Deixando um pouco de lado o saudosismo, Kanto é uma boa região, porém básica demais, o que é compreensível tendo em vista as limitações do jogo original, porém vendo hoje toda a variedade que as outras regiões têm, acaba sim sendo algo a se destacar. Além disso, tendo em vista que é um remake da 1ª geração, a mais clássica, o jogo merecia ter tido um maior carinho para si, os pokémon das outras gerações estarem no jogo é algo muito interessante, diferentemente do pós-game que acho bem fraco, e acaba sendo um saco aquelas ilhas, tanto as primeiras quando as que são liberadas posteriormente. Se comparar ainda com os remakes da 2ª geração, é perceptível que o jogo poderia sim ter tido muito mais adições. Concluindo, FR e LF são clássicos absolutos, possivelmente os jogos de Pokémon mais lembrados até hoje, mas eles não são as melhores regiões e nem os melhores jogos da franquia, ainda haveria muita coisa a ser aprimorada depois daqui.

Melhor geração, melhor região, melhores iniciais, melhores ginásios, melhores membros da elite que fica de 4, melhor campeã da liga, melhor mitologia, melhor protagonista (Dawn), melhores fósseis, melhor pássaro regional e mais diversos destaques. Apenas não era o melhor jogo... ainda.

Facilmente esse é um dos melhores jogos lançado nos últimos anos. Há anos eu sonhava em jogá-lo, já havia tudo quanto era vídeo sobre, e enfim tive a oportunidade de ter a minha experiência com ele, que diga-se de passagem, supriu e talvez tenha até superado todas as minhas expectativas que eu tinha quanto a ele. Tecnicamente é impecável, um dos jogos mais bonitos que eu já vi, seu estilo desenhado é charmoso e único, que combina perfeitamente com toda a estética e proposta retrô, muito bem aplicada em todos os sentidos, seja na como já dita arte característica, como também nos efeitos sonoros e ruídos, além de claro, a espetacular trilha sonora que reúne tudo o que havia de melhor nos estilos musicais da época e incorpora perfeitamente com muito êxito em cada fase de acordo com a sua personalidade, tem até samba, simplesmente incrível. Reforçando o que acabei de citar, o jogo inteiro esbanja muita personalidade, literalmente todos os inimigos têm muito carisma, desde os chefes até os mais insignificantes, todos são criativos e divertidos de se observar. Quanto a dificuldade, no começo eu não estava achando tão difícil, demorou até eu começar a ter dificuldade nas fases, porém é tudo muito bem feito e balanceado, tudo envolve somente a sua habilidade, e praticamente não há injustiças e nem aleatoriedades que poderiam prejudicar o jogador, o que acabava por nem me irritar, algo particularmente raro pra mim que me irrito fácil em qualquer jogo difícil. Única coisa que eu gosto um pouco menos são as fases Run 'n Gun, acho os chefes muito mais divertidos, mas aí já é besteira. Simplesmente espetacular!

A princípio, mostra-se interessante pelas melhorias técnicas do 3, além de uma engine mais similar ao 5, o que o torna muito chamativo à primeira vista, pena que logo seus problemas começam a aparecer: o jogo tem dois modos principais, o Master e o Hero's mode, o segundo não é jogável inicialmente e precisamos liberá-lo jogando o modo principal, algo que por si só já é uma decisão estranha, tendo em vista que o modo conta com as mesmas ideias do Hero's Mode do 3, porém bastante piorado, seja por esse quesito dele precisar ser desbloqueado aos poucos, a forma de contar a história ter sido bem menos interessante, chegando a ser muito maçante em vários momentos, devido à escassez de lutas e abuso de textos e diálogos, tendo alguns até inúteis que não acrescentam em nada na narrativa, pelo menos há algumas poucas animações muito bem feitas em momentos chave, mas são poucos, e ainda desgosto do sistema narrativo do modo, muito menos dinâmico que o do 3, que estou comparando novamente por ter sido claramente inspirado nele. Já ao modo principal, igualmente decepcionante, pois começa com uma história filler bem chata, onde eu desejava que apenas acabasse logo, e o jogo melhora depois dela, mas não por muito tempo, já que o jogo é praticamente incompleto, acaba do nada e interrompe a história, sei das limitações da época em relação à obra original mas vendo hoje é extremamente broxante. Admiro muito a movimentação mais dinâmica do jogo, pena que é mal usada em momentos de time trial por ex. Em resumo, acho o 4 um jogo de transição, pois pega os conceitos do 3, e começa a aprimorar para o que viria a ser o melhor jogo da série posteriormente, o que não faz dele um jogo ruim, apenas não tão bom quanto os outros 2 já citados.

Super Mario Bros 3 se mantem até hoje sendo um dos melhores da série no quesito de level design, inovação e criatividade, algo super destacável tendo em vista seu console original, fizeram milagre nesse jogo com uma absurda evolução em relação aos seus antecessores que eu acho bem fracos, porém aqui não, há uma variedade de níveis, inimigos e itens novos surpreendente, sem falar do mapa que impressiona ainda mais. Se esse jogo saísse para Super Nintendo com os gráficos equivalentes ele se passaria facilmente por um jogo da época, o que prova o quanto ele é a frente do seu tempo.

Cronologicamente falando, após seu terrível antecessor, Kingdom Hearts 358/2 Days trás de volta as raízes da série e volta a ter uma gameplay decente, e não mais um sistema tosco de cartas para lutar. Tendo em vista as limitações de um console portátil, aqui foi feito um ótimo trabalho, o jogo é longo, tem bons gráficos e até cutscenes pré renderizadas que botaram o DS para fritar. No geral, conseguiram transportar bem a experiência da série para o console, e acabou se saindo melhor do que eu esperava. Por mais que o jogo seja chato e repetitivo em muitos momentos, já que o que fazemos durante o jogo inteiro é fazer missões em poucos mundos, tendo uma certa baixa variedade de inimigos e chefes, que se repetem durante o jogo todo, tendo poucos realmente memoráveis, ainda assim é uma experiência agradável e jogável, diferente do seu antecessor, o Chain of Memories, que eu já comentei sobre anteriormente. Mas claro, o principal continua sendo a história, que mais uma vez está sensacional, aqui explorando novas vertentes no universo, dando um maior background aos principais vilões daquele momento, e o principal, prepara muito bem o terreno para a grandiosidade que virá a ser o Kingdom Hearts 2, através de um plot misterioso e emocionante que é bem contado durante toda a duração do jogo.

Na medida da possível, consegue ser bem fiel ao livro, mesmo com todas as limitações da época e do console, ele entrega uma experiência interessante para os fãs da série que sonhavam em explorar Hogwarts, lançar feitiços e enfrentar os inimigos clássicos, e é justamente isso a melhor coisa do jogo: ver como cada coisa é adaptada para um jogo, andar por cada local e vivenciar os mesmos acontecimentos do original, claro que não da melhor forma possível pois era um jogo de 2001, mas ainda sim, fizeram milagre com o que tinham, tendo direito a muitos minigames interessantes, como os de quadribol, da mina e até o do xadrez de bruxo que é bem criativo. Uma pena que o jogo tenha sido um saco ao mesmo tempo que era convidativo. Missões chatas e irritantes, level design mal planejado e partes maldosas fazem o jogo durar muito mais do que deveria, mesmo não sendo tão longo, eu demorei mais de uma semana pra terminar simplesmente por estar de saco cheio de tudo, pois no meu save deu que eu terminei em pouco menos de 7 horas, só que foi muito mais devido ao tanto de game overs que eu dei. Experiência intrigante para a época, mas que peca em divertir. ''Quem não tem Hogwarts Legacy caça com Harry Potter de PS1''.

Um clássico daquela época, e um clássico do seu gênero, que continua inspirando jogos mesmo hoje em dia. Se a franquia Mega Man já era bastante reconhecida no NES, foi aqui que ela virou verdadeiramente aclamada, tendo aprimorado em todos os sentidos a tradicional fórmula do jogo utilizando-se dos recursos disponíveis do agora novo console para a série. Jogabilidade dinâmica e precisa, trilha sonora marcante, gráficos lindos e sistema de poderes característico ainda melhor que dos anteriores. Além de toda a qualidade técnica, Mega Man X ainda brilha em outros fatores, como na imersão dos cenários, que, dependendo da fase que você vença, alguma outra muda, citando o exemplo da de fogo, em que o mar de lava é congelado após a passagem pela fase de gelo. Até a história que nem de longe é o foco consegue ser interessante e apresentar mais de uma reviravolta durante sua duração. Não a toa é conhecido como tudo o que é.

Ambos compartilham uma característica: enorme importância para o mundo dos jogos influenciando até mesmo nos dias atuais; Porém, ambos divergem em uma característica: ser datado e uma má experiência de se jogar hoje em dia; Esses jogos, são Super Mario Bros 1 e Super Mario 64.
Mantém-se sendo uma experiência divertida mesmo após mais de 20 anos de lançamentos e avanços tecnológicos da fórmula da série. Com 15 fases, sete estrelas em cada uma, e uma ordem de coleta delas a ser decidida pelo jogador, a liberdade é um dos grandes pontos fortes da gameplay, que ainda conta com 15 estrelas secretas a serem descobertas, e mais vários pequenos detalhes do castelo que engrandecem toda a exploração do que poderia ter sido um simples hub para a seleção das fases. Mas verdades sejam ditas e a câmera é sim bem complicada, levando em conta ter sido o primeiro jogo 3d da Nintendo e um dos primeiros da história, é justificável, e logo no Zelda Ocarina of Time foi bastante aprimorada.
Esbanjando criatividade nas missões estabelecidas, o jogo consegue surpreender o jogador até as suas últimas fases, contando com surpresas e mecânicas novas que não deixam a monotonicidade vir em momento algum.

Fases Favoritas: Cool, Cool Mountain; Big Boo's Haunt; Dire, Dire Docks; Snowman's Land; Tiny, Huge Island.