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Até então, eu nunca tinha jogado A Link Between Worlds, e me arrependo amargamente de não ter feito isso antes. Esse é, definitivamente, o melhor Zelda 2D/isométrico já feito. Claro que A Link to the Past sempre vai ter uma marca especial e inigualável no meu coração, até pelo fator nostalgia que mexe bastante comigo, mas ALBW é a perfeita evolução de tudo que o seu antecessor fez de bom. Algo que o remake do Link's Awakening conseguiu resgatar de certa forma, mas que poderia ter sido melhor traduzido dentro de seu próprio contexto.

Pra mim, o maior diferencial que esse jogo tem é o fato de que, finalmente, a liberdade de exploração e de escolha do que e como você vai fazer retorna para a franquia. E, apesar de inicialmente eu ter estranhado a lojinha de aluguel de itens, depois de um certo tempo pensando sobre ela, cheguei à conclusão que foi uma ideia genial, e perfeitamente alinhada com a história do jogo (vou me conter para evitar spoilers). E por falar em história, essa possivelmente deve ser a melhor e mais fechadinha história de todos os jogos dessa franquia!

A mecânica nova que possibilita o Link de se transformar em uma pintura para se mover pelas paredes foi um acerto absurdo! Essa adição, juntamente com mais perspectivas tridimensionais, trouxe mais opções de level design para a resolução de quebra-cabeças e calabouços e aprimorou ainda mais a experiência de resolvê-las. Além de todos os benefícios que essas possibilidades trouxeram para a exploração do mundo, e é claro que a Nintendo, com toda sua maestria em fazer experiências memoráveis em video-games, iria saber aproveitar bem.

São pouquíssimos os pontos negativos, mas se eu fosse citar alguma coisa, seria que eu ainda prefiro a trilha sonora do ALTTP em comparação a essa, mas essa trilha sonora definitivamente não é ruim. Longe disso, é sensacional! Acho que é muito mais uma questão de como eu me acostumei com a acústica do SNES para as músicas e efeitos sonoros de Zelda. Mas quando falamos de todas as demais evoluções, esse jogo realmente beira a perfeição!

Uma sequencia perfeita e um dos melhores jogos q eu ja joguei
Tudo é melhor em relação ao anterior apesar de isso ser obrigação, mas não é só melhor como adiciona diversos novos elementos na gameplay, tira a linearidade e adiciona um mundo semi aberto
Isso da uma aula pra Disney sobre tudo de Star Wars como uma historia incrivel com personagens incríveis e um desfecho q pode mudar muito a lore pro futuro da franquia
Pra mim se posso colocar um defeito é sobre a perfomance de Kobah q mesmo hj ainda da umas pequenas quedas mas sendo sincero foram bem poucos e não considero um defeito
Jogaço q recomendo a todos q gostem de Star Wars ou até quem não gosta, só joga logo agora q ta no Gamepass.

It is a miracle that I got to finish this brilliant game, and now people can stop bullying me because I haven't played it before.

My rating criteria for this game are games released in 2010 and prior. 
I had so many technical difficulties. Even by the standards of that time, this game has so many bugs that softlock you, tons of crashes, and buggy graphics settings. Also, controls got bugged, and I couldn't press the ESC key at all. I had to Alt-Tab every time to pause the game. These technical problems made me finish the game in a week, in about 25 sessions.

However, the story was intriguing, and the horror elements were used in such an amazing way that I got scared of my own shadow multiple times. The library part was made because they hate us players and they want us to have a heart attack. Plus. I liked the funny Ulman jokes.

Oh, the ending was also crazy! Here is footage of me during the ending!

Bem fraquinho, mas não é um jogo ruim...

Sei lá, agora toda vez que zero um jogo longo, eu jogo algum joguinho de gato depois...

Só corrigindo, foi essa versão q joguei, não a do próprio arcade.

Jogo excepcional, talvez o único defeito que Shadow of The Colossus tenha é o fato de eu já telo jogado, toda ambientação, gameplay, história é tudo muito bom para se repetir, mas meu ponto é que a sensação, a atmosfera de experimentar este jogo pela primeira vez é ÚNICA, a sensação de solidão, medo, curiosidade, imponência daquele universo sobre aquele garoto que tu controla é algo impressionante, lembro da tensão de cada momento que sentia enquanto jogava isso com meus 10, 12 anos. A primeira vez que vi o Valus em uma demo que meu primo tinha no play dele, foi indescritível, a dúvida, tensão de não saber o que fazer, como enfrentar aquela besta e quando entende, a sensação de erro ao estar matando aquele colosso é assustadora, lembro que não matava mais de um colosso pq a carga de cada batalha era pesada demais para continuar, porra a emoção de enfrentar o Gaius a primeira vez era muito mágico...

Mas falando do jogo, Shadow of The Colossus Remake é muito bem feito, todo ambientação, gráficos lindos, melhoraram, porém não é tão necessário, o jogo de ps2 continua incrivelmente lindo, a física permanece a mesma e como eu acho foda a movimentação do Wander, toda reação dele aos colossos, ambiente é incrível, movimentos atrapalhados acrescenta muito ao personagem, a dificuldade dele para subir na Agro é muito bom, é um moleque inexperiente fazendo de tudo para salvar a pessoa que ama, acrescenta tanto ao personagem sabe.

A história é muito abstrata, deixa muito para o jogador interpreta-la, logo no início já é apresentado toda a motivação do personagem, salvar a Mono, dai pra frente esse universo vai te gerar muitas perguntas e algumas vezes sem resposta, ai vai contigo pensar e interpretar.

A gameplay infelizmente perde um pouco quando tu já conhece o game, o grande desafio é descobrir a maneira de enfrentar os colossos para min que já zerei algumas vezes se torna muito fácil, joguei no hard sem rushar e terminei em menos de 5 horas, mas ainda é irado, sabe aquelas cenas épicas, plásticas que acontecem geralmente em cutscene, nesse jogo é na gameplay, é muito emocionante toda a batalha, épico...

Fumito Ueda por favor faça alguma obra nova!
E sony vamos trazer pro PCzin as obras da Team ICO pelo amor de DEUS!

O contato que tive com Alex Kidd foi naqueles dvd de ps2 com "1000" jogos kkkk, joguei muito pouco, lembro de achar bem feio e difícil, o remake tem um visual muito bonito, as animações bem legais, mantem a dificuldade bem alta, principalmente por causa da movimentação que desliza, o negócio chato, é aquela dificuldade que fica muito próxima da frustração ao invés do desafio, se jogar muito vai se irritar, mas o fato de o game over se relacionado apenas a fase não ao jogo tudo deixa bem possível o game, a história é bem foda-se, salve o reino do vilão que capturou a realeza, o lance de poder mudar pros gráficos originais é bem legal.
Ser buscar a platina fica próximo as 5 horas - da para fazer tudo em uma jogado só -, valeu a pena, teve seus momentos de raiva mas em geral me diverti, não é uma obra de arte mas é bem legal.


OBS: Tem uma fase no final do game que você nada no meio de espinhos, o Alex não se machuca nos espinhos de cima, pode só nadar pra frente e se preocupar com os debaixo.

Hoje (dia 15 de Abril) faz 20 anos que Kirby & The Amazing Mirror foi lançado, não acredito que faz tanto tempo assim, não é apenas um dos meus Kirbys favoritos como o meu Metroidvania favorito, foi o jogo que fez eu entrar nesse gênero. Lembro que foi um dos primeiros jogos que joguei em emulador, Amazing Mirror é um daqueles jogos que eu zero pelo menos uma vez por ano de tão importante que é para mim.

Os gráficos são lindíssimos, eu acho a Pixel Art desse jogo tão mas tão bonita, com certeza é um dos mais bonitos do GBA e envelheceu que nem vinho, ainda sendo muito bonito para os dias de hoje. Cada cenário e Background é bem bonito e distinto e os personagens estão muito bem feitos.

A história é bem simples como qualquer jogo do Kirby, em Dream Land existe o Mundo dos Espelhos que é um mundo onde qualquer desejo refletido no espelho se tornará realidade, porém um dia o espelho estava diferente refletindo apenas coisas negativas, então Meta Knight vai lá ver o que está acontecendo. Enquanto isso o Kirby está fazendo absolutamente nada até que aparece o Dark Meta Knight e corta o Kirby, se dividindo em 4 Kirbys com cores diferentes, depois Meta Knight e Dark Meta Knight se enfrentam porém a versão Edgy ganha do Meta Knight e aprisiona ele no Espelho Dimensional, como se já não bastasse isso o Meta Knight Edgy quebra o espelho, espalhando os pedaços do espelho em 8 áreas do Mundo dos Espelhos e agora os 4 Kirbys terão que salvar a porra toda.

Como eu disse antes esse jogo é um Metroidvania, ou seja é um jogo de plataforma com exploração mas ao contrário dos outros jogos do gênero esse aqui não possui upgrades obrigatórios para desbloquear novas áreas, o Kirby já vem 100% mas não quer dizer que não existem colecionáveis, inclusive tem um que é BEM importante, falo disso depois... O jogo começa em uma espécie de Hub World, no início apenas uma área estará disponível, conforme você vai jogando irá ver que existem botões gigantes, quando apertados eles irão desbloquear um atalho da área que você está no momento no Hub World.

Falando nas áreas, existem 9 delas sendo:
1- Rainbow Route
2- Moonlight Mansion
3- Cabbage Cavern
4- Mustard Mountain
5- Carrot Castle
6- Olive Ocean
7- Peppermint Palace
8- Radish Ruins
9- Candy Constelation

Com a excessão da primeira área, todas as outras possui um chefe, derrotando ele um pedaço do espelho será restaurado. Sendo a primeira tentativa de um Metroidvania eu acho essas áreas bem criativas e únicas, existem lugares que são mansões, palácios de gelo, espaço, ruínas, castelo, florestas e etc.

Você não estará sozinho, diferente de todos os Metroidvania esse jogo possui multiplayer! Quando está no single player os 3 Kirbys serão CPU e sendo bem sincero a inteligência deles é meio questionável, eles não atacam muito, não entendem na hora o que é um Puzzle e podem roubar sua habilidade, você pode encontrar com eles durante a jogatina ou poderá usar o Celular, o celular é uma mecânica que além de permitir que você volte para o Hub World também podem chamar os seus companheiros, é bem útil porque eles sempre irão curar você quando são chamados mas cuidado com a bateria, não desperdice ela.

Apesar da CPU ser ruim ainda é possível jogar com mais 3 amigos mas eu nunca consegui jogar em multiplayer então não vou falar dele :(

Agora sobre o mapa, pause o jogo e depois aperte o botão de Select para ver o mapa, aí você vê... Hã? Uns quadradinhos pequenos e um Kirby no meio do nada? Pois é aí que vem a maior crítica dos jogadores, o mapa é um colecionável e se você tentar acessar o mapa da área antes de pegar o mapa você irá ver uma versão extremamente capada, incompleta e confusa, para pegar o mapa específico terá que explorar a área aí sim que você verá todo o potencial do mapa, completinho e nada confuso só que o jogo não fala em nenhum momento aonde que está o verdadeiro mapa. Eu vou ser bem sincero que nunca notei isso e nunca me incomodou, só percebi depois que meu amigo reclamou disso.

Além do mapa existem outros colecionáveis,  todos eles estão dentro de baús pequenos e grandes. Os baús pequenos podem dar comida, spray para mudar a cor do Kirby, 1-Up, bateria pro celular e músicas pro Sound Player. Já os baús grandes dão 1 barra de vida e o mapa da área, se quiser fazer o 100% terá que pegar todos eles, para saber se pegou tudo bastar ver o mapa e se todos os quadrados estiverem amarelo e brilhando.

Gosto muito do Level Design, ele usa as habilidades de cópia do Kirby para várias ocasiões, desde Puzzles, saídas secretas e blocos específicos. As fases são criativas e não são repetitivas, cada área sempre tem uma mecânica específica, inclusive tem lugares que os 4 Kirbys precisam estar disponíveis. Quando estiver com o mapa completo será uma delícia explorar o Mundo dos Espelhos (e sem também se for fã fanático que nem eu).

Existem algumas partes que você verá um espelho grande com uma estrela, não são o obrigatórias mas é um minigame chamado Goal Game, é útil para pegar bastante vida enquanto desvia de blocos que te deixam paralisado.

As Habilidades de Cópia estão parecidas com o Super Star porque a maioria delas possui um moveset próprio com comandos diferentes, além das clássicas temos algumas novas:
1-Missile: voa como um míssil e destrói blocos cinzas.
2-Cupid: transforma o Kirby em um cupido assim ele voará e irá atirar flechas do amor.
3-Magic: é uma roleta de cartas que terão efeitos diferentes.
4-Mini: o Kirby fica pequeno, ele pode entrar em lugares minúsculos.
5-Master: a versão suprema da espada, resolve todos os puzzles, disponível depois de completar o jogo.
6-Smash: o Kirby com o moveset do Super Smash Bros! (além da habilidade o Master Hand e Crazy Hand estão no jogo)

Há muitos inimigos, Mini Chefes e Chefes, todos eles são bem legais e criativos, principalmente os chefes que são sempre um brilho dos jogos do Kirby. Os Mini Chefes quando são derrotados você poderá sugar eles para pegar o poder dele, já os chefes são diferentes, eles são os "protetores dos pedaços do espelho quebrado". Se você fez o 100% do jogo irá desbloquear o Boss Endurance que é o modo Boss Rush, bastante parecido com a Arena dos outros jogos, a ordem das batalhas são aleatórias com excessão dos últimos e você não poderá recuperar tanta vida.

A trilha sonora é mágica, me dá uma sensação de nostalgia e saudades da época que eu não sabia nada do jogo, não é a melhor trilha sonora da série mas é muito boa. Minhas músicas favoritas são:
-Rainbow Route
-Cabbage Cavern
-Radish Ruins
-Candy Constelation
-Boss Battle
-Dark Meta Knight Battle
-Dark Mind's Second Form

E para finalizar os Minigames, além da campanha principal existem três minigames opcionais para se divertir sozinho ou com os amigos:
1-Speed Eaters: quando a bandeja abrir, terá que sugar a maçã mais rápido o possível!
2-Crackity Hack: destruir uma rocha apertando o botão na hora certa várias vezes.
3-Kirby Wave Ride: uma corrida estilo surf.

Kirby & The Amazing Mirror apesar de ter defeitos como qualquer jogo eu não consigo não amar, como eu disse foi o meu primeiro Metroidvania e gosto muito dele, ele sempre terá um lugar especial no meu coração, meu maior sonho para Kirby é ter uma continuação estilo Metroidvania, para mim esse gênero combina muito com Kirby, pega o Amazing Mirror e expande ele, torço muito que isso aconteça algum dia.

"When I'm gone, they'll just find another monster."

Durante meus anos finais de PS3, eu conheci o tal do Red Dead Redemption, que pelas minhas fontes na época, falavam que era o melhor jogo da Rockstar ou um dos melhores (o tal do GOAT)... logo fiquei ansioso para experimentar, então comprei a versão digital do jogo pelo Mercado Livre (que na época era mais barato do que na loja da Playstation), mas ao mesmo tempo, meu PS3 tinha decidido dar algum bug de sistema, que me impossibilitou de baixar o jogo (ou qualquer jogo que eu tinha disponível)... então acabei perdendo a chance de jogar Red Dead e nunca mais pude retornar... até porque depois de um tempo acabei vendendo meu PS3.

Então decidi esperar por um port da Rockstar para consoles mais atuais ou até mesmo para PC, afinal... não é possível que eles iram deixar um jogo desses se tornar um jogo perdido na geração do Xbox 360 e PS3... então esperei, esperei, esperei... e depois de 13 anos, o port que recebemos é somente para Nintendo Switch e PS4...

Eu não tinha Switch (ainda não tenho) e no PS4 ele tava custando uma facada... então acabei largando a mão, mas então finalmente criei vergonha na cara de jogar, nem que fosse por emulador... e quando descobri que justamente, o jogo estava de certa forma "bem otimizado" no Yuzu, então já fui jogar que nem louco.

E como resultado, já posso adiantar aqui: esperava encontrar um dos GOAT's dos games, mas acabei encontrando... um bom jogo, apenas.

Pra mim, um dos principais pontos pontos negativos do jogo é a estrutura saturada de missões da Rockstar... durante o jogo, você enfrenta missões totalmente repetidas que apresentam quase que o mesmo objetivo na maioria das vezes, sem nada muito variável e isso pra mim deixou tanto a gameplay quanto o combate de certa forma maçantes, as side quests no geral, acabam sendo mais interessantes do que as principais em alguns momentos. Na época que ele foi lançado, lá em 2010, talvez não era um grande problema, mas hoje é muito escancarado esse padrão que a Rockstar faz nos seus jogos, principalmente os mais antigos. As minhas missões favoritas do jogo, é justamente as suas últimas, onde ele tenta fazer algo diferente diante do contexto que o jogo se encontra e te prepara pra pedrada que é a última missão, muitos provavelmente acharam essas missões chatas, mas eu amei cada segundo delas. Outra coisa que o jogo infelizmente torna muito maçante, são as atividades extras e a exploração do mapa.

No mundo de Red Dead você pode fazer algumas atividades como caçar, coletar plantas, realizar patrulhas noturnas, ou domar cavalos e tudo mais, mas essas atividades são tão chatas de fazer, que caso alguém for jogar sem ter a intenção de buscar o 100% do jogo, essas atividades vão passar completamente batidas, e com razão, porque são atividades que no final não vão te recompensar em nada... e pra quem busca o 100% (que foi o meu caso, ou pelo menos tentei, fiquei com 87% no final), só vai ficar muito entediado, porque assim como as missões, é tudo muito repetitivo. É como se a Rockstar apenas tivesse colocado essas atividades no jogo, apenas pra não acharem o mundo "vazio", mas na execução, são funções que não tem nenhum propósito no final. Mesmo que em questão de gameplay, o mundo de Red Dead seja "vazio", o mesmo não posso dizer em narrativa, as ações que você toma em sua jornada, o que acontece nas missões do jogo, repercutem no mundo de Red Dead, e narrativamente, isso deixa seu mundo mais vivo, uma pena que na gameplay não é afetada da mesma forma.

Porém, o que eles erram em exploração de mundo, eles acertam em imersão e level design, pois cavalgar pelo Velho Oeste nesse jogo, é absurdo... eu facilmente, em um dia aleatório, abriria o jogo apenas pra ficar cavalgando aleatoriamente pros lugares pra relaxar, em diversos momentos aparecem algumas atividades aleatórios, como salvar alguém de um tiroteio ou realizar algum duelo com algum fora da lei, que só incrementam mais na imersão e atmosfera do game. Durante todo o jogo, eu fiz questão de não realizar nenhum fast travel... não importa se meu objetivo estava no cu do mapa ou na puta que pariu que for, eu ia sempre a cavalo, apenas pra não estragar a minha imersão e conexão com aquele mundo.

Na história acompanhamos a trajetória de John Marston, que está tentando deixar pra trás tudo aquilo que ele fez como fora da lei em seu passado, para ter uma chance de redenção pra ficar com a sua família, entretanto ele ainda tem certas pontas soltas que ele é obrigado a resolver. Infelizmente, antes de jogar Red Dead 1, eu já tinha alguns spoilers do final do jogo, e pior... eu ainda tenho alguns spoilers do Red Dead 2, mesmo que sejam spoilers fora de contexto, mas mesmo sabendo do pouquinho que acontece no segundo jogo (o que eu sei não deve ser nem a ponta do iceberg), a história do primeiro jogo ganha tanto peso, ganha tantas camadas em volta do John e de seu passado, que pra mim é quase impossível analisar somente a história do primeiro jogo como algo separado, a história ainda não ta completa o suficiente pra eu avaliar, preciso de mais... se eu não soubesse nada do segundo jogo, ai sim eu poderia analisar a história do primeiro jogo de forma separada... eu diria que é consistente, tem ótimos momentos, é uma história que da pra se manter preso, mas... infelizmente (ou felizmente) eu sei de algumas coisas sobre Red Dead 2 e por consequência, isso acabou aumentando muito o nível de narrativa do Red Dead 1 e me entregou uma história ainda pela metade, eu preciso da outra metade pra dar um veredito final... é algo parecido com Better Call Saul e Breaking Bad, que existindo ambas, não dá pra assistir somente uma delas e sentir que viu a história completa, ambas se complementam muito e elevam mutuamente o nível de qualidade.

No quesito personagens, o carisma de John Marston carrega muito o jogo nas costas, da pra contar nos dedos (e não vão ser preciso de muitos) quantos personagens de Red Dead são interessantes ou carismáticos... o resto, parece ser personagens já estereotipados e padrões da Rockstar.

A trilha sonora é excelente, destaque para a música Far Away, que me arrepia até agora quando escuto e os gráficos são bem bonitos, mesmo que seja um jogo de 13 anos atrás.

Eu passei minhas últimas horas de jogo, apenas cavalgando pelo mapa, absorvendo por uma "última vez" todos os elementos daquele mundo, mesmo o jogo tendo pra mim seus altos e baixos, eu acabei criando muita afeição pelas coisas boas do game, então "me despedir" dele foi o mais difícil. Não sei quando jogarei Red Dead 2, mas sei que provavelmente será uma experiência do caralho... Red Dead 1 tem seus erros comigo, mas no que ele acertou, acabou me afetando pra caralho e imagino que o segundo jogo deve errar menos e acerta mais ainda nas coisas boas, existindo até mesmo uma chance de me fazer gostar mais ainda do primeiro.