69 reviews liked by Agoxy


Minha primeira experiência com Fallout, e sem dúvidas a melhor que eu vou ter. Eu amei muito esse jogo e fiquei horas e horas jogando ele, fazendo muita missão secundária, explorando essa wasteland enorme e me divertindo de mais com os ragdoll, armas maneiras, armaduras iradas e interações muito fodas. Obsidian, te amo

Enfim, uma das maiores pendências da minha vida se esvai, deixando pra trás um sentimento de arrependimento por nunca ter mergulhado nesse universo antes.

Desde a ascensão do sub-gênero dos "metroidvania", acredito que nada se compara ao nível absoluto de Hollow Knight. Não se trata apenas de uma experiência definitiva, se trata de uma experiência incomparável a qualquer outro similar.

Hollow Knight está no panteão de colossos dentre os maiores e melhores jogos independentes da história.

Muito me fascina o quanto traços de Dark Souls estão presentes por aqui, e não falo da dificuldade, mesmo que seja um ponto muito abordado no jogo.

A forma como cada cenário conta uma história à sua maneira, de um modo sutil e extremamente imersivo, nos ambientando em um universo tomado pela melancolia, fadado a ceder a uma infecção que se alastra cada vez mais, mas que em contraponto nos apresenta pequenas fagulhas de esperança fixadas a personagens únicos e inesquecíveis.

Há muitas memórias que eu gostaria de apagar, apenas para poder reviver todas elas pela primeira vez. Como quando chegamos na Cidade das Lágrimas pela primeira vez, viajamos pelos túneis com o Velho Besouro ou até mesmo quando enfrentamos os Lordes Louva-a-Deus, uma das lutas mais satisfatórias que já experienciei.

Hollow Knight caminha para se tornar um confort game pessoal, e acredito que minha passagem por esse universo ainda esteja distante de um fim.

A ideia de transportar o tipo de obra que é South Park, para um outro tipo de mídia de entretenimento, como um videogame, tinha muitas chances de dar errado.... não só em retratar o humor negro que a série carrega, mas também conseguir sustentar interesse para que os jogadores possam zerar sem parecer chato ou a pior coisa que já feita na indústria.... felizmente, o resultado final foi excelente.

The Stick of Truth consegue trazer tudo de bom da série, principalmente o humor.... muitos temas pesados são abordados, muitas referências a série é feita, e pelo fato de ser um jogo de videogame, é lógico que os personagens iriam fazer diversas piadas sobre isso... principalmente em cima de seu gênero... pra ser mais exato, o jogo inteiro é uma sátira ao gênero RPG e também a fantasia medieval.

Falando em RPG, o fato de The Stick of Truth ser um é muito divertido... ele traz um sistema simples, mas que funciona muito bem pra South Park.

O jogo tem uma duração boa, sendo três atos consideravelmente curtos, tendo um começo, meio e fim com um ótimo ritmo, mesmo fazendo bastante missão, explorando bem o mapa, zerei em 9h...

Uma das reclamações que eu tenho, é que a partir do segundo ato, e principalmente no terceiro... tinha muita missão que era de ir pro objetivo A, depois pro B, e voltar pro A e assim um looping era feito... logicamente, talvez eu esteja exigindo demais sobre isso com um jogo do SOUTH PARK, mas foi algo que me incomodou, já que nesses momentos o jogo ficava meio chatinho...

Outro contra é o combate que fica totalmente desequilibrado... eu joguei no modo Hard, explorei bastante o jogo e peguei tanto item forte que chegou um momento que eu comecei a matar quase todo mundo com 1 hit e quase não sentia dificuldade nenhuma em qualquer batalha a partir da metade do jogo, por conta disso o combate algumas vezes ficava meio "injusto", por mais que ainda fosse divertido.

Eu nunca cheguei a ver a série de fato, primeiro por conta da dublagem BR que eu sempre achei horrível (talvez por eu estar acostumado com a original), e segundo por conta de uma péssima experiência que tive na época quando tentei ver ainda quando era criança, achava "sem graça" ou não entendia as piadas, depois dessa época eu tinha perdido completamente o interesse pela obra... mas depois de jogar isso aqui, fiquei em uma vontade inevitável de assistir a série pra valer dessa vez (e provavelmente irei ver muito, porque pqp, que negócio engraçado).

Me senti como se estivesse em vários episódios de South Park, só que jogáveis.

O que eu dei risada jogando isso daqui não está escrito, sério, que absurdo. Todo o humor ácido e muitas vezes até traumatizante presente na série se mostrou muito presente a todo momento, e eu provavelmente vou precisar de terapia depois de um certo momento mais pro final do jogo.

No mais, o jogo se molda numa base de RPG por turnos simples, que é bem agradável e tem uma progressão satisfatória, que funciona muito bem.

É altamente recomendável pra quem curte o gênero, e é praticamente obrigação pra quem é fã de South Park.

Revisitar a obra-prima que se firmou como o jogo favorito da minha vida já era uma vontade de tempos, e finalmente saiu do papel, mas talvez eu tenha escolhido a pior maneira possível de fazer isso.

Naturalmente, já era possível enxergar essa remasterização como questionável, visto que a versão original de 2015 segue visualmente linda para os dias atuais e apresenta uma direção artística maravilhosa, mas o problema é maior.

Mesmo que de fato apresente algumas melhorias, principalmente no que se diz respeito a iluminação de cenários e objetos, além de sutis melhorias na expressão facial de alguns dos personagens, a versão remasterizada traz consigo inúmeros problemas técnicos que chegam a ser imperdoáveis.

Não existe nada mais aconchegante e imersivo do que uma cena de encerramento de episódio de Life is Strange. E ora, que grande tópico para se estragar, não é mesmo?

A grande maioria das cenas mais importantes e impactantes, após a transição, passam a ficar pixeladas, como se a qualidade da imagem estivesse a 360p, ou pior.
Não fosse isso o bastante, a trilha sonora por vezes é simplesmente cortada, com cenas completamente mudas.

Sim, isso também acontece na cena final do jogo.

Não me arrependo de ter tido a iniciativa de testar essa versão, muito menos de rejogar o jogo que moldou muito do que eu consumo nos dias atuais, mas se eu fosse recomendar Life is Strange para alguém, eu definitivamente recomendaria que dessem preferência para a versão original.

Veredito: Mais um coletaton delícia.

A Hat in Time é mais um daqueles jogos super maneiros que não são MEU DEUS DO CÉU QUE PUTA OBRA FODONA, VENHA COMER MEU CU mas tudo bem, não precisa ser. Ele é só um jogo bastante delicinha e feito com muito carinho. E isso basta.

É bem óbvia a inspiração nos coletatons do N64, Cube, PS1 e PS2: um plataforma de explorar a fase e caçar colecionáveis. Os mundos são coloridos, a exploração é recompensadora, as habilidades fluem bem e são bem utilizadas nas fases e nas missões (muito gostoso correr na parede e mergulhar no meio do pulo), e os personagens são bastante caricatos, hilários e expressivos. Não é perfeito, mas de novo: tudo bem, não precisa ser.

Já vi gente reclamando da curta duração. Pra mim ele tem o tempo exato que é pra ter: o tempo de explorar todas as mecânicas e ser gostoso do começo ao fim. Ele poderia ser maior? Poderia. Mas se for pra esticar artificialmente um jogo, com gordura mal feita só pra dizer que é longo... Deixa o jogo ser curto mesmo. Fica mais rejogável assim.

Aliás, parabéns pra Gears for Breakfast pelo EXCELENTE suporte a mods. Nada de ficar instalando eles no braço lá da oficina da Steam, ou pior: baixando de um Nexus da vida e procurando online guias complicados de instalação. Você entra na sala do hub dedicada a isso, fala com o personagem de lá e pronto: é só escolher o mod que você quer jogar.

Dito e feito: depois de zerar, perdi várias horas me divertindo com o que a comunidade já criou. Joguei dois time rifts, uma fase super caprichadíssima baseada em Celeste, e um projeto ambicioso que por enquanto só tem a 1ª fase com uma área secreta. E isso não foi praticamente nada, é só a ponta do iceberg, se eu quisesse tava jogando mod até agora e ainda por muitos dias a fio.

E pessoal ainda vem reclamar que o jogo devia ter mais conteúdo?

Esse game é muito macabro.

Uma história que te prende do começo ao final, com várias bizarrices acontecendo.

Curti bastante o jogo, tem uma proposta bem diferente, o estilo da arte lembra bastante Sally Face, e a história é macabra igual.

Além disso, tem uma trilha sonora com algumas músicas bem marcantes!

O jogo não é tão longo, vale a pena dedicar um tempinho aqui sim.

Basicamente tudo está uma merda ao seu redor, mas você é só uma criança inocente e não percebe isso.

Esse jogo é bem interessante, bem curtinho também.

Faz bastante tempo que joguei o game, já não lembro muita coisa, mas lembro de ter me divertido jogando.

De certa forma, uma versão "lite" de Monster Hunter World, mas isso não necessariamente é algo negativo.
Na verdade, caçar monstros nunca foi tão dinâmico e simples, em todos os sentidos.

Monster Hunter Rise traz consigo tudo o que torna um jogo sobre caçar monstros extremamente divertido, principalmente por conta do combate fluido e diversificado de opções.

A adição do chamado "Cabinseto" não só traz uma verticalidade extra tanto no combate quanto nas expedições em busca de recursos, mas também agrega ao dinamismo que o jogo se propõe a se basear.

O elenco de monstros do título também agrada bastante, apesar de eu particularmente não gostar tanto do design do monstro final, mesmo que tenha proporcionado uma luta bem divertida.

No geral, Monster Hunter Rise cumpre muito bem tudo que se propõe a fazer. Mesmo que sua narrativa sirva apenas como uma desculpa para o contexto de caçar os monstros e seja completamente esquecível, é possível perder boas horas por todas as caçadas e mais caçadas disponíveis.

muito bom, mas é mais legal assistir do que jogar, terrorzinho dele é gostoso