24 reviews liked by Just_vyc


Eu amo Borderlands, então sempre tenho uma expectativa alta com qualquer jogo da franquia. Esperava a DLC da Tina do Borderlands 2, mas ultra melhorada. Confesso que me decepcionei um pouco. Vou logo pra conclusão sobre o jogo: é um jogo com um ENORME potencial desperdiçado. Se você é fã de D&D ou fã de Borderlands, vai curtir muito a história e mais um capítulo da construção de personagem excepcional da Tina. As piadinhas e referências seguem perfeitas e a história como um todo, apesar de curta, traz essa evolução da personagem e conexão com o universo Borderlands. Claro que por ser uma história "lateral", não temos evolução no enredo atual do jogo.
De qualquer forma, pelo fato da história ser curta (apesar de envolvente), poderia facilmente ter sido uma DLC de um Borderlands 3, por exemplo.Talvez seja o fato do jogo ter sido produzido durante a pandemia que traga também esse ar de DLC, mas não havia necessidade de ser um standalone. Falando em pandemia, lindíssima a mensagem passada no final do jogo, em um momento tão delicado para nós, como humanidade mesmo.
Por fim, a gameplay segue classe A, com a tela menos poluída, fluidez e ofertando muita diversão.
Agora vamos falar das coisas ruins. A franquia é conhecida por diversos motivos, sendo um deles o fator replay. Quem é aficcionado por ela, curte poder testar as várias classes diferentes, as trocentas armas disponíveis, variações de builds e chegar num ponto de min/max pra se tornar o mais OP possível. Aí que começam os problemas. Borderlands sempre teve o farm de itens como peça chave pra você pegar as armas e itens mais poderosos e se tornar um deus do joguinho. O que fizeram? Meteram praticamente todos os itens lendários dentro da mesma lootpool. Você quer farmar um item específico como fazia num Borderlands 2, por exemplo, e acha que é só ir em determinado boss que ele vai dropar? Não. Ta praticamente tudo como world drop, o que diminui consideravelmente suas chances de encontrar o que você mais quer.
Isso nos leva a outro problema relacionado ao fator replay, que é o endgame. Você termina a história e aí? Tem que ter arenas, raid boss, DLCs fantásticas, coisas a mais pra você fazer e seguir jogando com seu personagem. No entanto, tudo que encontramos são a Câmara do Caos e DLCs pífias. A Câmara do Caos nada mais é que uma repetição das Dungeons do jogo, enfrentando inimigos atrás de inimigos, aumentando a dificuldade com modificadores e no final, um boss. O loot fica mais forte, mas você cai na mesmice rapidamente e não da vontade de passar do Caos Level 20. Até porque, daí em diante você já tem que começar o min/max e aí caímos naquele problema do farm de itens.
A história das DLCs é até interessante em certo ponto, mas extremamente rasa. O conteúdo é pior ainda. 4 "mapas" em que você NOVAMENTE está na mesmice das Dungeons, matar inimigos até a próxima sala e enfrentar um boss final. O pior é que você tem que terminar cada mapa pelo menos 4 VEZES pra poder liberar todas as conquistas. Extremamente repetitivo e chato.

Sem me estender muito mais, jogue o joguinho. Curta a história, curta as piadas, curta as referências. Se tiver paciência, fique para ver a cagada colossal que fizeram com o endgame desse jogo. Depois que cansar, não se sinta culpado por largar o jogo no esquecimento, não vale a pena platinar. Se um dia der saudade ou vontade (ou aparecer um amigo pra jogar com você), teste outras classes e divirta-se.

Eu amei jogar Elden Ring.
É um dos jogos mais... jogos que eu já joguei.
Daqueles que você não precisa estar necessariamente muito atento ao que ocorre ao seu redor, pra entender a história (que vai ser muito melhor contada pelo Vaatividya no youtube) e assim aproveitar o jogo na sua completude.
Pode parecer redundante, mas o "jogar" é o que esse jogo tem de melhor pra oferecer.
Pontos fracos pra mim são as mecânicas de bosses gigantes e repetição de alguns bosses iniciais que decidem virar mobs no decorrer do jogo, criando uma "banalização" do que é ter uma barra de vida de boss, algo que costumava me fazer prender a respiração em outros jogos.

Dark souls 3 é um jogo que possui uma estética melancólica e caótica onde se destaca a sensação de desespero, um mundo onde não há esperanças, onde nem os mais fortes possuem vontade de continuar neste mundo. O jogo é menos desafiador que elden ring e sekiro, porém ele termina na hora certa, diferente dos citados. A parte negativa do jogo são as falhas de caminho nas estruturas do final do jogo, aumentando suas chances de ficar perdido e tendo a conclusão precipitada que não é por aquele local que se deve seguir.

Jogo padrão souls.

Existem algumas diferenças entre Bloodborne e Dark Souls, umas que eu gostei e outras que não. Abaixo as principais:

Positivas:
- Ambientação e level design: dispensa comentários, Yharnam é perfeitamente construída;
- Temática determinada e focada, sem expandir demais, o que reflete bem na lógica dos inimigos, tem um motivo para cada um estar daquela forma;
- Gameplay mais rápido: o combate é mais rápido e demanda mais atenção do player;
- Lifesteal: a mecânica do lifesteal contribui para a velocidade do gameplay, incentivando um gameplay mais agressivo;
- Armas de fogo: a existência de fogo confere um ar inovador no combate - a interação das armas com o parry também é bem legal.

Negativas:
- Pouquíssima variedade de armas e loot para se encontrar, o que prejudica um pouco a experiência RPG - no jogo normal, sem contar a DLC, são pouquíssimas as armas para se usar, o gameplay acaba ficando repetitivo - nem mesmo as runas e as gemas salvam a pequena variedade de armas, uma vez que acabam as mesmas ficando equipadas por muito tempo, por serem muito mais fortes que as demais - esse ponto pra mim é muito determinando, uma vez que encontrar itens legais e diferentes pelo mapa é uma das melhores partes de um RPG;
- Não é tão desafiador: tive poucas dificuldades com os bosses do jogo principal, eles somente ficaram desafiadores na DLC;
- Lore esparsa: em que pese a lore ser bem interessante pela natureza do mundo, é complicado compreender por si só, o curso natural da história explica pouca coisa.
Obs.: Sei que essa é a forma como a Fromsoftare trabalha seus soulslikes, entretanto, por esse jogo possuir uma temática tão distinta e única, acredito que seria melhor trabalhar a história nem que fosse só um pouco mais. O jogo tem menos NPCs que contribuem para a Lore até que o próprio Dark Souls.


I know the original Resi 4 was considered a game-changer back in the day and caused a storm among anyone with even a passing interest in survival horror, but I wasn't one to heap praise on to it. I did like it, it was a solid 8 outta 10 for me, but its kitchen sink approach to storytelling and tonal whiplash really worked against it for me. It was a game that wanted to be a legit horror experience and a batshit Looney Tunes cartoon at the same time, and that didn't sit right with me. I came for the gameplay, but I sure as hell didn't stay for all the nonsense surrounding it.

This remake goes some way to legitimising Resident Evil 4's core story. While the goofiness remains in places, it manages to be a lot more cohesive in tone. The acting performances across the board are far stronger (with one notable exception), and there are some moments of genuine pathos to be found; a rarity in a franchise that often demands to be taken seriously, but is far easier to laugh at. The adrenaline-pumping second fight against Krauser, the uneasy bromance between Leon and Luis, the mutual respect that Leon and Ashley gradually find for each other - it's all unequivocally improved here. The horror works better, the comedy works better, and the silly absurdities that remain are easier to forgive.

In terms of pure gameplay, it's hard to think of a survival horror that plays better. The original was no slouch in this department, but the remake manages to take everything that worked before and refine it to perfection. Tackling the hordes of enemies that swamp Leon from all directions, the strangely addictive inventory management mini-game that is Leon's suitcase, the shooting gallery that showcases just how fundamentally satisfying the controls are... REmake 4 really is a joy to play from start to finish.

If I have any qualms, it's that Ada and Leon don't have near the same kind of chemistry in this that they had in REmake 2. How much of that is specifically down to the much-maligned acting performance of Ada's new actress I don't know. Maybe she received bad direction during recording. Maybe the devs missed an opportunity to flesh out her character more this time around. I get that Ada Wong is meant to be a morally-dubious ice queen, but all her lines are delivered with a wooden, almost lifeless quality. It's a shame, because the interplay between Leon and Ada was an undeniable highlight of REmake 2, and I would've liked to see that built upon. Also, the merchant never shuts up. He just keeps on prattling on, and by the second half of the game I had enough of hearing him repeat the same lines over and over again.

Those are mere nit-picks though. If REmake 4 doesn't quite represent the high-water mark of the entire franchise (that honour is still bestowed upon REmake 2), then it comes incredibly close at least.

Se o Bloodborne é o pão quentinho que acabou de sair da padaria, o The Old Hunters é a manteiga que você passa nele.
A combinação dos dois é a maravilhosa, e te faz refletir se existe algo melhor que só apreciar o momento em que você desfruta da experiência.
Consegue ter algumas das boss battles mais memoráveis do jogo e expandir o universo de maneira única, com bastantes desafios.

Eu acho que é uma unanimidade quando se fala em Bloodborne, que a primeira palavra a vir a mente seja "ambientação", porém eu nunca acreditei que essa parte poderia ter um peso tão grande em um jogo que o faria ser o ponto forte que se sobressai.

Até eu jogar Bloodborne.

A primorosa criação de universo, baseada em conceitos clássicos da Era Vitoriana, possui uma atmosfera escura, pesada, melancólica e visceral. A noite e seus temores desfilam por entre as grandes construções de Yharnam, a cidade fictícia do jogo, e trazem consigo muita dor. Gritos incessantes, pedidos de ajuda (sabe-se lá de onde), choro de criança, e até de monstros, te prendem numa sensação de incômodo constante. E acho que mais do que medo, o objetivo é mesmo incomodar, o que te leva a querer sair desse gigantesco buraco que é o desconhecido.
Combinada à jogabilidade, cada centímetro explorado te traz nuances do que um dia aquele lugar já foi. Artefatos, esculturas, construções e até roupas contam um pouco da história desse jogo.
E não me aprofundando muito na história, por motivos de spoilers, só queria dizer que esse é outro ponto fortíssimo aqui. Coisa pra Lovecraft sorrir de orelha a orelha.

Enfim, tudo que esse jogo se propõe, ele entrega com absoluto primor. Mesmo sendo um jogo de 2015 com incríveis 30fps com emulação pra PS5 (sem melhoria alguma, nem sequer de loading), nada disso chega perto de arranhar sua marca na história dos videogames.
Absolutely flawless.

Um dos únicos jogos que me deu vontade de continuar jogando mesmo depois de zerado.
A história é realmente muito envolvente, o desenvolvimento da relação entre Kratos e Atreus é muito bem feito.
As boss fights apesar de pouco desafiadoras (ainda mais quando vc upa o kratos com as side quests) são muito bonitas e cinematográficas.
O fator exploração é muito satisfatório e as side quests não são aquelas para ''encher linguiça'', tem uma boa história em cada uma delas que te faz conhecer mais os personagens secundários.
Os inimigos são pouco variados, mas não chega a ter a sensação de repetição, já que atributos dos inimigos são modificados. Ex: troll de fogo/de gelo.
Na minha visão, o jogo não deixa a desejar em nenhum aspecto.

This game really rocked my socks! First beat-em-up I've ever really liked, if I'm being honest. The RPG mechanics really helped me to stay engaged and I loved the soundtrack by Anamanaguchi. There are a lot of cheap hits and some obnoxious bits of platforming due to the perspective and controls, but they never really impacted my enjoyment of the game. I just wish your characters' movesets were the slightest bit more fleshed out at the start of the game. You're basically slapping the same buttons over and over for the first quarter of the game.
I played through as Kim for my first time, and I'm looking forward to playing it again as another character. Maybe Wallace or Knives next.

HEARTWARMING STORY,DECENT GRAPHICS, BUT WHEN TO PLAY?
The game has a truly beautiful story that doesn't border on the usual banality of zombie-style TV series.

The real problem is that basically you play little and with a ps2 game gameplay. Interaction with the environment close to 0, the supporting players managed by the cpu are often a ball at the foot and on the shooting side it is nothing to write home about.

I understand that it has a nice plot but frankly I don't understand why it is praised as if it were a masterpiece of the videogame world