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rejoguei e é melhor ainda do que eu lembrava

Esse jogo é não ironicamente (sério mesmo) uma obra de arte. Ele se despe de qualquer pretensão comercial pra trabalhar de forma esteticamente agressiva uma paródia do livro Ready Player One e alcança toda a indústria criativa que recorre a referências para não enriquecer, mas para conferir conteúdo às obras.

Um conteúdo raso, excludente e que se regozija em se sentir superior por ter a referência, e assim acima da "plebe", "filtrando" os incultos. Esse é um sumário do que se tornou a Cultura Pop/Nerd/Geek. De subcultura marginalizada, a pretensiosa e arrogante, algo que conhecemos bem quando lembramos que educação deficiente faz oprimidos quererem se tornar opressores.

OKKUSENMAN OKKUSENMAN

Apesar de interessante, um debate sobre a paródia ser um espantalho em cima de um absurdo cabe, mas como ponto de partida, não como conclusão.

Afinal, refletir sobre o uso indiscriminado desse tipo de fanservice levanta a questão de em que momento ele é válido e em que momento ele atrapalha e cria ruído, impedindo pessoas sem aquela referência de valorizar mais a obra. Há talvez uma hipérbole nessa obra, uma vez que a sátira exagera demais no que pretende correndo o risco de não surtir efeito crítico por extrapolar em demasia.

OKKUSENMAN OKKUSENMAN

Eu mesmo, pra ilustrar, não li o livro Ready Player One, assisti apenas o filme, e não achei que ele fez o que o jogo critica, ao menos de forma a prejudicar sua fruição como filme com proposta imaginativa e divertida. Mas claro, eu preciso ler o livro pra que eu possa ter uma plena compreensão de quão mais pertinente seja a crítica, por exemplo, já que ela mira neste e não naquele.

A salada de referências a obras da cultura pop encontra um nível de saturação tão absurda que é impossível encontrar algo que você não conheça, a menos que você jogue o jogo daqui 200 anos ou tenha crescido em ambiente ultrar-religioso que te manteve longe das "coisas do mundo".

Por isso mesmo, no fim, eu compreendi a crítica, valorizo como obra de arte, mas a experiência em si foi menor do que eu gostaria. Ao menos eu tive um momento impactante, já que um outro apelo do jogo é a nostalgia.

Em algum momento ela vai bater, especialmente se você for millenial. E aí talvez você tenha seu momento....

OKKUSENMAN OKKUSENMAN

(que final foi esse, quem é Dr. Who?)
(PS: eu já ouvi falar mas não conheço)
(PS2: excelente console)

a canalização lua - farol - lanterna paralelizando câmera - memórias - cristalização ou mesmo a yakamoz nada mais ser que uma ilha transitória como são todas as pessoas do mundo e todas as fotos analógicas. jogo de símbolos e signos e vultos e notas com sustos que aparecem mais pelo desconhecido que pelo hostil e a memória te fazer lembrar do que ama também exporta sua dor em qualquer registro. lindo de morrer. a luz da lua é azul como a alma.

Não é do nivel do primeiro, mas tem seus méritos, é um jogo legal apesar de parecer menos inspirado.

Em vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=gl7BzEGmL5o

Você foi criada por um Culto de fanáticos que te usou durante anos por conta de seus poderes sinistros de telecinése. Agora, livre das amarras da fé, começa sua jornada de vingança caçando um a um até encaixar uma bala na testa do líder. Só que nesse jogo, você é a bala.

"Children of the Sun" é descrito como um jogo tático de quebra-cabeça com tiro em terceira pessoa e eu nunca eu vi nada igual.

Dirigido Por René Rother que já fazia jogos bem estranhamente belos e gratuitos no itch.io, estreia seu primeiro jogo publicado pela Devolver Digital.

Uma aventura curta, como de costume do autor, mas que vai te fazer pensar em estratégias para derrotar múltiplos inimigos em cada fase com apenas 1 bala. Tendo o poder de controlar a direção da bala em cada acerto, nos vemos forçados a um planejamento estratégico bem semelhante a puzzles de ação como os de Superhot. Porém, por sermos sniper, ainda precisamos de habilidade para acertar cada vez mais em menos tempo e rankear bem no leaderboard global.

Ser a bala nesse jogo é cruel, acompanhar o momento em que sanguináriamente acertamos inimigos assusatados em seus pontos fracos aproximam o interlocutor da pscopatia da personagem principal.

Em meio a isso, o jogo demonstra um domínio de seu loop principal, com inimigos cada vez mais fortes, mas com novas habilidades surgindo na medida que avançamos, o jogo faz o feijão com arroz de um bom design. Ou talvez a melhor analogia seja de um hambúrguer rearranjado em um prato, afinal, apesar de sua estética ser brilhantemente caótica e disruptiva, seu gosto ainda é de um jogo bem nos conformes dos padrões de design do grande mercado. Isso não é ruim, mas devo admitir que senti uma pessoalidade maior em Donata, Rotting Crescendo e I am the Sun do mesmo autor. Este último por sinal, que possui leves referências em Children of the Sun.

Apesar do polimento não característico do autor, ainda temos sua assinatura, com uma trama super obtusa e indireta, mas que contextualiza bem sua gameplay e nos dá um motivo para caçar a vingança da personagem principal me garantiu algumas horas de diversão e uma vontade para descobrir mais artes do René.

E eu te convido a fazer o mesmo


Texto completo:
https://www.gamedesignhub.com.br/post/children-of-the-sun-critica-analise

Getting filtered by this game is a sign that your bloodline is weak and should refrain from touching video games for the rest of your life

This game is so difficult to rank, because it's so many things at once. It's one of the worst examples of microtransactions in gaming, and an embarrassment to Tecmo. It's one of the best fighting games on Steam, and yet also one of the worst in its series. It directly opposes everything its fans wanted in a desperate attempt at mass appeal and esports contention, both of which it failed miserably at. Despite all of this, I love it. I can't help it! Maybe I have bad taste! But the gameplay flows so well, the new systems feel like they should've been there all along, the free-to-play model is one of the best in gaming and allows you to figure out exactly what you want from it and spend as little as possible to get there (I played the single player with a few characters, found my main, and bought her for $4 so I could use her online, then never spent another penny). This game is such a mess, and truly did deserve to flop, but it's also one of the most enjoyable experiences in fighting games. I don't know how, and I'll never truly be able to put it into words.

If you are sad that bloober team is going to stomp on everything that Silent Hill 2 is all about with their eventual dogshit remake than don't worry because the best silent hill game made since 3 is right here! Enjoy this game while you can before people try and tell you it’s overrated or nothing but annoying people talk about it and get you mad

After losing my save when the game came out and putting off replaying back to where i was 2 years later i am happy i finally did it. I knew i would love it, i knew it would be amazing and still it blew me away.

não é um devil may cry, mas é bayonetta