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Eu realmente queria ter gostado do jogo, pois o visual é fantástico e comprei logo no lançamento há muito tempo. No entanto, após tentar jogá-lo pela quinta vez hoje, decidi desistir definitivamente.

Os controles são estranhos, a câmera é confusa, o lock nos inimigos é péssimo e muda automaticamente. A interface do usuário não é intuitiva; não consigo encontrar um local que mostre os status de forma decente. O mapa é extremamente confuso, morri várias vezes ao ir para lugares errados, algo completamente injusto. Nem consegui finalizar a primeira área.

Mas o pior de tudo é como o combate é lento e não parece recompensador. Não há parry, apenas a solidificação, e ela não traz nenhuma sensação de recompensa. A stamina é ridiculamente pequena. Os inimigos são lentos, mas conseguem te cercar facilmente, e parece que não há nada que você possa fazer. Não há nenhuma identidade no combate, e às vezes não faz diferença se você ataca rápido ou pesado, pois você acaba sendo apunhalado pelas costas enquanto enfrenta outros cinco inimigos na sua frente.

Um bom ponto de partida, gastei um fim de semana nele e é um dos melhores early access que já vi. Pretendo jogar mais nas próximas atualizações, tem tudo para ser um grande game.

Um remake de Persona 3 há alguns anos era um dos meus maiores sonhos, um daqueles anúncios que tu sabe que nunca vai acontecer mas sempre fica com uma esperança lá no fundo, sabe? Mas quando foi anunciado ano passado eu só fiquei meio "Sério?", não exatamente por não gostar da ideia, mas por não ver mais tanto valor em um remake de Persona 3, um jogo fantástico e muito jogável até hoje.

Tendo terminado agora, eu vejo muito valor em várias coisas,
o visual tá maravilhoso, seja no modelo dos personagens, animações e expressões faciais ou no Tartarus, que tá um absurdo em visual e atmosfera em todos os blocos.

Também tem adições muito interessantes na exploração, com as portas ou as arcanas maiores no shuffle, e o combate tem as teurgias, que achei bem interessantes, principalmente em como eles implementaram os fusion spells nas teurgias do protagonista.

Também amo que o implacável realmente é difícil (especialmente no começo), algo muito raro em Persona, real apanhei muito da primeira shadow de lua cheia.

Mas não gostei de várias coisas também, muitas vezes ele falha demais em pegar a essência, com cenas que simplesmente não são tão boas quanto as excelentes cutscenes anime do original (ainda mais quando são aquelas cutscenes cgi que eu realmente não curti grande parte, principalmente a do awakening) e não gosto de como ele quer ser tão fiel, acho que destrói o potencial do que poderia ser feito, se contentando muitas vezes em ser só uma cópia que falha muito em ter a mesma vibe e carisma.

No mais, com certeza recomendo pra quem nunca jogou, é um puta jogo com a melhor história da franquia e com certeza tá mais agradável e fácil de pegar e jogar do que nunca.

Started because of Phyllis. She gets me acting up every single time.
It took me 10 hours to realize I actually don't like farming/life sim games. Even though it was such an 'obstacle', I enjoyed it while it lasted. After a while, everything started to feel like a 'burden' rather than an enjoyable experience. Everything feels so tedious and messy that I couldn't even finish building my first bridge during this time.

Veredito: Mais um coletaton delícia.

A Hat in Time é mais um daqueles jogos super maneiros que não são MEU DEUS DO CÉU QUE PUTA OBRA FODONA, VENHA COMER MEU CU mas tudo bem, não precisa ser. Ele é só um jogo bastante delicinha e feito com muito carinho. E isso basta.

É bem óbvia a inspiração nos coletatons do N64, Cube, PS1 e PS2: um plataforma de explorar a fase e caçar colecionáveis. Os mundos são coloridos, a exploração é recompensadora, as habilidades fluem bem e são bem utilizadas nas fases e nas missões (muito gostoso correr na parede e mergulhar no meio do pulo), e os personagens são bastante caricatos, hilários e expressivos. Não é perfeito, mas de novo: tudo bem, não precisa ser.

Já vi gente reclamando da curta duração. Pra mim ele tem o tempo exato que é pra ter: o tempo de explorar todas as mecânicas e ser gostoso do começo ao fim. Ele poderia ser maior? Poderia. Mas se for pra esticar artificialmente um jogo, com gordura mal feita só pra dizer que é longo... Deixa o jogo ser curto mesmo. Fica mais rejogável assim.

Aliás, parabéns pra Gears for Breakfast pelo EXCELENTE suporte a mods. Nada de ficar instalando eles no braço lá da oficina da Steam, ou pior: baixando de um Nexus da vida e procurando online guias complicados de instalação. Você entra na sala do hub dedicada a isso, fala com o personagem de lá e pronto: é só escolher o mod que você quer jogar.

Dito e feito: depois de zerar, perdi várias horas me divertindo com o que a comunidade já criou. Joguei dois time rifts, uma fase super caprichadíssima baseada em Celeste, e um projeto ambicioso que por enquanto só tem a 1ª fase com uma área secreta. E isso não foi praticamente nada, é só a ponta do iceberg, se eu quisesse tava jogando mod até agora e ainda por muitos dias a fio.

E pessoal ainda vem reclamar que o jogo devia ter mais conteúdo?

Eu tô meio perdido, desnorteado e sem saber por onde começar, a crise existencial bateu forte com esse aqui. O tom do P3 é muito sério, fiquei bem surpreso com isso. As piadas não são frequentes e o plot passa uma sensação de urgência e ameaça logo de cara, não sei o quanto esse remake perde em tom e atmosfera pro original, mas esse tom sombrio do jogo foi praticamente um giro 360° do P5.

O jogo tem um pace bem lento, as vezes lento até demais pro meu gosto, mas tudo é trabalhado muito bem, sem deixar nada a desejar ou deixar de contar algo de forma que tire o impacto que poderia ter. Os personagens são simplesmente maravilhosos, e o quanto eles crescem durante o jogo é algo lindo de se ver. Não tem um arco que fecha no meio, todos aprendem até o último ato. Os Social Links como sempre foram incríveis também, esse aspecto da franquia eu simplesmente adoro. Eu acho que a trama é mais carregada pelos temas e personagens que por reviravoltas mirabolantes, mas no fim acabei gostando bastante. O gameplay é simplesmente fantástico, ter jogado isso aqui no hard trouxe uma experiência de RPG de turno maravilhosa, cada chefe e mini-chefe trouxeram um desafio super bacana e apesar de não ter sido um grande fã do Tártaro em si, tudo que rolou durante o combate me agradou muito, então nem dei bola de estar subindo pelo mesmo ambiente repetitivo por horas com aquela música enjoativa.

A morte, ou a perda de um ente querido é assunto delicado, complicado, e dificilmente sabemos qual a resposta certa pra lidar com esse tema. Eu já passei por isso, e até hoje não sei bem a resposta, a dor nunca some, mas aprendemos a lidar com ela. Honrar a pessoa e tentar ser o melhor que posso é o suficiente? Um dia todos vamos morrer, isso é inevitável, então que devemos fazer? Qual nosso objetivo, nosso propósito? Sendo bem sincero eu ainda não sei qual é o meu, mas a vida é curta e preciosa, e ficar sozinho é a pior coisa que pode acontecer. A dor da perda é difícil, mas pior que isso é nunca ter sentido nada por alguém. A dor só prova que já sentimos uma felicidade que mostra o quão preciosa é nossa vida. O mérito de estar vivo é o bem mais valioso de todos, e devemos aproveitar a vida sem arrependimentos. Persona 3 é maravilhoso em seus temas e personagens, pegou forte no coração.

Uma história brilhante com personagens incríveis, que apesar do pacing bem lento, acertou muito em seus temas e tendo um desfecho de arrepiar. A perda é difícil, mas todos devemos tentar dar nosso melhor sempre, afinal mesmo não que tenha achado seu propósito na vida, tá tudo bem, pois o simples fato de estar vivo é o bem mais precioso de todos e cada vida importa.

realmente os jogos da remedy tem um toque único, principalmente por causa da escrita e alan wake não foge disso.
o enredo é bem interessante, começa bem morno mas depois da metade eu fui fisgado completamente e o final achei fenomenal. Meu único porém é q não consegui simpatizar tanto com o personagem alan wake e nem com a esposa dele, eu estava é mais curioso pra saber sobre o universo e o plot da historia do que esses personagens, algo q aconteceu comigo em control também.
Sobre o combate e puzzle é só apontar a lanterninha e pou pou nos inimigos, nada inovador mas é bacana, achei q seria pior, problema é q se vc jogar varias horas seguidas certamente vai enjoar muito rápido por causa desse combate.

eu sem entender porra nenhuma:

Darkwood nos convida para mergulhar profundamente nos recantos mais obscuros da mente humana.

Começo dizendo que uma boa parte dos jogos de terror que já vi/joguei são em primeira pessoa, com jumpscares nada surpreendentes, intrometidos e que sempre chegam em um ponto em que as coisas se tornam banalizadas, tentando ao máximo garantir que o jogo seja emocionante.

Muitas pessoas gostam disso, e tá tudo bem, no entanto, Darkwood é uma experiência muito distante da norma.
Darkwood depende de sua escrita, história, criaturas e recursos visuais para perturbar você. E o visual... Ah, o visual.
O visual de Darkwood é um dos mais impressionantes e inspiradores que já vi. Não há nada que Darkwood mostre que você não deva ver, nada que não conte uma história ou deixe claro o horror da floresta, da peste e das forças que a influenciam aquele lugar.

Darkwood é a experiência DEFINITIVA de Survival horror com elementos de suspense fortíssimos.
Sua abordagem meticulosa em criar uma atmosfera sombria, opressiva, desconhecida, aliada à profundidade de seus personagens, eventos e símbolos é realmente de borrar a calcinha.

Dito isso, As Wood são de fato bem Darks.

Imersivo, cativante e instigante, 'What Remains of Edith Finch' é uma joia dos videogames baseados em narrativas. Desde o momento em que mergulhei no mundo assustadoramente belo da família Finch, fiquei fascinada por sua profundidade emocional.

Com certeza esse deve ser o maior triunfo de “What Remains of Edith Finch” é a sua capacidade de evocar emoções genuínas. Da tristeza de partir o coração às explosões inesperadas de alegria, o jogo leva os jogadores a uma montanha-russa emocional.
É uma prova do poder da narrativa nos videogames, lembrando-nos da capacidade única do meio de provocar introspecção e empatia.

Concluindo, ‘What Remains of Edith Finch’ é uma jornada bela. Com sua narrativa evocativa e visuais impressionantes, é um exemplo brilhante da arte e da profundidade emocional que os videogames podem alcançar. Quer você seja um jogador experiente ou alguém novo no meio, uma experiência dessas deve ser notada.