Simplesmente magnífico. É como se a FromSoftware tivesse pegado tudo aquilo que havia feito em seus jogos anteriores (Dark Souls I, II, III & Bloodborne) e aperfeiçoado para conceber essa obra de arte chamada Elden Ring.

Terminei Elden Ring três vezes, fui até o NG+2, gastei mais de 150 horas nesse jogo e posso afirmar com serenidade: eu amei cada segundo que passei dentro dele. O seu mundo aberto nos proporciona uma imersão espetacular, com a liberdade de exploração me lembrando bastante Ghost of Tsushima e Shadow of the Colossus; além do vasto repertório de bosses, que em sua grande maioria conseguem ser únicos e marcantes. Sua lore acompanha os demais aspectos positivos que merecem ser ressaltados nessa review, tendo a participação do saudoso George R. R. Martin, conhecido pelo seu trabalho em "A Song of Ice and Fire".

Em relação ao seu combate, não vi nada de diferente do que já havia visto em Dark Souls III (e isso não deve ser levado como uma crítica); mostrando que a FromSoftware optou por se manter fiel à sua antiga fórmula, há muito consolidada no mercado dos jogos. Outra coisa que não pode ser esquecida é a incrível variedade de builds que esse jogo te proporciona; isso faz com que Elden Ring tenha um ótimo fator replay.

Diante do exposto, se pode concluir que Elden Ring é o souls like definitivo da FromSoftware. Ele é tudo aquilo que você esperava e vai além: uma obra prima no mundo dos games.

Esse jogo é uma excelente forma de recontar a história de Dragon Ball Z; usa muito do fator nostalgia para cativar e prender o seu público. Os principais pontos positivos se concentram em sua liberdade de exploração, nos elementos de RPG e em sua ótima trilha sonora. Seu combate, apesar de não ser nada fora da curva, é bem intuitivo e consegue ser divertido.

Infelizmente, nem toda nostalgia do mundo seria capaz de segurar a tamanha repetitividade que esse jogo nos proporciona. A impressão que passa é que DBZ: Kakarot vai te cansando ao longo das sagas; você começa o jogo cheio de gás e motivado e termina ele esgotado, sem aquele sentimento de querer algo mais.

Baseando-se nessa perspectiva, Dragon Ball Z: Kakarot não é um jogo perfeito; mas visto pelo olhar de um fã, é altamente recomendável para aqueles que apreciam a obra de Akira Toriyama.

Resident Evil 0 peca por conta de um problema muito grave, a ponto de que pode acabar estressando mais o jogador do que o divertindo.

A maior e principal falha que pode ser notada é a ausência do item box, que é uma ferramenta essencial in-game quando o jogo te apresenta a um inventário extremamente limitado e que facilmente fica cheio. Perdi as contas de quantas vezes precisei ficar dropando meus itens no chão porque nunca tinha espaço para carregar nada e depois tinha que fazer um backtracking desgraçado pra pegar um item que deixei lá no primeiro estágio do game, quando já estava bem avançado na história. Fora as vezes que eu tive que ficar transportando meus itens de um lugar pra outro quando mudava de cenário, pra não ter que voltar tudo caso precisasse de alguma munição ou item de cura. Cara, isso foi extremamente cansativo e contribuiu muito para a nota final que esse jogo recebeu.

Ignorando essa barreira colossal, ainda é possível notar alguns pontos positivos: câmera fixa, mira travada no alvo, trilha sonora marcante e a incrível atmosfera do survival horror; heranças da trilogia clássica.

A história não é ruim, mas se tratando de uma prequel, sinto que não acrescentou em nada ao primeiro game. Dito isso, salvam-se os personagens principais: Billy e Rebecca; são carismáticos e possuem uma química genial.

Em conclusão, Resident Evil 0 foi, para mim, uma experiência mais cansativa do que divertida. Não invalido nada do que passei porque o meu intuito com esse jogo foi conhecer a sua história, mas definitivamente não o recomendo como uma porta de entrada para futuros novos fãs; aqueles sem paciência e sem amor pela franquia devem passar longe desse game, ou correm o risco de nunca conseguirem terminá-lo.

Uncharted: The Lost Legacy é um bom spin-off, trazendo à tona o melhor daquilo que se pode encontrar na franquia: sequências memoráveis, muita ação, exploração e aquela pitada de humor característica dos seus jogos.

A história segue o padrão Uncharted: sempre em busca do tesouro perdido de uma civilização há muito esquecida; apesar de sentir falta do Nate, é inegável que Chloe cumpre muito bem o seu papel de protagonista, sendo tão carismática e implacável quanto Nathan Drake.

Não há nada de muito inovador em sua jogabilidade, replicando o que já havia sido apresentado em Uncharted 4; apesar disso, consegue ser um jogo bem divertido e dinâmico.

Infelizmente, seu único defeito é ser muito curto. Mas é perfeitamente compreensível, tendo em mente a proposta do jogo e levando em conta que originalmente o seu conteúdo estava planejado para ser lançado como uma DLC de Uncharted 4.

Diante do exposto, o que se pode concluir é que Uncharted: The Lost Legacy acaba por ser uma ótima adição para a franquia, ainda que inesperada, servindo como uma "última dança" para os fãs.

A quantidade de notas baixas e reviews negativas que esse jogo recebe me surpreende, de verdade. Mortal Shell não é um jogo perfeito e também não trás nada de inovador, mas está longe de ser considerado ruim; ele não perde tempo com invenções e parte logo para a boa e velha fórmula de sucesso: um soulslike sólido, simples e bem feito.

Levando em conta que a equipe responsável pelo desenvolvimento do jogo foi composta por apenas 15 pessoas, o resultado foi bem positivo. Achei o jogo bastante balanceado, com uma boa variedade de itens e várias opções de builds pra você montar, dependendo da arma/shell que você escolher. O sistema de endurecimento, que serve como um escudo, também funciona muito bem. O jogo possui até mesmo um sistema próprio de parry, através do tarnished seal; que apesar de ser um pouco chatinho de se dominar em questão de timing, quando você acerta, fica bem mais prático e eficiente. Suas boss fights são bem feitas e conseguem te proporcionar um certo grau de desafio.

Apesar de eu o considerar um bom jogo, Mortal Shell não é imune à falhas; e o mesmo faz questão de deixá-las bem expostas. A começar pelo seu level design, que de início, pode ser bem tedioso e frustrante de se aventurar. Em vários momentos, tive a sensação de não fazer a mínima ideia de onde eu estava e para onde eu estava indo, sempre pensando que estava deixando alguma coisa para trás. Outro problema constante foi a queda brusca de FPS que ocorria na névoa, que é liberada toda vez que você derrota um boss principal no jogo. Parecia que eu estava jogando o jogo a 15 FPS toda vez que tinha que ativar a névoa para pegar algum baú ou fazer alguma coisa que só era liberada no mapa sob aquela condição.

Levando tudo em consideração, saí extremamente satisfeito com a experiência que tive com Mortal Shell. O jogo promete e te entrega um soulslike, que consegue ser desafiador e te entreter na mesma proporção, da sua própria maneira.

Que forma de finalizar uma saga, meus senhores! Dark Souls III é simplesmente magnífico. É como se esse jogo tivesse pegado tudo aquilo que não me agradava em seus predecessores e aperfeiçoado com maestria.

Level design impecável, bosses marcantes e memoráveis e um ritmo imensamente satisfatório. Em todas as minhas mais de 100 horas depositadas nesse jogo, não houve um único momento em que eu tenha me sentido entediado.

Soa como uma sequência perfeita do primeiro Dark Souls; bebe de sua fonte, mas não deixa em momento nenhum a originalidade de lado. Também notei bastante semelhanças com Bloodborne, tanto em alguns cenários e inimigos quanto na sua jogabilidade.

Outra coisa que me surpreendeu positivamente foi a implementação dos duelos na bonfire, no PVP. Achei genial! Sempre fui muito fã de um PVP justo nos Souls e a adição dessa ferramenta ajudou na redução, mesmo que ainda persistam em grande quantidade, de twinks e gank squads atrapalhando a sua experiência no modo online do jogo. Ao menos nesses duelos você pode ter uma luta justa e definir as regras junto com o seu oponente, o que é ótimo pra quem ama um PVP equilibrado e sem desigualdades.

E por último, mas não menos importante: As DLCs! Que perfeição. Confesso que Ashes of Ariandel não me empolgou tanto, apesar de ter sido boa; agora, quando falamos de The Ringed City, exaltamos a melhor DLC que a FromSoftware já produziu. Mantém a qualidade impecável que já havia apresentado no main game; e quando falamos dos bosses, vai ainda mais além: a luta mais épica que já tive em todos esses anos de videogame na minha vida foi dentro desse jogo, nessa DLC. Não há necessidade de explicar. Qualquer fã de Dark Souls vai entender o significado desse sentimento com apenas 4 letras: Gael.

Portanto, diante de tudo que fora citado nessa review, chego à conclusão de que Dark Souls III é o melhor jogo da trilogia. Não fui capaz de notar nenhum tipo de defeito ou detalhe que tenha me incomodado durante a minha experiência; e isso é mais do que o suficiente para elevar o seu patamar ao mais alto grau de maestria. Obrigado por tudo, Hidetaka Miyazaki. Não teria, de fato, uma forma melhor de fechar com chave de ouro a saga que lhe trouxe tanto prestígio e reconhecimento no mundo dos games.

Como essa versão engloba todo o conteúdo já lançado para o jogo, estarei dividindo essa review em 3 partes: main game, DLC da Ilha Iki e o modo online, Legends.

Main game: Ghost of Tsushima era aquele tipo de jogo que eu já tinha certeza de que iria gostar antes mesmo de começar, por conta de sua ambientação e o seu foco no combate. Japão feudal e samurais sempre foram o tipo de coisa que eu considero como meu ponto fraco; me rendo facilmente quando ambos estão envolvidos. Ainda mais quando o jogo é baseado na história do Japão, que junto ao Vietnã, é conhecido por ser uma das únicas nações a resistir ao avanço do Império Mongol no extremo oriente. Voltando o foco para o jogo em si, sua história é fascinante e seus personagens são incríveis; seu combate é espetacular, e ao meu ponto de vista, é a sua principal qualidade. Me lembrou bastante o combate de Sekiro, principalmente no que diz respeito às mecânicas de deflect e as barras de postura dos inimigos, apesar de ambos serem muito diferentes nos demais aspectos. Outro ponto positivo a destacar é o seu magnífico mundo aberto, com um cenário mais lindo do que o outro! É de encher os olhos. Porém, Ghost of Tsushima sofre do maior e mais constante problema que todo jogo open world enfrenta: missões secundárias monótonas e repetitivas, feitas para "encher linguiça" e o jogo não ficar muito curto. Isso não seria um problema tão grave, levando em conta que é um jogo open world; no entanto, em Ghost of Tsushima, isso ocorre em abundância e chega a atrapalhar a experiência. Das 70 horas que levei pra terminar o jogo, cerca de 50 delas foram apenas fazendo missões secundárias e coisas fora da história principal; isso acabou tornando a minha experiência um pouco cansativa em diversos momentos em que eu sentia que não estava fazendo progresso algum ou chegando a algum lugar com essas missões.

DLC da Ilha Iki: penso que não só manteve o bom nível apresentado no main game, como foi capaz de superá-lo. Sua história é incrível e nos faz voltarmos em uma das épocas mais trágicas e conturbadas do passado de Jin, solucionando e dando ênfase em um dos mistérios que havia ficado para trás no main game. Não trouxe nada de novo pra jogabilidade, salvo a adição de algumas habilidades que não influenciam em muita coisa.

Legends: ah, o multiplayer! Consegue ser bem divertido, apesar de ser extremamente grindante quando se trata de conseguir os melhores equipamentos e armas. Seu grande ponto positivo é o fato de ser livre de microtransações, loja premium ou algo do tipo. Tudo está disponível e você conquista pelo jogo; fazendo missões, raids e cumprindo objetivos. O único defeito, ao meu ver, é o de não existir um modo PVP 1 vs 1. O modo Rivals é divertido, de fato, mas não soa como um modo PVP; uma vez que você não luta contra outros players diretamente. Apesar de ter me aventurado como um player solo, sinto que esse modo possa ser infinitamente mais divertido na companhia de amigos. Quem sabe no futuro eu tenha a oportunidade de vivenciá-lo dessa forma.

The Order 1886 é, no mínimo, surpreendente: joguei ele esperando por um jogo mediano, sem muitas expectativas e a minha experiência foi bem mais incrível do que eu esperava; é um jogo excelente.

Apesar de ser um jogo relativamente curto, possui uma história interessante que mesmo com o leve deslize de começar em ritmo lento, ainda é capaz de se desenvolver muito bem no decorrer da trama. Sua ambientação na belíssima Londres, na era vitoriana com a sua arquitetura gótica, foi outro ponto fortíssimo que me encantou do início ao fim e me trouxe lembranças de Bloodborne, apesar dessa ser a única semelhança entre ambos. Sua jogabilidade também é ótima, apesar de não trazer nada fora dos padrões playstation; com a movimentação e as gunfights lembrando muito Uncharted 4.

Como ponto negativo, fica registrado o uso excessivo de QTEs e a falta de variação de boss fights e a forma como elas são encaradas: não chega a ser ruim, mas sinto que o jogo poderia ter brilhado ainda mais se tivesse desenvolvido melhor isso.

Por fim, eis a conclusão: The Order 1886 é uma gema escondida no baú de exclusivos do PS4. Dizem que ele só foi feito para mostrar o console, mas eu discordo; tinha muito potencial e era um jogo extremamente promissor. Uma pena que nunca obteve uma sequência e que pouquíssimas pessoas tem o prazer de conhecê-lo da forma como ele realmente merece.

Apesar de não ter inovado em quase nada se tratando de jogabilidade e gráficos, God of War Ragnarök manteve a fórmula de sucesso de seu antecessor e entregou um jogo sólido e com uma história tão boa quanto.

Por mais que não tenhamos visto muita coisa de diferente se comparado ao jogo de 2018, ainda é importante pontuar que houveram algumas pequenas melhorias no combate e em alguns outros pontos que me incomodavam, como a pouca variedade de inimigos e bosses, por exemplo.

Outro ponto que me agradou bastante foram as ferramentas in-game que o jogo nos proporcionou: autoloot dos inimigos mortos, ações de escalada, subida e abertura de portas/portais sendo realizadas automaticamente ao se aproximar; e também o que foi motivo de muita controvérsia, que foi a "ajuda" fornecida pelos personagens que acompanhavam o Kratos na hora de solucionar os puzzles. Eu sempre fui uma pessoa que nunca gostou de perder muito tempo em algo que não faz sentido, como ficar uma hora resolvendo um puzzle em vez de estar curtindo o combate e a história do jogo, por exemplo. E por conta disso, na minha visão, a adição dessas ferramentas para auxiliar o jogador dentro do jogo foi mais um acerto do que um erro.

E por último, mas não menos importante: a narrativa espetacular desse jogo. O que God of War Ragnarök não tem de inovador, compensa em sua história incrível, que não só faz jus ao seu antecessor, como também finaliza a saga nórdica de God of War com chave de ouro.

História imersiva e fascinante, mas infelizmente com alguns elementos meio viajados que são inseridos nela sem necessidade alguma, complicando o que era fácil e simples de entender.

Ezio Auditore da Firenze é um baita de um protagonista! Carismático e memorável.

A trilha sonora também não deixa a desejar, foi outro ponto que me encantou e me manteve preso ao jogo.

Sobre a jogabilidade: o parkour é extremamente bugado, e eu apanhei muito até conseguir dominar; mas é compreensível, uma vez que é um jogo um pouco antigo...
Eventualmente, acabei me acostumando e passei a não me importar mais com isso.
O combate não tem nada de mágico e inovador, mas é divertido.
Ponto positivo pro stealth: AC II brilha muito nesse quesito! Faz com maestria.

E por último, mas não menos importante: as malditas missões secundárias chatas e repetitivas. São sempre a mesma coisa e não acrescentam em nada na história; imagino que tenham sido feitas pra "encher linguiça" e pro jogo não acabar ficando muito curto, mas como é um ponto que me incomodou, é necessário estar citando nessa review.

Ademais, eu chego à conclusão de que não poderia ter escolhido um ponto de partida para iniciar na saga melhor do que Assassin's Creed II. "Nothing is true; everything is permitted."

Ok, vamos por partes. Primeiramente, gostaria de falar em como foi incrível poder jogar o meu jogo favorito nos dias atuais, em um console moderno; esperei muito tempo por isso, essa obra de arte não merecia ficar presa no Playstation para sempre. Jogar Chrono Cross direto do PS4, sem uso de emuladores, foi algo que demorou pra cair a ficha no início. Eu simplesmente não acreditava que isso estava acontecendo, esse jogo marcou a minha vida e mexe muito comigo.

Agora, deixando um pouco o sentimentalismo de lado e focando mais na parte técnica, vou começar citando os pontos positivos: visualmente falando, o jogo está impecável! Tudo está absurdamente lindo. Outra coisa que me surpreendeu bastante positivamente, foi a adição de ferramentas in-game que buscam facilitar a vida do jogador, seja ele um veterano ou um player de primeira viagem; fast foward, a opção de evitar batalhas aleatórias e até mesmo o auto-battle. Chrono Cross nunca foi um RPG que te forçasse a grindar, mas existem momentos em que o jogador quer apenas curtir a história e fazer o obrigatório, sem desvios ou distrações.

Apesar dos elogios, esse port está longe de ser perfeito; e o principal ponto negativo que acredito que tenha incomodado não apenas a mim, mas também a maioria daqueles que jogaram essa versão, foi a constante queda de FPS, em vários pontos do jogo. É uma vergonha um jogo de 1999 sofrer pra rodar em um console de 2016, chegando a bater 10 FPS em determinadas cenas.

Não se iluda, essas 5 estrelas representam apenas o meu elo com o jogo, que é extremamente forte, e o impacto que essa remasterização acabou causando em mim. E é exatamente por isso que não consigo dar uma nota menor para Chrono Cross: The Radical Dreamers Edition; mas esteja ciente: se você não é fã do jogo, comprar essa versão não vai ser nada além de uma grande decepção para você e dinheiro jogado fora.

Eu achei que nenhum outro jogo poderia tomar o pódio de Bloodborne, mas Sekiro é simplesmente o melhor jogo da FromSoftware.

Jogabilidade fluida e super versátil, combate espetacular e ambientação melhor ainda! Eu sempre fui apaixonado pelo Japão nos períodos Sengoku e Edo, e Sekiro serve um prato cheio dessa atmosfera: samurais, shinobis e um japão feudal mergulhado no mais puro caos e conflito.

Assim como todos os jogos da FromSoftware, o seu início é extremamente punitivo; mas tendo superado a primeira playtrough, os próximos ciclos do new game plus vão ser como um passeio no parque para você. Sekiro te recompensa pela sua dedicação em aprender as mecânicas do jogo e como cada inimigo/boss funciona, se tornando melhor a cada novo ciclo de jogo.

Apesar de tudo, não o considero um "souls"; sua jogabilidade difere muito dos Dark Souls e Bloodborne, o GOTY de 2019 é único. E isso é o que o torna especial e inigualável. "Hesitation is defeat."

Joguei diversos Pokémons ao longo da minha vida, e nunca havia terminado nenhum deles. Esse ano, resolvi dar mais uma chance para a franquia; o jogo escolhido foi o FireRed. Apesar de possuir batalhas desafiadoras e uma boa trilha sonora, é preciso destacar que o brilho do jogo está em montar o seu time de pokémons e progredir no game enquanto observa a evolução deles, sempre atento ao equilíbrio entre as vantagens e desvantagens que o jogo tem a te oferecer. O jogo também é um pouco repetitivo e te força a grindar, mas acho que faz parte da atmosfera da franquia. Como meu primeiro Pokémon, FireRed conseguiu ser bem divertido. Certamente voltarei a revisitar a franquia em algum momento no futuro!

Possui um enredo superior ao do primeiro game, mas suas mecânicas são desastrosas. Tentaram fazer algo diferente e inovador nesse Final Fantasy, mas acabou se tornando algo chato e difícil de se dominar, a ponto de você ter que ficar se batendo pra poder upar os personagens. Depois de um tempo, passei a gostar desse sistema e aprendi a apreciar o jogo. No entanto, nem todo mundo partilha do mesmo sentimento..

Notei uma certa evolução no quesito jogabilidade, mas a história não foi tão impactante quanto a do primeiro jogo. Alguns pontos que me incomodaram: a campanha é muito curta (cerca de 10 horas de jogo, no máximo) e as missões secundárias são um pouco repetitivas. Também detestei a troca que fizeram no modelo facial do Peter Parker; o novo ator não tem nada a ver com o personagem, ficou totalmente descaracterizado. Apesar de tudo, o jogo consegue ser bem divertido. Se você gostou de Marvel's Spider-Man e está atrás de algo com a mesma atmosfera, esse jogo dificilmente vai te decepcionar!