359 reviews liked by Mister_Robot


Super Mario Galaxy é um espetáculo. E mesmo agora, 17 anos depois do seu lançamento, o jogo se mantém como um dos melhores (se não o melhor) jogo da franquia Mario já lançados. O game é uma aula de game design, com mundos cheios de peculiaridades que exploram a física e os limites da jogabilidade ao extremo. A começar pela escolha dos mini planetas que te forçam a controlar o personagem em todas as direções testando a gravidade e suas possibilidades. Em alguns momentos isso nos coloca em alguma armadilha ou que nos dá novos caminhos a serem explorados. Os controles também são muito bem utilizados, principalmente nas fases onde o motion plus é necessário para termos o máximo de precisão ao usar o controle principal. Isso aqui me deixou muito impressionado, e me recordo bem da fase onde precisamos usar o controle na forma de manche para fazer com que o Mario vá para cada lado conforme inclinamos a mão. Tudo isso orquestrado com uma trilha que muda de velocidade conforme o personagem desliza pela tela.

Esse jogo também se destaca pela forma como toda fase possui alguma jogabilidade diferente, eles realmente se empenharam em construir uma experiência em que em nenhum momento nos parece repetitivo. O uso dos power ups também são bem interessantes, apesar de que são em sua maioria pontuais e necessários para se concluir as fases. Mas isso não é algo ruim, acho que é até um ponto forte por conseguirem trazer elementos dos jogos clássicos para esse novo formato sem forçar a sua utilização.

E o mais incrível de tudo é que escrevo isso tendo concluído o jogo recentemente. Não consigo imaginar o impacto que foi essa obra lá em 2007.

Uma sequencia perfeita e um dos melhores jogos q eu ja joguei
Tudo é melhor em relação ao anterior apesar de isso ser obrigação, mas não é só melhor como adiciona diversos novos elementos na gameplay, tira a linearidade e adiciona um mundo semi aberto
Isso da uma aula pra Disney sobre tudo de Star Wars como uma historia incrivel com personagens incríveis e um desfecho q pode mudar muito a lore pro futuro da franquia
Pra mim se posso colocar um defeito é sobre a perfomance de Kobah q mesmo hj ainda da umas pequenas quedas mas sendo sincero foram bem poucos e não considero um defeito
Jogaço q recomendo a todos q gostem de Star Wars ou até quem não gosta, só joga logo agora q ta no Gamepass.

Um absurdo, uma obra prima. Com toda certeza um dos melhores jogos da minha vida, sem dúvidas o mais completo em todos os quesitos.

Red Dead Redemption 2 tem gráficos excelentes, uma gameplay é muito fluida, divertida e realista, além de uma trilha sonora impecável e que casa muito bem com a atmosfera e ambientação maravilhosas e diversificadas de cada região. É realmente relaxante quando você está cavalgando pelo mapa, indo rumo a ao nada, se deparando com um encontro aleatório ou até mesmo a uma missão da história que também é incrível e emocionante a ponto de te prender até o final.

O melhor desse jogo pra mim é a liberdade, a sensação de cavalgar pelo mapa sem rumo, descobrindo e caçando vários tipos de animais em busca de fechar o compêndio é única. com quase 500 horas de jogo, tenho certeza que quase metade delas foi só apreciando a beleza que é essa obra de arte.

Uma coisa é certa, esse jogo é uma experiência, a melhor forma de jogar é viver ele, mergulhar de cabeça e passar horas aproveitando tudo que esse mundo tem a oferecer, é algo satisfatório e relaxante.

Hades

2018

Antes de jogar Hades eu sempre me perguntava a razão do game ter tantos elogios. Por mais que eu adore jogos roguelike, não é tão fácil encontrar um que seja relevante na gameplay, na direção artistica, audivisual e ainda entregue uma
história inteligente e envolvente. Pois Hades tem tudo isso, acrescentado de um charme especial.

A gameplay é fluída e muito precisa, trazendo vários combinações de armas e bençãos, criando builds interessantes para executar as runs.
A direção artística e audiovisual é impecável. O visual cartunesco ficou muito bom no game, e todos os cenários, itens, personagens, são muito bem desenhados e detalhados.
Por fim, a história é muito envolvente, justifica o roguelike de uma forma gênial. Os NPCs também são todos muito caristmáticos e densos, com grandes histórias e relaçõs para serem construídas com o player.

Um único ponto negativo, na minha opinião, é que em certas runs a aleatoriedade das bençãos é muito alta, tornando as builds disfuncionais e frustrando um pouco, mas essa situação acontece rarissímas vezes.

Não é fácil escrever sobre Cyberpunk 2077 com poucas palavras. Acredito que o melhor resumo seria uma jornada única, problemática, conturbada e impressionante.

Minha relação com o game já é de longa data. Tentei jogá-lo no lançamento e era simplesmente impossível. Tentei novamente 1 ano depois, após meu amigo dizer que se divertia mesmo quando o jogo ficava a míseros 12fps, e não consegui me entreter sequer 1 minuto das 5 horas jogadas. Mas, depois de ver o anúncio de Phantom Liberty e o Patch 2.0, resolvi comprar o bundle e entrar na jornada.

Artisticamente, o game é impressionante. O visual, os sons, a caoticidade da cidade e tudo acontecendo ao mesmo tempo representam perfeitamente a estética cyberpunk. A história é muito profunda e cheia de nuances; só depois de muito tempo você consegue entender sobre o que ou sobre quem é a história. Dezenas de side quests muito bem escritas, com muitos vínculos para serem criados, dando um sentimento de pertencimento cada vez maior. Mas, sem dúvidas, Phantom Liberty é o ponto alto do jogo, em todos os aspectos.

Quanto à jogabilidade em si, é bem prazerosa. Aproveitei bastante com uma build de agilidade, focada em fuzis de assalto, submetralhadoras, bombas e granadas. Os implantes fornecem status e habilidades que complementam perfeitamente qualquer estilo que a gente queira adotar no jogo, com a possibilidade de expandir ainda mais as opções com a DLC.

Atualmente, o game possui dois problemas graves. O primeiro são os bugs, que mesmo atualmente são bem presentes, inclusive acontecendo no final do game e estragando um pouco minha experiência. O segundo é a eterna promessa. O game é ótimo, mas mesmo hoje, após 10 anos do anúncio, ele ainda não entrega tudo o que foi prometido e nunca vai entregar. Espero que a CD Projekt consiga amadurecer esse aspecto para o próximo game, um escopo enxuto, entregável e, acima de tudo, bem feito.

Até mais, Night City!

O jogo realmente merece todos os elogios que recebe, pois conseguiram criar uma atmosfera impecável e uma jogabilidade muito boa. Toda a tensão dentro da delegacia, com o Tyrant te caçando constantemente, te deixa com os nervos à flor da pele.

Assim como o original, tudo é muito limitado, e você realmente se sente sobrevivendo ao apocalipse, onde muitas vezes não temos munição e precisamos correr pela própria vida. É realmente um autêntico survival horror.

Como pontos negativos, posso citar dois: a exploração limitada no momento em que saímos da delegacia (sério, poderia ter um gostinho extra da cidade) e a campanha da Claire. A campanha da Claire é a mais frustrante, pois é praticamente a campanha do Leon, só que com os papéis trocados, com exceção de algumas mudanças pontuais. Poderia ter entregado muito mais.

Jogar Control foi uma experiência incrível. Ele traz uma narrativa completamente diferenciada baseada na descoberta de documentos e gravações, que vão dando forma à trama e mostrando como funciona o departamento de controle. Gostei muito da protagonista e da maneira como ela conversa consigo mesma e reage às situações.

A qualidade técnica do jogo é muito alta, com uma física sensacional e uma das melhores implementações de ray tracing que já vi em um jogo. Tive alguns problemas com carregamento de texturas, mas nada demais.

A jogabilidade é outro ponto alto do jogo. É muito interessante combinar as diversas armas, levitação, telecinese e os objetos do cenário para eliminar os inimigos. Falando em inimigos, a variedade deles é razoável, com muitas variações divertidas e desafiadoras (principalmente os agentes elevados). Outro aspecto da jogabilidade, os mods de armas e pessoais, adicionam um certo fator de dinamismo para criar builds diferenciadas, mas são bastante simples.

O maior ponto negativo do jogo, sem sombra de dúvidas, é o mapa. Confuso, sem boas legendas, sem poder colocar marcadores, sem poder rotacionar ou ter qualquer interação, e não destacando em qual andar você está, criando várias camadas onde você não tem a mínima ideia da localização exata. Pode parecer pouca coisa, mas esse ponto prejudicou muito a experiência do jogo.

Por fim, adorei a experiência. A jogabilidade é excelente e divertida, a trama do jogo é bacana, apesar de confusa, e os documentos e relatos são extremamente interessantes. É um jogo que estabelece bem todo o universo da Remedy, dando explicações "lógicas" para os eventos, trazendo muitos relatos e tramas fora da caixa.

Um bom ponto de partida, gastei um fim de semana nele e é um dos melhores early access que já vi. Pretendo jogar mais nas próximas atualizações, tem tudo para ser um grande game.

muito fodaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa