"Quem é você?"

Essa pergunta vale para os personagens de Yakuza, que frequentemente se encontram em conflito sobre sua identidade. Descobrem que são coreanos, depois que o pai é policial, depois que na verdade foram substituídos por sósias
e etc.

Mas também é uma pergunta para o jogo em sí, Yakuza está se levando a sério, ou é tudo pelo humor? Onde exatamente na indústria ele se encaixa? Em um momento o jogo nos entrega uma cena onde Kiryu discute a relação que tem com Kaoru, e depois nos entrega uma missão onde devemos ser dublador de um jogo pornô. Onde ele quer chegar e mais importante, importa saber (agora) onde ele quer chegar?

Apenas aproveito a jornada enquanto os personagens e a franquia se descobrem com o tempo. Em uma história sobre essas identidades, nada mais gratificante do que ver a diferença entre dois homens (Kiryu e Ryuji) que a principio...São iguais.

"Quem é você?"

Sou tudo aquilo que você não é.

Me lembra uma review do roger ebert sobre tomb raider: É tão monumentalmente bobo, que só um idiota poderia achar defeitos

Jogando novamente a trilogia atual pra jogar o remastered da trilogia antiga. Esse Tomb Raider é estranho. Nesses filmes de ação bagaceira, o universo está constantemente agindo a favor e contra os personagens, uma situação absurda acontece com eles mas eles escapam por um outro conjunto de ações absurdas, e eu acho que isso é o charme dessas histórias.

Em tomb raider, um avião curiosamente cai em direção a lara, e ela consegue escapar depois de rolar por um barranco e encontrar uma saida lateral (???). Aí tudo bem. Ela resgata os amigos e o chão se rompe, revelando uma espécie de lava (?) que também não a atinge. E na fuga do barco Endurance, ela consegue escapar enquanto o barco explode.

Até aí nada de mais, apenas momentos absurdos com resoluções absurdas, mas tomb raider é um jogo que "se leva a sério". Essa seria uma reconstrução da história de lara croft, com mais drama, mais tensão, mais consequências, e no fim, nada disso acontece.

Os ferimentos que atingem Lara e são gravíssimos mas não geram consequências (uma barra de metal atravessando seu corpo), são fatais para alguns personagens (o cara que morre com um machado nas costas (Sim, eu sei que um machado nas costas deveria matar, mas se estamos sendo consistentes com o dano, por que a barra de ferro não mata Lara? Qual o sentido de adicionar uma sessão no jogo em que ela está ferida só para que depois ela se recupere e vire a super heroina padrão?) ).

Missões de resgate tem um drama até que você percebe que a morte do personagem é absolutamente estupida, tipo o cara apaixonado por Lara morrendo por causa de uma chave de fenda. Porra, se a chave de fenda é tão rara na ilha em que ninguém sai, como complexos militares foram construídos?

A história entrega de bandeja o que ela quer fazer logo no começo. Himiko controla o tempo, há um elemento sobrenatural na ilha, e sua companheira de viagem, Sam, é descendente de Himiko...Que criativo quando descobrimos que a deusa quer o corpo da amiga da lara...UAU

A progressão do jogo não funciona, lara rapidamente carrega 3 armas que ja parecem masterizadas, é completamente possível (e fácil) zerar o jogo apenas com a pistola inicial sem upgrades, e enquanto a ação sobra aqui, as tumbas são fáceis, rápidas e não dão recompensas que fazem com que a exploração valha a pena. Mesmo que você passe seu tempo explorando o jogo sem entrar nas tumbas, você consegue upar sua 12 pra um dos niveis maximos e matar o boss final com 15 tiros. O que mostra que mesmo as recompensas de XP que você tem nas tumbas, não vale a pena.

Se você vai fazer um jogo idiota, assuma a bobeira. Não me lembro muito bem de Rise e do Shadow of the tomb raider, mas espero que isso melhore.

Eu poderia achar esse jogo até melhor, se eu não tivesse jogado Uncharted 1, 2 e 3

Sessões de investigação onde tudo é mastigado para o jogador, como se ele fosse um idiota.

Um combate melhor que o de vampyr, mas ainda maçante e duro. Inimigos fáceis e idiotas que ficam se acumulando pelas áreas.

A dont nod tem boas ideias para histórias e personagens (esse é o ponto forte de todos os seus jogos), mas não acho que ação seja o forte deles

Esse é meu primeiro contato com a franquia YAKUZA, e não posso dizer que deixou uma impressão ruim. Kiwami é um jogo com muito charme. A forma como os diálogos acontecem, em momentos absolutamente inoportunos (como Haruka perguntando sobre "brinquedos" adultos), as missões que beiram o absurdo (Date, o florista e Kiryu fazendo uma entrevista para descobrir quem é o mais bad-boy) e os personagens ridículos (a mulher lésbica que trabalha como acompanhante só pra ficar vendo mulher gata o dia inteiro). Tudo isso, quando misturado, coloca yakuza em um lugar único entre os jogos que eu já joguei, daqueles que por bem ou por mal, sempre vão martelar na minha cabeça, seja com suas cenas mais dramáticas (como as envolvendo o nishiki) ou com os momentos bizarros e absurdos.

É e com certeza continuará sendo uma boa experiência, apesar dos problemas que tive com esse primeiro jogo, principalmente envolvendo a reta final. Todo o personagem de Nishiki é impressionante, apenas para no fim ser subutilizado, dando lugar a Jingu.

Ao melhor estilo Oda, ele é apresentado aos 45 do segundo tempo como a grande reviravolta da história. Eu entendo seu papel como um paralelo do personagem de Nishiki, ele alcançou tudo que o outro antagonista não conseguiu (incluindo Yumi) e no fim nada disso importava para ele. Mas só a ideia de um personagem não o torna bom. Não há tempo para executar esse "nishiki realizado" o que torna esse final frustrante, e eu ficaria bem mais receoso com o jogo se a luta final não fosse absolutamente espetacular. A luta entre dois melhores amigos acontecendo enquanto ao fundo, é possível ver a foto de Yumi, A mulher da vida de ambos.

A música, o equilíbrio (coisa que a luta com Jingu não tem) e a ultima cena salvam os dois últimos capítulos que caminhavam para um gosto amargo. Triste notar que a morte de nishiki é ofuscada pela morte de yumi. Entendo que a mulher era o amor da vida de Kiryu, mas o homem que se sacrificou era seu melhor amigo.

Mas o jogo termina como começa, com a diferença de que no fim, nishiki se responsabiliza pela bala disparada. Jogo foda

Os últimos dois episódios estendem o jogo mais do que o necessário. Tem uma boa ideia pro sistema de combate (combos com efeitos personalizáveis), mas não flui muito bem, deixa a impressão de que o jogo é muito lento.

Talvez se fosse um jogo mundo aberto, como era a ideia original, teria funcionado melhor. Neo-Paris tem um visual legal que é pouco aproveitado nos corredores que o jogo coloca pra você seguir

Algumas questões parecem incompletas, como as quest envolvendo romances do protagonista, mas nada que atrapalhe fortemente.

O combate divertido, a missão especial do bruce lee e os personagens carismáticos conseguem carregar o jogo 12 anos depois. Mas faltou bastante cuidado com o conteúdo secundário, pra que não ficasse repetitivo

Essa com certeza vai ser a pior coisa que eu joguei esse ano.

Não é um jogo de anime mainstream genérico. Ele falha profundamente em tudo que faz. Não quero desenvolver nada, deixo para os curiosos testarem essa pérola

Laxasia é um boss impressionante.

Edito quando terminar.

Com 15 horas de gameplay, fica claro que a ideia passada por certos nichos da comunidade de que esse seria um "retorno aos assassin's clássicos" não passa de besteira.

Mecânicas "classicas" foram trazidas de volta mas sem um entendimento do que tornava elas tão interessantes. Em assassin's creed 1 você poderia se camuflar entre monges para passar despercebido por guardas, e aqui você tem uma ideia semelhante, mas que exige do jogador 1 ficha específica que vai ser conseguida concluindo contratos estúpidos de missões geradas pelo chat gpt. O que tornava essa ideia boa no 1 era a naturalidade de tudo. Os monges andavam pela cidade e altair simplesmente se misturava, agora, ao invés de um fluxo grande de pessoas passando pelas zonas "proibidas" de bagdá, onde Basim poderia se esgueirar entre elas, você precisa de um item específico pra isso.

O mesmo vale para os homens que acusam basim de crimes. Ezio oferecia dinheiro como suborno, basim oferece uma ficha.

Ideias como escolha de diálogos continuam sem nenhum efeito. É realmente intrigante pensar na ubisoft tendo o trabalho de adicionar duas opções de dialogo pra uma conversa sendo que as duas levam ao exato mesmo destino. Você pode oferecer 15 mil creditos para comprar uma licença de uns trabalhadores OU pode negar por ser muito dinheiro. Não importa o que você escolher, no fim basim terá que roubar a licença do mercador, então não faz diferença.

O parkour é desajeitado, as animações travam e parece que há aquele milisegundo em que você percebe que seu personagem está conectando uma animação de parkour a outra, é o tipo de coisa que jogos antigos do homem aranha tinham. Mas veja, estamos em 2023, eles não tem mais.

O combate talvez seja o mais fácil e raso que eu ja vi em um jogo da ubisoft, sem a brutalidade crua de assassin's creed 1 (com o som do metal das espadas se chocando, os ossos se quebrando e os inimigos fugindo de medo do personagem Altair), ou então o combate visual de Assassin's Creed 3, sem dificuldade nenhuma, apenas finalizações para encher os olhos. Mirage não tem nada...Você carrega duas armas, uma espada e uma adaga, e nada no jogo é feito para melhorar a experiência quanto a isso.

Você não desbloqueia novos combos, ou novos finalizadores, mesmo as facas arremessáveis são praticamente inúteis no meio do combate pela demora que você tem para usa-las, o combate se baseia unicamente em aparar ataques de inimigos fracos, e então finaliza-los. Ou esquivar de ataques previsíveis (não defensáveis) e atacar pelas costas. É mais facil e menos estiloso que qualquer outro jogo que essa saga ja teve.

Mesmo valhalla tinha suas variações, os escudos poderiam ser usados como armas, ou então, Eivor poderia carregar duas armas diferentes para fazer seus ataques. As armas deixadas pelos inimigos podiam ser arremessadas e tudo isso foi retirado...Sobrando um absoluto, nada.

Os inimigos parecem não sentir os golpes de verdade, muitas vezes eles continuam os ataques apesar de você os estar atingindo no momento, é apenas tosco.

A história não tem inimigos memoráveis como os antigos, nós estamos apenas perseguindo um culto sem um nome principal que o guia ou rosto, absolutamente desinteressante. Em assassin's creed 1 havia uma vingança envolvida, no 2 também. Em brotherhood há uma figura chave desde o início, sendo construida como ameaçadora, matando pai e abusando da própria irmã. O 3 faz um questionamento moral de quem seriam os reais inimigos para Connor...Esse jogo não tem nada de clássico, é apenas mais um assassin's creed RPG reduzido em absolutamente todos os aspectos em relação a seus anteriores. Os secundários não são nem um pouco melhores que Sigurd do jogo passado, ou que Aya do Origins. É interessante ver como Basim saiu de um cara absurdamente carismático e de bom humor pra figura mais centrada de Valhalla, mas ele não consegue carregar um jogo sozinho.

O mapa é obviamente lindo, a ubisoft nunca erra nesse aspecto, os locais que precisam de detalhamento são bem construídos, e acompanham um códice finalmente interessante de se ler, já que agora o jogo instiga o jogador a desbloquear suas entradas. Mas por quanto tempo eles vão se sustentar na fidelidade histórica dos mundos que criam?

Assassin's Creed Mirage seria melhor recebido por mim se fosse apenas um dlc como originalmente a ubisoft planejava, mas é um jogo full price mais simplificado do que seu anterior, o que não faz sentido.

A franquia está claramente cansada e a empresa obviamente pouco se importa. Há mais meia dúzia de projetos em andamento nesse exato momento e um reboot completo parece distante.

Não confundam isso com um jogo clássico da franquia, é menosprezar o que aqueles jogos fizeram e porque aquilo funcionava neles.

É de onde menos se espera, que realmente não sai porra nenhuma

A sony precisa parar de fazer isso

O jogo mais divertido de todos os tempos puta que pariu

A experiência definitiva de dragon ball, por isso a nota alta fds

Sou péssimo em jogo de luta vai se fuder