Estética fenomenal e casos divertidos. Parei com poucas horas de jogo pq a repetição começa a pesar e não quero comprometer a minha experiência

Mesmo não alcançando muitos pontos altos com sua narrativa, ainda é um jogo de estratégia muito competente que não reinventa o gênero, mas realiza algumas ideias divertidas muito bem e com aquele carisma e humor muito único dessa franquia.

Apesar de repetir alguns pontos de roteiro do jogo original, o coração dessa narrativa se mostra até mais maduro do que a anterior em certos aspectos. Tudo isso pontuado por um combate muito consistente que traduz perfeitamente o turno para o tempo real.

Meu tipo de platformer favorito: cada fase tem uma ideia única que é usada brilhantemente e depois descartada totalmente a favor de uma mecânica nova, nunca caindo na mesmice e se mantendo sempre divertido. Certamente um dos melhores da série.

Um bom gameplay mas que já vi idêntico em dois jogos anteriores continuaria prendendo minha atenção? Com certeza não, ainda mais quando o que sobra é uma história que beira o patético, com arcos rasos, conveniências e ausência total de consequências.

O jogo mais singular e autoconsciente de seu papel como expressão artística que consigo puxar da minha memória recente. Não apenas parece uma conversa direta com o Sam Lake, como também um desabafo sobre a satisfações e dores que acompanham a criação da arte.

Tudo isso sendo feito ao mesmo tempo em que apresenta um dos melhores world designs de um gênero que é recheado de exemplos ótimos desse aspecto. Sublime do início ao fim, não deixando a peteca cair em um único capítulo e superando expectativas a cada novo local explorado, chefe derrotado e twist da história revelado. Esse vai ser lembrado por muito tempo, pode ter certeza.

Pontuado por muitos momentos incríveis e alguns outros péssimos, esse é um dos melhores jogos do subgênero e traz elementos novos e bem executados pra enriquecer a fórmula, mas que infelizmente não recomendo no momento graças a otimização desatrosa.

Não só uma primeira tentativa extremamente competente de um estúdio que claramente entende o tipo de level design e combate que faz um bom souls-like, como também uma apresentação muito boa de ideias mecânicas novas pra fórmula já tão aperfeiçoada pela From.

Nunca houve um momento tão bom pra Resident Evil quanto o atual

Não só um dos jogos mais sistêmicos e densos que já joguei, como também um exemplo de narrativa própria da mídia explorada ao máximo, fazendo uma transposição impecável do D&D pra entregar uma experiência em que quase tudo da sua imaginação pode ser feito.

Minha primeira experiência com a franquia não poderia ter sido mais prazerosa e surpreendente, já que além de ter um loop de gameplay muito viciante de tão refinado e ágil que é, me provou novamente que a From simplesmente não erra mais

Uma sequência que não apenas busca construir algo melhor em cima do original, como também não tem medo de arriscar e fazer algo diferente, entregando uma experiência mais personalizável em combate e travessia e com uma atmosfera mais impactante ainda

Uma experiência mais do que merecedora de estar no panteão de mais bem escritas e executadas de uma franquia que é repleta de exemplos assim. Uma conclusão apoteótica tematicamente feita para declarar amor a todos que viveram a jornada até ali.

Vou guardar cada segundo que passei com meus amigos nesse jogo no fundo do meu coração com muito carinho

É assustador presenciar uma evolução tão grande dentro de um jogo que busca sempre renovar sua fórmula, seja narrativamente, seja em combate e chefes. E esse é com certeza seu ponto mais alto, entregando minha party favorita da franquia

Apesar de não atingir os pontos narrativos tão altos quanto os da Heavensward, a escrita evolui em maturidade para contar uma história poderosa sobre autossacrifício e empatia nos momentos mais adversos. Tudo relacionado a gameplay é primoroso