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This review contains spoilers

(PODER HAVER SPOILERS!)

The Last of Us Parte II é um jogo muito especial e único, com uma das melhores histórias já contadas em um vídeo game.

O game é absurdamente impressionante e eleva o Ps4 até o seu limite. A ambientação é simplesmente perfeita, todos os novos personagens foram muito bem desenvolvidos e todos apresentam uma história incrível por trás.

O combate consegue ser ainda superior ao do primeiro game, ele pode ser muito frenético ou muito estrátegico por parte do stealth.
O jogo possui áreas bem abertas e lotadas de locais para serem explorados, aonde você pode encontrar recursos e coletáveis, que são muito criativos.

Na parte técnica o jogo não deixa nem um pouco a desejar. Os gráficos são simplesmente os melhores disponíveis nessa geração, junto com Red Dead Redemption 2 e Death Stranding. Os efeitos sonoros são perfeitos, a trilha sonora é absurdamente marcante e se encaixa perfeitamente no tema do game.

A história do game é muito corajosa, profunda e trata de forma perfeita temas que são raramente utilizados na indústria. Os acontecimentos ao decorrer da história te marcam profundamente, em especial um no início do game, mas no final você acaba entendendo o por quê daquilo ter acontecido e entende os dois lados da história.

As únicas coisas que eu não gostei nesse game foram:
As poucas modelagens de inimigos, que acabam tirando o impacto de cada morte de um inimigo, o que era algo que a Naughty Dog tinha prometido ser um diferencial, e algumas partes que são mais longas do que deviam.

Esses pontos fracos não são algo que atrapalhará a sua experiência com esse incrível game que é a obra-prima da Naughty Dog e um dos melhores jogos já feitos na história dos vídeo games.

Nota:97/100

ESSA REVIEW REPRESENTA A MINHA OPINIÃO COM BASE NA MINHA EXPERIÊNCIA COM GHOST OF TSUSHIMA APÓS TER ZERADO E PLATINADO O GAME.

Ghost of Tsushima é um game de ação e aventura em mundo aberto desenvolvido pela Sucker Punch exclusivamente para Playstation 4.

O mundo aberto de Ghost of Tsushima é de longe o seu maior ponto forte, extremamente belo e delicioso de se explorar. As atividades secundárias são muito bem elaboradas e oferecem ótimas recompensas, principalmente os contos míticos que consistem em você ir atrás de alguma lenda urbana da ilha de Tsushima. Esses contos míticos oferecem recompensas sensacionais que são melhores do que a maioria das recompensas das missões principais.

Ghost of Tsushima possui uma ambientação fantástica, com cenários que te deixam babando de tão bonitos que são. Porém, muitos interiores de construções são repetidos milhares de vezes, o que mostra um reaproveitamento de assets muito exagerado.

O combate é divido em dois modos, o fantasma e o samurai. O combate como samurai é muito divertido e dificilmente cansa, porém alguns problemas de câmera acabam atrapalhando bastante em alguns momentos. Já o fantasma é o stealth do jogo, que infelizmente foi um pouco decepcionante, ele possui bons recursos, mas a inteligência artificial dos inimigos deixa bastante a desejar. Na grande parte do tempo eu usei o modo samurai, pois o fantasma não oferece nenhuma recompensa extra além de ser mais complicado e lerdo. No geral eu achei um ótimo combate e um dos mais divertidos que eu já vi em um game de mundo aberto.

Um elemento do combate que eu gostei bastante foram os duelos, que são basicamente as boss battles do jogo. Elas geralmente ocorrem em locais lindos e nelas você não pode utilizar nenhuma habilidade, exceto a sua katana e tudo que envolve ela. Essas batalhas possuem um bom gostinho de Sekiro, porém facilitado. Minha única crítica negativa a esse ponto é a baixa variedade de golpes dos chefes, o que deixa as batalhas menos únicas.

A otimização de Ghost of Tsushima é bem impressionante, pesando apenas 35 GB no PS4 e possuindo loadings muito rápidos. Porém, em alguns momentos ocorreram quedas de frames bruscas e bem frustantes. Já em relação ao polimento do jogo, ele está bem fraco, com muitos bugs principalmente nas sessões de plataforma que estão lotadas de bugs de colisão.

A história não era algo que eu estava esperando muito para esse game, mas foi melhor do que eu pensava. Ela possui momentos muito marcantes e bem feitos, mas também possui partes extremamente mornas. O game tem bons personagens que são bem mais desenvolvidos nas missões secundárias, portanto se você fizer somente as missões principais os personagens vão ser bem mais rasos. No geral a história de Ghost of Tsushima é boa, mas não está entre as melhores da Sony.

Em relação ao sound design o jogo é excepcional, com sound effects muito imersivos e uma trilha sonora maravilhosa e muito arrepiante.


Ghost of Tsushima é um ótimo game de mundo aberto, com um mundo muito único, marcante e imersivo. Apesar dos problemas, esse com certeza é um dos meus jogos favoritos desse gênero.

Nota:88/100

ESSA REVIEW REPRESENTA A MINHA OPINIÃO COM BASE NA MINHA EXPERIÊNCIA APÓS TER ZERADO THE WITCHER 3:WILD HUNT EM UM PS4 FAT.


The Witcher 3 é um RPG em mundo aberto desenvolvido pela CD Projekt Red, estúdio que já havia feito os outros dois jogos da franquia, porém nesse game eles se superaram completamente, trazendo um dos RPGs mais aclamados e influentes de todos os tempos. Foi por causa desse jogo que hoje em dia a CD Projekt é um dos estúdios mais renomados da indústria.

Como The Witcher 3 é um RPG de mundo aberto, nada melhor do que começar falando sobre o seu mundo, que é sem sombra de dúvidas um dos mais imersivos e bem construídos que eu já vi. Tudo nele parece ter sido colocado com muito cuidado para criar cenários incríveis e muito memoráveis, porém a pouca variedade nos modelos de npcs acaba tirando um pouquinho da imersão, mas não é algo que atrapalhe muito.
Já as suas missões secundárias são de longe as melhores que eu já tive o prazer de realizar, nenhum outro jogo que eu joguei possui side quests tão bem trabalhadas, complexas e divertidas.

Outra coisa extremamente importante em jogos como Witcher 3,é a história, que nesse game não deixa nem um pouco a desejar. Não teve um arco sequer que eu não gostei, todos são muito marcantes e bem desenvolvidos. A minha parte favorita da história desse jogo, com certeza é o seu arco final, que te prende a cada segundo e encerra de uma maneira fantástica.

Um elemento comum entre RPGs é a presença de escolhas, que nesse game, esse sistema é levado ao extremo. Isso aumenta muito o fator replay do jogo, pois cada escolha que você faz gera algum tipo de consequência que pode gerar diferentes finais. Cada arco, principal ou secundário possui uma grande quantidade de finais.

Uma coisa que agrega demais nesse jogo são os seus personagens, que são muito icônicos. Cada um é extremamente marcante e possui uma personalidade distinta e bem desenvolvida. Junto com Final Fantasy 7,Witcher 3 possui o meu elenco de personagens favorito entre todas as mídias de entretenimento.

O combate é algo muito importante na grande maioria dos jogos, inclusive no game dessa review.
The Witcher 3 possui um combate bem padrão ,que pode ser encarado de várias formas de acordo com a build feita pelo jogador. Se ele prefere investir na utilização de poções, elixires e óleos, o combate pode ser bem mais rápido, porém demanda uma preparação prévia. Já se a escolha for focar em sinais, os confrontos podem demorar bastante, mas são mais seguros e com menos riscos de morte. No meu caso eu foquei completamente no uso de ataques rápidos e fortes, o que deixa o combate mais flúido, porém o combate em si poderia ser bem menos travado.
No geral ,eu acho um bom combate, mas com algumas ressalvas como a parte melee que é simples demais e na maioria das vezes é só esmagar o botão de ataque forte.

Um elemento que complementa muito na imersão e no combate são os efeitos sonoros e a trilha sonora.
Esses elementos são primorosos em The Witcher 3,principalmente a trilha sonora que é muito bem feita e se encaixa perfeitamente no jogo. Cada região possui músicas próprias e que se adéquam perfeitamente na atmosfera de cada local.

No aspecto técnico, infelizmente Witcher 3 deixa bastante a desejar. O jogo possui muitos bugs, principalmente na física e na câmera, loadings longos e algumas quedas de frames.

Mesmo com os problemas, a jornada ,os personagens e o mundo de The Witcher 3 me marcaram demais. Esse é provavelmente o jogo dessa geração que eu mais recomendo para alguém, pois ele está sempre em promoção e oferece uma experiência inesquecível com mais de 100 horas de conteúdo tranquilamente.

Enfim, esse foi um dos melhores jogos que eu já joguei na minha vida e com toda certeza o meu RPG favorito de todos os tempos.

RECOMENDADÍSSIMO!

Nota:95/100

Achei bem fofo, confortável e inteligente
Não em termos de mecânicas, os melhores momentos de gameplay para mim foram as setpieces que fogem do padrão de gameplay de JRGS, mas não levem muito isso em conta afinal, usei save editor para deixar o jogo da forma que achasse melhor.Até porque, gameplay aqui não importa tanto...

Gostei dos personagens, mas esperava me envolver mais, senti que parte da minha conexões vieram de relações estranhas ao jogo(VincentE sendo o mais edgezão maravilhoso morbing time, mas dentro do jogo ser inexpressivo). Porém, foi o suficiente para eu me conectar ao ponto de me sentir abraçado, é um jogo carinhoso e em vários aspectos entendo afetar tantas pessoas.
Conseguiu me surpreender até o fim.

o multiplayer salvou esse jogo, mas ainda é bem tanto faz.
jogar com 5 pessoas talvez seja divertido, me diverti jogando em 3, mas acabei zerando sozinho e foi esquecível

Quando eu joguei esse jogo pela primeira vez eu tinha 7 anos.
Não tinha memory card, então nunca cheguei ao fim... foram horas e horas nos primeiros capítulos sem saber como acabava. E eu amava isso.
Me lembro de passar um verão inteiro imerso na magia desse mundo, como tudo era mágico e tão real. Era tão bom.
Hoje, rejogando esse jogo, a nostalgia veio como um delírio. Algo que você sabe que sente, sabe que viveu, está em suas lembranças, mas não como memória clara, como um sentimento forte, mas não simples, como um sonho.
E como um sonho, eu me via novamente com 7 anos, jogando em pé, de sunga, esperando para ir para praia. Feliz, mesmo sabendo que ao voltar, teria que jogar tudo de novo, mas ficaria ali, naquele mundo mágico e seguro.
Agora terminei Klonoa... eu só queria permanecer nesse sonho.
Por ironia, eu não consigo salvar o jogo pelo emulador sem ser save state.
Com 24 anos, olhando a tela de save game sem conseguir salvar, eu não consigo parar de chorar.
Não vou voltar para o sonho, mas ele fez parte de mim, como esse jogo também fez. Acabou como tudo tem que acabar.

sobre o Que é Dujanah?
É verdade que cada um vai ter uma interpretação diferente dele, o que é muito bom, afinal, não é sempre que a gente consegue discutir sobre um jogo o com diferentes interpretações. Não diferentes opiniões, isso tem em cheio, mas abrir a interpretações assim? isso é muito raro em jogos.

E isso só é possível graças a originalidsade e intimicidade desse game.
Mas um componente muito importante aqui é a forma de tratar seus temas.

ESSE JOGO É COMO ENTRAR EM UM MUSEU INTERATIVO.
Você não sabe o que encontrar em cada sala, isso te faz sempre querer ir para a próxima.
Algumas vão te satisfazer, outras vão ser esquecíveis enquanto algumas irão te marcar por talvez uma semana ou um ano ou para o resto da vida.
E quando chega o fim, toda aquela desconexão, toda aquela efemeridade artistica parece não fazer sentido, já passou. É quando você entra em cena com o seu maior poder: interpretar.
Eu poderia citar como esse jogo é meta, formalista e cínico, mas no fim isso não importa, pois seus temas são tão sutis que vira uma massa cinza, modelada ao prazer do interlocutor.

Então me pergunto, isso é bom?
É bom que uma obra fale tão pouco enquanto fala tanto, mas sem necessariamente fazer sentido? Seria o Avant-garde dos jogos?
No fim minha resposta é sim. Para todas as perguntas.
Quando vi que cada segundo valeu a pena, quando me vi conversando com a obra(quase que literalmente) percebi que era bom, que havia gostado.
E sobre minhas interpretações, quem sabe fale em outro lugar? Por enquanto fica minha recomendação se está a fim de jogar algo experimental.