Core Keeper é, praticamente, uma mistura de Terraria e Stardew Valley que deu MUITO CERTO!

Neste jogo, você desbrava um mundo subterrâneo, cavando seu caminho afim de encontrar novas cavernas, biomas, materiais e equipamentos para ficar mais forte, derrotar bosses e entender porquê há um misterioso núcleo no centro de toda essa rede de cavernas subtérreas. O jogo possui um mapa GIGANTESCO (randomicamente gerado) e mistura alguns elementos RPGs, ala Terraria, permitindo ao jogador criar/encontrar armas, armaduras e outros elementos para ficar mais forte conforme explora as cavernas. O jogo também conta com diversas mecânicas secundárias como um sistema de culinária, plantio, pesca e construção de maquinários para automatizar algumas das funções básicas do jogo (como mineração).
Indispensável dizer que a ambientação de Core Keeper é fantástica: A pixelart é muito boa, os efeitos visuais de luzes e reflexos são belíssimos e a SoundTrack é muito agradável. Tudo combinando e enriquecendo bastante a experiência de gameplay do jogo.

O jogo ainda está em Early Access, mas constantemente lança correções e adiciona mais conteúdos. A versão atual conta com bastante coisas para fazer - vários inimigos e bosses para derrotar, biomas para explorar e melhorias para achar/fazer - assim sendo, desde já, uma ótima opção de jogo para quem curte o estilo dos jogos acima citados.

Cara, esse jogo é uma mescla de partes boas com partes muito ruins. Eu realmente queria dar uma pontuação maior pra ele, mas simplesmente não tem como...

Samurai Jack: Battle Through Time é um Hack'n'Slash que se passa durante o último episódio do desenho Samurai Jack (que é muito bom aliás, assistam!), onde, em um evento separado do desenho, Aku lança Jack em um espaço-tempo paralelo onde ele deve passar por cenários alternativos que referenciam diferentes episódios do desenho. Quanto a parte de referências, o jogo é muito bom, puxando personagens, inimigos e informações de diferentes episódios de Samurai Jack - E um aviso já meio óbvio: O jogo contém diversos spoilers do desenho (literalmente o jogo começa com uma cena da conclusão da batalha final contra Aku)

Mas bem, seguindo para o jogo, Samurai Jack BTT parece ser uma versão beta de sí mesmo que estava quase pronta para ser lançada, porém os devs decidiram lançar ela mesmo assim, com diversos bugs e falta considerável de polimentos. Eu não estou exagerando quando digo que o boss final literalmente despawnou no meio da minha batalha contra ele. Sim, ele simplesmente SUMIU! Me obrigando a resetar a batalha... (isso sem falar que tinha vezes que a I.A do boss travava e ele ficava vários segundos paradinho só tomando porrada até finalmente lembrar que deveria estar lutando).

Os ataques de Jack tendem a ser lentos e desajeitados (melhorando um pouco com upgrades) com opções defensivas de dodge e parry. A movimentação do dodge algumas vezes fica presa no cenário do jogo, te impedindo de fugir de um combo inimigo, e o parry, por alguma razão, não vira automaticamente na direção dos inimigos, mesmo nos que você está com a mira travada - infelizmente não consegui identificar se ele funciona independente da direção que está apontando pois, nas vezes que eu testei, umas vezes funcionava, outras vezes eu tomava um tapão na cara. Falando em tapão, algumas vezes quando Jack toma dano ele passa por uma animação que impossibilita boa parte dos seu movimentos, o que é bem irritante mais a frente no jogo, quando uma horda de inimigos começa a te bater em combo em você não consegue fazer nada a não ser se preparar para o calamitoso abraço da morte.

Algo que eu preciso mencionar é quanto a câmera do jogo. Você pode atacar inimigos com a câmera travada ou destravada, mas ambas possuem desvantagens cruéis que começam a ser percebida melhor da metade do jogo para frente. Com a câmera destravada, você tem melhor visão, mas o Jack constantemente muda de alvo automaticamente para o que está mais perto, fazendo com que o combo que você iniciou em um inimigo mais perigoso pule para um inimigo mais fraco ao lado te deixando aberto para os ataques do inimigo mais forte. Com a câmera travada você consegue focar seus ataques em um inimigo só, mas você fica cego a tudo que não esteja a sua frente, e isso é fatal.

O jogo possui diferentes armas melee e ranged, porém, quanto as melees, achei boa parte delas lenta demais ou com uma área pouco efetiva de ataque frente a hordas de inimigos cada vez maiores e mais fortes - Acabei usando a espada do Jack (arma default do jogo) do começo ao fim. O jogo possui um sistema interessante de combos que varia de arma para arma, assim como uma skill tree dedicada a desbloquear mais combos, porém você meio que acaba utilizando apenas 2 a 5 desses combo por serem os que menos resultam em você ser atacado pelas costas enquanto faz eles. O jogo também possui diferentes itens para ajudar Jack em sua jornada (poções de vida, força, etc) porém, ao final da fase, cada item usado desconta a pontuação total feita na fase, então eu fui até a última fase do jogo sem usar item algum - o que eu não sei dizer se foi um erro ou não, sabendo o quão injustamente desequilibrada a última fase é. Não havia forma de passar a última fase sem apelar para os itens.

Quanto a parte artística: o gráfico é básico, mas suficientemente bonito para o jogo, os diálogos de boa parte dos NPC's que você encontra pelo caminho são bem pobres, há falta de animação em elementos secundários durante algumas cutscenes (como bonecos que parecem um PNG estático voando por aí) e a arte dos níveis é variante, sendo bem básica no começo do jogo mas ficando muito boa da metade pra frente. É quase como se você pudesse ver a evolução artística dos devs a cada fase nova em relação a fazer cenários.

Mas enfim, o jogo é divertido porém mediano, possui boas referencias ao desenho, mas sinceramente, se você é fã do desenho e tem interesse no jogo, acredito que a melhor opção seja assistir alguém jogando do que jogar ele em si. Mesmo que ele tenha partes bem divertidas, ele também sofre com bugs e falta de polimento que faz com que certas batalhas sejam bem desequilibradas e estressantes por questões muitas vezes fora ao controle do jogador.

This game is a mix of good and very bad parts. I really wanted to give this game a higher score, but there's simply no way...

Samurai Jack Battle: Through Time is a Hack'n'Slash that takes place in the last episode of the Samurai Jack cartoon (which is really good by the way - Watch it!), where, in a separate event from the cartoon, Aku launches Jack into a parelel time-space where he must go through alternative scenarios that refer to different episodes of the show. As for the references, the game is very good at it, pulling characters, enemies and info from different episodes of Samurai Jack - And an already obvious warning: The game contains several spoilers from the cartoon (literally the game starts with a scene from the conclusion of the final battle against Aku)

But well, moving on to the game, Samurai Jack BTT seems to be a beta version of itself that was almost ready to be released, however the devs decided to release it anyway, with several bugs and considerable lack of polish. I'm not kidding when I say that the final boss literally despawned at the middle of my battle with him. Yes, he just DISAPPEARED! Forcing me to reset the battle... (not to mention that there were times when the boss AI would crash and he would stay still for several seconds just getting beaten up until he finally remembers that he was supposed to be fighting).

Jack's attacks tend to be slow and clumsy (it can be improved a bit with upgrades) with defensive options to dodge and parry. The dodge's movement sometimes gets stuck in the terrain, preventing you from evading an enemy combo, and the parry, for some reason, doesn't automatically turn towards enemies, even the ones you're locked on - unfortunately I was not able to identify if it works regardless of the direction it is pointing because, when I tested it, sometimes it worked, other times I got slapped in the face. Speaking of being slapped, sometimes when Jack takes damage he goes through an animation that prevents you from doing any those actions, which is very annoying later in the game, when a horde of enemies starts hitting you in combo and you can't do anything other than prepare for the calamitous embrace of death.

Something I must speak of is the game camera. You can attack enemies with a locked or free camera, but both have cruel disadvantages that start to be better noticed from the mid game onwards. With the free camera, you have a better view, but Jack constantly auto switch target to the closest enemy, causing the combo you starded on a more dangerous enemy to jump to a weaker enemy next to it, leaving you open to the strongest enemy. With the camera locked you can focus your attacks on a single enemy, but you are blind to everything that is not in front of you, and that is fatal.

The game has different melee and ranged weapons, however, as for the melees, I found most of them too slow or with an ineffective area of ​​attack against hordes of increasingly stronger enemies - I ended up using Jack's sword (default weapon of the game) from beginning to end. The game has an interesting system of combos that varies from weapon to weapon, as well as a skill tree dedicated to unlocking more combos, but you kind of end up using only 2 - 5 of these because they are the ones that least result in you being attacked from behind while executing it. The game also has different items to help Jack on his journey (life potions, strength potions, etc.) but, at the end of the level, each item used deducts the total score made, so I went to the last level without using any item - which I can't say if was a mistake or not, knowing how unbalanced the last level is. There was no way to get past the last level without using items.

As for the artistic part: the graphics are basic, but beautiful enough for the game, the dialogues of most of the NPC's that you find along the way are quite poor, there is a lack of animation in secondary elements during some cutscenes (like models that look like a static PNG flying around) and the art of the levels is variant, being very basic in the beginning of the game but getting very good from the middle onwards. It's almost like you cold see the artistic evolution of the devs with each new level in terms of scenarios.

Concluding, the game is fun but average, it has good references to the cartoon, but honestly, if you are a fan of the cartoon and are interested in the game, I believe that the best option is to watch someone playing than play it yourself. Even though it has very fun parts, it also suffers from bugs and lack of polish that makes certain battles very unbalanced and stressful for reasons often beyond the player's control.

Um jogo muito bom, porém com uma terrível falta de polimento.

Lost in Random possui uma arte e designs fantásticos, uma história consideravelmente boa (brilhando, principalmente, em seus diálogos e piadinhas que, por vezes, quebram a quarta parede) e um criativo, no entanto, infelizmente, não tão bem explorado, sistema de batalha.

Quanto a falta de polimento, é recorrente encontrar hitboxes mal posicionadas ao percorrer os mapas, fazendo com que você fique, muitas vezes, preso em cantos. Dependendo do mapa, esse problema pode piorar (especialmente nas áreas finais) sendo possível encontrar paredes invisíveis no meio do caminho.
Outro descuido do jogo é quanto ao ativar de diálogos referentes a progressão da história: Por vezes você passa por uma ponto que ativa um diálogo que já foi dito antes, ou até mesmo um que só deveria ser ativado mais a frente.

O sistema de batalha do jogo funciona, resumidamente, jogando o dado, recebendo uma quantidade de energia a partir do número rolado e gastando esse valor em cartas (de um deck de 15 cartas customizado pelo jogador) que são recebidas aleatoriamente. Essas cartas são usadas como vantagens durante batalhas em tempo real e possuem diferentes efeitos, encaixando-se em cinco categorias: Armas, Dano, Defesa, Armadilhas e Trapaças.
Infelizmente, muitas dessas cartas tornam-se rapidamente obsoletas, seja pelo seu baixo dano, lentidão ou impraticidade de uso frente a inimigos que vão se tornando cada vez mais fortes e mais rápidos. Mesmo frente a tais desvantagens, algumas destas ainda podem ser montadas de forma a um uso mais estratégico, porém, outra falha do jogo, é que ele não possui um sistema de salvar decks, assim desencorajando jogadores a testarem decks novos, sabendo que eles teriam que remontar o deck principal toda vez (isso se eles lembrarem de todas as cartas que faziam parte dela).

Misturado aos fatores acima citados, o último problema das batalhas, que rapidamente é percebido ao progredir no jogo é: Falta de dinamicidade. Depois de montar um deck útil, todas as batalhas resumem-se apenas ao básico: Rolar o dado, receber energia, gastar a energia em cartas, usar as cartas, repetir!

Concluindo, Lost in Random é um jogo bom, mas que poderia ser muito melhor caso os devidos cuidados e polimentos tivessem sido feitos e seu sistema de batalha tivesse sido melhor pensado, de forma a encorajar o jogador a testar mais e evitando o loop repetitivo de mesmos que ele se torna.

I have not enough words to say how good this game is.
Death's Door is a Souls-lite game where the main character (a crow that work as a reaper) must retrieve the lost soul that was appointed to him.
Its graphics/arts, OST and level design are fenomenal. The difficulty is good - the game has some very friendly mechanics for players new to this genre (like a lot of unlockable shotcuts to help you get back faster to where you died), but also keeping the difficulty still enjoyable enough even for veteran players.
The story is good and the NPC's you meet are fun and simpatic (that's something this game is very good at be: Simpatic)
There is a lot of content to look for while exploring (itens, weapons, upgrades) and also post-game contents.
A totally worth experience if you like the genre.

Um joguinho interessante e curto, com ambientação e cenários fantásticos (de longe os pontos mais fortes do jogo).
Infelizmente ele sofre com vários probleminhas que podem (e vão) quebrar a imersão do jogo - como quedas de performance, coisas carregando do nada, animações bugando, etc - mas nada que acabe com a experiência geral dele.
Comparado a outros jogos Side Scroller's sombrios, como Limbo e Inside, White Shadows possui bem poucos puzzles (e todos bem simples), sendo mais focado na parte de plataforma. Porém, ainda assim é uma boa pedida para quem curte esse estilo de jogo.

Um jogo com uma ideia muito boa, no entanto com uma execução terrível.
Os gráficos e a OST são boas, a história é aceitável, o level design é bem interessante (com boas doses de exploração), porém o sistema de batalha (que é um dos principais focos do jogo) é horrível, o que torna a progressão do jogo muito frustrante.
O jogo frequentemente falha na hora de ler os inputs, resultando em combos e parrys errados. Há uma grande quantidade de combos, no entanto você acaba usando apenas 2-4 deles, pois a maioria desses são inúteis ou lentos demais para se usar contra grupos de inimigos. O parry não funciona sempre - algumas vezes o jogo vai ler o parry e iniciar a animação mesmo que vc tenha usado ele bem antes do ataque, outras vezes o jogo simplesmente esquece que tem um comando de parry, deixando vc tomar dano massivo de um combo inimigo, não importa o quanto vc tente dar parry.
Isso tudo torna o jogo uma experiência chata e repetitiva, onde você só tenta fechar os 7 capítulos o mais rápido possível pra zerar o jogo o quanto antes, o que é triste.

Pegue Stardew Valley e tire a parte da fazenda. O que sobra? Lutar, coletar, fazer missões/pedidos, pescar... Bem, isso é Garden Story. Um jogo que poderia ser bem agradável, se não sofresse por uma lentidão de gameplay terrível.

Em Garden Story você é colocado no corpo de Concord, uma pequena uvinha em treinamento para se tornar um Guardião (função essa que, sendo sincero, não passa de um gigantesco faz-tudo), em um mundo assolado por uma condição chamada 'Podridão', que faz com que várias criaturas hostis apareçam e causem estragos por aí.
Quanto a parte artística, nenhuma reclamação - Pixelart simpática e SoundTrack tranquila, combinantes com o estilo mais calmo e fofo do jogo. Quanto a gameplay, o jogo se resume a: acordar todo dia e fazer pedidos e missões das vilas do jogo (que envolvem consertar coisas, entregar materiais, pescar, matar inimigos, etc), enquanto que buscando prosseguir na missão principal do jogo que é entender e eliminar a Podridão. O problema, que é percebido logo no começo, é a lentidão do jogo em absolutamente tudo - desde os vários trechos desnecessariamente longos de diálogos obrigatórios (muitas vezes banais) à lentidão de caminhada e pouca estamina de Concord (que tornam a exploração e lutas mais lentas do que deveriam). O jogo possui uma sistema de evolução de Stats, o que inclui a quantidade de estamina e velocidade do jogador, mas demora muito tempo para evoluir elas a um nível aceitável (e a velocidade de movimento, mesmo evoluindo, não trás grandes melhoras), fazendo com que o começo do jogo seja muito demorado e, até mesmo, estressante.

Caso você goste de jogos mais calmos e relaxantes, sem se importar com a velocidade de progressão e gameplay, nesse caso Garder Story é uma opção bem válida, mas se este não for o seu caso, passe longe!

A good and simple game, where you must watch fragmented videos of a case and, to see more, you must use a search engine that filters the videos by the words said in it. The story (the case) is interesting and the search mechanic is fun to use, resulting in an enjoyable experience to uncover what happened.

Um jogo bom e simples, onde você deve assistir a vídeos fragmentados de um caso policial e, para ver mais, você deve usar um mecanismo de pesquisa que filtra os vídeos pelas palavras ditas neles. A história (o caso) é envolvente e o sistema de pesquisa é divertido de usar, resultando em uma experiência agradável e instigante quanto a descobrir o que realmente aconteceu.

Um jogo curto e muito bonito que trata de temáticas bem pesadas.
Sea of Solitude mostra a jornada de Kay em sua busca para contornar o tenso sentimento de solidão que a aflige.
Comumente, nesse estilo de jogo, espera-se uma mensagem passada de forma mais subjetiva, algo mais aberto, que te convida a pensar de forma a conseguir encaixar as peças espalhadas pelo cenário geral. Porém nesse jogo as mensagens são exageradamente diretas; tão diretas que algumas cenas, mesmo que focando em passar o sentimento contrário, acabam ficando um pouco cômicas - isso torna difícil não sentir, inicialmente, certa decepção quanto a este aspecto. Felizmente, após algum tempo jogando, você meio que se acostuma com essa escolha narrativa.
O progresso de gameplay é simples mas agradável, porém meio repetitivo quanto a escolha de alguns puzzles. Os gráficos são lindos e a mensagem geral transmitida pela história é comovente e bonita, o que faz valer a experiência do jogo.

Eu não tenho palavras suficientes pra descrever o quão bom esse jogo é!
Death's Door é um jogo Souls-Lite onde o protagonista (um corvo que trabalha como ceifador) deve recuperar a alma perdida que lhe foi encarregada de ceifar.
As artes, gráficos, OST e level design são fenomenais. A dificuldade é boa - o jogo possui mecânicas bem amigáveis para players novatos no estilo Souls (como vários caminhos desbloqueáveis que te ajudam a chegar mais rápido onde você morreu), mas ainda mantendo uma dificuldade agradável mesmo para jogadores veteranos.
A história é boa e os NPC's que você conhece são divertidos e simpáticos (eis algo que esse jogo é muito bom em ser: Simpático).
Há bastante conteúdo para se procurar enquanto explora (itens, armas, upgrades) e também há conteúdos pós-game.
Uma experiência totalmente válida para que gosta do gênero Souls.

A game with a very good idea, but with a terrible execution.
The graphic and OST are good, the story is acceptable, the level design is very interesting (with good doses of exploration), but the battle (that is a major focus of the game) is horrible, what makes the progress of the game very frustrating.
The game frequently fails to read your inputs, resulting in wrong combos or missed parrys. There is a lot of combos, but you'll end using only 2-4 of them, since grand part are useless or slow to use against lots of enemies. The parry doesn't work always - sometimes the game will read your parry and start the animation even if you parried much before the attack, other times the game will simply forgot what is a parry function, letting you take heavy damage by an enemy combo that you're trying to parry but the game is just... nah.
That turns the game into a repetitive and boring experience, where you just wanna rush the 7 chapters to finish it before as possible, which is very sad.

Comprei esse jogo por 1 real e 50 centavos numa promoção mas me senti mal de ter pagado só isso, ele merecia bem mais.
Khimera: Puzzle Island é, em resumo, puramente um jogo de Picross - um joguinho parecido com Campo Minado, mas onde você deve usar as informações nas linhas e colunas, junto a boas doses de lógica, para pintar todos os pixels corretos da imagem. No entanto todo o cuidado e carinho colocado nesse jogo faz com que ele esteja longe de ser um simples jogo de picross.
As artes, as mecânica, a OST, os personagens, os diálogos, as piadinhas, tudo nesse jogo é muito bem feito e extremamente simpático. Não tem como não se encantar com ele de uma forma ou outra, mesmo sendo um jogo meramente voltado a Picross.
Quanto a parte do Picross, o jogo possui um tutorialzinho muito bom para entender o funcionamento do jogo, assim como possui um sistema de itens para ajudar quem não está acostumado a ir completando mais facilmente as fases até pegar o jeito da coisa. A única coisa que eu senti falta é de um botão para voltar os movimentos feitos durante as fases, mas como a dificuldade desse jogo é mais tranquila, é bem raro isso incomodar.
Cara, não tem muito mais o que falar. Se você gosta de puzzles e quer um jogo baratinho e muito bom para passar o tempo, eis aqui uma opção perfeita.

Rapaz, esse jogo é um caos de decisões boas e ruins, a um ponto que eu nem sei direito por onde começar a falar, mas vamos lá…

Primeiramente, no peso geral que senti, EastWard é um jogo bom, isso principalmente em favor de todo o visível carinho e cuidado que os desenvolvedores tiveram com o projeto. A parte artística é, de longe, um dos pontos mais fortes do jogo: Diferentes estilos de artes belíssimas (variando entre as diferentes mecânicas e elementos do jogo), uma introdução animada extremamente bem-feita, pixelart detalhada e muito bem trabalhada, SoundTrack agradável, etc. Na Gameplay, porém, começa o caos.

Iniciemos pela história: A história do jogo é boa e consegue manter a curiosidade e interesse do player em vários momentos, porém ela é repleta de “Fillers” (Ou: Trechos de história que parecem pura encheção de linguiça). Há capítulos inteiros, que possuem um tempinho considerável de gameplay, onde 90% da história é irrisória. Quanto a parte de história, também, não dá para deixar de mencionar uma das principais críticas que vi quanto ao jogo, que é: Tem muito diálogo e cutscenes. Eu, particularmente não vejo problema quanto a essa parte (estou acostumado a jogos ricos em história), mas não vou mentir que um botão para acelerar diálogos faz bastante falta em várias cenas.

A exploração e mapas do jogo são bem-feitos, os puzzles são simples, a progressão as vezes é meio enrolada (te jogando em uns mini-games, como parte da história, que não tem nada a ver com nada) e na parte de batalha, bem, quanto a ela temos mais problemas: Inimigos spawnando em cima do player, inimigos em cenários com pouco espaço que não tomam nenhum knockback, hitbox dividida com o personagem que fica te seguindo (Não importa o quão bem você desvia de um ataque, o personagem que está te seguindo vai tomar dano e isso vai te matar várias vezes), etc. Ao que percebi, isso tudo existe para tentar equilibrar a dificuldade de um sistema de batalha que, no geral, é muito fácil (a ponto de você nem usar todas as armas que o jogo te oferece), porém essas “soluções” adotadas são horríveis e, infelizmente, perduram ao longo de toda a gameplay.
Outro fator muito estranho do jogo é que, mesmo ele sendo marcado como ‘Livre para todas as idades’, ele possui vários elementos e humores ácidos mais adultos perdidos aqui e ali. Esses elementos, mesmo que em boa parte indiretos, são BEM perceptíveis e não se encaixam nem um pouco com o resto do jogo, dando a sensação de estarem perdidos em um mundo ao qual não deveriam pertencer.

Mas então, vale a pena jogar EastWard? Sim, se você gosta de jogos mais descontraídos e história, mas se você procura algo mais dinâmico, não-linear e/ou profundo, nesse caso é melhor procurar outras opções de jogos.