26 Reviews liked by El_Caranguejo


𝘚𝘪𝘯𝘵𝘢 𝘢 𝘣𝘢𝘵𝘪𝘥𝘢!

Hi-Fi Rush é um caso especial, muito especial. Pouquíssimas vezes somos concebidos e presenteados com surpresas tão positivas, mas quando isso acontece literalmente do nada, sem qualquer tipo de marketing ou informação, beira a insanidade.

A aventura rítmica de Hi-Fi Rush se baseia em uma certa simplicidade, mas ao mesmo tempo, também carrega consigo uma raridade tremenda.

Mesmo que grande parte de suas mecânicas sejam de fato simples, assim como sua história, o "simples" é trabalhado de forma tão incrível, mas tão incrível, que acaba por se tornar único, especial, uma raridade.

Além de contar com um elenco de personagens extremamente carismáticos e bem construídos, que carregam a narrativa com boas doses de humor, Hi-Fi Rush tem um dos combates mais satisfatórios dos últimos tempos.

Todo o cenário, todos os inimigos, o próprio Chai, o protagonista do jogo, tudo reage de maneira perfeita em sincronia com as batidas musicais de cada uma das fases. A frase: "Dançar conforme a música" se encaixa perfeitamente nessa situação.

Chai, Peppermint, Korsica, Macaron, 808 e CNMN, guardarei todos eles com muito carinho na minha memória.

Existe apenas uma verdade absoluta na realidade em que vivemos, o ser humano acha que não precisa jogar Hi-Fi Rush até experimentar Hi-Fi Rush.

Mais um daqueles jogos que eu prometi que quando tivesse um console iria jogar , e aqui está feito , meu primeiro contato com diablo 3 foi jogando na madrugada toda na casa de um amigo o qual fiquei fascinado pelo jogo , e agora em 2024 consegui finalmente ter minha própria experiência com o jogo e posso afirmar que valeu muito a pena. A gameplay de diablo embora pareça ser simples é um jeito próprio que não consegui achar em mais nenhum RPG do tipo. Um ponto forte aqui é a dublagem ptbr muito bem feita e as cutscene lindas demais.

Campanha extremamente divertida, com o lançamento da próxima temporada, voltaremos mais fortes

Tanta coisa boa pra falar desse jogo, série persona é a melhor em termos de RPG de turnos, sua OST magnífica, personagens que tu ganha uma afeição por conta do seus sistema de vínculos socias, tu se sente sendo amigos daqueles personagens, e termina com um final lindo, valeu cada minuto esse jogo.

To com preguiça de fazer review grande, resumidamente já não espero uma história incrível num jogo de luta, mas me entreteve isso que importa, todos os personagens foram feitos do zero, gosto dos novos personagens, o combate está muito divertido com o novo sistema de Kameo, e o modo invasões é uma bosta, fim.

Abrir o jogo e me deparar com a frase: "alguns tipos de Pals podem ser montados" me fez ter certeza de que eu não tenho maturidade alguma e estou para sempre preso na quinta série.

Brincadeiras a parte, é assustador o sucesso que Palworld alcançou mesmo tendo sido lançado apenas em early access, os números assustam, chegando a mais de duas milhões de cópias vendidas no primeiro dia e mais de um milhão de jogadores simultâneos.

Mas o que causou tudo isso? Qual o motivo desse grande sucesso?

A resposta parte do gigantesco e até mesmo questionável trabalho de marketing feito desde seu trailer de revelação. Naturalmente, uma premissa de "Pokémon com armas" iria atrair a atenção de todo mundo, e tendo em vista tudo que foi prometido e mostrado, o jogo em si se vende dessa forma, o que pode ou não ter sido um problema.

Posso dizer que faço parte do grupo de pessoas que não esperavam uma jogabilidade tão estruturada em sobrevivência e crafting, praticamente aos moldes de ARK por exemplo, que por sinal são gêneros e um jogo que eu não consigo me prender por muito tempo, mas acabei me surpreendendo.

Acontece que Palworld tem algo que nenhum outro jogo no estilo tem, "pokémons", e a progressão de aprender a construir novos itens que interagem diretamente ou indiretamente com os monstros que você captura pelo mundo, que por sinal são muito bem desenhados, é muito divertida.

Jogar em cooperativo torna a experiência ainda melhor, principalmente se jogado com uma pessoa com a mesma mentalidade que você.

- "Ei, Herbert, olha esse Pal gigantesco."

- "A gente precisa de mais fluido de Pal."

- "Meu Deus! Dá pra fazer carinho no Pal!"

Por estar em early access, era de se esperar que haveriam muitos problemas de desempenho e otimização principalmente, mas o conteúdo presente nesse lançamento é muito positivo pro futuro do jogo. Palworld pode chegar ainda mais longe.

E lá estava eu a 10 anos atrás conferindo o lançamento desse jogo pelo canal do brksedu , desde de primeira já me apaixonei pelo gameplay zueira e ao mesmo tempo tendo uma trama séria envolvendo os zumbis desde de aquele tinha prometi que jogaria e zeraria um dia , 10 anos depois cá estou eu após muito esperar e posso dizer que valeu cada segundo.

o cara acha que está em uma edit

jogo é incrível! divertido e legal.

gráfico bom, história leal e bom enredo

jogão dahora demais, é um jogo bem intuitivo, muito bonito, com uma gameplay excelente e uma história de origem bem legal, só que é um pouco estranho a gente começar o jogo sem ter matado nem animal pela primeira vez e no final do jogo a gente tá matando centenas de samurais e a porra toda kk

Momentos difíceis nos fazem fazer as escolhas mais difíceis

Apesar de ser um jogo de duas décadas atrás, ainda diverte, na medida do possível.

Entrega uma história que não se arrisca tanto e não inova, mas que funciona, além de introduzir muito bem seu protagonista, o estilosíssimo Dante, que junto ao sistema de combate, tomam os holofotes na experiência.

O saldo é de um bom jogo e um bom início pra franquia, mas que se torna frustrante em alguns momentos, principalmente por conta de problemas na câmera.

Veredito: A 1ª vez que eu gosto de Majora em muitos, muitos anos.

Minha relação com Zelda Majora's Mask é meio complicada. Não dá pra eu falar de Project Restoration, e de como ele me fez admirar o jogo original depois de quase uma vida detestando ele, sem falar antes dessa relação. Então já aviso que esta review vai ser ENORME PQP QUE TEXTÃO IMENSO DO CARALHO VTNC, e vai ser muito mais sobre meu histórico com ele do que sobre o jogo em si.

Continue lendo por sua conta e risco. =P

Comprei Majora no N64 pouco depois de lançar quando eu tinha lá pra uns 10 anos e ADOREI, mas não pelos motivos que todo mundo fala de ser um "jogo sombrio" e "sidequests com profundidade" etc. Mas sim porque sempre fui tiete de Ocarina of Time. E Majora era... bem, ele era mais daquilo. Mais dungeons, mais exploração, mais aventuras épicas, mais raças e povos pra conhecer, mais músicas fodas, mais itens. Ainda por cima era um jogo bonitasso, e que trazia 3 transformações que mudavam completamente as habilidades do protagonista, dando uma variedade absurda. Era para todos os efeitos o que hoje chamaríamos de "uma DLC puta ambiciosa e bem feita" de um dos meus jogos favoritos. O que tinha pra não gostar?

Como toda fita que comprei no N64, rezerei Majora infinitas vezes, até a platina dele entrar na minha memória muscular. E a cada rezerada, eu gostava menos. Um pouco era porque ele começava a ter marcas de velhice (Wind Waker foi amor à 1ª vista poucos anos depois de comprar Majora, e ficava meio difícil não comparar os dois) mas a maior parte era algo que... eu... não sabia explicar. Não sabia por que tinha parado de me divertir com um jogo que eu adorava na infância. Só sabia que era o que tava rolando.

À medida que fui chegando na adolescência e na adultisse, eu rezerava Majora não mais porque era um dos meus jogos de infância (o que faço com Ocarina até hoje) mas sim porque eu queria ENTENDER Majora. Meus amigos fãs de Zelda gostavam do "tom opressivo" do jogo, a sidequest de Anju & Kafei era elogiada aos 4 ventos. Mas pra mim ele era só um jogo BEM MERDA que eu tinha gostado numa época muito distante. Eu queria entender por quê. O que é que Majora tinha feito de tão errado que eu não me divertia mais com ele? Era o mesmo jogo, afinal. Ele não tinha mudado nada. E outros jogos, cujos defeitos eu conseguia facilmente apontar com precisão (Banjo-Kazooie vem logo na cabeça), eu continuava gostando mais e mais com o passar do tempo. Por que logo com Zelda, uma das minhas franquias favoritas desde antes de eu ter cabelo no sovaco, acontecia o contrário?

O tempo passou e eu não consegui explicar. No máximo, descobri que tinha algo a ver com alguma falta de coesão interna. Depois que cresci, a impressão que Majora me deu cada vez mais foi a de um experimento científico que deu errado. Que Eiji Aonuma e os outros devs tinham resolvido sair botando no jogo tudo o que vinha na cabeça deles sem pensar muito, e pra mim o resultado final era uma quimera bizarra.

Tipo aquela gosma esquisita que a gente acha sem querer quando vai desentupir o ralo da pia da cozinha: um pouco de arroz, um pouco de salada, um pedaço de carne, mas NEM FODENDO algo que eu gostaria de comer.

Só que eu ainda não sabia colocar o dedo no problema, não sabia por que eu tinha esse sentimento com Majora. Ficava mais complicado ainda porque quanto mais eu desgostava dele, mais eu gostava das ideias dele. Era um jogo que em teoria tinha tudo pra eu adorar mais e mais. Em tese, tudo nele era bom: a história é bacana, as dungeons são geniais, as mecânicas são bem implementadas, a música e visuais são bonitos. Mas quando eu tirava a prova real, quando jogava de fato... Majora simplesmente não me descia. Por quê? De onde vinha aquela imensa sensação de zero coesão interna? Será que era uma relação conturbada entre a missão principal e as sidequests? Ou então uma falta de diálogo entre o enredo e as mecânicas centrais? Seria o fato dele se vender como um Zelda, mas não parecer tematicamente em nada com um?

Graças ao Project Restoration, hoje eu sei. No fim das contas, o problema era muito mais simples do que eu pensava.

Tudo que Majora precisava era de um banho de qualidade-de-vida.

Era só isso.

Veja só, Majora de N64 teve um desenvolvimento conturbado pra cacete, com os devs criando problemas graves de saúde (e em outras áreas da vida pessoal) devido à gestão ruim da empresa e ao tanto que ficaram sobrecarregados. É irônico que o único motivo dele existir em qualquer forma foi justo esse desenvolvimento conturbado - está bem documentada a "aposta" que Shigeru e Eiji fizeram de conseguir criar um Zelda novo em apenas 1 ano - mas essa também é, acredito, a maior maldição dele. Se a equipe tivesse tido condições dignas de trabalho e tempo para polir um pouco melhor o jogo, acho que ele seria excelente.

Pra ser mais exato, acho que ele seria parecido com Project Restoration.

Majora's Mask 3D é um remake extremamente fiel, mas que adiciona MUITAS mecânicas de qualidade-de-vida ao jogo original. Porém ele também mudou muita coisa meio arbitrária que não tinha motivo nenhum pra mudar. Project Restoration, então, é um mod de Majora 3D que pega essas mudanças arbitrárias e volta a como eram no original, e ainda aproveita pra jogar mais outro BALDE de qualidade-de-vida por cima.

Sem sacanagem, o resultado final parece outro jogo. A tal ponto que eu gostei PRA CACETE de rejogar Majora, algo que já estava aceitando que jamais conseguiria de novo um dia.

Majora de N64 não é um jogo difícil, ele só é INCÔMODO DEMAIS de se jogar, que te pune sem motivo, que te pune só por você estar jogando o jogo, inclusive às vezes te pune justo por você seguir as orientações dele. Pra resumir, ele é o inverso carpado de qualquer jogo com qualidades-de-vida bem balanceadas. Então, agora que o remake e o mod deixaram ele indolor, ele voltou a ser bom.

O caderno dos Bombers está mais intuitivo e organizado, e você consegue ele automaticamente assim que pega a máscara Deku, sem ter que refazer a quest dos Bombers. As estátuas de coruja SALVAM O JOGO DE FATO, ao invés daquela palhaçada de quicksave, e estão muito mais numerosas que antes. A Casa de Skulltula do oceano te dá a recompensa quando você conclui ela, em vez de falar só no finzinho "puxa, mas você não vai ganhar nada a não ser que faça tudo de novo e mais rápido, que azar heim". Todos os comandos são mais responsivos e mais fluidos, seja do Link humano, Deku, Zora ou Goron - e se eu for entrar em todos os detalhes das melhorias nas transformações, como por exemplo a rapidez dos golpes do Goron, ou o fato de as 3 velocidades de natação do Zora estarem sempre disponíveis com um pressionar de botão sem precisar gastar magia, este texto nunca vai terminar. As 3 máscaras de transformação e a Ocarina estão constantemente equipadas nos direcionais, sendo que você nunca precisa gastar botões com elas. As lutas de chefe não são mais contra-intuitivas como eram antes. A Elegy of Emptiness e a Song of Soaring funcionam instantaneamente, e inclusive a Song of Soaring é aprendida antes. Os bugs problemáticos foram consertados, enquanto que vários dos inofensivos foram deixados intactos. A Song of Double Time te leva pra QUALQUER HORÁRIO QUE VOCÊ QUISER, e não mais só pro início da manhã ou da noite. A quantidade de pequenas cutscenes invasivas e inúteis foi diminuída CONSIDERAVELMENTE.

A lista de melhorias continua, e vai continuando até o infinito.

Depois desses anos todos é... tão... ESTRANHO jogar Majora assim, sabe? Sem ele me punir só porque deu na telha. Sem perder todo meu progresso porque o jogo travou, sem completar uma quest trabalhosa só pra não ganhar nada no final, sem ter que ficar indo e voltando pra conseguir itens superespecíficos a três putaqueparius de distância pra conseguir passar de obstáculos superespecíficos (ou pelo menos não com tanta frequência), sem ter que ficar uma eternidade esperando o relógio andar até as 11 da noite só para que o personagem X esteja no lugar Y e eu consiga avançar na minha missão. E tudo isso sem perder nenhuma das qualidades que o original tinha. É uma sensação... muito boa. Eu sinto que Majora volta a ser o jogo normal da minha infância, volta a ser um pacote de expansão maneiríssimo do Ocarina. E ainda por cima ele passa a ser na prática tudo que eu gostava dele só na teoria, tudo que os fãs do jogo sempre me falaram e eu nunca consegui enxergar. E agora eu consigo.

Eu não preciso mais sofrer com a quimera bizarra. Demorou muito tempo, mas hoje eu finalmente sou capaz de... só jogar meu joguinho em paz.

Posso reunir Anju & Kafei, reunir Pamela com o pai dela, posso enfiar a porrada na Majora no fim de tudo com a Fierce Deity Mask, posso nadar por aí sem rumo e sem compromisso no oceano de Great Bay, descobrindo baús e segredos no fundo do mar, posso ajudar Romani a continuar sendo uma menina inocente e feliz, ajudar o futuro rei dos Gorons a crescer saudável e aprendendo a ser um bom rei, posso salvar um bichinho inocente que está sendo queimado vivo com acusações injustas e descabidas, posso dar paz de espírito aos fantasmas de Mikau e Darmani, posso socorrer toda a população de Termina que está em apuros, que está apavorada, posso dar esperança a todas as almas desesperadas desse mundo. Eu posso fazer tudo isso sem que Zelda Majora's Mask fique o tempo todo fazendo ativamente tudo o que ele pode pra me atrapalhar a cada passo, como ele fazia no N64.

É muito bom poder gostar de Majora de novo.