Esse jogo é muito cabeça (e bizonho kkkkk)

Little Nightmares é um jogo plataforma 3D de puzzle e terror onde controlamos six, uma menininha que está em um barco bem sinistro.

A ambientação desse jogo é de dar arrepios! Você estar em um mundo gigante, cheio de monstros igualmente gigantes faz com que nós jogadores termos a sensação de inferioridade e fraqueza.

Os puzzles são bem divertidos e as perseguições são bem feitas e bem emocionantes!

Uma menção especial as animações desse jogo que são lindissimas!

Sobre simbologia e pá: Não entendi porra nenhuma kkkkkk mas fiquei muito curioso e imerso. Pelo o que eu entendi, é passado de forma sutil certas críticas e traumas dos desenvolvedores para com a sociedade/infância.

Recomendo a todos os amantes de terror e de puzzles com muita adrenalina!

12/53

Esse jogo é o melhor imersive sim que eu já joguei!!!!

Confesso que tinha muito preconceito com esse jogo por inúmeros motivos... Mas decidi jogar meu orgulho no lixo pra jogar essa pérola e puta que pariu! Eu tava perdendo muita coisa.
Dishoroned conta a história de Corvo, um assassino/soldado imperial que tem o dever de proteger a imperatriz Jessamine e a herdeira da realeza Emily... Durante esse prólogo, armam uma emboscada para a imperatriz, sequestram a Emily e jogam a culpa para você. O jogo então se baseia em VINGANÇA.

Eu particularmente sou fã de jogos Stealth (apesar de eu ser horroroso neles kkkk), então esse jogo foi um pratão cheio para mim. Por ser um Imersive sim, você pode jogar da forma que quiser (mas adianto que terá consequências).

O mundo de Dishonored é uma mistura de futurismo com medieval. Ao mesmo tempo que usamos muito de lâminas, utilizamos também pistolas, granadas e, acredite se quiser, Magias!!!! Esse mundo está sendo assolado por uma peste, com ratos em todos os cantos e muitos infectados para que você tenha que lidar durante suas passagens no jogo.

O protagonista é curioso... Por que ele "se adapta" ao jogador... Se o jogador é um maníaco frenético que sai arregaçando geral, o Corvo vai ser cada vez mais retratado como um monstro... se o jogador não matar ninguém ou poucas pessoas, você vai passar despercebido pela "mídia" e bem visto pelos aliados.

A parada da magia é uma parte muito boa e divertida do jogo. Você é como se fosse um super-soldado em meio a pessoas comuns...

A gameplay é majestosa e muito gostosa... Foi uma das melhores experiências de stealth que eu aproveitei na minha vida.

Existem certos itens espalhados por cada missão que dão upgrade no seu personagem e é muito divertido de ir atrás, te da um sentimento muito bom.

Os inimigos humanos comuns são mais vítimas do que de fato cuzões... Eles estão servindo a um império por necessidade... Também temos os Weepers, uma espécie de zumbis infectados pela peste dos ratos.

SESSÃO SPOILER:

A trajetória de Corvo atrás de vingança pode ser violenta ou tranquila (dependendo das vontades do jogador). Quanto mais você mata, pior o universo do jogo fica... Mais soldados aparecem, mais corpos aparecem na rua, mais ratos e mais Weepers. O final do jogo depende exclusivamente do impacto do jogador nas missões...

Recomendo a todos que querem ter uma experiência completa e imersiva em um mundo muito foda... Espetáculo de jogo!

11/53

Esse jogo é uma ótima continuação.

O sucessor direto de Mario Galaxy é um exemplo de uma continuação!

Super Mario Galaxy 2 é um jogo plataforma 3D que mantém muitos dos elementos presentes do antecessor, só que com mais conteúdo. (sim tem Yoshi nesse game).

A história ainda é estilo Mario Bros... Bowser captura a princesa Peach novamente... agora utilizando de uma estrela poderosa da Rosalina, separando a personagem dos seus "filhos"(as estrelinha).

Nosso objetivo é simples e claro... Coletar as estrelas espalhadas pelas galáxias e regaçar o Bowser.

Gosta de jogos de plataforma? Então parte pra cima dessa maravilha que você não vai se arrepender!

10/53

Esse jogo é espetacular! (e tenso)

Signalis é um jogo de survival horror hardcore (difícil que só o caraio) no estilo de jogos antigos de franquias como resident evil. Temos como protagonista Elster (LSTR-512), uma Replika (uma espécie de ciborgue) que tem como objetivo de cumprir uma certa promessa... Agora que promessa é essa? Jogue e tente descobrir!

Ao começar a jogar, senti que o jogo seria diferencial logo no começo. O jogo consegue passar seu tutorial de forma imersiva no universo do jogo, através de banners dentro das instalações.

Sua ambientação é simplesmente fantástica! Você está preso em uma instalação vazia, apenas com criaturas sinistras (e inspiradas em silent hill). O Jogo passa, através dos cenários, uma incrível sensação de vazio e perigo...

Poderia ficar 5 anos aqui discutindo sobre os simbolismos desse jogo (acredite, ele abre MUITA margem para interpretações, até mesmo da forma que o controle vibra no final pode simbolizar algo).

A gameplay é simples e muito bem feita. Ela se baseia nos clássicos survivol horrors do passado, então você deve se manter atento para não apanhar atoa, já que recursos são limitados.

É muito bom explorar nesse jogo! toda a base subterrânea é incrível e recursos aqui são estritamente limitados, fazendo você passar as áreas na corda bamba.
O sistema de inventário te limita a 6 itens, o que pode te atrapalhar muitas vezes, sem conseguir pegar itens chaves e ter que voltar para pegar, o que deixa o jogo muito difícil e muito interessante também.

Esse jogo só tem um problema, e um grave: Ele não tem tradução para PT-BR! Talvez você possa correr o risco de ficar perdido por não falar a língua inglesa.

Estudei bastante a história desse jogo para a sessão de spoiler de hoje, porém eu NÃO vou comentá-la já que eu prefiro que vocês possam experienciar esse jogo!

Eu recomendo esse jogo a TODOS! Joguem essa obra prima!!!! Esse jogo merece muito reconhecimento!!!

9/53

Esse jogo é muito criativo (e brisado)... (review pocket)

Super Mario Galaxy é um jogo de plataforma 3D lançado pra Wii que utiliza com frequência as mecânicas do videogame em questão.
Como eu não tenho Wii, tive que fazer uma gambiarra histórica para poder jogar essa relíquia.

A premissa do jogo é igual a maioria dos jogos da franquia do Mario: Resgatar a Princesa Peach do foderoso Bowser (dragão armadurado).

Dessa vez o Bowser foi além e quer criar uma nova galáxia só pra ele reinar, ao lado da Peach é claro.

O jogo apresenta várias galáxias diferentes, todas elas muito bem feitinhas e criativas. É apresentado novas mecânicas e novos Power-ups para a franquia.

No geral, recomendo a todos que gostam de jogos plataforma.

8/53

Esse jogo trancou meu boga que não passa nem Wi-Fi (review pocket)

Fears to Fathom: Home Alone conta uma história supostamente real de uma invasão a domicílio.

Confesso que na primeira vez o controle bugou e eu deixei de lado o jogo. Mas agora eu voltei pra ver oq tinha rolado e dessa fez foi.

A ambientação desse jogo é sem dúvidas uma das mais macabras que eu presenciei durante esse desafio. Ela te comprime e faz você se sentir observado em qualquer lugar que você vá.

A história é bem curtinha mas sem dúvidas é uma experiência amedrontadora.

E pensar que toda essa história pode ter sido real...

Recomendo a todos que curtem um jogo com uma vibe ameaçadora e hostil (e um pouco de sentimento de espaços liminares).

7/53

Esse jogo é muito Chave!!! (review pocket)

Luigi's Mansion conta a história do nosso querido Mario verde (kkkk), que misteriosamente ganha uma mansão. Ele conta pro Mario e eles decidem colar lá. O Mario chega primeiro e entra na mansão e então ele desaparece misteriosamente.
Luigi então vai lá conferir e se depara com fantasmas que assombram a casa.

A parte mais difícil do jogo foi se acostumar com os botões do controle de GameCube, por que de resto é muito tranquilo e fácil de dominar.

A jogabilidade do jogo se baseia na caça de fantasmas! O Luigi possui uma arma capaz sugar os fantasmas para dentro dela, então você sai pela mansão inteira chupando (ui) fantasmas que assombram essa porra.

Teve certos momentos no jogo que a hitbox bugou e me tirou vida na sacanagem.

Recomendo Luigi's Mansion para todo mundo que quer sorrir porra esse jogo é bom de mais.

6/53

This review contains spoilers

Esse jogo mescla bem o terror slasher com o sobrenatural.

AVISO: Outlast II trata de assuntos sensíveis que podem dar gatilho. Se você tem problemas com temas de agressão/violência sexual, suicídio e pedofilia, não jogue esse game!

Outlast II conta a história sobre ponto de vista de Blake Langermann, um câmera-man que viaja de helicóptero com sua esposa Lynn Langermann em busca de desvendar um caso de uma garota grávida que foi encontrada morta no interior do Arizona. Durante a viagem, um forte clarão vem em direção do helicóptero, o que causa um pane no sistema e o mesmo cai. Ao acordar, Blake está sozinho no meio de uma área rochosa e ele deve seguir caminhos estreitos e perigosos para encontrar sua amada esposa.

Ao jogar pela primeira vez, você é pressionado pelo sentimento de estar sendo observado, sentimento esse que vai se aliviando conforme você vai passando pelas áreas do game.

O jogo tem duas passagens: o mundo real e as ilusões da escola.
A ambientação do mundo real é bem bonito e passa a vibe clássica de "culto bizarro afastado do mundo moderno". Os casas, as igrejas, as plantações e lagos são bem bonitos e te deixam imersos no game.
Agora a parte da escola MEUS AMIGOS, aqui o terror puro rola, e como rola! A escola em si é como qualquer uma escola americana, porém ver esse local vazio, com certas luzes apagadas e um eco do caralho, ai sim você sente o peso do horror. O sentimento desse grande espaço liminal é de agonia e que em qualquer momento alguma coisa vai te pegar, e você não tem para onde fugir.

O protagonista Blake reage como qualquer pessoa reagiria com as loucuras grotescas que acontecem nesse culto. Blake é muito realista (apesar de umas mentiras aqui, outras ali) e jogar com ele tem um peso maior conforme você vai prestando atenção na história.
Seu passado também é abordado e eu falarei na sessão spoiler.

Existem diversos personagens que se destacam na história.
Jéssica é a que mais aparece para Blake, sendo um fragmento de trauma que aparece na escola, como se quisesse "punir" o nosso protagonista.
Além de Jéssica, Temos o maior antagonista do jogo, Sullivan Knoth. Esse cara é o criador do culto assassino e a maior pedra no sapato do jogador durante a progressão da história. Todos os personagens possuem uma profundidade, e são contadas através de cartas espalhadas pelas áreas da vila.

O game trata de diversos assuntos durante a trama que tem diversas interpretações. Algumas mais claras e outras que abrem margem para teorias (o final, por exemplo). Cabe ao jogador ter sua interpretação das coisas "sobrenaturais" que rolam nessa área abandonada.

A gameplay em si é baseado nos "walking simulators" de horror que existem aos montes.
Sua mecânica principal é utilizar sua câmera de filmagem para enxergar no escuro (através de visão noturna), ouvir em maior distância e obviamente filmar os horrores que você está vivenciando.
Ao meu ver, a jogabilidade é a parte mais fraca do jogo. Aqui não temos como atacar, o que pode aumentar a tensão do game mas, o fato de que os desafios do jogo se mantem numa espécie de "padrão", faz com que nos acostumemos com o terror e do meio pro final do game, realmente é perdido o medo de se jogar (com exceção das partes da escola), fazendo com que você fique com vontade de sair na porrada com os bixos. A previsibilidade do jogo acaba enjoando um pouco o jogo, tendo partes de perseguição que, depois de acontecer 3x na porra do jogo, acaba enjoando e perdendo a parada do "estou enrascado". Eu mesmo só fiquei até o final pela história, por que a gameplay é de fato "fria".
O jogo também tem puzzles, mas eles são muito simples, nível: qualquer macaco passa com maestria.

A exploração em si lhe recompensa com papéis que contam fragmentos de história que servem para ampliar o universo que você está, além de você também achar pilhas para sua câmera e curativos que, são encontrados em montes e talvez você nem consiga pegar tudo.

Os inimigos do game são separados em dois grupos: Os cultistas e os Hereges.
Os cultistas são o que você espera de pessoas do campo. Só que eles estão insanos pela fé distorcida de Knoth.
Já os Hereges são totalmente o contrário dos cultistas. São pessoas bestiais, algumas nem da pra reconhecer como "humano". Eles são liderados pela(o) Val, que também é bizarra.
Ambos os grupos são bem feitos em seu design.

SESSÃO SPOILEEEER!!!!

Pesquisando um pouco por fora, podemos entender que Outlast II tem certas ligações com o primeiro jogo (que eu não joguei kkkkk). A fé das pessoas nesse jogo são fruto de um experimento com ondas de rádio, que deturpam a mente das pessoas e que Sullivan Knoth se aproveitou para cultuar Deus, mas escrevendo seu próprio testamento, que é doentio. Ao longo do jogo, Blake tenta vencer seus traumas com Jéssica, sua amiga de infância que foi violentada sexualmente por um padre filho da puta e o mesmo fez ela "se suicidar" (é debatível). Enquanto Blake flutua entre a realidade e a dissociação, ele reencontra sua esposa que também foi possivelmente violentada por Knoth e está grávida do "anticristo", ser que o culto não quer deixar nascer. Percebemos que todos no jogo estão sendo afetados pelas ondas de rádio e ficando loucos, sendo que até a gravidez de Lynn é debatível. O fim do jogo, assim como qualquer evento paranormal do mesmo, cabe a interpretação se é ou não realidade...

No geral, recomendo a quem quer um jogo de terror só para tomar um sustinhos ou para quem quer uma história pesada e sufocante e não liga para a gameplay.

5/53

This review contains spoilers

Esse jogo é uma ótima peça do horror japonês!

Fatal Frame conta a história de Miku, uma garota que está em busca de seu irmão Mafuyu, que desapareceu misteriosamente enquanto investigava a mansão Himuro, um edifício abandonado e CLARAMENTE amaldiçoado.

Antes das minhas primeiras impressões, tenho que pontuar que a lenda da mansão Himuro é real. Portanto é de se imaginar que os acontecimentos do jogo serão baseados nessa lenda urbana.

Ao iniciar o jogo, começamos controlando Mafuyu (o irmão desaparecido) e o desenrolar desse epílogo já nos entrega o que enfrentaremos o jogo todo... Espíritos loucos para dar sumiço em mais um otário.

A ambientação da mansão é fantástica! Pode não ser tão familiar por ser uma mansão tradicional japonesa, mas ela entrega a imersão e consegue passar com sucesso a sensação de amaldiçoado/abandonado.

A protagonista Miku não é o maior destaque do jogo. Ela tem um design genérico e sua personalidade não é explorada, sendo bem mas beeeem genérica.

Diferentemente dos outros personagens que são apresentados (a maioria é fantasma). Todos tem seus propósitos e a forma que morreu contada através de cartas, diários, cenário ou fita cassete. É um show a parte investigar a história dos cabras, e é muito recompensador achar uma notinha ou diário escondido que amplia a história dessa mansão desgraçada.

Muitos dos acontecimentos durante o game são baseados na lenda real da mansão Himuro. Muitos dos elementos de horror também são baseadas em diversas lendas populares no Japão. Se você tem um apreço pelo terror japonês, com certeza vai relacionar uma coisa a outra.

A gameplay de Fatal Frame é baseado nos Survival Horrors clássicos que faziam sucessos na época que esse jogo foi produzido. Então você já pode imaginar que terá as câmeras fixas e mobilidade cagada.
No jogo também possui a mecânica de tirar fotos com uma câmera que possui a capacidade de exorcizar fantasmas, o que é o maior diferencial dele para qualquer outro jogo de Survival Horror.
A câmera possui uma mecânica de upgrades, que podem ser desbloqueados após exorcizar fantasmas e pegar certas pedras espirituais. Também existem 4 tipos de "munições", cada uma dando mais "dano" aos fantasmas.
O jogo, assim como qualquer outro Survival Horror possui a mecânica de Puzzles. A primeiro momento pode dar um medo pois o primeiro puzzle parecem caracteres japoneses, mas eles tem uma forma de ser resolvido que é próprio do jogo. No geral os puzzles são fáceis.
As caixas de colisão desse jogo são bugadas, então vai ter momentos que você não conseguirá descer uma escada, pegar um item, interagir com algum objeto ou cômoda ou dar dano em um inimigo com a câmera.
Além desse problema das colisões do jogo, também não existe um momento de invencibilidade ao tomar dano para o jogador, ou seja se você ficar preso em um canto com mais de um inimigo, vai ser combado e morto rapidinho.

A exploração do jogo é recompensadora e lhe dá recursos além do necessário para zerar o jogo. A "munição" do jogo é de certa forma infinita, pois no ponto de salvamento dá pra você recuperar a versão básica de filme para a câmera. Itens de vida nesse jogo é até que limitada, mas tomar dano aqui é difícil.

Agora falando dos inimigos, eles são importantíssimos para contar a história, já que eles são a peça central para o sumiço de Mafuyu. Os inimigos são nada mais nada menos que fantasmas que estão condenados a ficar na mansão. Seus designs variam muito mas todos eles tem uma aparência espectral e inspirada em diversos Yokais existentes no folclore japonês.

SESSÃO SPOILER!!!!!!!!!!!!!!!

Nos aprofundando nos corredores da mansão, nos deparamos com um ritual milenar dos membros da família Himuro, que tem como objetivo de impedir da malícia do inferno vir até nosso mundo... Mas a forma com que é feita esse ritual é bizarra! É necessário um sacrifício de uma mulher.
O que acontece é que em um dia, tentaram realizar o ritual de novo com uma garota chamada Kirie e deu errado, então o chefe da família Himuro saiu regaçando todo mundo com uma katana, condenando todos a ficarem presos na mansão como espíritos vagantes.
Kirie é a responsável pelo sumiço de Mafuyu e também é o chefão final do game.

No geral, é um jogo muito bem feito, com uma história rica que se desenrola para vários caminhos diferentes. Recomendo para quem curte o horror japonês e também quem gosta de Survival Horror no geral.

4/53

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Esse jogo é a obra que melhor capta o horror feminino!

Concluindo minhas aventuras pela cidade de Silent Hill em meu desafio, temos essa obra prima que chega lado a lado com seu antecessor em quesito de qualidade!

Em Silent Hill 3, temos como protagonista a Heather Mason, uma adolescente que tem pesadelos horríveis com o parque de diversões de Silent Hill. Ela acorda em uma lanchonete véia em um shopping qualquer e, quando decide telefonar para seu pai, ela é confrontada com um detetive muito mas muito suspeito. Querendo dar fuga nesse cara, ela mete o pé pela janela do banheiro feminino do shopping para então se deparar com os primeiros monstros grotescos que caçarão a prota por todo o jogo.

O começo do jogo ja é muito mais frenético que seus antecessores. Aqui você já é jogado com uma arma e vários bichos pra te arregaçar logo nos primeiros minutos de gameplay. O jogo consegue passar com êxito o terror de uma pessoa inocente no meio das figuras distorcidas da cidade amaldiçoada de Silent Hill.

Por mais que o jogo tenha Silent Hill no nome, a cidade em si só é alcançada pela protagonista bem lá na frente. Apesar disso, os cenários anteriores com certeza não decepcionam, já que são bem trabalhados e bem pensados/encaixados na narrativa (principalmente com seus simbolismos). Durante a estadia nas colinas silenciosas, revisitamos clássicos locais apresentados nos dois jogos anteriores, mas com um foco principal no primeiro game da franquia.

Falando agora da Heater, pra mim ela é a MELHOR protagonista da trilogia. O fato dela ser uma adolescente e carregar nas costas aquele mundo bizarro com a imaturidade de sua idade é de fato muito bem trabalhado. Tem que a possa ver como "personagem chato" ou "irritante" e até mesmo "vazia", mas dizem isso quem não prestou atenção ao jogo em si. Em todas as interações com o cenário ou itens, temos um comentário da Heather onde mostra toda a sua personalidade e HUMANIDADE durante a progressão da história. Seu arco de desenvolvimento é o mais complexo e sublime, sendo mais perceptível aos olhos daqueles que curtem a porra de uma boa história.

Também no game temos a participação de outros personagens, como o detetive Douglas que eu citei mais cedo. Todos os personagens secundários tem um papel de motivação para o protagonista (diferente do Silent Hill 2, por exemplo) seja para o bem quanto para o mal (ficou meio genérica essa frase mas ta bão).

Esse game toca em diversos temas femininos para apresentar seu horror, o que eu achei fantástico. Durante as passagens no jogo, percebemos o que o diretor criativo queria passar e, na minha opinião, conseguiu com muito sucesso. Os temas centrais giram em torno da cabeça de uma adolescente sobre a vida, sobre os medos e aflições que rondam ou rondaram moças no mundo todo. O medo de uma gestação, ciclo menstrual, assédio/agressão sexual, aborto e etc são os principais pontos que o jogo sutilmente tenta passar e consegue colocar a gente no lugar da Heather, fazendo nós jogadores a compreender esse terror que é a fase da adolescência feminina. Outro ponto da história que também é mostrado em paralelo com os temas que eu acabei de citar é o desenvolvimento dos acontecimentos do primeiro jogo, em específico o culto de Alessa (mas isso fica para a sessão spoiler).

Agora partindo para a gameplay, temos aqui (dentre os três jogos da franquia) a melhor jogabilidade disparado! Aqui temos movimentos mais livres enquanto atiramos, possui sistema de "armadura", no caso colete e outras parada, melhoras sutis nos combates e um aperfeiçoamento no sistema de puzzles e de combinar itens. Porém, a câmera do jogo mantêm a tradição de te foder em partes tensas mas, não me atrapalhou tanto quantos os outros dois jogos.

Sobre a exploração do jogo, eu a considero a mais fraquinha entre os três. Esse Silent Hill se mantém mais no linear do que abrir possibilidades para exploração, e os itens de recursos aparecem em lugares que você é OBRIGADO a passar, portanto corta-se a brisa que os outros jogos tinham de sair explorando cada cantinho desse jogo para conseguir recursos. Recursos esses que foram mais escassos para mim na gameplay, tendo partes que eu penei para passar (incluindo o boss final), mas eu não acho isso de certa forma ruim, pois estimula suas decisões a cada combate.
O backsitting do game se mantém fiel ao 2° jogo, portanto não tenho o que comentar.

É fato que todo jogo da franquia se destaca pelos inimigos, e não é diferente aqui. Silent Hill 3 possui os monstros mais grotescos e amedrontadores da franquia (estou falando dos pendulum, aquele bixo que voa e faz um barulho mil grau). Como nós bem sabemos, todos eles tem uma simbologia fortemente atrelada a trama, então já é de se esperar que eles abordam os medos de Heather que eu citei acima.

A PARTIR DAQUI CONTÊM SPOILERS DA NARRATIVA

Se aprofundando na história, descobrimos que Heather é na verdade Cheryl Mason, filha do protagonista do primeiro jogo. Sua persona está intrinsicamente conectada a cidade de Silent Hill, já que ela também é Reencarnação de Alessa, a criadora do mundo amaldiçoado. Os temas de maternidade do jogo começam a fazer sentido conforme vamos jogando e, na ultima parte do jogo, temos a revelação de que Heather está grávida do Deus do culto. A Vilã Claudia fez a vida da nossa amada protagonista um inferno (matando até o Harry) justamente para alimentar o Deus dentro do ventre de Heather com ódio. Diferente dos antecessores, esse game não possui diversos finais... Apenas dois: O canônico (Good) e o que Heather se rende e fica possuída (lixo). Esse é um jogo que desenrola toda a história do culto para a franquia de Silent hill, mas também é uma jornada de autoconhecimento da protagonista. Ela possui memórias mistas, dividindo-as com Alessa e cada passo dado na cidade, cada diário lido é uma forma de Heather conhecer quem é, de onde veio e também descobrir sobre o triste passado de Alessa. No fim as duas se aceitam e barram as operações de Cláudia para despertar o Deus que é gerado no ventre de Heather, literalmente o abortando.

No geral, é uma obra magnífica e rico em história, na qual eu recomendo para qualquer um que quer ter uma experiência amedrontadora e misteriosa.

3/53

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Esse jogo tem a MELHOR história que eu presenciei em uma mídia de terror!

O meu segundo jogo da lista do meu desafio foi o aclamado Silent Hill 2, que meus amigos... que espetáculo!

Silent Hill 2 conta a história de James Sunderland, um homem solitário que está atrás de sua falecida esposa Mary, já que misteriosamente ele recebeu uma carta na qual ela o chama para as colinas silenciosas, mais precisamente no "local favorito" do casal.

Do começo ao fim, o jogo consegue passar com tranquilidade sua vibe sinistra e os monstros te deixam aflitos quando vem em sua direção.

Os ambientes são um ponto fortíssimo, já que são muito bem feitos e bem encaixados no universo do jogo. Cada local que você passa tem detalhes únicos e um propósito de estar ali, já que os cenários são uma parte essencial para contar a história, tanto dos personagens secundários quanto o próprio James.

Todos os personagens apresentados no jogo são cativantes e você se importa com eles. A cada aparição deles é uma forma de "alívio", pois são os únicos humanos que você tromba em sua caminhada! (mas todos eles são estranhos)

O Horror vai cada vez se tornando mais presente conforme mais afundo você adentra a cidade, como se você estivesse mergulhando de cabeça na mente de James.

Já a Gameplay teve melhoras em relação ao 1° jogo mas ela também envelheceu mal, com a câmera te fudendo em várias partes do jogo. Os puzzles são mais fáceis que o 1° jogo, o que pra mim é um bom sinal (sou burro).

O sistema de backsitting desse jogo é muito mais refinado e com certeza mais gratificante em relação ao 1° jogo. Não teve um momento na qual eu me perdi nos objetivos do jogo.

A exploração desse jogo é bem recompensadora, dando munição de sobra para enfrentar os chefes das áreas. Em certo momento da gameplay, eu tava com tanto recurso que eu podia descarregar varios pentes em quem eu quisesse que eu ainda teria munição para os inimigos mais comuns.

A aparência dos monstros é um show a parte. Os design dos bixos são conectados com a mente perturbada de James, como se fosse uma manifestação dos desejos/medos do protagonista.

A PARTIR DAQUI CONTÉM SPOILERSSSS

Sobre o final... Eu acabei pegando o "In Water", onde o protagonista (após descobrir que ele foi o responsável pela morte de sua amada) decide se "churrascar" atacando o carro no mar. Durante a gameplay, o cenário começa a contar o final da parada, com o mundo invertido maluco lá dando sinais de "molhado" e certas referências a SMT nos
puzzles do hotel. As cenas finais são de arrepiar!

No geral, eu recomendo esse jogo para QUALQUER PESSOA. É uma experiência única e eu amei cada pedacinho dele...

2/53

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Esse jogo é muito bom porém datado...

Para iniciar meu desafio de jogos de terror, comecei com essa pérola do mundo do terror aqui.

Silent Hill 1 é um jogo de terror psicológico que progride em passos beem Leeeeentos.

No jogo, controlamos Harry Mason, que está dando um role com sua filha quando ocorre um acidente. Na tentativa de desviar de uma menina que estava parada na estrada, Harry bate a porra do carro e capota e fode tudo.

Quando Harry acorda, ele tá sozinho e o único caminho que ele pode seguir é em sentido a Silent Hills, onde ele deve trilhar para reencontrar sua filha que desapareceu após o acidente.

O jogo em si é interessante, amedrontador e a história é o ponto mais alto de todo jogo, só que a gameplay é muito lixo puta que pariu. O combate é travado e é piorado com a câmera fixa, que atrapalha a visualização dos bixos vindo em corredores, por exemplo. O personagem é lento e devido novamente a essa câmera lixo, você parece um trem desgovernado, se batendo em tudo que é direito.

Além disso, o jogo possui Puzzles (de praxe em qualquer survival horror de respeito) que tem um grau muito elevado de dificuldade (para minha capacidade mental limitada, claro) e eu confesso que me aproveitei de detonados pra passar em certas partes (to nem ai kkkkk).

Normalmente esses jogos survival horror possuem backsitting e não é diferente por aqui, porém o mapa é muito grande e você é muito lento e descoordenado (devido a câmera fixa). Se você for imbecil igual eu, provavelmente se perderá dentro de Silent Hill e vai ter que voltar de porta em porta para conferir se pegou tudo ou achar a porta que leva ao progresso do jogo!

No quesito de recursos, o jogo te dá munição o suficiente para passar dos monstros e zerar o jogo com tranquilidade, e ele recompensa a exploração. A variedade de armas não é grande mas são mais que SUFICIENTES para completar os desafios do jogo.

Esse jogo possui diversos finais que, dependendo das quests dos NPCs que você fizer, você desbloqueia uma cutscene final que conta os acontecimentos após (ou antes...) os atos de Harry (eu acabei fazendo o final mais bosta).

AQUI CONTÉM EXXXPOILER

Agora falando de forma mais profunda, a história do jogo conta sobre um culto a um Deus antigo e, a filha de Harry é a peça chave para despertar esse suposto "Deus".
Se você não fizer as quest do doutor maluco lá, você vai pegar o final mais lixo (que foi o que eu fiz), onde você deixa a Pm lá morrer e você perde sua filha também, onde você descobre que na verdade, Harry nem saiu vivo daquele acidente.

Por mais que seja um jogo de playstation 1, cheio de limitações, o jogo consegue te colocar imerso até os dias de HOJE! Você de fato se sente no corpo do personagem.

No geral é um bom jogo de terror, que consegue passar um experiência nostálgica e ao mesmo tempo agoniante (no bom sentido). A gameplay é datada e em certos pontos do jogo, eu senti que ele se arrasta mais do que devia. Recomendo a todos que curtem um jogo de terror sem porra de Jumpscare, onde o medo está no psicológico!

1/53