38 Reviews liked by EleMesmo


O primeiro minuto é interessante, eu pensei que haviam resolvido o meu maior incômodo com o primeiro jogo: A câmera.

Outro minuto depois eu entro no combate e a câmera se posiciona de maneira absurda quase me tirando da tela.

Depois começo a ter lapsos de memória da primeira vez que joguei, como o fato de ficar 1 minuto apertando o botão de atirar em um inimigo que nem estou vendo, ou de ficar mais 5 minutos apertando o botão de atirar contra um helicóptero (umas 5 vezes na mesma fase)

Aí o jogo finalmente Crashou

Angustiante e esquisito.

Tudo parece fora de lugar nesse mundo, gritos na rua, estruturas impossíveis, uma praga consciente e costumes bizarros e inflexíveis. É com essa ambientação que é criado uma das melhores experiências opressivas que eu já presenciei em vídeo game.

De bandidos e maníacos até inocentes infectados, tudo joga contra você, dados são jogados brincando com a vida aqueles que você se importa e dependendo da sua atenção no momento ou da sua administração de recursos não existe nada que você possa fazer. E se não bastasse, o próprio tempo parece se manifestar ativamente contra você, forçando os dias passarem mais rápido e tirando completamente qualquer planinho raso e minúsculo que você tenha naquele dia.

Eu gosto de vídeo game, jogos, brinquedos digitais e utilizo eles como brincava com meus antigos brinquedos. Desmontando, batendo, jogando, fazendo roleplay, desdobrando o máximo que posso pra satisfazer minha curiosidade e gerar diversão. Pathologic 2 não quer isso, é uma peça muito bem regrada e dirigida, nos meus primeiros dias (in game) eu menosprezei essa ideia e paguei caro. Esse jogo habilmente emula bem o que é um trabalho, seja de ator, seja de médico. Nenhum trabalho que se preze tolera ineficiência. Você é punido por atrapalhar que a peça se desdobre como foi pretendida, você é punido por qualquer gracinha que você queira fazer. "3 bandidos, eu consigo, vou matar" morto e punido. "Vou pular dessa altura pra cortar caminho" morto e devidamente punido. "Vou invadir uma casa sem recurso pra me defender porque eu sou o fodão" 5 pessoas em você, morto e punido.

Metade do meu HP limitado, escassez de recursos e racionalização de alimentos é algo que eu precisei superar durante toda minha gameplay puramente pela arrogância de querer jogar o jogo como se fosse mais um, isto, somado ao ambiente opressivo e os saves muito bem localizados para que você sinta seu progresso sendo desperdiçado não importa o quanto você salve torna o jogo interessante o suficiente. Situações em que você está extremamente confiante e sua arma trava, situações que você está minimamente distraído e a praga aparece na tua frente... É interessante pensar nesse jogo na perspectiva da praga realmente ter consciência, ela brinca com você, ela ativamente parece perceber o mínimo desleixo pra jogar uma nuvem diretamente me cima de você. É um simulador de Osasco depois das 22:00.

Uma das coisas fundamentais desse jogo e que mais te envolvem é a administração de tempo. Todos os dias a cada lugar que você vai você é colocado em uma situação de resolver pequenos quebra cabeças pra proteger quem você gosta. "Como eu vou chegar lá com só isso de comida?" "Se eu farmar planta agora, será que dá tempo de curar o Abutre?" são pensamentos comuns que passaram em diversos momentos diferentes da minha gameplay. Não existe rota que te recompense mais, é tudo jogado ao acaso. Você pode dar o seu melhor e dar o azar daqueles que você tentou proteger acabarem falecendo. Eu confesso que tive mais sorte do que juízo em diversos pontos da minha playthrough, deixei de dar a devida atenção à alguns que no final eu me importava muito e mesmo assim eles sobreviveram. A morte joga dados e você provavelmente vai ser injustiçado.

Eu amei o jogo e não tenho reclamações, tudo que eu deixei de sentir eu sinto que é culpa minha, talvez não culpa, mas coisas que funcionam diferente em mim, tal qual o significado de morte. Mesmo sendo limitado e deixando minha gameplay mais miserável eu não me frustrava, não chegava nem próximo de me irritar ou de pensar, como o Mark Sugere, em desistir. Quando é me oferecido o acordo de tirar as limitações eu não pensei duas vezes em recusar, não é tentador, eu não vejo a morte em videogame como algo vergonhoso, frustrante ou que me incomode. É só algo que tá ali e que é minha culpa na maioria dos casos. Eu senti falta de algum motivo pra preservar a Estirpe além do fato deles serem criaturas mágicas e sobrenaturais, sinceramente, sinto que faltou alguma articulação ou linhas de diálogos que me convençam que eles e os seus costumes valem mais do que tirar as amarras de uma cidade que precisa evoluir e se tornar mais do que eles são, no momento. Eu nem cogitei em momento algum ficar do lado da estirpe, tive pena deles, tive dó, mas só. A decisão já havia sido tomada sem pestanejar.

Enjoei de escrever, mas esse aí são meus sentimentos para com o jogo, isso não é uma review e eu tô escrevendo no completo foda-se, deve ter erros de escrita entre outras coisas, mas senti vontade de falar o que senti com esse jogo.

Deveria ficar apenas para o vídeo, mas é muito difícil não falar desse jogo. Para um comentário breve;

Mesmo que após bioshock, vários FPS comecem a questionar as ações tomadas pelos jogadores, poucos conseguiram integrar tão bem essa mensagem (anti-violência) na gameplay quanto Far Cry 2.

Diferente de outros, como o spec ops: the line, mesmo as mecânicas (interações com o jogo) e a gameplay (aplicação dessas interações no mundo simulado) tornam esse tipo de jogo, que deveria ser absolutamente prazeroso, muito difícil de ser jogado.

Você anda de carro por aí até se deparar com um posto de inimigos, é bastante difícil desviar do local, mas qual a recompensa de enfrentar essas pessoas? Nenhuma.

A nossa arma desgasta, corre o risco de emperrar ou de "explodir" na nossa mão, você perde cura e não ganha nem dinheiro nem XP para progredir o personagem, em locais que depois de alguns minutos, serão novamente abastecidos por inimigos.

Matar em Spec Ops é divertido, mas o jogo te questiona moralmente sobre essa diversão através dos diálogos e cenas.

Matar em Far Cry 2 é um inconveniente. E cada vez que sua arma emperrar, você vai se lembrar disso.

Esse é o tal jogo que é melhor que o god of war 4 de usuário para ter uma ideia de como fazer um orçamento para limpar o nome da empresa para que eu possa fazer um novo anúncio

Eu geralmente não listo nada que tenha a ver com mods ou coisa do gênero, mas esse mod aqui foi o que eu mais joguei dentro de Minecraft (o jogo da minha vida) e não tem como eu não falar sobre essa maravilha. Desde 2016, quando eu jogava - jogo até hoje - as ROMs de Pokémon através de emuladores, eu já havia entrado em contato com esse mod, mas o meu PC na época era podre demais pra rodar até mesmo no Singleplayer. No fim, eu tirava leite de pedra pra poder jogar, e tive boas memórias com meu primo jogando mesmo no singleplayer, cada um no seu mundo. 5 anos depois, finalmente consegui um PC decente e decidi entrar de volta no mundo do Pixelmon. Eu chamei um amigo pra jogar junto comigo em um servidor multiplayer que eu achei no Technic Launcher, e jogamos tanto no Pixelmon+ quanto no Complex. Tivemos memórias MUITO boas jogando aquilo, eu jogando e fazendo farm de beterraba pra vender e pegar grana pra comprar coisas na GTS enquanto ouvia de fundo um vídeo do Futirinhas, é com certeza a alma do ano de 2021 pra mim. O mod é MUITO bem feito, ainda mais quando jogado multijogador, se torna uma experiência bem melhor, e trazendo mais a competitividade e a jornada Pokémon. Hoje, dia 16 de novembro de 2023, eu volto a jogar com esse mesmo amigo, compartilhando boas memórias daquela maravilhosa época. Eu amo muito Minecraft, eu amo quem fez esse mod, eu amo quem fez o servidor multijogador massivo de Pixelmon. OBRIGADO.

O momento em que nos encontramos com Vendrick pela primeira vez talvez seja minha parte favorita de qualquer jogo da FromSoftware.

O universo é realmente inevitável

O melhor de Dark Souls 1 está no quão difícil é não falar sobre Dark Souls 1.

Esqueça Lost Izalith Miyazaki; stand proud, you are a genius

Esse é meu primeiro contato com a franquia YAKUZA, e não posso dizer que deixou uma impressão ruim. Kiwami é um jogo com muito charme. A forma como os diálogos acontecem, em momentos absolutamente inoportunos (como Haruka perguntando sobre "brinquedos" adultos), as missões que beiram o absurdo (Date, o florista e Kiryu fazendo uma entrevista para descobrir quem é o mais bad-boy) e os personagens ridículos (a mulher lésbica que trabalha como acompanhante só pra ficar vendo mulher gata o dia inteiro). Tudo isso, quando misturado, coloca yakuza em um lugar único entre os jogos que eu já joguei, daqueles que por bem ou por mal, sempre vão martelar na minha cabeça, seja com suas cenas mais dramáticas (como as envolvendo o nishiki) ou com os momentos bizarros e absurdos.

É e com certeza continuará sendo uma boa experiência, apesar dos problemas que tive com esse primeiro jogo, principalmente envolvendo a reta final. Todo o personagem de Nishiki é impressionante, apenas para no fim ser subutilizado, dando lugar a Jingu.

Ao melhor estilo Oda, ele é apresentado aos 45 do segundo tempo como a grande reviravolta da história. Eu entendo seu papel como um paralelo do personagem de Nishiki, ele alcançou tudo que o outro antagonista não conseguiu (incluindo Yumi) e no fim nada disso importava para ele. Mas só a ideia de um personagem não o torna bom. Não há tempo para executar esse "nishiki realizado" o que torna esse final frustrante, e eu ficaria bem mais receoso com o jogo se a luta final não fosse absolutamente espetacular. A luta entre dois melhores amigos acontecendo enquanto ao fundo, é possível ver a foto de Yumi, A mulher da vida de ambos.

A música, o equilíbrio (coisa que a luta com Jingu não tem) e a ultima cena salvam os dois últimos capítulos que caminhavam para um gosto amargo. Triste notar que a morte de nishiki é ofuscada pela morte de yumi. Entendo que a mulher era o amor da vida de Kiryu, mas o homem que se sacrificou era seu melhor amigo.

Mas o jogo termina como começa, com a diferença de que no fim, nishiki se responsabiliza pela bala disparada. Jogo foda

Sessões de investigação onde tudo é mastigado para o jogador, como se ele fosse um idiota.

Um combate melhor que o de vampyr, mas ainda maçante e duro. Inimigos fáceis e idiotas que ficam se acumulando pelas áreas.

A dont nod tem boas ideias para histórias e personagens (esse é o ponto forte de todos os seus jogos), mas não acho que ação seja o forte deles

Jogando novamente a trilogia atual pra jogar o remastered da trilogia antiga. Esse Tomb Raider é estranho. Nesses filmes de ação bagaceira, o universo está constantemente agindo a favor e contra os personagens, uma situação absurda acontece com eles mas eles escapam por um outro conjunto de ações absurdas, e eu acho que isso é o charme dessas histórias.

Em tomb raider, um avião curiosamente cai em direção a lara, e ela consegue escapar depois de rolar por um barranco e encontrar uma saida lateral (???). Aí tudo bem. Ela resgata os amigos e o chão se rompe, revelando uma espécie de lava (?) que também não a atinge. E na fuga do barco Endurance, ela consegue escapar enquanto o barco explode.

Até aí nada de mais, apenas momentos absurdos com resoluções absurdas, mas tomb raider é um jogo que "se leva a sério". Essa seria uma reconstrução da história de lara croft, com mais drama, mais tensão, mais consequências, e no fim, nada disso acontece.

Os ferimentos que atingem Lara e são gravíssimos mas não geram consequências (uma barra de metal atravessando seu corpo), são fatais para alguns personagens (o cara que morre com um machado nas costas (Sim, eu sei que um machado nas costas deveria matar, mas se estamos sendo consistentes com o dano, por que a barra de ferro não mata Lara? Qual o sentido de adicionar uma sessão no jogo em que ela está ferida só para que depois ela se recupere e vire a super heroina padrão?) ).

Missões de resgate tem um drama até que você percebe que a morte do personagem é absolutamente estupida, tipo o cara apaixonado por Lara morrendo por causa de uma chave de fenda. Porra, se a chave de fenda é tão rara na ilha em que ninguém sai, como complexos militares foram construídos?

A história entrega de bandeja o que ela quer fazer logo no começo. Himiko controla o tempo, há um elemento sobrenatural na ilha, e sua companheira de viagem, Sam, é descendente de Himiko...Que criativo quando descobrimos que a deusa quer o corpo da amiga da lara...UAU

A progressão do jogo não funciona, lara rapidamente carrega 3 armas que ja parecem masterizadas, é completamente possível (e fácil) zerar o jogo apenas com a pistola inicial sem upgrades, e enquanto a ação sobra aqui, as tumbas são fáceis, rápidas e não dão recompensas que fazem com que a exploração valha a pena. Mesmo que você passe seu tempo explorando o jogo sem entrar nas tumbas, você consegue upar sua 12 pra um dos niveis maximos e matar o boss final com 15 tiros. O que mostra que mesmo as recompensas de XP que você tem nas tumbas, não vale a pena.

Se você vai fazer um jogo idiota, assuma a bobeira. Não me lembro muito bem de Rise e do Shadow of the tomb raider, mas espero que isso melhore.

Eu poderia achar esse jogo até melhor, se eu não tivesse jogado Uncharted 1, 2 e 3

Essa com certeza vai ser a pior coisa que eu joguei esse ano.

Não é um jogo de anime mainstream genérico. Ele falha profundamente em tudo que faz. Não quero desenvolver nada, deixo para os curiosos testarem essa pérola

Os pintos me assustaram bastante no início do jogo, mas conforme você vai pegando vários pals, dá pra ir se acostumando, principalmente depois de aprender a lidar com os ovos. Após um certo tempo, já consegui até sentar nos pals e fazer eles darem leite. Muito divertido!

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK RAGNAROK É MEU PIRU ACABOU NO TERCEIRO E O QUARTO JOGO DEVERIA SER NO MINIMO VILAND SAGA.

Laxasia é um boss impressionante.