É uma experiência tão gostosinha... Queria que tivesse durado mais e que a história tivesse mais desenvolvimento.

Florence é um ótimo jogo contemplativo e consegue alcançar com excelência todas as sua propostas. Eu recomendo muito!

Nota: 8/10

Florence é uma das maiores provas de como é importante dar valor aos jogos indies, esse jogo tem uma proposta e um gameplay super simples mas é uma experiência memorável, que de alguma forma que eu ainda não sei explicar, consegue te fazer se conectar com tais personagens em um curto período de tempo e sem diálogo algum, e pra isso funcionar, você precisa de MUITA sensibilidade na hora de contar/ilustrar essa história, e Florence tem essa sensibilidade, pois Florence te comunica tudo através dos sentimentos que a protagonista está sentindo. E em menos de uma hora eu terminei o jogo em prantos e não tirei ele da minha cabeça pelo resto do dia. É uma experiência que eu acho que todo mundo deveria passar, porque é um jogo sobre a vida, e em ao menos um aspecto explorado no jogo, você vai se identificar.